59 research outputs found

    O tratamento farmacológico do transtorno bipolar na infância e adolescência

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    Juvenile Bipolar Disorder (JBD) has been recognized more frequently in the last years. The disorder might have an atypical presentation in this age range. Thus, irritability with "affective storms" are more frequent than euphoria, the evolution of the disorder is more chronic than episodic and mixed symptoms are more frequent. High prevalence of comorbid conditions, specially Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder, seems to be the rule. Despite the devastating effect of JBD in the child development, few pharmacological investigations were conducted in these patients. This review aims to present a critical discussion of the findings from this emerging new area of research, the psychopharmacology of the JBD. To accomplish this task, a systematic computerized search of the literature was conducted through the PUBMED. Findings are presented in three sections: 1) the strength of the scientific evidence in the field; 2) critical description of the main investigations; 3) proposition of an algorithm to guide treatment options. Only one randomized, double-blind, controlled trial was found in the literature. Almost all studies are open prospective trials, case series, or retrospective analyses of medical records. The most investigated drugs are lithium and valproate sodium. This review suggest that a scarce availability of high quality evidence to guide clinicians in the decision on which pharmacological treatment should be used to address bipolar disorder in children and adolescents.O reconhecimento do transtorno do humor bipolar (THB) em crianças e adolescentes tem aumentado significativamente nos últimos anos. O THB, nessa faixa etária, parece freqüentemente se apresentar de forma atípica, assim, humor irritável com "tempestades afetivas" são mais freqüentes do que euforia, o curso da doença é mais crônico do que episódico e sintomas mistos com depressão e mania concomitantes são comuns. Alta prevalência de comorbidades, em especial com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade, parece ser a regra. Apesar do efeito devastador do THB no desenvolvimento infantil, poucos estudos têm investigado intervenções farmacológicas nesses pacientes. Essa revisão tem como objetivo apresentar uma discussão crítica dos achados provenientes de estudos recentes nessa nova área de pesquisa, a psicofarmacologia do THB em crianças e adolescentes. Para realizar essa tarefa, uma revisão computadorizada e sistemática da literatura foi realizada por meio do PUBMED. Os dados sobre tratamento psicofarmacológico do THB em crianças e adolescentes são apresentados em três seções: 1) a força da evidência científica na área; 2) descrição crítica dos estudos principais; 3) proposição de um algoritmo de decisão. Apenas um estudo randomizado duplo-cego e controlado por placebo foi encontrado. A quase totalidade dos estudos é composta de ensaios prospectivos abertos, séries de casos e análises retrospectivas de prontuários. Os fármacos mais estudados são o lítio e o valproato de sódio. Essa revisão indica uma escassa disponibilidade de evidência científica de qualidade para guiar o clínico na decisão do tratamento farmacológico a ser indicado para o THB em crianças e adolescentes

    Síndrome de tristeza pos-parto

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    Trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a Síndrome de Tristeza Pós-Parto. Busca-se uma visão atualizada sobre epidemiologia, etiologia, diagnóstico, diagnóstico diferencial, evolução e tratamento da síndrome. Enfatiza-se o seu espaço dentro dos quadros psiquiátricos puerperais, como uma entidade diagnóstica do puerpério imediato, situando-se á parte dos transtornos depressivos puerperais.This article presents a review of the literature on the epidemiology, etiology, diagnosis, diferential diagnosis, evolution and treatment of the Post-Paitum Blues Syndrome. lts place amongthe psychiatric puerperal disorders is discussed

    Correlation between peripheral levels of brain-derived neurotrophic factor and hippocampal volume in children and adolescents with bipolar disorder

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    Pediatric bipolar disorder (PBD) is a serious mental disorder that affects the development and emotional growth of affected patients. The brain derived neurotrophic factor (BDNF) is recognized as one of the possible markers of the framework and its evolution. Abnormalities in BDNF signaling in the hippocampus could explain the cognitive decline seen in patients with TB. Our aim with this study was to evaluate possible changes in hippocampal volume in children and adolescents with BD and associate them to serum BDNF. Subjects included 30 patients aged seven to seventeen years from the ProCAB (Program for Children and Adolescents with Bipolar Disorder). We observed mean right and left hippocampal volumes of 41910.55 and 41747.96 mm3 , respectively. No statistically significant correlations between peripheral BDNF levels and hippocampal volumes were found. We believe that the lack of correlation observed in this study is due to the short time of evolution of BD in children and adolescents. Besides studies with larger sample sizes to confirm the present findings and longitudinal assessments, addressing brain development versus a control group and including drug-naive patients in different mood states may help clarify the role of BDNF in the brain changes consequent upon BD

