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Consórcio couve-coentro em cultivo orgânico e sua influência nas populações de joaninhas.
O consórcio de culturas é comumente praticado na produção de hortaliças devido a diversos benefícios econômicos. Em alguns casos, podem reduzir infestações de pragas por favorecer a conservação dos inimigos naturais nos agroecossistemas. Avaliou-se a viabilidade agronômica do consórcio de couve e coentro, sob manejo orgânico, com base em parâmetros fitotécnicos, além de sua influência sobre populações de joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae), na comparação com os respectivos cultivos solteiros. O coentro, representando a cultura secundária, foi utilizado com a finalidade de fornecer recursos para as joaninhas. O estudo foi realizado em área do Sistema Integrado de Produção Agroecológica em Seropédica-RJ. O experimento consistiu dos consórcios: 1) couve consorciada com coentro, cujas quatro linhas de plantas foram colhidas na fase vegetativa (consórcio I), e 2) couve consorciada com coentro, cujas plantas das duas linhas internas (próximas à linha da couve) foram colhidas na fase vegetativa e as duas linhas externas foram cortadas após floração (consórcio II). Em ambos consórcios foram avaliados os parâmetros fitotécnicos da couve e do coentro na fase vegetativa (padrão comercial), enquanto que no consórcio II, também se avaliou as populações de joaninhas, por meio de coletas semanais de adultos, em comparação com a couve em cultivo solteiro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O coentro não interferiu na produtividade da couve consorciada e sua introdução contribuiu positivamente para a abundância e diversidade de espécies de joaninhas. O índice de equivalência de área para o consórcio I, com referência aos rendimentos de biomassa aérea fresca, foi superior em 92% em relação ao cultivo solteiro. Este resultado demonstra a viabilidade do consórcio I, no manejo orgânico adotado, para plantios de outono nas condições edafoclimáticas da Baixada Fluminense
Data from: Ecosystem context illuminates conflicting roles of plant diversity in carbon storage
Plant diversity can increase biomass production in plot‐scale studies, but applying these results to ecosystem carbon (C) storage at larger spatial and temporal scales remains problematic. Other ecosystem controls interact with diversity and plant production, and may influence soil pools differently from plant pools. We integrated diversity with the state‐factor framework, which identifies key controls, or ‘state factors’, over ecosystem properties and services such as C storage. We used this framework to assess the effects of diversity, plant traits and state factors (climate, topography, time) on live tree, standing dead, organic horizon and total C in Québec forests. Four patterns emerged: (1) while state factors were usually the most important model predictors, models with both state and biotic factors (mean plant traits and diversity) better predicted C pools; (2) mean plant traits were better predictors than diversity; (3) diversity increased live tree C but reduced organic horizon C; (4) different C pools responded to different traits and diversity metrics. These results suggest that, where ecosystem properties result from multiple processes, no simple relationship may exist with any one organismal factor. Integrating biodiversity into ecosystem ecology and assessing both traits and diversity improves our mechanistic understanding of biotic effects on ecosystems