12 research outputs found

    Retrato da epidemiologia da meningite no Estado do Pará entre 2015 e 2018/Portrait of the epidemiology of meningitis in the State of Pará between 2015 and 2018

    Get PDF
    A meningite é um processo inflamatório das membranas cerebrais e do líquido cefalorraquidiano que envolvem o sistema nervoso, podendo ser causado por fatores de natureza infecciosa ou não infecciosa. Assim, o objetivo deste estudo é traçar o perfil epidemiológico da meningite no Estado do Pará no período de 2015 a 2018. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e foi utilizado como fontes de informação o Sistema de Informação de Agravos de Notificação, cujos dados são disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS. Os dados obtidos foram organizados em planilhas do programa Microsoft® Excel 2016, onde foram analisados por meio da confecção de gráficos e tabelas. De Janeiro de 2015 à Dezembro de 2018 foram notificados 1974 casos de Meningite no Estado do Pará. No ano de 2017 houve um maior número de casos notificados (n 509) em relação aos demais anos avaliados. A faixa etária mais acometida pela doença foi entre 20-39 anos, representando aproximadamente 34% (n 678) dos casos confirmados e a etiologia dos casos de meningite pode variar entre as faixas etárias. Portanto, se faz necessário que divulgue na população os meios de prevenção da doença, e seus manejos corretos em casos suspeitos, a fim de evitar o máximo de sequelas, além de reforçar a importância da notificação junto à Vigilância Epidemiológica para que viabilize a implementação de estratégias adequadas de combate à doença

    Contaminação de Uniformes Privativos Utilizados por Profissionais que Atuam nas Unidades de Terapia Intensiva

    Get PDF
    Background and Objectives: The study aimed to verify the presence of pathogens in private uniform professionals with access to the Intensive Care Unit (ICU) and analyze the sensitivity profile of the samples positive for Staphylococcus aureus. Methods: Samples were collected before and after the work day and later performed microbiological analyzes. Results: There was a percentage change in the total growth of 154%, with a predominance of coagulase-negative Staphylococcus (72.8%) followed by Staphylococcus aureus (38.4%). The latter showed considerable resistance to some specific antibiotic used for treatment. Conclusions: In this study it was possible to identify the presence of various potentially pathogenic micro-organisms in private uniform used by professionals in the ICU, verifying that the colonization of these bacteria has a progressive increase over the use of time. Strains of Staphylococcus aureus tested against the antimicrobial had a high profile susceptibility to drugs such as vancomycin and medium to oxacillin. With the large number of infections caused by bacteria resistant to different antibiotics, one should not rule out any possible means of dissemination of these microorganisms. However, more studies should be developed so that there is a confirmation that the bacteria found on the uniforms are the same that cause IRHs. KEYWORDS: Contamination. Protective clothing. Cross Infection. Intensive care unit.Antecedentes y objetivos: Los uniformes utilizados para acceder a Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pueden contener bacterias resistentes a diferentes drogas. Por ello, resulta sumamente importante verificar si los mismos acarrean microorganismos potencialmente patogénicos para los pacientes y demás profesionales actuantes en tales unidades. El objetivo del estudio consistió en identificar, mediante análisis microbioló- gico, los microorganismos presentes en los uniformes individuales de profesionales actuantes en UTI, realizar un análisis comparativo de crecimiento bacteriano en las muestras recolectadas al inicio y final del trabajo y verificar el perfil de sensibilidad de las muestras positivas a Staphylococcus aureus. Métodos: Estudio transversal realizado a partir de recolección de muestras de los uniformes utilizados por profesionales que se desempeñan en las tres UTI de un hospital público de gran envergadura. Las recolecciones fueron efectuadas antes y después de la utilización de los uniformes en el ámbito laboral. Fueron realizados cultivo y test de sensibilidad a antimicrobianos. Resultados: Luego de los análisis microbiológicos fue posible observar un aumento del número de colonias del 154% al comparar las muestras finales con las iniciales. Entre los organismos encontrados, predominó el Staphylococcus coagulasa negativo (72,8%), seguido del Staphylococcus aureus (38,4%). Estos últimos mostraron sensibilidad a oxacilina del 56% en la UTI adultos, 80% en la UTI neonatal y 71% en la UTI pediátrica. El 100% de las muestras testeadas resultó sensible a vancomicina. Conclusión: Los uniformes individuales contenían un número significativo de microorganismos, pudiendo estos constituirse en posible vehículo para contaminaciones cruzadas. Palabras Clave: Contaminação. Roupa de Proteção. Infecção Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva.Os uniformes utilizados para o acesso as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) podem conter bactérias resistentes a diferentes drogas, devido isso é de grande importância verificar se estes estão carreando micro-organismos possivelmente patogênicos aos pacientes e demais profissionais que trabalham nestas unidades. O estudo objetivou identificar, por meio da análise microbiológica, todos os micro-organismos presentes nos uniformes privativos de profissionais que atuam nas UTI, realizar uma análise comparativa de crescimento bacteriano nas amostras coletadas no início e fim de trabalho e verificar o perfil de sensibilidade das amostras positivas para Staphylococcus aureus. Foram coletadas amostras antes e após a jornada de trabalho, depois das análises microbiológicas foi possível observar um aumento no número de colônias de 154% quando comparada a colonização das amostras iniciais com as amostras finais, dentre os micro-organismos encontrados, predominou os Staphylococcus coagulase negativo (72,8%) seguido por Staphylococcus aureus (38,4%). Estes últimos apresentaram considerável resistência a alguns antimicrobianos específicos utilizados para tratamento. Concluiu-se que os uniformes privativos continham um número significativo de micro-organismos, podendo estes consistirem um possível veículo para contaminações cruzadas. DESCRITORES: Contaminação. Roupa de Proteção. Infecção Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva

