17 research outputs found

    Anemia and use of erythropoietin in hemodialysis patients at Hospital de Clínicas de Porto Alegre

    Get PDF
    Anemia é freqüente em pacientes com insuficiência renal crônica e deve-se, principalmente, à diminuição da síntese endógena de eritropoetina. Desde a década de 1980, o uso da eritropoetina recombinante tornou-se o tratamento de escolha da anemia nesses pacientes. Realizamos um estudo com os pacientes em hemodiálise na Unidade de Hemodiálise do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, tendo encontrado uma porcentagem de 82,6% desses indivíduos em uso de eritropoetina recombinante (epoetina). A dose semanal média de epoetina observada foi de 10.260 UI. A hemoglobina média dos pacientes foi de 10,3 g/ dL; quando avaliamos a variação entre os valores médios de Hb dos pacientes em uso dessa medicação, entre os meses de setembro de 2005 e fevereiro de 2006, não houve significância na mesma.Anemia is a very common finding in the course of chronic renal failure; the main cause of this pathology is reduced production of endogenous erythropoietin. Since the 1980’s, the use recombinant human erythropoietin has become the treatment of choice for anemia in this group of patients. We conducted a study with hemodialysis patients in the Hemodialysis Unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a university hospital in southern Brazil. We found that 82.6% of the patients were using recombinant erythropoietin (epoetin). The average weekly epoetin dose was 10,260 IU. Mean hemoglobin value was 10.3 g/dL and there was no significant difference between the mean hemoglobin values of the patients using this drug from September 2005 to February 2006

    ANEMIA E USO DE ERITROPOETINA NOS PACIENTES EM HEMODIÁLISE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

    Get PDF
    RESUMOAnemia é freqüente em pacientes com insuficiência renal crônica e deve-se,principalmente, à diminuição da síntese endógena de eritropoetina. Desde a década de1980, o uso da eritropoetina recombinante tornou-se o tratamento de escolha da anemianesses pacientes.Realizamos um estudo com os pacientes em hemodiálise na Unidade de Hemodiálisedo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, tendo encontrado uma porcentagem de 82,6%desses indivíduos em uso de eritropoetina recombinante (epoetina). A dose semanal médiade epoetina observada foi de 10.260 UI. A hemoglobina média dos pacientes foi de 10,3 g/dL; quando avaliamos a variação entre os valores médios de Hb dos pacientes em usodessa medicação, entre os meses de setembro de 2005 e fevereiro de 2006, não houvesignificância na mesma.Unitermos: Anemia, eritropoetina, insuficiência renal crônica

    AVALIAÇÃO DO RISCO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE IDOSOS DA COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

    Get PDF
    O crescimento da população idosa vem motivando mudanças nos modelos assistenciais buscando incorporar a identificação, avaliação e tratamento de idosos com perfis mórbidos e funcionais variados. O objetivo do artigo foi identificar o Risco de Internação Hospitalar (RIH) em idosos do município de Porto Alegre. O estudo foi do tipo transversal quantitativo descritivo, por meio da aplicação de questionário de triagem de RIH previamente validado. A amostra foi composta por 80 idosos com idade de 65 anos ou mais, residentes em dois setores censitários na área adscrita de uma Unidade Básica de Saúde. Calculou-se o RIH através de análise de regressão logística sendo classificado em estratos baixo, médio, médio-alto e alto. Identificou-se maior prevalência dos estratos de RIH baixo 47,5% (n = 38) e médio 20% (n = 16). Os resultados desta pesquisa indicam a necessidade de integrar a prevenção de agravo e promoção de saúde no planejamento em saúde a fim de atingir a assistência adequada ao idoso

    Randomized double-blind clinical trial of a new human epoetin versus a commercially available formula for anemia control in patients on hemodialysis

