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    Relações interpessoais e grupais no processo de trabalho das enfermeiras: convergências encontradas em dois hospitais universitários

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.No presente estudo, é relatada e analisada uma trajetória experenciada com enfermeiras de um hospital universitário, comparando-o com estudo similar realizado anteriormente em outra instituição de saúde. Centrou-se no objetivo de identificar as convergências referentes à dinâmica das relações grupais e interpessoais, no desenvolvimento do processo de trabalho das enfermeiras de dois hospitais universitários da região Sul do País, na perspectiva de estabelecer subsídios seguros que possibilitem às mesmas e demais integrantes da equipe de enfermagem atualizarem o seu papel profissional e institucional. Teve como questão norteadora: quais as convergências encontradas na dinâmica das relações interpessoais e grupais no processo de trabalho das enfermeiras de dois hospitais universitários da região Sul? Como referencial teórico adotou-se a Teoria Sócio-Humanista de Beatriz B. Capella e Maria Tereza Leopardi, que forneceu a sustentação necessária para entender como se desenvolve o processo de trabalho na área da Saúde e Enfermagem, bem como o Sistema de Aprendizagem Vivencial, de Edimar Leite e Luis Carlos Ferreira, que possibilitou o suporte filosófico e teórico-metodológico para o desenvolvimento do referencial das Dinâmicas das Relações Grupais, além de subsidiar o planejamento, organização e implementação das vivências integradoras, que foram a base de todo este trabalho. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratório, descritivo, cuja coleta dos dados dividiu-se em dois momentos específicos, sendo o primeiro realizado em um hospital universitário (Hospital 1), com o auxílio da pesquisa-ação, no qual o processo foi desenvolvido com o auxílio de discussões crítico-reflexivas em encontros coletivos, denominados vivências integradoras, cujo levantamento de dados subsidiou o segundo momento em que, utilizando-se da pesquisa documental em relatórios de um programa desenvolvido em um segundo hospital universitário (Hospital 2), buscaram-se convergências com os dados anteriores. Dentre as convergências encontradas, destaca-se a ausência de um processo formal de inclusão dos profissionais na instituição; tensão e relações conflitantes entre as diversas categorias de enfermagem; desformalização e personalização da função gerencial; ausência de uma política institucional que respalde seus gerentes na tomada de decisão; dificuldade em assumir a autoridade inerente ao cargo de enfermeira; não diferenciação do papel gerencial em relação às demais enfermeiras; tendência a ancorar a autoridade da função nas referências das relações familiares; dificuldade no estabelecimento de limites mais assertivos; ausência de mecanismos permanentes e adequados de avaliação das atividades realizadas e dos processos relacionais do grupo. Conclui-se com este estudo que a temática Relações Interpessoais apesar da sua importância, não recebeu ainda a devida preocupação dos profissionais da área da Saúde, permanecendo secundarizado no processo de trabalho da enfermagem. Percebe-se que o cotidiano relacional das enfermeiras é bastante árduo, apesar de tentativas individuais ou em pequenos grupos de um aprimoramento, e que a política institucional não contempla mecanismos de minimização de fatores estressantes. Desta forma, evidenciam-se as lacunas deixadas pelos órgãos formadores e pelo sistema profissional, seja no aprendizado inicial ou na integração, apropriação e aprimoramento deste conhecimento

    PATIENT SAFETY IN THE HEALTHCARE EDUCATION RESEARCH TRIAD

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    Safe healthcare has been at the core of discussions in the field of health nearly everywhere in the world. On its own or in collaboration with other organizations, the World Health Organization (WHO) has been launching several challenges and guidelines meant to provide inputs for discussions about local circumstances and especially for healthcare institutions to have a starting point to implement and foster imperative, urgent safety measures. The topic is not new. Much to the contrary, it is as old as healthcare itself. However, the importance of healthcare and the high risks associated to it began being acknowledged after the 1999 publication of the US Institute of Medicine report, To Err is Human(1). Last April in Brazil, the Ministry of Health instituted the National Patient Safety Program in response to individual and/or collective entreaties by healthcare professionals and the population at large for safe healthcare free of incidents that may compromise people’s health. In nursing, educators, care providers, researchers and undergraduate and graduate students have been voluntarily rallying since 2008 to create and develop the Brazilian Nursing and Patient Safety Network (REBRAENSP, in Portuguese).Nearly all Brazilian states have REBRAENSP hubs and centers, which create valuable settings for discussions that impact healthcare, teaching and research practices. For healthcare to be safe, it is necessary to build a culture of safety, which the National Patient Safety Program(2) defines as:a culture under which all workers, including healthcare providers and managers, take responsibility for their own safety and that of their coworkers, patients, and family members; a culture that places safety above financial and operating goals; a culture that encourages and rewards people to spot, notify about, and solve safety-related problems;a culture which, after an incident has taken place, fosters education within the organization; and a culture that supplies resources, a framework, and accountability for safety to be effectively upheld. As we can see, the challenges in the way of developing a patient safety culture are massive but not insurmountable, and encompass the need to set effective strategies on three fronts: healthcare professional education, overall healthcare, and research. In education, the topic of patient safety should be included throughout the curriculum and focus on specific risks and measures to prevent harm in the various healthcare scenarios. Patient safety should be addressed by means of teaching-learning actions through which students and educators experience significant practices that lead to safe work in the course of their training and which are sustained into their professional work. To that end, educators need to uphold permanent/continued education strategies, and the teaching projects for undergraduate/graduate and technical programs need clear guidelines sothe safety aspect is not minimized among other important ones in healthcare education. When providing healthcare at all levels, one’s eyes must look beyond one’s own professional practice towards the multiple factors that endanger patient safety in the process of care. All actions become more complex within this scope of healthcare and require intense, coordinated efforts for healthcare processes to be feasible starting from their planning. In other words, regulations, procedures, routines, strategic maps, checklists, and others must be actually implemented to advance safety and impact the quality of healthcare. Another extremely relevant aspect requires changing the culture of punishment that penalizes the professionals and fails to look into the context in which a safety incident has occurred. Such outdated model still guides the actions of many managers and institutions, and ends up leading tothe recurrence of safety incidents instead of to their prevention