    Degeneração macular relacionada à idade: uma visão geral e atualizações: Age-related macular degeneration: an overview and updates

    Get PDF
    A degeneração macular relacionada à idade é um importante problema de saúde pública mundial, sendo o principal distúrbio ocular causador de cegueira entre a população idosa.  O objetivo desse estudo foi analisar de forma geral os principais aspectos atuais relacionados à degeneração macular relacionada à idade e para a sua confecção, foram realizadas buscas em bases de dados e selecionados inicialmente 22 artigos, dentre os quais 13 se enquadraram nos critérios pré-estabelecidos. A doença afeta a mácula, região central da retina, responsável pela acuidade visual e pela visão em cores, e seu desenvolvimento está associado a fatores ambientais, genéticos e metabólicos. A degeneração macular relacionada à idade se divide em forma seca ou atrófica e úmida ou exsudativa ou neovascular. Para a forma seca, ainda não há consenso de manejo terapêutico, visto que uma vez instalada a atrofia observada na doença, não há reversão, sendo seu manejo focado principalmente no retardo da progressão para a forma úmida da doença. Agentes anti-VEGF foram amplamente estudados no tratamento da forma exsudativa, sendo que sua aplicação mensal, a cada dois ou a cada três meses demonstrou resultados positivos na melhora da acuidade visual. Novos estudos clínicos ainda estão sendo conduzidos e espera-se obter novas formas de terapias para um melhor prognóstico da doença num futuro próximo

    Mortality from gastrointestinal congenital anomalies at 264 hospitals in 74 low-income, middle-income, and high-income countries: a multicentre, international, prospective cohort study

