47 research outputs found

    Políticas Públicas con transversalidad de género. Rescatando la interseccionalidad, la intersectorialidad y la interdisciplinariedad en el Trabajo Social

    Get PDF
    This paper proposes a discussion on the incorporation of multiple axes of inequality (or axes of difference) in the formulation of public policies from a gender perspective, using the example of three themes that articulate with each other: intersectionality, intersectorality and interdisciplinarity. These issues are analyzed in three social situations that emerged from the everyday practice of Social Workers in Florianópolis, in the State of Santa Catarina, Brazil, which serve to illustrate our proposition. We conclude that it is essential that Social Workers recognize the importance of an intersectionality and intersectorality approach in their daily practice; and that interdisciplinarity enriches the profession, enabling us to engage with other areas, remove ourselves from isolation, socialize experiences and share knowledge.Este ensayo propone una discusión sobre la incorporación de varios ejes de la desigualdad (o ejes de la diferencia) en la formulación de políticas públicas con enfoque de género, incorporando para el debate tres temas que se articulan entre sí: el de la interseccionalidad, el de la intersectorialidad y el de la interdisciplinariedad. Estos temas son analizados en tres situaciones sociales que emergieron de la práctica cotidiana de profesionales de Trabajo Social en el municipio de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, Brasil, y sirven para ilustrar nuestra propuesta. Concluimos en que es fundamental que el/la profesional en Trabajo Social reconozca la importancia de la interseccionalidad, el de la intersectorialidad en lo cotidiano de su práctica y que la interdisciplinariedad enriquece a la profesión, posibilitando dialogar con otras áreas, salir del aislamiento, socializar experiencias y compartir saberes.

    O movimento dos trabalhadores rurais sem terra do oeste catarinense : um novo movimento social

    Get PDF
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias HumanasEste trabalho é um estudo sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Oeste Catarinense, sua organização, formas de luta e características. Este movimento apresenta características definidas que se enquadram na teoria dos Novos Movimentos Sociais. Sendo assim a autora o analisa à luz desta teoria. Os Novos Movimentos Sociais surgem no Brasil a partir da década de 70 e começam a requerer um novo paradigma de análise. O trabalho acompanha a trajetória das 2.000 famílias Sem Terra do Oeste Catarinense que ocuparam 18 localidades em maio de 1985, a aglutinação das mesmas em três grandes acampamentos, até os assentamentos definitivos dois anos depois. Relata as dificuldades, lutas e conquistas destas famílias, a relação comunitária que se estabelece e o cotidiano nos acampamentos. A autora analisa também o papel dos mediadores - Igreja, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Partidos Políticos e Sindicatos - em relação ao Movimento. E por último mostra um breve panorama da Reforma Agrária em Santa Catarina e relata a situação das famílias do Movimento dos Sem Terra em seus respectivos assentamentos

    Democracia de Gênero: é possível um pacto entre as mulheres?

    Get PDF
    Partimos do pressuposto que a democracia de gênero é uma meta, uma utopia a ser alcançada, transformando as relações sociais de acordo com os princípios democráticos propostos em lei. Os dinâmicos processos de construção democrática permitem identificar ao longo da história, uma perspectiva de gênero diferenciada para homens e mulheres que se expressa em pelo menos dois níveis: na construção da cidadania e nas instituições democráticas do Estado. Defendemos neste artigo, que uma democracia de gênero passa pela igualdade de oportunidades para homens e mulheres e pela equiparação das mulheres com os homens nos espaços e atividades consideradas masculinas; propomos pactos intragenéricos - entre as mulheres, e pactos intergenéricos – entre homens e mulheres, uma vez que a condição política de pactante só se alcança na dimensão coletiva. Em face dos lamentáveis escândalos de corrupção ocorridos nos últimos meses, no Brasil, perguntamos: se nós mulheres nos uníssimos em pactos poderíamos minimizar esses escândalos? Se houvesse mais mulheres assumindo cargos de poder existiria menos corrupção e mais ética na política? Concluímos que necessitamos de mais mulheres ocupando espaços de poder para que nossas reivindicações possam ser reconhecidas e consideradas. E que os “pactos entre as mulheres” devem ser complementados com os pactos entre mulheres e homens visando uma sociedade mais justa, mais igualitária e com mais equidade de gênero

