42 research outputs found

    Involvement of students with ASD in bullying according to multiple informants

    Get PDF
    There are few studies on people diagnosed with Autism Spectrum Disorder (ASD) and their involvement in school bullying in Brazil, especially because many of these children have been enrolled in regular schools. In this cross-sectional analytical study, we investigate how students with ASD experienced bullying situations, according to themselves, their parents and their Physical Education (PE) teachers. We also investigate how much they know about this phenomenon. We interviewed a total of 133 individuals, 63 parents (97% female), 51 PE teachers (56.9% male and 78% public school teachers) and 19 students with ASD (18 male). We selected the participants from a special education institution in Fortaleza, Ceará. Our team performed structured interviews according to each category of participant. PE teachers showed a greater understanding of bullying than parents and students, but five teachers naturalized the problem by calling it “roughhousing”. A total of 30 parents (47.6%) claimed not to know whether the child had experienced bullying, while 33 (52.4%) were aware; 76% identified the child as a victim, 21% as a bully-victim, and 3% as a bully. According to the teachers, 53% of students with ASD were not involved in bullying situations, while 47% of teachers reported that special-needs children were victims. Finally, 63% of the students declared themselves victims. These differences were statistically relevant. Our results indicate that there is a need for educational programs for the entire school community in order to prevent bullying and promote the effective inclusion of students with ASD.Há lacuna de estudos nacionais acerca de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e envolvimento em bullying escolar, ainda que esses indivíduos frequentem cada vez mais escolas regulares. Assim, este estudo identificou a participação em bullying de estudantes com TEA, de acordo com eles mesmos, seus pais e seus professores de educação física (EF), bem como analisou o quanto conhecem a respeito do fenômeno. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem analítica. A amostra foi de 133 indivíduos, 63 pais (97% do sexo feminino), 51 professores de EF (56,9% homens e 78% lecionando em escolas públicas) e 19 alunos com TEA (18 do sexo masculino). Os participantes foram recrutados em uma instituição que faz atendimentos especializados em Fortaleza, Ceará. Foram aplicadas entrevistas estruturadas de acordo com cada categoria de participante. Os professores de EF demonstraram maior entendimento sobre o bullying do que pais e estudantes, porém houve cinco professores que minimizaram o problema caracterizando-o como brincadeira entre crianças. Verificou-se que 30 pais (47,6%) disseram não saber se o filho era envolvido em bullying e que 33 (52,4%) identificaram o envolvimento, sendo 76% como vítima, 21% como agressor/vítima e 3% como agressor. Já os professores afirmaram que 53% dos estudantes com TEA não estavam envolvidos no problema e os outros 47% apontaram-nos como vítima. Por fim, 63% dos alunos declararam-se vítimas. Essas diferenças foram estatisticamente relevantes. Portanto, urge a necessidade de programas educativos para toda a comunidade escolar com o intuito de prevenir o bullying e promover uma inclusão escolar efetiva dos estudantes com TEA

    Evaluation of a Brazilian School Violence Prevention Program (Violência Nota Zero)

    Get PDF
    Objective. This study assessed the implementation of a program to decrease the levels of school violence,maximize student engagement, and improve teachers’ well-being. Method. In total, 71 students (21 from theintervention school and 50 from the control group school); 13 educators (8 from the intervention school and 7from the control group school) answered the study instruments. Both public schools were located in a highlyvulnerable area in Brazil. The following measures prior and post intervention were collected: School ViolenceScale; School Engagement Scale (students) and Goldberg’s General Health Questionnaire; School ViolenceScale (teachers). Follow-up measures were taken with the intervention school after eight months. The Programconsisted of twelve 90-minute sessions to educators on school violence prevention, involving presentations,discussions and classroom exercises. Results. Significant reductions in self-reported perpetration of violenceby students (M pre-intervention = 15, M post-intervention = 13, z = -2.5, p = 0.01), and of teachers’ mentalhealth problems (Mdn pre-intervention = 1.8, Mdn post-intervention = 1.4, z = 2.1, p = 0.03) were noticedin the experimental group after the intervention, in comparison to the control school. However, the programdid not improve school engagement, nor did it diminish student victimization by staff or teacher victimizationby students. Lower levels of peer-to-peer violence, as reported by students were maintained in the follow-upassessments. Conclusion. Despite the limitations of the study, such as a small sample, the existence of pertinent(although limited) results is encouraging, as there are not many similar initiatives in developing countries