    Get PDF
    OBJECTIVES: Anemia is a common complication among chronic kidney disease patients on hemodialysis, occurring mostly due to erythropoietin deficiency. This randomized noninferiority trial sought to compare the efficacy and safety of a new epoetin formulation developed by Bio-Manguinhos, a biologics manufacturer affiliated with the Brazilian government, with those of a commercially available product currently used in Brazil (a biosimilar epoetin formulation). METHODS: The sample size needed to enable demonstration of noninferiority with a statistical power of 85% for a between-group difference in hemoglobin levels of no more than 1.5 g/dL was calculated. In total, 74 patients were randomly assigned to receive the epoetin formulation from Bio-Manguinhos (n = 36) or the biosimilar epoetin formulation (n = 38) in a double-blind fashion. The inclusion criteria were current epoetin therapy and stable hemoglobin levels for at least 3 months prior to the study. The primary and secondary outcomes were mean monthly hemoglobin levels and safety, respectively. The dose was calculated according to international criteria and adjusted monthly in both groups according to hemoglobin levels and at the assistant physicians' discretion. Iron storage was estimated at baseline and once monthly. Clinicaltrials.gov: NCT01184495. RESULTS: The study was conducted for 6 months after randomization. The mean baseline hemoglobin levels were 10.9±1.2 and 10.96±1.2 g/dL (p = 0.89) in the Bio-Manguinhos epoetin and biosimilar epoetin groups, respectively. During the study period, there was no significant change in hemoglobin levels in either group (p = 0.055, ANOVA). The epoetin from Bio-Manguinhos was slightly superior in the last 3 months of follow-up. The adverse event profiles of the two formulations were also similar. CONCLUSIONS: The epoetin formulations tested in this study are equivalent in efficacy and safety

    Avaliação da neuropatia autonômica urêmica em pacientes em hemodiálise e em tratamento conservador através da análise da variabilidade da frequência cardíaca

    Get PDF
    Introdução: A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) é um marcador da modulação autonômica cardíaca e tem sido empregada para avaliação da neuropatia autonômica urêmica. A redução da VFC em pacientes com insuficiência renal crônica foi descrita em alguns estudos. Existem, entretanto, poucos relatos sobre a utilização da VFC para avaliação comparativa da neuropatia autonômica urêmica entre pacientes em hemodiálise (HD) e em tratamento conservador (TC). Também não está definida qual a influência da anemia sobre a VFC nesses pacientes. Objetivos: Avaliar as diferenças na análise da VFC no domínio do tempo entre pacientes em HD e em TC e avaliar a influência da anemia sobre a VFC. Métodos. Quinze pacientes em HD há mais de três meses e quinze pacientes com DCE abaixo de 30 ml/min foram submetidos ao registro eletrocardiográfico (ECG) de 24 horas, mantendo suas atividades habituais. Foram excluídos pacientes com diabete melito, cardiopatia ou outras patologias que afetam o sistema nervoso autônomo. HAS não foi critério de exclusão. As medicações usadas pelos pacientes foram mantidas. A partir do ECG de 24 horas foram calculados os seguintes índices: média dos intervalos RR normais (RRmed), desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN), raiz quadrada da média das diferenças sucessivas entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD) e percentagem das diferenças sucessivas entre os intervalos RR adjacentes normais que excedam 50ms (PNN50). Os testes Q2 e exato de Fisher foram usados para análise das variáveis categóricas e o teste t de Student para as variáveis quantitativas. O teste de correlação de Pearson e a análise de covariância foram utilizados para verificar a relação entre as variáveis. Resultados. Os grupos não diferiram quanto à distribuição de sexo e idade entre os pacientes. Os valores de hematócrito (respectivamente HD e TC: 26,33 ± 4,20 x 32,27 ± 4,39) e hemoglobina (8,41 ± 1,36 x 10,39 ± 1,69) foram significativamente diferentes entre os grupos (p = 0,001 e p = 0,002). O uso de betabloqueador foi mais freqüente no grupo TC (p = 0,02). Não havia diferença significativa entre os grupos quanto aos demais anti-hipertensivos. O índice PNN50 não tinha distribuição normal e foi analisado após transformação logarítmica. Os valores de RRmed (706,36 ± 91,43 ms x 822,67 ± 108,80 ms; p = 0,004), SDNN (93,12 ± 26,54 ms x 118,38 ± 32,97 ms; p = 0,028), RMSSD (13,79 ± 4,17 ms x 20,38 ± 7,82 ms; p = 0,008) e lnPNN50 (0,40 ± 1,38 x 1,60 ± 1,08; p = 0,013) foram significativamente menores nos pacientes em HD. A análise de covariância demonstrou que os valores de hematócrito e hemoglobina influenciaram significativamente os índices RRmed e SDNN, mas não os índices RMSSD e lnPNN50, os quais são índices vagais puros. O uso de betabloqueador teve influência significativa apenas sobre o índice RRmed. Conclusão. Os pacientes em hemodiálise apresentam redução da variabilidade da freqüência cardíaca quando comparados aos pacientes em tratamento conservador. A anemia determina redução da variabilidade da freqüência cardíaca medida pelos índices no domínio do tempo RRmed e SDNN, mas não tem influência significativa sobre os índices RMSSD e PNN50

