100 research outputs found

    Educação e arte: a consolidação de um campo interminável

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    O objetivo deste artigo é explorar algumas considerações acerca da educação, da arte e da relação entre elas, de modo a mostrar a condição interminável desse campo de estudo e investigação. Tomando como horizonte a formação de professores, reitero uma remessa ao entrecruzamento dos processos de subjetivação e o entendimento estético: a estética da existência como tema clássico na história da humanidade e a formação como um complexo e multifacetado processo de produção de subjetividade – formar os outros e formar a si mesmo como uma intrincada arte de existir. O lugar da arte na educação, a relação entre arte e educação, o lugar da arte na vida, o sentido da educação, as implicações entre a vida, a arte e a educação, quem vem antes, quem vem depois, quem depende de quem, quem se serve de quem: não tanto o conteúdo dessa problematização, não tanto as respostas, mas é o próprio movimento de perguntar que interessa ser problematizado. Como corpus de problematização, serão tomados quatro textos da importante arte-educadora brasileira Noêmia Varela, professora da Escolinha de Arte do Recife: “Criatividade na escola e formação do professor”, de 1972; “Movimento Escolinhas de Arte: imagens e idéias”, de 1973; “O desafio da formação de recursos humanos para a educação através da arte”, de 1977; e “A formação do arte educador no Brasil”, de 1984. O material será confrontado com categorias contemporâneas do campo da educação e da arte, buscando-se especular seu potencial infinito de investigação.Palavras-chave:  educação e arte; educação estética; ensino de art

    Contribuições para entender a experiência estética

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    Este trabalho coloca em análise algumas concepções sobre arte, obra de arte, atitude estética e experiência estética com o intuito de propor o exercício da racionalidade estética como uma ampliação da capacidade dos sujeitos para orientar sua percepção e compreensão ante as infinitas possibilidades da existência. A razão estética habilita o sujeito para que se concebam mundos não apenas a partir de e/ou sobre esquemas referenciais, mas, a partir de e sobre a experiência da presentificação do que existe, do ser-aí, da história efeitual e da desrealização dos limites estabelecidos pelas formas tradicionais de racionalidade.Postulo a idéia da experiência estética como uma oportunidade de ampliação, de desvelamento e de expansão da subjetividade na medida que representa uma abertura para a coleção de exemplos que são a arte e a vida. A atitude estética é uma atitude desinteressada, é uma abertura, uma disponibilidade não tanto para a coisa ou o acontecimento “em si”, naquilo que ele tem de consistência, mas para os efeitos que ele pode produzir.Palavras-chave: estética; experiência; arte; subjetivação

    UTOPIAS CONTEMPORÂNEAS PARA A VIDA COLETIVA

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     This paper starts from an straigh analysys of modern tracks there still are presents in our contemporary social organization and, using the criticism basis, asks for the possibility and viability of thinking utopic projects. Arranging an analysis board with two contemporary authors (Wolfgang Welsch and Richard Rorty), produces a by-pass to think the place of the individual in the social field. It concludes with the same phrasis that begins. Este trabalho toma como ponto de partida uma análise dos traços de modernidade ainda vigentes em nossa organização social contemporânea e, no âmbito da crítica, coloca em questão a viabilidade de pensar-se projetos utópicos. Compondo um quadro de análise com dois autores contemporâneos (Wofgang Welsch e Richard Rorty), produz-se um desvio na direção de rever a posição do indivíduo no campo social. A epígrafe, por fim, é recolocada como via de conclusão para a reflexão proposta

    Pesquisa em educação e arte: a consolidação de um campo interminável

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    O objetivo deste artigo é explorar algumas considerações acerca da educação, da arte e da relação entre elas, de modo a mostrar a condição interminável desse campo de estudo e investigação. Tomando como horizonte a formação de professores, reitero-me no entrecruzamento dos processos de subjetivação e do entendimento estético: a estética da existência como tema clássico na história da humanidade e a formação como um complexo e multifacetado processo de produção de subjetividade – formar os outros e formar a si mesmo como uma intrincada arte de existir. O lugar da arte na educação, a relação entre arte e educação, o lugar da arte na vida, o sentido da educação, as implicações entre a vida, a arte e a educação, quem vem antes, quem vem depois, quem depende de quem, quem se serve de quem: não tanto o conteúdo dessa problematização, não tanto as respostas, mas é o próprio movimento de perguntar que interessa ser problematizado. Como corpus de problematização, tomaram-se quatro textos da importante arte-educadora brasileira Noêmia Varela, professora da Escolinha de Arte do Recife: «Criatividade na escola e formação do professor», de 1972; «Movimento Escolinhas de Arte: imagens e ideias», de 1973; «O desafio da formação de recursos humanos para a educação através da arte», de 1977; e «A formação do arte-educador no Brasil», de 1984. O material será confrontado com categorias contemporâneas do campo da educação e da arte, buscando-se especular seu potencial infinito de investigação

    SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE E DIFERENÇA:: UM DEBATE FILOSÓFICO