    MULHERES ENCARCERADAS: NÍVEL DE ESCOLARIDADE E MOTIVOS PARA TEREM EVADIDO DA ESCOLA

    Get PDF
    O acesso à educação é um Direito do ser humano. Apesar disso ainda são muitos os brasileiros que não concluem o Ensino Fundamental e, tampouco, o Ensino Médio.  A baixa escolaridade está relacionada a poucas oportunidades de emprego e a baixos salários. Adicionalmente, pouca possibilidade de ocupação pode relacionar-se a envolvimento criminal, especialmente participação em furtos, roubos e tráfico de drogas. O objetivo desse estudo foi verificar o perfil da mulher encarcerada brasileira em relação ao nível de escolaridade e motivos para terem evadido da escola. Participaram desse estudo 152 mulheres encarceradas, as quais foram entrevistadas e tinham, em média, 28.9 anos e eram em sua maioria pardas (51%). Notou-se que 74.8% não conclui o Ensino Fundamental e os motivos para a evasão escolar foram não se sentirem aptas a aprender ou aceitas no contexto escolar. Estudos futuros poderiam descrever outros aspectos de como foi a vida escolar das encarceradas, por exemplo, a qualidade das relações que tinham com funcionários e colegas.&nbsp

    Parental consent in school research and the Brazilian law

    Get PDF
    Uma dificuldade em pesquisas com escolares é conseguir a autorização dos pais. Esse artigo analisa maneiras de se conseguir o consentimento dos responsáveis, revisando argumentos jurídicos sobre o emprego dessas. O Termo de Consentimento Ativo (TCA) é quando um dos responsáveis assina um documento autorizando a participação dos filhos, o que pode reduzir a quantidade de participantes, a aleatoriedade da amostra e aumentar os gastos. No Termo de Consentimento Passivo, os pais caso não concordem com a participação dos filhos, comunicam a recusa, evitando as dificuldades do TCA. Pela legislação brasileira, é obrigatório utilizar o último, pois aos pais compete decidir o que é melhor aos filhos. Estudos futuros deveriam discutir as implicações éticas do uso dos termos.   Palavras-chave: consentimento dos pais; pesquisas com escolares; comitê de ética.One difficulty about research involving students is to obtain their parental consent. This paper analyzes types of parental consent used in research with students and reviews legal arguments on these issues. The Active Consent Term (ACT) means that one caretaker signs a document authorizing the child´s participation. The use of this Consent Form may reduce the number of research participants, diminishing sample randomization and, thus, raising the study´s cost. In contrast, in the Passive Consent Term if parents do not accept their children`s participation, they send researchers their signature expressing non-authorization. Brazilian law only authorizes ACT, because parents have the responsibility to decide what is best for their children. Future studies should discuss ethical implications of both terms´ usage.   Keywords: parental consent; research involving students; scientific ethical committees

    CRENÇAS, AUTOEFICÁCIA E ESTRATÉGIAS DE PROFESSORES DIANTE DO BULLYING

    Get PDF
    This study identified and related violence involving students and teachers, teachers bullying intervention strategies, and their beliefs and perception of self-efficacy to intervene in this problem. With a descriptive and analytical approach, a cross-sectional study was carried out in 2018 with 46 teachers from Guaiúba, Ceará. Three questionnaires were applied. There is a significant prevalence of violence in school environments, with a predominance of indirect and verbal violence regarding aggression from students to teachers. The strategies to draw attention, discuss possible solutions with the class, and comfort the student are more frequent when the problem occurs in the classroom than in the schoolyard. Teachers who were perpetrators of bullying in childhood agree more with normative (p=0,04) and learning beliefs (p=0,03), while teachers who were victims believe that avoidance strategies are inadequate (p=0,02). Therefore, it is necessary to identify teachers' perceptions, beliefs, and history of bullying involvement to build more effective programs to combat school violence.Este estudio buscó identificar y relacionar las ocurrencias de violencia que involucran a estudiantes y profesores, las estrategias utilizadas por los profesores para enfrentar el bullying y sus creencias y percepción de autoeficacia para intervenir en este problema. Estudio transversal, con enfoque descriptivo y analítico, realizado en 2018 con 46 profesores de Guaiúba, Ceará. Se aplicaron tres cuestionarios. Se identificó que hay una prevalencia significativa de la violencia en los entornos escolares, con un predominio de la violencia indirecta y verbal cuando se trata de agresiones de los alumnos a los profesores. Se observó que las estrategias de llamar la atención, discutir las posibles soluciones con la clase y consolar a los alumnos son más frecuentes cuando el problema se produce en la clase. Los profesores que fueron autores de acoso en la infancia están más de acuerdo con las creencias relacionadas con la normativa (p=0,04) y el aprendizaje (p=0,03), mientras que los profesores que fueron víctimas creen que las estrategias de evitación son inadecuadas (p=0,02). Por lo tanto, es necesario identificar las percepciones, las creencias y el historial de participación de los profesores en el acoso escolar para crear programas más eficaces para abordar la violencia escolar.Buscou-se identificar e relacionar as ocorrências de violência que envolvem estudantes e professores, as estratégias utilizadas por esses professores para o enfrentamento do bullying e as suas crenças e percepção de autoeficácia para intervir nesse problema. Estudo transversal, com abordagem descritiva e analítica, realizado em 2018, com 46 professores de Guaiúba, Ceará. Foram aplicados três questionários. Identificou-se que existe prevalência significativa de violências nos ambientes das escolas, com predominância de violência indireta e verbal quando se trata de agressões de alunos a professores. Notou-se que as estratégias de chamar atenção, discutir com a turma possíveis soluções e confortar o aluno são mais frequentes quando o problema ocorre na sala de aula. Professores que foram autores de bullying na infância concordam mais com crenças normativas (p=0,04) e de aprendizagem (p=0,03), enquanto professores que foram vítimas acreditam que as estratégias de esquiva são inadequadas (p=0,02). Portanto, é necessária a identificação das percepções, crenças e do histórico de envolvimento em bullying de professores para a construção de programas mais eficazes de enfrentamento da violência escolar