    ANEMIA E USO DE ERITROPOETINA NOS PACIENTES EM HEMODIÁLISE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

    No full text
    RESUMOAnemia é freqüente em pacientes com insuficiência renal crônica e deve-se,principalmente, à diminuição da síntese endógena de eritropoetina. Desde a década de1980, o uso da eritropoetina recombinante tornou-se o tratamento de escolha da anemianesses pacientes.Realizamos um estudo com os pacientes em hemodiálise na Unidade de Hemodiálisedo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, tendo encontrado uma porcentagem de 82,6%desses indivíduos em uso de eritropoetina recombinante (epoetina). A dose semanal médiade epoetina observada foi de 10.260 UI. A hemoglobina média dos pacientes foi de 10,3 g/dL; quando avaliamos a variação entre os valores médios de Hb dos pacientes em usodessa medicação, entre os meses de setembro de 2005 e fevereiro de 2006, não houvesignificância na mesma.Unitermos: Anemia, eritropoetina, insuficiência renal crônica

    Diálise peritoneal (DP) como tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em pacientes com doença renal crônica estágio IV Peritoneal dialysis for treating congestive heart failure in patients with stage IV chronic kidney disease

    No full text
    A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma patologia com incidência crescente e que representa uma condição de grande impacto na saúde pública, com alta morbidade e mortalidade. O excesso de volume é uma complicação prevalente, presente em 80% dos pacientes atendidos com o diagnóstico de ICC. Estratégias farmacológicas e não farmacológicas no manejo terapêutico da ICC visam ao melhor manejo do volume e à redução no uso de diuréticos. A ultrafiltração extracorpórea tem evidenciado melhor controle de peso, redução nos dias de hospitalização e re-hospitalização dos pacientes com ICC. Neste artigo, relatamos dois casos atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, relativos a pacientes com diagnóstico de ICC tratados com diálise peritoneal.<br>Congestive heart failure (CHF) has a growing incidence, a great impact on public health, and high morbidity and mortality. Excessive blood volume is a prevalent complication present in 80% of the patients diagnosed with CHF. Pharmacological and non-pharmacological strategies in the treatment of CHF aim to better manage blood volume and reduce the use of diuretics. Extracorporeal ultrafiltration has evidenced better weight control, and a reduction in the length of hospitalization and re-hospitalization of patients with CHF. We report the cases of 2 patients diagnosed with CHF and treated with peritoneal dialysis at Hospital de Clínicas de Porto Alegre

    Randomized double-blind clinical trial of a new human epoetin versus a commercially available formula for anemia control in patients on hemodialysis

    No full text
    OBJECTIVES: Anemia is a common complication among chronic kidney disease patients on hemodialysis, occurring mostly due to erythropoietin deficiency. This randomized noninferiority trial sought to compare the efficacy and safety of a new epoetin formulation developed by Bio-Manguinhos, a biologics manufacturer affiliated with the Brazilian government, with those of a commercially available product currently used in Brazil (a biosimilar epoetin formulation). METHODS: The sample size needed to enable demonstration of noninferiority with a statistical power of 85% for a between-group difference in hemoglobin levels of no more than 1.5 g/dL was calculated. In total, 74 patients were randomly assigned to receive the epoetin formulation from Bio-Manguinhos (n = 36) or the biosimilar epoetin formulation (n = 38) in a double-blind fashion. The inclusion criteria were current epoetin therapy and stable hemoglobin levels for at least 3 months prior to the study. The primary and secondary outcomes were mean monthly hemoglobin levels and safety, respectively. The dose was calculated according to international criteria and adjusted monthly in both groups according to hemoglobin levels and at the assistant physicians' discretion. Iron storage was estimated at baseline and once monthly. Clinicaltrials.gov: NCT01184495. RESULTS: The study was conducted for 6 months after randomization. The mean baseline hemoglobin levels were 10.9±1.2 and 10.96±1.2 g/dL (p = 0.89) in the Bio-Manguinhos epoetin and biosimilar epoetin groups, respectively. During the study period, there was no significant change in hemoglobin levels in either group (p = 0.055, ANOVA). The epoetin from Bio-Manguinhos was slightly superior in the last 3 months of follow-up. The adverse event profiles of the two formulations were also similar. CONCLUSIONS: The epoetin formulations tested in this study are equivalent in efficacy and safety
    corecore