    Feminismos e Produção do Conhecimento em Serviço Social

    Get PDF
    Dossiê Gênero e Serviço Social - Apresentação

    Sangue Negro e a Poesia de Combate de Noémia de Sousa

    Get PDF
    A resenha em comento debruçou-se sobre a obra “Sangue Negro”, constituída de 46 poemas de autoria da escritora moçambicana Noémia de Sousa. Tencionando abarcar a profundidade da referida obra literária, recorremos a categorias teóricas próprias dos estudos de gênero e do feminismo negr

    DECIFRANDO A DIVISÃO DO TRABALHO DOMÉSTICO NAS UNIDADES FAMILIARES DO BALNEÁRIO INGLESES: COTIDIANO E RELAÇÕES DE GÊNERO

    Get PDF
    O presente artigo é uma síntese da dissertação de mestrado defendida junto ao Programa de Pós Graduação em Serviço Social da UFSC e teve como objetivo conhecer as diferentes perspectivas sobre a divisão do trabalho doméstico, de homens e mulheres casados ou que vivem com uma companheira, em que ambos exercem uma ocupação remunerada e possuem fi lhos em idade escolar. Tivemos como norte as seguintes questões: 1) Como ocorre a divisão do trabalho doméstico entre casais com fi lhos em que ambos exercem uma ocupação remunerada? 2) Quais os principais desafios que homens e mulheres encontram para conciliar suas ocupações no espaço público e dividir o trabalho doméstico? Os sujeitos desta pesquisa foram 15 homens e 17 mulheres moradores do Balneário de Ingleses (Florianópolis/SC). Para a coleta dos dados, realizamos entrevistas semi estruturadas e aplicação de questionário. Concluímos que as mulheres continuam assumindo o trabalho doméstico e o cuidado em relação aos idosos, doentes e crianças, preenchendo através de sua dupla ou tripla jornada as lacunas deixadas por seus companheiros, bem como pela ausência das políticas públicas

    Serviço Social com Perspectiva de Gênero: o que a “cegueira ideológica” não permite ver

    Get PDF
    O artigo aponta as mudanças sócio históricas afrontadas pelo Serviço Social na contemporaneidade, reconhece que a profissão insere-se nas lutas pelo enfrentamento a todas as formas de exploração, discriminação e preconceito, e assinala a necessidade de abertura para um debate sobre a interseccionalidade entre as categorias gênero, classe, raça/etnia, corpo, sexualidade, geração, deficiência, entre outras. Apresenta algumas concepções sobre os termos Modernidade e Pós-Modernidade, defende que os estudos feministas lançaram um novo olhar sobre a Modernidade, na medida em que trazem para o debate questões específicas das mulheres e provocam um deslocamento de paradigmas. Como sugestão, propõe um Serviço Social centrado na perspectiva feminista, que valoriza a experiência decorrente da prática, uma vez que a profissão de caráter interventivo é constituída em sua maioria de mulheres que atendem no seu cotidiano, majoritariamente mulheres

    O saber surge da prática - por um Serviço Social com perspectiva feminista

    Get PDF
    O presente artigo propõe uma interlocução entre o Serviço Social e os Estudos Feministas no processo de construção do conhecimento introduzindo a categoria interseccionalidade para legitimar a multiplicidade de diferenças com as quais nos deparamos no cotidiano de nossas práticas. Amparadas na Epistemologia Feminista, questionamos o reducionismo do Serviço Social brasileiro a uma única corrente teórica, o marxismo, que submete toda a complexidade da vida humana a esfera da produção. O texto busca desvendar as fissuras que avançam no campo do conhecimento, no sentido de contribuir com propostas teóricas que atravessam fronteiras interseccionais, transversais, interdisciplinares entre as categorias gênero, raça, etnia, sexualidade, classe, geração entre outras. O percurso argumentativo acompanhará uma sequência de reflexões realizadas ao longo de anos de experiência, tanto na prática acadêmica, como nos trabalhos de campo realizados através de Projetos de Pesquisa e Extensão