    SEGURIDAD DEL PACIENTE EN LA TRÍADE ASISTENCIA ENSEÑANZA INVESTIGACIÓN

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    La asistencia segura es el tema central de discusiones en el área de la salud en casi todas las partes del mundo. La Organización Mundial de la Salud (OMS) viene lanzando, aisladamente o en conjunto con otras organizaciones, varios desafíos y directrices con el intuito de dar subsidios para la discusión de las realidades locales y, especialmente, para que las instituciones de salud tengan un punto de partida para implantar y promover medidas de seguridad imperativas y urgentes. El tema no es nuevo, al contrario, es tan antiguo como el cuidado a la salud. Sin embargo, su importancia y los altos riesgos asociados a la asistencia a la salud empezaron a ser reconocidos a partir de la publicación, en 1999, del informe del Institute of Medicine de los Estados Unidos, To Err is Huma(1). En Brasil, el Ministerio de la Salud instituyó, en abril de este año, el Programa Nacional de Seguridad del Paciente, en resonancia con el apelo individual y/o colectivo de los profesionales de la salud yde la población en general por una atención segura, libre de incidentes que puedan generar daños a la salud de la persona. En la enfermería, profesionales vinculados a la enseñanza, asistencia, investigacióny estudiantes de grado/postgrado se viene movilizando voluntariamente desde 2008 para crear y desarrollar la Red Brasileña de Enfermería y Seguridad del Paciente (REBRAENSP). Casi todos los estadosdel país tienen polos y núcleos de REBRAENSP, creando espacios valiosos de debates con repercusión para las prácticas asistenciales, de enseñanza y de investigación. Para que el cuidado sea seguro, es necesario construir una cultura de seguridad, definida por el Programa Nacional de Seguridad del Paciente(2) como: cultura en la cual todos los trabajadores, incluyendo profesionales involucrados en el cuidado y gestores, asumen responsabilidad por su propia seguridad, por la seguridad de sus colegas, pacientes y familiares; cultura que prioriza la seguridad por encima de las metas financieras y operacionales; cultura que anima y recompensa la identificación, la notificación y la resolución de los problemasrelacionados a la seguridad; cultura que, a partir del acontecimiento de incidentes, promueve el aprendizaje organizacional; y cultura que proporciona recursos, estructura y responsabilización para el mantenimiento efectivo de la seguridad. Como se puede ver, los desafíos para el desarrollo de la cultura de seguridad del paciente son inmensos,pero no insuperables, y engloban la necesidad de establecimiento de estrategias efectivas en tres ámbitos: formación de profesionales de la salud, asistencia en todos los niveles de atención a la salud e investigación. En la enseñanza el tema de la seguridad del paciente debe parar por todo el currículo y enfocar especificidades de riesgos y medidas preventivas de daño en los variados escenarios de asistencia a la salud. Se lo debe desarrollar por medio de acciones de enseñanza aprendizaje en que el alumno y el educador experimenten prácticas significativas, que repercutan en una actuación segura a lo largo de la formación y que se sustenten también en la actuación profesional. Para tanto, los educadores necesitan mantener estrategias de educación permanente/continuada y los proyectos pedagógicos de los cursos de grado/postgrado y técnicos necesitan alineaciones claras, para que este aspecto no se minimice entre otros tan importantes en la enseñanza en salud