    Get PDF
    Summary Background Congenital anomalies are the fifth leading cause of mortality in children younger than 5 years globally. Many gastrointestinal congenital anomalies are fatal without timely access to neonatal surgical care, but few studies have been done on these conditions in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared outcomes of the seven most common gastrointestinal congenital anomalies in low-income, middle-income, and high-income countries globally, and identified factors associated with mortality. Methods We did a multicentre, international prospective cohort study of patients younger than 16 years, presenting to hospital for the first time with oesophageal atresia, congenital diaphragmatic hernia, intestinal atresia, gastroschisis, exomphalos, anorectal malformation, and Hirschsprung’s disease. Recruitment was of consecutive patients for a minimum of 1 month between October, 2018, and April, 2019. We collected data on patient demographics, clinical status, interventions, and outcomes using the REDCap platform. Patients were followed up for 30 days after primary intervention, or 30 days after admission if they did not receive an intervention. The primary outcome was all-cause, in-hospital mortality for all conditions combined and each condition individually, stratified by country income status. We did a complete case analysis. Findings We included 3849 patients with 3975 study conditions (560 with oesophageal atresia, 448 with congenital diaphragmatic hernia, 681 with intestinal atresia, 453 with gastroschisis, 325 with exomphalos, 991 with anorectal malformation, and 517 with Hirschsprung’s disease) from 264 hospitals (89 in high-income countries, 166 in middleincome countries, and nine in low-income countries) in 74 countries. Of the 3849 patients, 2231 (58·0%) were male. Median gestational age at birth was 38 weeks (IQR 36–39) and median bodyweight at presentation was 2·8 kg (2·3–3·3). Mortality among all patients was 37 (39·8%) of 93 in low-income countries, 583 (20·4%) of 2860 in middle-income countries, and 50 (5·6%) of 896 in high-income countries (p<0·0001 between all country income groups). Gastroschisis had the greatest difference in mortality between country income strata (nine [90·0%] of ten in lowincome countries, 97 [31·9%] of 304 in middle-income countries, and two [1·4%] of 139 in high-income countries; p≤0·0001 between all country income groups). Factors significantly associated with higher mortality for all patients combined included country income status (low-income vs high-income countries, risk ratio 2·78 [95% CI 1·88–4·11], p<0·0001; middle-income vs high-income countries, 2·11 [1·59–2·79], p<0·0001), sepsis at presentation (1·20 [1·04–1·40], p=0·016), higher American Society of Anesthesiologists (ASA) score at primary intervention (ASA 4–5 vs ASA 1–2, 1·82 [1·40–2·35], p<0·0001; ASA 3 vs ASA 1–2, 1·58, [1·30–1·92], p<0·0001]), surgical safety checklist not used (1·39 [1·02–1·90], p=0·035), and ventilation or parenteral nutrition unavailable when needed (ventilation 1·96, [1·41–2·71], p=0·0001; parenteral nutrition 1·35, [1·05–1·74], p=0·018). Administration of parenteral nutrition (0·61, [0·47–0·79], p=0·0002) and use of a peripherally inserted central catheter (0·65 [0·50–0·86], p=0·0024) or percutaneous central line (0·69 [0·48–1·00], p=0·049) were associated with lower mortality. Interpretation Unacceptable differences in mortality exist for gastrointestinal congenital anomalies between lowincome, middle-income, and high-income countries. Improving access to quality neonatal surgical care in LMICs will be vital to achieve Sustainable Development Goal 3.2 of ending preventable deaths in neonates and children younger than 5 years by 2030

    Mamíferos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos: atualização da lista de espécies e implicações para a conservação