    Adaptação da escala Brian para uso em crianças e adolescentes: um estudo preliminar

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    Introdução: Alterações nos ritmos circadianos tem sido frequentemente observadas entre pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB). No entanto, existem poucos instrumentos para medi-las e a maioria deles mede exclusivamente distúrbios do sono. A escala BRIAN, validada para adultos com THB, avalia a regularidade dos ritmos biológicos em quatro diferentes aspectos: sono, atividades, social e padrão de alimentação. O objetivo deste estudo piloto foi adaptar a escala BRIAN para uma população de crianças e adolescentes (BRIAN-K) e avaliar se o novo instrumento é capaz de detectar diferenças entre pacientes e controles saudáveis. Métodos: Foram avaliados 20 pacientes com THB entre 8-16 anos e 32 controles pareados por sexo e idade. Os sujeitos foram avaliados através de entrevista clínica, K-SADS-PL e testagem cognitiva. A BRIAN-K foi aplicada em ambos os grupos.Resultados: O grupo de pacientes com THB apresentou escores mais altos de alterações em seus ritmos circadianos pelo escore total da BRIAN-K, quando comparados com o grupo controle (p=0,022). Particularmente, maior irregularidade foi observada no domínio “atividades” no grupo de pacientes (p=0,001). Nossos resultados também mostraram uma correlação positiva entre a idade de diagnóstico e o domínio “sono” da BRIAN-K (r = 0,485; p = 0,03).Conclusões: Estes dados preliminares sugerem que a versão BRIAN-K, recentemente adaptada para crianças e adolescentes, é capaz de discriminar pacientes com THB e controles. Futuros estudos com maior tamanho amostral são necessários para determinar a confiabilidade, validade interna e externa do presente instrumento

    Brian scale adaptation for use in children and adolescents : a preliminary study

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    Introdução: Alterações nos ritmos circadianos tem sido frequentemente observadas entre pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB). No entanto, existem poucos instrumentos para medi-las e a maioria deles mede exclusivamente distúrbios do sono. A escala BRIAN, validada para adultos com THB, avalia a regularidade dos ritmos biológicos em quatro diferentes aspectos: sono, atividades, social e padrão de alimentação. O objetivo deste estudo-piloto foi adaptar a escala BRIAN para uma população de crianças e adolescentes (BRIAN-K) e avaliar se o novo instrumento é capaz de detectar diferenças entre pacientes e controles saudáveis. Métodos: Foram avaliados 20 pacientes com THB entre 8-16 anos e 32 controles pareados por sexo e idade. Os sujeitos foram avaliados por meio de entrevista clínica, K-SADS-PL e testagem cognitiva. A BRIAN-K foi aplicada em ambos os grupos. Resultados: O grupo de pacientes com THB apresentou escores mais altos de alterações em seus ritmos circadianos pelo escore total da BRIAN-K, quando comparados com o grupo controle (p=0,022). Particularmente, maior irregularidade foi observada no domínio “atividades” no grupo de pacientes (p=0,001). Nossos resultados também mostraram uma correlação positiva entre a idade de diagnóstico e o domínio “sono” da BRIAN-K (r=0,485; p=0,03). Conclusões: Estes dados preliminares sugerem que a versão BRIAN-K, recentemente adaptada para crianças e adolescentes, é capaz de discriminar pacientes com THB e controles. Futuros estudos com maior tamanho amostral são necessários para determinar a confiabilidade, a validade interna e externa do presente instrumento.Background: Alterations in the circadian rhythms have been frequently observed in patients with Bipolar Disorder (BD). However, there are few instruments to measure these changes, and most of them only assess sleep disorders. The BRIAN scale validated for adults with BD, evaluates the regularity of the biological rhythms in four different aspects: sleep, activities, social rhythm, and eating pattern. The objective of this pilot study was to adapt the BRIAN scale to a sample of children and adolescents (BRIAN-K) and to evaluate if the new instrument is capable of detecting differences among patients and healthy controls.Methods: Twenty patients with BD, aged between 8 and 16 years, and 32 controls matched for gender and age were included. Participants were assessed using the clinical interview Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Aged Children (K-SADS-PL) and cognitive testing. The BRIAN-K was administered to both groups. Results: The group of patients with BD had higher scores of alterations in the circadian rhythms according to the BRIAN-K total score when compared to the control group (p=0.022). Particularly, more irregularity was found in the “activities” domain in the group of patients (p=0.001). Our results have also showed a positive correlation between the age at diagnosis and the “sleep” domain of the BRIAN-K (r=0.485; p=0.03). Conclusions: These preliminary data suggest that the BRIAN-K version, recently adapted for children and adolescents, can differentiate patients and controls. Future studies with a larger sample size are necessary to determine the reliability, as well as the internal and external validity of the present instrument

