35 research outputs found

    Portadores de deficiência: pauta de discussão

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    Aborda aspectos demográficos sobre a população portadora de deficiência. Apresenta a intensa evolução do conhecimento na área da saúde que determinou importantes alterações no modo de fazer a investigação, no sentido de incorporação de novos conhecimentos para aprimorar o estudo e metodologia de pesquisa e captação de informação sobre essa parcela da população

    Envelhecimento populacional

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    Aborda o envelhecimento da população, apresentando neste material conhecimentos básicos de demografia com intuito de analisar o processo de envelhecimento da população brasileira, e as consequências desse fator para a saúde pública em sentido geral e de modo específico para esta população. Estudos mostram que o número de pessoas idosas cresce em ritmo maior do que o número de pessoas que nascem, acarretando um conjunto de situações que modificam a estrutura de gastos dos países em uma série de áreas importantes. A taxa de fecundidade abaixo do nível de reposição populacional, combinada ainda com outros fatores, tais como os avanços da tecnologia, especialmente na área da saúde, faz com que atualmente o grupo de idosos ocupe um espaço significativo na sociedade brasileira

    Juventude e gênero

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    Aborda a população mais jovem, aspectos como as transformações físicas, psíquicas, cognitivas, sociais e econômicas que estes passam e o como estes fatores afetam a saúde desta população. Apresenta os instrumentos de estudo demográfico, como a taxa de mortalidade e fecundidade dos jovens. Elucida a importância da educação e como esta vem afetando o desenvolvimento e oportunidades de trabalho dos jovens e a necessidade de elaboração de políticas públicas eficazes para o melhor atendimento das peculiaridades dessa população

    Tendências migratórias no século XXI: repensando os espaços

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    Apresentando nesse material, conhecimentos básicos de Demografia com intuito de analisar o processo de envelhecimento da população brasileira, e as consequências que a Saúde Pública sofrerá a partir dessa perspectiva

    Mortalidade fetal e os desafios para a atenção à saúde da mulher no Brasil

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    OBJECTIVE: To establish a historical series of fetal mortality in Brazil and regions between 1996 and 2015, identifying its behavior and trend. METHODS: A descriptive study on cases of fetal deaths in Brazil and in each region reported from 1996 to 2015, registered in DATASUS and classified by ICD-10. Maternal age and schooling, duration of gestation and type of delivery were considered. We calculated the fetal mortality rate between 1996 and 2015 to build historical series. RESULTS: The time series shows a steady chart of the fetal mortality rate (FMR) from 2000 in Brazil and in all regions. The country’s fetal mortality rate rose from 8.19 in 1996 to 9.50 per 1,000 births in 2015. There was an increasing trend in fetal deaths whose root cause appears in chapter XVII of ICD-10 in Brazil and in all regions. Deaths from Chapter XVI causes showed a trend of increase only in the Northeast region, while other basic causes showed a trend of increase in the Southeast and South regions. In the Brazilian scope, there was an increasing trend of fetal deaths in mothers in the 10-14 and 25-44 years age groups. In Brazil and in all regions, there was an increase of the FMR in women with more than 8 years of schooling. Fetal deaths predominated between 28 and 36 weeks of gestation, with a growing trend in Brazil and all regions, except in the South (steady). Vaginal delivery prevailed, with a steady trend, while cesarean sections showed an increasing trend in Brazil and in all regions. CONCLUSIONS: The quality of information about fetal deaths, investments in research committees, and improvement in the quality of prenatal care should be prioritized to enable more effective coping and to reduce the fetal mortality rate in Brazil.OBJETIVO: Traçar uma série histórica da mortalidade fetal no Brasil e regiões entre 1996 e 2015, identificando seu comportamento e tendência. MÉTODOS: Estudo descritivo sobre casos de óbitos fetais no Brasil e em cada região notificados de 1996 a 2015, registrados no Datasus e classificados pela CID-10. A idade e escolaridade da mãe, duração da gestação e tipo de parto foram considerados. Foi realizado o cálculo da taxa de mortalidade fetal entre 1996 e 2015 para construção das séries históricas. RESULTADOS: A série temporal apresenta um quadro estacionário na taxa de mortalidade fetal a partir de 2000 no Brasil e em todas as regiões. A taxa de mortalidade fetal do país passou de 8,19 em 1996 para 9,50 por 1.000 nascimentos em 2015. Houve tendência crescente dos óbitos fetais cuja causa básica consta no capítulo XVII da CID-10 no Brasil e em todas as regiões. Óbitos por causas do capítulo XVI apresentaram tendência de aumento somente na região Nordeste, enquanto outras causas básicas mostraram tendência de aumento nas regiões Sudeste e Sul. No âmbito brasileiro, houve tendência crescente de óbitos fetais em mães nas faixas etárias de 10–14 anos e 25–44 anos. No Brasil e em todas as regiões, houve aumento nas mulheres com mais de oito anos de escolaridade. Os óbitos fetais predominaram entre a 28ª e a 36ª semana de gestação, com tendência crescente no Brasil e todas as regiões, exceto no Sul (estacionário). O tipo de parto predominante foi vaginal, com tendência estacionária, enquanto as cesarianas apresentaram tendência crescente no Brasil e em todas as regiões. CONCLUSÕES: A qualidade da informação sobre os óbitos fetais, investimentos nos comitês de investigação e melhora na qualidade do pré-natal devem ser priorizados para possibilitar um enfrentamento mais efetivo e diminuir a taxa de mortalidade fetal no Brasil

    MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM MUNICÍPIOS DO EXTREMO-OESTE DE SANTA CATARINA

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    Introdução: O câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres, excetuando-se os casos de pele não melanoma. O controle do câncer de útero foi definido como prioridade nas políticas publicas de saúde no Brasil. Objetivo: Descrever o perfil das mulheres que foram a óbito por câncer de colo de útero na faixa etária de 40 a 80 anos e mais no período de 2004 a 2014 nos municípios do extremo-oeste/SC. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, transversal baseado em dados secundários disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). As variáveis analisadas foram: cidade de residência, a faixa etária, ano do óbito, escolaridade e estado civil. Resultados: Registrou-se um total de 16 óbitos por câncer de colo de útero. O município de São Miguel do Oeste registrou dez óbitos (62,5%), os municípios de Guaraciaba e Descanso igualmente registraram dois óbitos cada (12,5%), seguidos dos municípios de Belmonte e Bandeirante com registro de um óbito cada (6,25%). Municípios de Barra Bonita e Paraíso não registraram nenhum óbito. Houve predomínio de óbitos em mulheres na faixa etária de 70 a 79 anos (31%); estado civil, igualmente em mulheres casadas e mulheres viúvas (43,7%) e, quanto a escolaridade, em mulheres com entre 4 a 7 anos de estudo (75%). O coeficiente de mortalidade variou de 5,36 a 78,30 óbitos por câncer de colo de útero para cada 100.000 mulheres.  Conclusão: O estudo permitiu a identificação de municípios prioritários para implementação de ações capazes de impactar na mortalidade analisada

    Enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis na atenção primária à saúde em Goiás: estudo descritivo, 2012 e 2014

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    Objective. Compare the actions taken to care for chronic non-communicable diseases (NCDs) by primary health care (PHC) in the state of Goiás, Brazil, between 2012 and 2014. Methods. Descriptive study with secondary data from the National Program for Improving Access and Quality in Primary Care (PMAQ-AB). The proportions of teams that performed NCD coping actions were compared between PMAQ-AB cycles I and II using the McNemar test for paired samples. Results. 17 of the 20 variables studied showed an increase in the proportion between the two cycles. There was an increase from 16.0% to 32.1% of the teams that practiced all care management actions, 21.5% to 35.2% of those that practiced all health promotion actions and from 22.2% to 39.8% of the teams that practiced all activities at school. Conclusion. The confrontation of NCDs by PHC in Goiás was strengthened between two cycles of the PMAQ-AB.Objetivo. Comparar as ações realizadas para atenção às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) pela atenção primária à saúde (APS) no estado de Goiás, Brasil, entre 2012 e 2014. Métodos. Estudo descritivo, com dados secundários do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Foram comparadas as proporções de equipes que executavam ações de enfrentamento das DCNTs, entre os ciclos I e II do PMAQ-AB, utilizando-se o teste de McNemar para amostras pareadas. Resultados. Dezessete das 20 variáveis estudadas apresentaram aumento proporcional entre ambos ciclos, de 16,0 para 32,1% nas equipes que praticavam todas as ações de gestão do cuidado, de 21,5 para 35,2% nas que praticavam todas as ações de promoção da saúde, e de 22,2 para 39,8% nas equipes que praticavam todas ações de atividades na escola. Conclusão. O enfretamento das DCNT pela APS em Goiás fortaleceu-se entre os dois ciclos do PMAQ-AB