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    O presente ensaio tem por propósito a recolocação em cena do debate sobre a interdisciplinaridade, tomando como campo de referência as contribuições da filosofia da diferença. A interdisciplinaridade será entendida como uma estratégia e como um expediente de subjetivação, definindo o modo como o sujeito e sua prática ocupam uma posição no mundo. O termo será analisado em termos conceituais, levando-se em consideração alguma produção já existente e oferecendo uma abordagem pautada no entendimento do que são os modos e processos de subjetivação, à luz de teóricos como Gilles Deleuze e Felix Guattari

    Escola e estetização: Possíveis

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    Abstract: Aesthetics, on this essay, is understood as a mode of existence which implies a set of attributes, values and perspectives/possibilities for action, without reducing to any such strongholds. Therefore, I reiterate the understanding that aesthetics, politics and ethics, even if specific fields and irreducible to each other, are inseparable. The aestheticization concerns the effects that the experience produces the consciousness that constitute the subject's self, of others and the world, that is, concerns the ways that the subject assumes the decisions you make, the judgments that gives at attitudes that performs at the choices they make, the ideas you have, the conclusions we reach. The aestheticization has close relation with the experience leaves traces in the subject, so that it constitutes an affirmative answer (meaning reiterate, join or postulate) or negative (meaning prohibit, reject, discard) these criteria, principles and values. The school, in turn, is an agency of cultural production and reproduction. Your main goal while teaching institution, is to transmit knowledge, skills and abilities develop, produce tastes, subsidize arguments, disciplinary bodies and behaviors and cognitive-intellectual meet needs in populations that her access. Here I try to focus mainly functions educative, instructive and formative. Its operation is intended to ensure the homogenization of large groups of people in order to unify practices, habits, customs, values and ways of thinking. I call this form of the aestheticization induce or act upon the world and subject to lead them to a certain ethical performance and policy within the collective life. Examine the operations aestheticizing means school study how the operation of various devices takes the configuration o

    Crítica e tolerância: considerações sobre diversidade, diferença e indiferença

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    Considering the gradual disenchantment, the impossibility of the revolution as we hadimagined it in the 1960s and 1970s, and given the hopelessness to change the world, wesaw the emergency of culture as magical sign to the new times. In the wave of a postmodernismof the 1980s and 1990s, we took normativity as something negative, alwaysoppressive, against which we all had to be insurgent, as if it was possible a non-normativesocial and cultural instance. Inequality is characteristic of mankind. It is not possible tothink of human beings as equal. The fight for equality is a fight between differentparameters, a fight between criteria which cannot possibly find a balance. This essay aimsto search for the happiness in the hard reality of the daily unhappiness and misfortune andin the imperfection of mankind as a way of confrontation to our proper human condition

    Contribuições para entender a Experiência Estética

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    Este trabalho coloca em análise algumas concepções sobre arte, obra de arte, atitude estética e experiência estética com o intuito de propor o exercício da racionalidade estética como uma ampliação da capacidade dos sujeitos para orientar sua percepção e compreensão ante as infinitas possibilidades da existência. A razão estética habilita o sujeito para que se concebam mundos não apenas a partir de e/ou sobre esquemas referenciais, mas, a partir de e sobre a experiência da presentificação do que existe, do ser-aí, da história efeitual e da desrealização dos limites estabelecidos pelas formas tradicionais de racionalidade. Postulo a idéia da experiência estética como uma oportunidade de ampliação, de desvelamento e de expansão da subjetividade na medida que representa uma abertura para a coleção de exemplos que são a arte e a vida. A atitude estética é uma atitude desinteressada, é uma abertura, uma disponibilidade não tanto para a coisa ou o acontecimento “em si”, naquilo que ele tem de consistência, mas para os efeitos que ele pode produzir.Palavras-chave: estética; experiência; experiência estética; arte; subjetivação

    AS HISTÓRIAS DE VIDA COMO TRAMAS DE FIOS NA COMPOSIÇÃO DA PROFESSORALIDADE

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    Este texto trata de uma investigação-formação realizada numa abordagem (auto)biográfica, entre 2013 e 2014, numa turma de Pedagogia, integrada ao Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), em colaboração com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), no campus de Jequié. As escritas de si, concretizadas nos memoriais, e as ações realizadas nos ateliês deram-se num plano extensional de recolha de informações, em diferentes circunstâncias e contextos, com a finalidade de expandir o campo dos possíveis, com retornos aos materiais produzidos no processo profissional e formativo. As conversações, como ações de reciprocidade, foram relacionadas à triangulação formativa e às histórias de vida, em contextos de pesquisa e formação. Os agrupamentos, com repetidas análises compreensivas das informações produzidas, demonstraram alargar as perspectivas docentes e ampliar as características formativas dos atos de narrar-se e às práticas educacionais cotidianas. Nos partícipes, o acréscimo das percepções de si e o aguçamento de seus entendimentos acerca das situações e das experiências ficaram patentes; contribuíram para a concepção da formação como autoformação, demonstrando que o ser humano, ao viver experiências de si rearranja, atualiza-se, diferencia-se continuamente, produz forças vitais criadoras de estados inéditos de ser professor
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