    Construção de materiais formativos digitais inclusivos: desafios e possibilidades

    Get PDF
    Este trabalho tem por objetivo relatar o processo de construção de materiais multimidiáticos inclusivos, em formato de vídeos e art post, destinados à formação docente. Estas ações são desenvolvidas em dois projetos de extensão que fazem parte do Observatório XXX (suprimido para não identificar os autores). A partir da reestruturação dos projetos, em função da pandemia de coronavírus, identificou-se a necessidade de criar materiais multimidiáticos e que estes fossem inclusivos. No texto, são descritos os tipos de materiais produzidos, os meios empregados para torná-los inclusivos e os produtos derivados deste processo, como o Manual de Art Post e o Manual de Editoração de Vídeos, que se tornaram base para a produção de materiais futuros para todo o grupo. Destacam-se as possibilidades e os desafios encontrados, como a inserção da Audiodescrição nos materiais. Sugere-se que todos os outros projetos de extensão tenham a inclusão como meta, planejando-se a inclusão da interpretação em Libras - Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição como elementos essenciais das atividades extensionistas

    Crenças, autoeficácia e estratégias de professores diante do bullying

    Get PDF
    This study identified and related violence involving students and teachers, teachers bullying intervention strategies, and their beliefs and perception of self-efficacy to intervene in this problem. With a analytical approach, a cross-sectional study was carried out in 2018 with 46 teachers from Guaiúba, Ceará, Brazil. Three questionnaires were applied to investigate school violence and teachers' practices, beliefs, and perceived self-efficacy in face of bullying. The data were analyzed using descriptive and inferential statistical analysis. There is a significant prevalence of violence in school environments, with a predominance of indirect and verbal violence regarding aggression from students to teachers. Teachers who were perpetrators of bullying in childhood agree more with normative (p = 0,04) and learning beliefs (p = 0,03), while teachers who were victims believe that avoidance strategies are inadequate (p = 0,02). Therefore, it is necessary to identify teachers' perceptions, beliefs, and history of bullying involvement to build more effective programs to combat school violence.Este estudio buscó identificar y relacionar las ocurrencias de violencia que involucran a estudiantes y profesores, las estrategias utilizadas por los profesores para enfrentar el acoso y sus creencias y percepción de autoeficacia para intervenir en este problema. Se trata de estudio transversal, con enfoque analítico, realizado con 46 profesores de Guaiúba, Ceará, Brasil. Se aplicaron tres cuestionarios para investigar la violencia escolar y las prácticas, creencias y la percepción de autoeficacia de los profesores en cuanto a la victimización y el acoso. Los datos se analizaron mediante análisis estadístico descriptivo e inferencial. Se identificó que hay significativa prevalencia de la violência que involucra a estudiantes y profesores en los entornos escolares. Los profesores que han practicado el acoso en la infancia están más de acuerdo con las creencias relacionadas con la normativa (p = 0,04) y el aprendizaje (p = 0,03), mientras que los profesores que fueron víctimas creen que las estrategias de evitación son inadecuadas (p = 0,02). Es necesario identificar las percepciones, las creencias y el historial de participación de los profesores en el acoso escolar para crear programas más eficaces para abordar la violencia escolar.Buscou-se identificar e relacionar as ocorrências de violência que envolvem estudantes e professores, as estratégias utilizadas por esses professores para o enfrentamento do bullying e as suas crenças e percepção de autoeficácia para intervir nesse problema. Em estudo transversal, com abordagem analítica, realizado em 2018, com 46 professores de Guaiúba, Ceará, Brasil, foram aplicados três questionários para investigação da violência escolar e das práticas, crenças e percepção de autoeficácia dos docentes diante do bullying. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Identificou-se que existe prevalência significativa de violências que envolvem professores e estudantes nas escolas investigadas. Professores que foram autores de bullying na infância concordam mais com crenças normativas (p=0,04) e de aprendizagem (p=0,03), enquanto professores que foram vítimas acreditam que as estratégias de esquiva são inadequadas (p=0,02). Portanto, é necessária a identificação das percepções, crenças e do histórico de envolvimento em bullying de professores para a construção de programas mais eficazes de enfrentamento da violência escolar

