24 research outputs found

    OS BECOS TÊM OUVIDOS: A LUTA PELA PROTEÇÃO AOS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS EM MINAS GERAIS

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    RESUMO O tema-problema da pesquisa que se pretende desenvolver é a efetividade dos programas de proteção aos defensores de Direitos Humanos em Minas Gerais. Em 2017, o Brasil se apresentou como o país onde mais se mata defensores de Direitos Humanos nas Américas, segundo relatórios das organizaçōes internacionais Anistia Internacional e Global Witness. O assassinato político da vereadora e ativista Marielle Franco, no estado do Rio de Janeiro, em março de 2018, que ganhou atenção da mídia nacional e internacional, retrata a perduração do problema até os dias atuais, visto que não apenas Marielle, como centenas de ativistas pelo Brasil, são ameaçados e assassinados em consequência de suas lutas. [...

    Influência da evolução do lúpus eritematoso sistêmico nos aspectos psicológicos dos pacientes lúpicos

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    Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica inflamatória autoimune com manifestações multissistêmicas, baseada na superprodução de autoanticorpos e falha dos mecanismos de imunorregulação. Por ter cronicidade, o aspecto psicossomático é prevalente, ressaltando a ansiedade, depressão, alterações emocionais e na qualidade de vida. Dessa forma, é importante a análise da interrelação entre os distúrbios psicológicos e a evolução da doença lúpica. Objetivo: Discutir a influência do desencadeamento e evolução do LES nos aspectos psicológicos dos pacientes lúpicos. Material e Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foram selecionados 20 artigos sendo 13 escritos em inglês e 7 em português, no período de 2014 a 2019, nas plataformas de pesquisa US National Library of Medicine (PubMed), Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) por meio dos descritores em ciências da saúde “Lúpus Eritematoso Sistêmico”; “Sistema Nervoso Central”; “Transtornos Mentais”. Resultados: De acordo com a literatura, percebe-se que as alterações psicológicas em pacientes lúpicos decorrem, principalmente, da atividade da doença no Sistema Nervoso Central e com isso afeta o processo de evolução do LES. Foi constatado que 40% dos pacientes que estavam na fase aguda da doença apresentava ansiedade e depressão, enquanto apenas 10% dos pacientes na fase inativa da doença apresentavam sintomas psiquiátricos. Além disso, a falta de conhecimento e orientações sobre os sintomas físicos que aparecem na fase de ativação da doença causam impotência, receio da morte, mudanças no planejamento familiar, depressão e ansiedade. A aparência é mudada durante as crises, podendo ocorrer manchas vermelhas na pele, em formato de asa de borboleta e erupções cutâneas na boca, isso leva a diminuição da autoestima e possibilita o surgimento de depressão, assim como a formação de pensamentos suicidas. Ademais o aumento da corticoterapia, com o uso de glicocorticóides, decorrente da evolução na fase ativa da doença pode ocasionar alterações psiquiátricas como distúrbios emocionais e de personalidade bem como dificuldades de concentração. Ao analisar pacientes na fase de não repressão da doença, observaram que a presença de alguns anticorpos específicos, como anti-ribossomo P e anti-neuronais, causam lesões neurodegenerativas bem como modificações nos neurotransmissores, assim possibilita diminuição do desenvolvimento cognitivo de pacientes lúpicos, ao quadro de convulsões, cefaleia, síndrome orgânica cerebral e psicose. Observa-se que o LES se apresenta, inicialmente, com alterações psicológicas sutis como leves disfunções cognitivas ou discretas alterações do comportamento e se manifesta com alterações mais complexas ao longo da evolução na forma ativa de expressão da doença. Conclusão: Logo, percebe-se que a fase ativa de evolução da doença apresenta significativas alterações psicológicas de forma a ressaltar a necessidade de investir em diagnósticos precoces da doença, orientações aos pacientes a respeito dos fatores influenciadores na ativação do LES além de instruir sobre cuidados adequados com a saúde e hábitos de vida que possibilitam uma melhor qualidade de vida do paciente lúpico