    lnfluence of early separation on the interaction between mother and newborn infant

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    O presente estudo tem como objetivo avaliar a interação mãe-bebê a partir de diferentes tempos de contato no período pós-parto imediato. A idéia inicial do estudo era a comparação de dois grupos: um que seguiria a rotina do Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e outro ao qual se ofereceria um tempo extra de contato. Devido à ocorrência de efeito Hawthorne, perdeu-se o grupo-controle (não houve diferença no tempo de contato das duplas em cada um dos grupos durante o período sensível). Assim, as 29 duplas que efetivamente entraram na pesquisa foram acompanhadas, sendo avaliadas as interações, como um único grupo, já que o tempo extra de contato e o apoio às mães no período de pósparto imediato foram os mesmos, o que pode ter contribuído para os bons resultados das interações. Após o primeiro, o sexto e o 12º meses de vida do bebê, as duplas apresentaram, respectivamente, taxa de 95%, 100% e 92,8% de boas e muito boas interações. Investigações futuras nesta área, com amostras maiores, devem ser realizadas, fornecendo outras contribuições aos profissionais da saúde, gerando conhecimento capaz de auxi liar na prevenção de doenças mentais, abandono e abuso, a baixo custo.The aim of the study was to assess mother-infant interaction regarding different amounts of contact during the immediate post partum period. The original idea was to compare two groups: one lha! would follow normal routine of the Obstelrical Center of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, and the other that would receive additional time together. Due to the loss ofthe control group (Hawthorne effect), the 29 dyads that consisted the sample were followed as a whole group. After the first, sixth and twelveth months, lhe dyads presented a rate of95%, 100% and 92.85%, respectively, of good and very good relationships. Once matched the groups, there is evidence that the interventian (extra time together and support to mothers during the immediate post partum period) might have contributed to the good results on the interaction. Future research on this area, with larger samples, will be needed in order to allert health professionals of developing countries to this possibility of low cost prevention of mental disorders

    Ensaios clínicos em psicofarmacologia de crianças e adolescentes com transtorno de humor bipolar