    Mortalidade de jovens por violência no brasil: desigualdade espacial e socioeconômica

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    Objetivo: Analisar a distribuição da mortalidade de jovens por violência no Brasil de acordo com indicadores socioeconômicos. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, cujas unidades de análise foram as 482 Regiões Imediatas de Articulação Urbana (RIAU) do Brasil. A variável dependente foi a Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) por violência em jovens (15-29 anos). Realizou-se a análise bivariada para avaliação da correlação espacial entre a variável desfecho e as variáveis independentes e a significância dos clusters. Também se aplicou o teste de correlação de Pearson, entre as variáveis. Obteve-se o número de óbitos por meio do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e os dados da população por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Constatou-se fraca dependência espacial entre as variáveis contextuais e a TMP nas RIAU, com valores de Moran próximos de zero. Constatou-se fraca correlação de Pearson (r<0,3). Entretanto, observou-se a formação de clusters de altas taxas de mortalidade e piores condições socioeconômicas na Região Norte e no litoral do Nordeste. Conclusão: Foi observada uma distribuição desigual da mortalidade por violência no Brasil, mesmo com fraca correlação com as variáveis socioeconômicas selecionadas

    Análise da tendência dos indicadores da hanseníase em estado brasileiro hiperendêmico, 2001–2015

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    OBJETIVO: Analisar a tendência temporal dos indicadores da hanseníase em estado brasileiro hiperendêmico, no período de 2011 a 2015. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de série temporal dos indicadores de hanseníase no estado do Maranhão, região Nordeste, que utilizou dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, no período de 2001 a 2015. Foram avaliados os seguintes indicadores: (i) coeficiente de detecção na população em geral; (ii) coeficiente de detecção em menores de 15 anos; (iii) proporção de casos com grau 2 de incapacidade física no diagnóstico; (iv) proporção de contatos examinados e (v) proporção de cura. Para análise da tendência foi utilizado o modelo de regressão de Prais Winsten. As análises foram realizadas para o Estado e por região de saúde. RESULTADOS: Foram analisados 77.697 casos de hanseníase na população geral e 7.599 em menores de 15 anos. O coeficiente de detecção na população geral variou de 80,7/100 mil habitantes em 2001 para 51,2/100 mil habitantes em 2015. Verificou-se tendência decrescente do coeficiente na população geral (variação percentual anual [VPA] = -2,98; IC95% -4,15– -1,79). Na população menor de 15 anos, o coeficiente foi de 24,9/100 mil habitantes em 2001 para 19,9/100 mil habitantes em 2015, com tendência decrescente (VPA = -3,07; IC95% -4,95– -1,15). Observou-se tendência crescente na proporção de contatos examinados (VPA = 2,35; IC95%: 0,58– 4,15) e na proporção de casos com grau 2 de incapacidade (VPA = 2,19; IC95% 0,23–4,19). Verificouse tendência estacionária na proporção de cura de hanseníase (VPA = -0,10; IC95% -0,50–0,30). Observaram-se diferenças regionais no desempenho dos indicadores. CONCLUSÕES: A tendência dos coeficientes de detecção na população geral e em menores de 15 anos mostrou-se decrescente no Maranhão. Apesar disso, as taxas ainda são muito elevadas, o que exige esforços de todas as esferas de gestão e profissionais da saúde para redução da carga da doença no estado.OBJECTIVE: To analyze the temporal trend of leprosy indicators in a hyperendemic state of Brazil, from 2001–2015. METHODS:This is a time-series study of leprosy indicators in the state of Maranhão, Northeastern region of Brazil. The study used data from the Brazilian National System of Reportable Diseases, for the period between 2001 and 2015. The following indicators were evaluated: (i) detection coefficient in the general population; (ii) detection coefficient in people under 15 years old; (iii) rate of cases with grade 2 physical disability in the diagnosis; (iv) rate of examined contacts, and (v) proportion of healing . The Prais-Winsten regression model was used for trend analysis. Analyses were performed for the state and by each health region. RESULTS: 77,697 leprosy cases were analyzed in the general population and 7,599 in individuals under 15 years old. The detection coefficient in the general population ranged from 80.7/100 thousand inhabitants in 2001 to 51.2/100 thousand inhabitants in 2015. The coefficient in the general population presented a downward trend (annual percentage variation [APV] = -2.98; 95%CI -4.15– -1.79). For the population under 15 years old, the rate was 24.9/100 thousand inhabitants in 2001, and 19.9/100 thousand inhabitants in 2015, with downward trend (APV = -3.07; 95%CI -4.95– -1.15). It was observed upward trend in rate of contacts examined (APV = 2.35; 95%CI 0.58–4.15) and rate of cases with grade 2 disability (APV = 2.19; 95%CI 0.23–4.19). Stationary trend was observed in the proportion of healing (APV = -0.10; 95%CI -0.50–0.30). Regional differences were found in the performance of the indicators. CONCLUSIONS: A downward trend for the detection coefficients in the general population and in individuals under 15 years old was found in Maranhão. Despite this result, the rates are still very high, demanding efforts from all spheres of public administration and health professionals to reduce the burden of the disease in the state