    SEGURANÇA DO PACIENTE NA TRÍADE ASSISTÊNCIA ENSINO PESQUISA

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    A assistência segura tem sido o tema central de discussões na área da saúde em quase todas as partes do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem lançado, isoladamente ou em parceria com outras organizações, vários desafios e diretrizes com o intuito de fornecer subsídios para a discussão das realidades locais e, especialmente, para que as instituições de saúde tenham um ponto de partida paraimplantar e promover medidas de segurança imperativas e urgentes. O tema não é novo, ao contrário, é tão antigo quanto o cuidado à saúde. No entanto, sua importância e os altos riscos associados à assistência àsaúde começaram a ser reconhecidos a partir da publicação, em 1999, do relatório do Institute of Medicine dos Estados Unidos, To Err is Huma(1).No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu, em abril deste ano, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, em ressonância com o apelo individual e/ou coletivo dos profissionais da saúde e da populaçãoem geral por uma atenção segura, livre de incidentes que posam gerar danos à saúde da pessoa. Na enfermagem, profissionais vinculados ao ensino, assistência, pesquisa e estudantes de graduação/pós--graduação vem se mobilizando voluntariamente desde 2008 para criar e desenvolver a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP). Quase todos os estados do país têm polos e núcleos da REBRAENSP, criando espaços valiosos de debates com repercussão para as práticas assistenciais, de ensino e de pesquisa. Para que o cuidado seja seguro, é necessário construir uma cultura de segurança, definida pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente(2) como: cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares; cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais; cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança; cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional; e cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança. Como se pode ver, os desafios para o desenvolvimento da cultura de segurança do paciente são imensos,mas não intransponíveis, e englobam a necessidade de estabelecimento de estratégias efetivas em três âmbitos: formação de profissionais da saúde, assistência em todos os níveis de atenção à saúde e pesquisa.No ensino o tema da segurança do paciente deve perpassar todo o currículo e enfocar especificidades de riscos e medidas preventivas de dano nos variados cenários de assistência à saúde. Deve ser desenvolvidopor meio de ações de ensino-aprendizagem em que o aluno e o educador experienciem práticas significativas, que repercutam em uma atuação segura ao longo da formação e que se sustentem também na atuaçãoprofissional. Para tanto, os educadores precisam manter estratégias de educação permanente/continuada e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação/pós-graduação e técnicos precisam de alinhamentosclaros, para que este aspecto não seja minimizado dentre outros tão importantes no ensino em saúde

    PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O GRAU DE DEPENDÊNCIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

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    Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico, cognitivo e clínico e sua associação com o grau de dependência de idosos residentes de instituições de longa permanência (ILPIs) de Porto Alegre. Método: Estudo observacional do tipo transversal. A amostra foi composta por 172 idosos residentes de duas ILPIs, do Município de Porto Alegre/ RS, Brasil, que atenderam aos critérios de inclusão e aceitaram participar do estudo.  A coleta dos dados ocorreu de outubro de 2018 a janeiro de 2019. O instrumento utilizado para a coleta dos dados continha: questionário estruturado sociodemográfico e da institucionalização, Miniexame do Estado Mental (MEEM), diagnósticos médicos, medicamentos em uso, avaliação das atividades da vida diária pelo Índice de KATZ e grau de dependência pela RDC nº 283/0511. A estatística descritiva e analítica foram aplicadas na análise dos dados. Resultados: Amostra composta por 64,5% do sexo feminino, com mediana de 80 anos de idade; 41,9% da amostra possuíam ensino fundamental incompleto; 79,1% com possível comprometimento cognitivo; 40,1% dependentes parciais pelo Índice de Katz; 97,1% utilizavam cinco medicamentos ou mais. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o MEEM e o grau de dependência pela RDC com o Índice de Katz (p<0,05) Conclusão: Os resultados mostram que os idosos residentes de ILPIs eram, na sua maioria, mulheres mais idosas, com baixa escolaridade, com possível comprometimento cognitivo, parcialmente dependentes, com plurimorbidades e uso de polifarmácia. Quanto à análise de associação entre as variáveis estudadas, apenas o MEEM e o grau de dependência pela RDC associaram-se com a dependência conforme o Índice de Katz

    Segurança do Paciente: algumas reflexões

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    This production has no abstract.Esta produccion no tiene resumen.Esse trabalho não apresenta resumo

    Análise dos fatores de risco para queda de adultos nas primeiras 48 horas de hospitalização