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    Introdução: O Transtorno Bipolar (TB) em crianças e adolescentes é um transtorno crônico e severo que causa graves prejuízos ao desenvolvimento e crescimento emocional destes pacientes. Está associado com taxas alarmantes de suicídio, problemas escolares, engajamento em comportamentos de alto-risco, com altas taxas de recorrência e baixas taxas de recuperação. Apesar do tratamento, apresenta muitos sintomas residuais e baixa adesão à medicação devido aos efeitos colaterais, em especial o aumento de peso. Altas taxas de comorbidade com TDAH (mais de 75%) são encontradas em amostras clínicas de crianças e adolescentes com TB. Por estas razões, é fundamental estudar novas opções para o tratamento do TB em crianças e adolescentes, em especial quando em comorbidade com TDAH. Objetivos: Explorar novas opções no tratamento farmacológico do TB em crianças e adolescentes que possam apresentar eficácia e boa tolerabilidade. Neste estudo sobre tratamento farmacológico, optamos por estudar dois fármacos, topiramato e aripiprazol, utilizados no tratamento do TB em crianças e adolescentes e que não parecem estar relacionados com ganho de peso. Método: No estudo do Topiramato, dez pacientes (11-17 anos) que estavam estabilizados usando uma única medicação (estabilizador de humor ou um antipsicótico atípico) e que tinham aumentado de peso em mais de 5% foram arrolados para as 11 semanas do protocolo. A medicação usada foi trocada pelo topiramato, de forma gradual durante as primeiras quatro semanas do estudo. A escala utilizada para medir melhora dos sintomas foi a Young Mania Rating Scale (YMRS), avaliada semanalmente junto com o controle do peso. O ensaio aberto com o aripiprazol envolveu 10 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, com diagnóstico de TB tipos I e II em comorbidade com TDAH. Neste estudo, o aripiprazol foi utilizado por seis semanas e como medidas primárias foram usadas a Young Mania Rating Scale (YMRS), a Swanson, Nolan, and Pelham Scale- version IV (SNAP-IV), o Clinical Global Impressions- Severity (CGI-S) e o peso. Os possíveis efeitos adversos também foram controlados. O terceiro estudo foi um ensaio clínico com aripiprazol, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo em 43 crianças e adolescentes com diagnóstico de TB tipo I e II em comorbidade com TDAH. Foram utilizadas como medidas primárias as escalas YMRS, SNAP-IV e o peso. A Child Mania Rating Scale- Parent version (CMRS-P), a CGI-S, a Child Depression Rating Scale- Reviewed (CDRS-R) e a Kutcher Adolescent Depression Scale (KADS) foram utilizadas como medidas secundárias. Testes laboratoriais e controle dos efeitos colaterais foram também avaliados. Resultados: No estudo aberto de manutenção durante o uso de Topiramato, houve uma redução significativa nos escores da YMRS (p<0,01) e no peso (p<0,01) no estudo aberto de manutenção. No segundo estudo houve um significativo aumento nos escores do funcionamento global (F=3.17, P=.01, tamanho de efeito=0.55), sintomas maníacos (F=5.63, P<.01; ES=0.93), e nos sintomas de TDAH (t=3.42, P<.01; ES=1.05). Embora uma boa tolerabilidade tenha sido encontrada, um significativo aumento de peso (F=3.07, P=.05) foi observado. No terceiro estudo, o aripiprazol apresentou uma significativa redução nos escores da YMRS comparado com o placebo (27,22 versus 19,52; p=0,02; tamanho de efeito=0,80), além de significativa taxa de resposta e remissão dos sintomas de mania (resposta- 88,9% versus 52%, p=0,02; NNT= 2,70; remissão 72% versus 32%, p=0,01; NNT= 2,50); não houve melhora nos escores da SNAP-IV em relação ao placebo. Não houve diferença significativa no peso entre o grupo do aripiprazol e do placebo (p=0,42). Apenas dois pacientes abandonaram o estudo, um usando placebo e outro usando aripiprazol. Não houve diferença significativa nos eventos adversos entre os dois grupos. Conclusão - Existem poucos estudos sobre tratamento de manutenção em crianças e adolescentes bipolares. Os resultados encontrados no estudo com o Topiramato sugerem que ele possa ser usado na fase de manutenção do TB juvenil, promovendo estabilização e redução de peso. No estudo aberto com o aripiprazol observamos significativa melhora nos sintomas maníacos, nos sintomas do TDAH e no funcionamento global, fortalecendo a evidência para o uso desta nova opção no tratamento farmacológico do TB juvenil. Estes achados também sugerem o uso do aripiprazol para a comorbidade TB e TDAH. Entretanto, foi observado ganho de peso ao contrário dos estudos anteriores. No estudo duplo cego, randomizado com aripiprazol comparado com placebo o resultado significativo na melhora dos sintomas do TB tanto nas medidas primárias como nas medidas secundárias, confirma os resultados do estudo aberto inicial e abre uma nova possibilidade para o tratamento destes pacientes, baseada na mais alta qualidade de critérios para a avaliação da eficácia de medicações. Além disso, não houve diferença significativa entre o peso dos pacientes que utilizaram o aripiprazol e os que utilizaram placebo. O uso de outros instrumentos neste estudo, como o SNAP-IV para a avaliação dos sintomas de TDAH, a Youth Quality of Life (YQOL-R) e a Kutcher Adolescent Depression Scale (KADS), cujos resultados serão avaliados em futuras publicações poderão desenvolver um algoritmo mais efetivo para a avaliação e tratamento da comorbidade entre TB juvenil e TDAH. Os resultados satisfatórios obtidos com estes estudos, o desenvolvimento de novos artigos