    Cobertura vacinal em crianças de até dois anos de idade beneficiárias do Programa Bolsa Família, Brasil

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    Objective: Evaluate the vaccinal coverage in agreement with the Brazilian National Immunization Program, among children benefiting from the Bolsa Familia Program, Brazil, according to the family's socioeconomic level and maternal characteristics. Methods: 3242 children were assessed between August/2018 and April/2019, of which 3008 were reassessed between September/2019 and January/2020. Multilevel models (level 3, state; level 2: municipality, level 1, children) were employed. Results: Coverage was 2.5 times higher in the first (61.0% – 95%CI 59.3;62.6%) than in the second follow-up (24.8% – 95%CI 22.8;25.9%) (p&lt;0.001). In the first follow-up, coverage was higher in children in the richest quintile (67.9%) and whose mothers had ≥9 years of schooling (63.3%). There were no differences in the second follow-up. The highest coverage occurred between 0.5-2.5 months (93.5%) and 12.5-15.5 months (34.4%), respectively in the first and second follow-ups. Conclusion: The coverage of adequate vaccination was low, both in the first and second year of life.Objetivo: Avaliar a cobertura vacinal, conforme o calendário do Programa Nacional de Imunizações, entre crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, Brasil, segundo nível socioeconômico da família e características maternas. Métodos: Foram avaliadas 3.242 crianças menores de 12 meses de vida entre agosto/2018 e abril/2019, sendo 3.008 delas reavaliadas entre setembro/2019 e janeiro/2020. As análises foram realizadas utilizando-se modelos multiníveis (nível 3, Unidade da Federação; nível 2, município; nível 1, crianças). Resultados: A cobertura vacinal foi 2,5 vezes maior no primeiro (61,0% – IC95% 59,3;62,6%), comparado ao segundo acompanhamento (24,8% – IC95% 22,8;25,9%) (p&lt;0,001). No primeiro acompanhamento, a cobertura foi maior no quintil mais rico (67,9%) e nas crianças cujas mães tinham ≥9 anos de escolaridade (63,3%). No segundo acompanhamento, não houve diferenças. As maiores coberturas ocorreram entre 0,5-2,5 (93,5%) e 12,5-15,5 meses (34,4%), respectivamente primeiro e segundo acompanhamentos. Conclusão: Encontrou-se baixa cobertura, tanto no primeiro quanto no segundo ano de vida
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