    El Saber Surge de la Práctica: por un Trabajo Social con Perspectiva Feminista / Knowledge is nourished by the practices: to a Social Work by Feminist Perspective

    Get PDF
    oai:revistafacso.ucentral.cl:article/4El artículo propone una interlocución entre el Trabajo Social y los Estudios Feministas en el proceso de construcción del conocimiento, a través de la introducción de la categoría interseccionalidad como una de las formas de tratar con la multiplicidad de diferencias con las que nos enfrentamos en nuestro cotidiano profesional. Discute el reduccionismo de la vertiente marxista presente en las publicaciones sobre esta temática en Brasil; entiende que la categoría “género” es un elemento clave para comprender y explicar el estatus de la profesión; y muestra la resistencia de los cursos de Trabajo Social (en Brasil) en incluir en sus currículos asignaturas sobre Estudios Feministas y de Género. Amparado en la Epistemología Feminista, este trabajo presenta las tres principales tendencias de esta área: la Teoría del Punto de Vista; el Empirismo Feminista; el Postmodernismo Feminista, cuyos puntos de distinción se dan por la forma en que establecen la relación entre mujeres y ciencia. Resalta que el punto central que sirve como referencia para esas tres tendencias es el valor epistemológico otorgado a la categoría “experiencia” de las mujeres. Considera importante reflexionar sobre la dialéctica entre lo epistemológico y lo empírico, creyendo que el saber se nutre de las prácticas. Concluye que un “Trabajo Social con perspectiva feminista” posibilitará un mayor compromiso de los profesionales en los procesos de intervención.O artigo propõe uma interlocução entre o Serviço Social e os Estudos Feministas no processo de construção do conhecimento, introduzindo a categoria interseccionalidade como uma das formas de lidar com a multiplicidade de diferenças com as quais somos defrontadas no nosso cotidiano profissional. Discute o reducionismo da vertente marxista presente nas publicações sobre esta temática no Brasil; entende que a categoria “gênero” é um elemento chave para compreender e explicar o status da profissão; e aponta a resistência dos cursos de Serviço Social a incluírem em seus currículos, disciplinas sobre Estudos Feministas e de Gênero. Amparado na Epistemologia Feminista, apresenta as três principais tendências desta área: a Teoria do Ponto de Vista; o Empirismo Feminista; e o Pós-modernismo Feminista, cujos pontos de distinção ocorrem pela forma como estabelecem a relação entre mulheres e ciência. Ressalta que o ponto central que serve de referência para essas três tendências é o valor epistemológico outorgado à categoria “experiência” das mulheres. Considera importante refletirmos sobre a dialética entre o epistemológico e o empírico, acreditando que o saber se nutre das práticas. Conclui que um “Serviço Social com perspectiva feminista” possibilitará um melhor engajamento dos profissionais nos processos de intervenção.   The article proposes an interlocution between Social Work and Feminist Studies in the process of knowledge construction, introducing the category intersectionality as one of the ways to deal with the multiplicity of differences with which we are confronted in our professional daily life. It discusses the reductionism of the Marxist dimension present in the publications on this subject in Brazil; understands that the category “gender” is an important element to understand and explain the status of the profession; and points out the resistance of Social Work courses in including in their curricula courses on Feminists Studies and Gender. Based on the Feminist Epistemology, this work presents the three main tendencies of this area: the Standpoint Theory; the Feminist Empiricism; and the Feminist Postmodernism, whose points of distinction occur in the way they establish the relationship between women and science. The central point that serves as reference for these three tendencies is the epistemological value granted to the category “experience” of women. This study considers it important to reflect on the dialectic between the epistemological and the empirical, believing that knowledge (social research) is nourished by social intervention (of practices). It concludes that a “Social Work with feminist perspective” will enable a greater engagement of professionals in the intervention processes
    corecore