para publicação destes outros resultados não contemplados nesta tese e a criação de um programa especializado (PROCAB) pode permitir a geração de novos conhecimentos nesta área.Introduction: Bipolar Disorder in children and adolescents is a chronic and severe disorder, with high recurrence and low recovery rates, which causes significant impairment to emotional development. It is associated to alarming suicide rates, school, family, and social problems, and high-risk behaviors. In spite of the treatment, patients present many residual symptoms, and low adherence to treatment due to adverse events, especially weight gain. High comorbidity rates with Attention-Deficit /Hyperactivity Disorder (ADHD - over 75%) are found in clinical samples of children and adolescents with BD. For these reasons, it is fundamental studying new options for the treatment of BD and BD comorbid with ADHD in children and adolescents. Objectives: Explore new psychopharmacological agents which may present good tolerability and safety in the treatment of BD in children and adolescents. In this study about psyhopharmacological treatment, we decided to study two drugs, topiramate and aripiprazole, which are used in the treatment of children and adolescents with BD, and are not associated to weight gain. Methods: In the trial with topiramate, 10 patients (11-17 years-old) were consecutively allocated. They had been euthymic using a single mood antimanic agent or an atypical antipsychotic, but presented weight gain (more than 5% of their baseline weight). They were enrolled in an 11-week open protocol. Their previous medication was switched gradually to topiramate along the first four weeks of the study. Symptom change was assessed weekly using the Young Mania Rating Scale (YMRS), and weight was also assessed weekly. The aripiprazole open trial enrolled 10 children and adolescents from 8 to 17 years-old, with BD I or II comorbid with ADHD. In this study, aripiprazole was used during six weeks. Primary outcome measures were the YMRS, the Swanson, Nolan, and Pelham Scale- version IV (SNAP-IV) – for ADHD symptoms, the Clinical Global Impressions - Severity (CGIS), and weight. Possible adverse events related to aripiprazole use were monitored. The third study was a double-blind, placebo controlled, randomized clinical trial of aripiprazole in 43 children and adolescents with BD I or II and comorbid ADHD. The primary outcome measures used were the YMRS, SNAP-IV, and weight. The secondary outcome measures were the Child Mania Rating Scale - Parent version (CMRS-P), the CGI-S, the Child Depression Rating Scale - revised (CDRS-R), and the Kutcher Adolescent Depression Scale (KADS). Lab tests and adverse events were also monitored. Results: During the use of topiramate, there was a significant reduction in YMRS scores (p<0.01), and in weight (p<0,01). In the second trial, significant improvement in global functioning scores (F=3.17, P=.01, effect size=0.55), manic symptoms (F=5.63, P<.01; ES=0.93), and ADHD symptoms (t=3.42, P<.01; ES=1.05) were detected. Although an overall positive tolerability was reported, significant weight gain (F=3.07, P=.05) was observed. In the third study, aripiprazole presented a significant reduction in YMRS scores compared to placebo (p=0,02; effect size =0,80), and significant differences in rates of response and remission (Response: 88,9% versus 52%, p=0,02; NNT= 2,70; Remission: 72% versus 32%, p=0,01; NNT= 2,50); there was also a significant reduction in the CMRS-P, (p=0,02, effect size 0,54) and in the CGI-Severity (p=0,04, effect size 0,28). No differences between aripiprazole and placebo groups were observed in ADHD symptoms (p=0,4) and weight change (p=0,42). Only two patients discontinued the trial, one using placebo, and the other in the aripiprazole group. There were no significant differences in adverse events count between groups. Conclusion - There are few studies about the maintenance treatment in children and adolescents with BD. The results of the trial with topiramate suggest it may be used in the maintenance phase of JBD, promoting stabilization and weight reduction. In the aripiprazole open trial, we observed significant improvement in manic symptoms, ADHD, and global functioning, strengthening the evidence for the use of this new option in the pharmacological treatment of juvenile BD. These findings also and suggest the use of aripiprazole for comorbid BD and ADHD. However, weight gain was observed, oppositely to prior studies. The double-blind, placebo-controlled, randomized clinical aripiprazole trial, a study that fullfills A level criteria in terms of scientific evidence, opens a new possibility for the treatment of these patients, based on the highest quality of criteria for the assessment of efficacy of the drugs. The use of other instruments in this trial, like the SNAP- IV for the assessment of ADHD symptoms, the Youth Quality of Life (YQOL-R), and the Kutcher Adolescent Depression Scale, whose results will be evaluated and 19 published later, may allow us to develop a more effective algorithm for the assessment and treatment of the comorbidity between BD and ADHD, and the depressive symptoms of BD. The satisfactory results obtained with these studies, the development of new articles for the publication of these other results not approached in the thesis, and the creation of a specialized program (PROCAB) will enable the generation of new knowledge in this area
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