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    Objetivo:Analisar os fatores de risco para quedas nas primeiras 48 horas de hospitalização e associá-los com a ocorrência de quedas.Método: Estudo de coorte, realizado em um hospital de Porto Alegre/RS. A população do estudo foram os pacientes adultos hospitalizados e a amostra configurou-se em 556 pacientes avaliados quanto aos fatores associados a quedas em até 48 horas do início da internação, como a Morse Fall Scale e a força muscular, dentre outros. Resultados: Evidenciou-se que a classificação de risco elevado pela Morse Fall Scale (MFS) e, especificamente, os itens história de quedas, auxílio na deambulação, marcha comprometida/cambaleante e superestimar capacidade para deambulação estavam associados com as quedas na hospitalização (p≤0,005). Além desses fatores de risco, a força muscular reduzida e o déficit visual também contribuíram para a ocorrência deste incidente de segurança.Conclusão: A análise dos fatores de risco para quedas dos pacientes avaliados nas primeiras 48 horas de hospitalizaçãopode contribuir para a minimização dessas ocorrências e prevenir eventuais danos

    National Early Warning Score 2: adaptação transcultural para o português do Brasil

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    Objetivo: Adaptar transculturalmente o National Early Warning Score 2 para o português do Brasil. Método: Estudo metodológico de adaptação transcultural de escala, fundamentado no referencial de Beaton et al, autorizado pelo Royal College of Physicians. Juízes de nove estados brasileiros, enfermeiros e médicos, avaliaram equivalência semântica, idiomática, cultural e conceitual entre o instrumento original e as versões traduzidas. Enfermeiros, atuantes em unidades de internação ou emergência, realizaram o teste piloto, aplicando a versão final em três estudos de caso. Para análise de dados foram utilizados testes psicométricos: Índice de Validade de Conteúdo (IVC), Coeficiente de Kappa e Alpha de Cronbach. Resultados: A adaptação apresentou IVC médio de 0,98 e concordância inter-avaliadores perfeito/quase perfeito, com pontuações superiores a 0,80. A consistência da escala foi igual a 0,712. Conclusão: O processo de adaptação transcultural da escala para o português do Brasil foi exitoso, disponibilizando aos profissionais brasileiros um instrumento alinhado à segurança do paciente. Palavras-chave: Evolução clínica. Deterioração clínica. Sistemas de alerta rápido. Tradução. Segurança do paciente

    USO DO INFORMANT QUESTIONNAIRE ON COGNITIVE DECLINE IN THE ELDERLY EM AMBIENTE HOSPITALAR EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    Introduction: Chronic degenerative diseases have been increasing and becoming more and more incidents in the age group over 60 years of age. Given this, the Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE) is widely used as a complementary screening tool for dementia. However, there are few studies on how IQCODE is being used to assess cognitive decline in the hospital setting. Objective: Describe how the IQCODE is being used to screen for any stage of cognitive impairment in hospitalized elderly. Method: It is an integrative review of the literature, through a search carried out in the databases of Pubmed, Scopus and Biblioteca Virtual em Saúde, using IQCODE as a descriptor. We included studies using IQCODE to track any stage of cognitive impairment in the hospital setting, even if used for adjacent diagnostic confirmation or when associated with other instruments. Results: A total of 265 articles, only 21 were included. The age group observed was over 60 years and the sample ranged from 36 to 3920 individuals. In the included studies, those conducted in Europe were predominant, where 15 of the 21 papers were led. The IQCODE instrument was used alone for cognitive screening in only one study and it was observed that the Mini Mental State Examination or the Confusion Assessment Method are present in almost all articles. Conclusion: The IQCODE is a valid and effective instrument for screening cognitive decline. However, several studies are using the IQCODE along with other screening instruments, as there is currently a lack of studies using the IQCODE alone.Introdução:  As doenças crônicas degenerativas estão aumentando e se tornando cada vez mais incidentes na faixa etária acima dos 60 anos de idade. Assim, o Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE) é amplamente utilizado como ferramenta complementar de rastreamento para comprometimento cognitivo. Objetivo: buscar evidências quanto a utilização do IQCODE para rastreio de qualquer fase do comprometimento cognitivo em idosos hospitalizados. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, por meio de busca nas bases do Pubmed, Scopus e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), utilizando a palavra IQCODE como termo de busca. Foram incluídos estudos que utilizaram o IQCODE para rastrear qualquer estágio de comprometimento cognitivo em âmbito hospitalar, quando usado para confirmação diagnóstica ou quando associados a outros instrumentos. Resultados: De um total de 265 artigos, 21 foram incluídos. A faixa etária observada foi acima de 60 anos e as amostras variaram de 36 a 3920 indivíduos. Predominaram aqueles realizados na Europa, onde 15 dos 21 trabalhos foram conduzidos. O instrumento IQCODE foi utilizado sozinho para o rastreio cognitivo em somente um estudo e observou-se que o Mini Exame do Estado Mental ou o Confusion Assessment Method estão presentes em quase todos os artigos. Conclusão: O IQCODE é um instrumento válido e efetivo no rastreio de declínio cognitivo. No entanto, vários estudos estão utilizando o IQCODE juntamente com outros instrumentos de rastreio, visto que existe, atualmente, uma carência de estudos para a utilização do IQCODE isoladamente
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