    Get PDF
    Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2019-09-12T15:42:20Z No. of bitstreams: 1 RobertoVilela_DiogoLoreto_etal_IOC_2019.pdf: 1194381 bytes, checksum: 5b576e201faeb10eacb08bfc36a9752f (MD5)Approved for entry into archive by Sandra Infurna ([email protected]) on 2019-09-12T16:03:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RobertoVilela_DiogoLoreto_etal_IOC_2019.pdf: 1194381 bytes, checksum: 5b576e201faeb10eacb08bfc36a9752f (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-12T16:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RobertoVilela_DiogoLoreto_etal_IOC_2019.pdf: 1194381 bytes, checksum: 5b576e201faeb10eacb08bfc36a9752f (MD5) Previous issue date: 2019Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Ecologia. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional. Departamento de Vertebrados. Seção de Mastozoologia. Programa de Pós-graduação em Zoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Sistemática e Ecologia. Laboratório de Mamíferos. Programa de Pós- Graduação em Ciências Biológicas. Joâo Pessoa, PB, Brasil.nstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Zoologia. Laboratório de Mastozoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Zoologia. Laboratório de Mastozoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Zoologia. Laboratório de Mastozoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Sistemática e Ecologia. Laboratório de Mamíferos. Programa de Pós- Graduação em Ciências Biológicas. João Pessoa, PB, Brasil.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Campus Fiocruz Mata Atlântica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Ciências Biológicas. Laboratório de Mastozoologia e Biogeografia. Vitória, ES, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Campus Fiocruz Mata Atlântica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Departamento de Parasitologia Animal. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Seropédica, RJ, Brasil.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil.A lista mais recente dos mamíferos que ocorrem no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), com 79 registros, consta no seu segundo Plano de Manejo, publicado em 2008. O presente estudo teve como objetivo atualizar a lista de espécies de mamíferos do PARNASO, inserindo novos registros de espécies obtidos através de dados primários e revisão bibliográfica, considerando o período de 2002 a 2018. A revisão da lista do Plano de Manejo resultou em 75 registros válidos. Destes, três espécies foram consideradas localmente extintas (Panthera onca, Tayassu pecari e Tapirus terrestris) e não foram incluídas na presente lista. Desse modo, listamos aqui 100 espécies com registros recentes no PARNASO, o que representa um acréscimo de 28 espécies. As ordens com maior riqueza de espécies foram Rodentia e Chiroptera, com 32 e 23 espécies, respectivamente. Das espécies registradas, quatro são invasoras (Callithrix jacchus, C. penicillata, Rattus norvegicus e R. rattus), três são domésticas (Bos taurus, Canis familiaris e Felis catus), e 26 são ameaçadas de extinção. A análise da distribuição espacial da riqueza de espécies mostrou que apenas metade da área do parque possui ao menos um registro, e que os registros estão concentrados onde há infraestrutura para a pesquisa. A presença de espécies domésticas e invasoras, bem como as extinções locais detectadas, indicam a necessidade de ações de manejo no interior do parque. Esse grande acréscimo de espécies à lista evidencia o desenvolvimento da pesquisa com mamíferos nesta Unidade de Conservação e a necessidade de compilações mais frequentes dos resultados devido aos vários projetos em curso. O PARNASO tem papel de destaque na conservação de mamíferos ao ainda manter uma das maiores riquezas de espécies do Estado do Rio de Janeiro, e grande importância para a pesquisa, abrigando uma ampla gama de estudos e projetos de longa duração.The most recent list of mammals of the Serra dos Órgãos National Park (PARNASO) with 79 records is from its second Management Plan published in 2008. The present study aimed to update the list of mammal species of PARNASO, adding new species records obtained from primary data and bibliographic review, in the period between 2002 and 2018. The review of the Management Plan’s species list resulted in 75 currently valid records. Three of these 75 species were considered locally extinct (Panthera onca, Tayassu pecari and Tapirus terrestris) and were not included in the present list. Thus, we list 100 species with recent records in PARNASO, which represents an increase of 28 species. The orders with higher species richness were Rodentia and Chiroptera, with 32 and 23 species, respectively. Among the species recorded, four are invasive (Callithrix jacchus, C. penicillata, Rattus norvegicus and R. rattus), three are domestic (Bos taurus, Canis familiaris and Felis catus), and 26 are endangered to extinction. The analysis of the spatial distribution of species richness shows that only half of the park area had at least one record, and that records were concentrated where there is logistic infrastructure. The great addition of species in the list highlights the increased research in this protected area and the need for more frequent compilations of results due to ongoing projects. The presence of domestic animals and invasive species, as well as local extinctions detected, indicate the need for management actions within the park. PARNASO plays a prominent role in the conservation of species, maintaining one of the greatest mammal species richness in the State of Rio de Janeiro, and hosting a wide range of studies and long-term projects

    Resumos em andamento - Saúde Coletiva

    No full text
    Resumos em andamento - Saúde Coletiv

    Resumos em andamento - Saúde Coletiva

    No full text
    Resumos em andamento - Saúde Coletiv

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

    No full text
    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

    No full text
    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

    No full text
    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
    corecore