    Avaliação de Jogos de Prevenção ao Bullying por Estudantes do Ensino Fundamental

    Get PDF
     Diante das graves consequências do bullying, que afetam o desenvolvimento e aprendizagem de crianças e adolescentes, torna-se relevante construir estratégias lúdicas e criativas, a fim de compor programas preventivos nas escolas, para o enfrentamento desse problema. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo avaliar a atratividade e o conteúdo de três jogos de prevenção ao bullying por meio da percepção de 30 crianças de 10 a 12 anos. Trata-se de um estudo de avaliação, realizado em Fortaleza, Ceará, com uma turma de 5º ano da Rede Pública de Ensino. Os jogos foram desenvolvidos pela equipe do projeto de extensão “Prevenir na escola” e possuem o objetivo de promover o ensino de habilidades sociais e a identificação de situações de bullying. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário com perguntas abertas e fechadas, acerca do conteúdo e da atratividade dos jogos. As respostas às perguntas abertas foram submetidas a uma análise qualitativa e os dados referentes às perguntas fechadas foram analisados quantitativamente, por meio de cálculo percentual. Aproximadamente 75% das respostas em relação à avaliação caracterizaram-se como positivas no que se refere à aprendizagem, ao conteúdo e à atratividade. Enquanto os dados qualitativos demonstraram que os jogos proporcionaram uma experiência positiva aos estudantes, por meio da possibilidade de jogar e aprender em grupo. Este estudo indica que os jogos aplicados se constituem em ferramentas lúdicas promissoras de prevenção ao bullying, pois se mostraram atrativas e interessantes para o público-alvo.

    Escala de Clima Ético Universitário (ECEU): Propriedades psicométricas

    Get PDF
    Compreender o Clima Ético Universitário é fundamental para a promoção de políticas e práticas institucionais que visem a formação ética dos atores sociais inseridos neste espaço. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver um novo instrumento para avaliar o Clima Ético Universitário, para o contexto brasileiro, e analisar as suas evidências de validade baseadas na estrutura interna, consistência interna e validade critério. A amostra foi composta por 3.484 universitários, com idade média de 22,8 anos (DP = 6,92). A escala é um instrumento de autorrelato, com 28 itens. Empregou-se análise fatorial exploratória e confirmatória, resultando em uma  escala formada por oito fatores de primeira ordem: segurança, acolhimento institucional à diversidade, engajamento acadêmico institucional, indicadores de vitimização, bem-estar, indicadores de ansiedade e depressão, enfrentamento institucional ao abuso ou assédio, suporte social e institucional percebido, os quais conjuntamente explicam cerca de 71,3% da variância, e um fator de segunda ordem: clima ético universitário. As correlações evidenciaram validade convergente entre os fatores positivos da escala, como segurança, respeito e não discriminação; e validade divergente entre os fatores negativos da escala, como indicadores de vitimização, de ansiedade e depressão, e os fatores de segurança e respeito e não discriminação. Em relação à validade preditiva, verificou-se que seis dos oito fatores foram preditores da ocorrência de respeito e não discriminação. Os resultados apontam a escala como uma alternativa confiável, prática e original para avaliações de Clima Ético Universitário, podendo ser ferramenta de análise que oriente ações institucionais para promoção da convivência ética
    corecore