    Hipotireoidismo congênito: impasse no desenvolvimento infantil

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    Introdução: O hipotireoidismo congênito (HC) é um distúrbio do metabolismo, caracterizado pela produção inadequada de hormônios da tireoide devido ao mau funcionamento da glândula. É uma das principais causas de retardo mental e de atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, porém existem tratamentos aptos a resolverem tais problemas se diagnosticado oportunamente. Objetivo: Evidenciar como o hipotireoidismo congênito influencia no desenvolvimento da criança. Material e método: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa em que a coleta de dados foi feita a partir de fontes secundárias de 20 artigos. A busca foi realizada nas bases de dados Scielo, Bireme e PubMed. Utilizando os descritores Ciências da Saúde (DeSC): “hypothyroidism” and “congenital” and “child development”, foram selecionados artigos publicados nos últimos 6 anos. Resultado: De acordo com a literatura, os hormônios produzidos pela tireoide, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), possuem uma regulação de secreção pela hipófise através da liberação do hormônio de estimulação da tireoide (TSH). Estes hormônios são fundamentais para o crescimento, pois controlam a velocidade do metabolismo e para maturação e organogênese do sistema nervoso (SN), visto que influenciam na mielinização, formação de sinapses, arborização dendrítica e vascularização. No HC, em que na maior parte dos casos é resultado da máformação da glândula tireoide, ocorrem disfunções cognitivas, devido a deficiência dos hormônios T3 e T4, onde as regiões responsáveis por essas habilidades, cerebelo, hipocampo e córtex cerebral possuem receptores para esses hormônios, responsáveis pelo desenvolvimento neurológico. Após esse retardo cognitivo, ocorrem efeitos deletérios na fala, audição, quociente intelectual, reflexos e coordenação motora. Além disso, a atividade muscular automática, o crescimento ósseo, pela falta do aparecimento e crescimento dos centros de ossificação epifisal, dependentes de T3 eT4, a mineralização e resistência dos ossos, também são comprometidos. Na infância, uma imagem radiológica com a ausência da epífise distal do fêmur e proximal da tíbia, possuem relevância clínica. Após a análise dos estudos, foi possível perceber que o diagnóstico clínico de HC em recém-nascidos é muito difícil, pois a maioria dos bebês apresentam sintomatologia evidente somente após os três meses de idade, quando os danos já podem ter se estabelecido, tornando-se imprescindível um acompanhamento médico amplo ao recém-nascido. Conclusão: O hipotireoidismo congênito é uma doença metabólica que afeta principalmente o SN, acarretando alterações patológicas no desenvolvimento cognitivo e físico da criança, criando um quadro de retardos. Deve-se focar no acompanhamento pós-natal, enfatizando a realização do teste do pézinho entre 3 e 5 dias de vida do bebê, devido as concentrações de TSH serem elevados antes deste período, afirmando um falso-positivo. Logo, são necessárias essas medidas que diagnosticam a doença precocemente a fim de minimizar seus danos e iniciar o tratamento, sendo o mais simples, a reposição hormonal

    Perfil epidemiológico da AIDS e infecção por HIV no Brasil: Revisão bibliográfica / Epidemiological profile of AIDS and HIV infection in Brazil: Bibliographical review

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    A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) resulta da destruição do sistema imunológico envio pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), tornando os portadores de vírus susceptíveis a diversas doenças oportunistas. Por ser o HIV / AIDS uma epidemia, seus dados se alteram a cada ano. Por isto, este resumo tem por objetivo delinear o perfil epidemiológico da infecção por HIV / AIDS no Brasil entre 2013 e 2015, através de uma revisão de literatura, de natureza quantitativa. Em 2014, uma AIDS foi criada como a 5ª causa de morte entre adultos e a principal causa entre mulheres de 15 a 49 anos no Brasil. Em 2013, o total de casos de infecção por HIV era de 41.797, registrado principalmente na região sudeste.Em 2014, foi registrado um total de 39.921 casos, com predomínio na região sudeste. No ano de 2015, o total de casos de 15. 145, com maior número de casos na região sudeste. Os padrões de predominância permaneceram constantes entre 2013-2015, ocorrendo em adultos do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 34 anos, que possuem ensino médio completo e infectados por via sexual. É evidente que houve uma redução do número total de casos. Entretanto, ainda há muito a ser feito, e as prioridades incluem investimentos ainda maiores em medidas educativas, no diagnóstico precoce da doença e no tratamento de pacientes já infectados

    Abordagens no manejo da menopausa: terapia hormonal e alternativas não hormonais

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    O tratamento e manejo das condições associadas ao climatério e à menopausa envolvem uma ampla gama de abordagens terapêuticas, incluindo terapia hormonal e alternativas não hormonais. A escolha do tratamento deve ser cuidadosamente avaliada, considerando as necessidades individuais e os riscos e benefícios associados a cada opção. Esta revisão literária, é baseada em evidências científicas de fontes primárias e secundárias, com pesquisa em bases de dados como PubMed, SciELO e Google Scholar. A terapia hormonal pode proporcionar alívio significativo dos sintomas climatéricos, mas não é adequada para todas as situações, principalmente em situações que objetivem a prevenção ou ajuste de doenças de base. A pesquisa em novas terapias alternativas é necessária, dada a lacuna de estudos específicos para essa fase da vida. O reconhecimento e manejo dos sintomas ginecológicos e efeitos adversos da terapia adjuvante com medicamentos adequados são cruciais. A colaboração entre profissionais de saúde, pesquisadores e a comunidade acadêmica é fundamental para aprimorar as opções terapêuticas e garantir o bem-estar das mulheres durante essa fase de transição em suas vidas

    O uso prolongado do tabaco e suas consequências: uma revisão literária

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    O tabagismo é um desafio complexo e prejudicial à saúde pública, envolvendo a exposição à nicotina durante a combustão do tabaco e uma variedade de doenças graves, como insuficiência respiratória e câncer. Além disso, a produção de tabaco e a indústria tabagista continuam a ser obstáculos significativos na luta contra o tabagismo. No Brasil, avanços na compreensão da nicotina e o desenvolvimento de tratamentos farmacológicos têm auxiliado na redução do tabagismo, mas a disseminação de campanhas educativas e a implementação de políticas públicas eficazes são necessárias. Profissionais de saúde desempenham um papel importante, embora desafiador, na motivação para parar de fumar. O enfrentamento do tabagismo requer um esforço conjunto para equilibrar os interesses econômicos da indústria tabagista com a saúde da população, promovendo um futuro mais saudável e livre do cigarro

    Suplementação de coenzima Q10 e redução dos efeitos colaterais da terapêutica com estatinas: uma revisão sistemática / Coenzyme Q10 supplementation and reduction of side effects of statin therapy: a systematic review

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    A coenzima Q10 (CoQ10), conhecida também como ubiquinona é um componente essencial da cadeia respiratória mitocondrial. Uma das causas da sua deficiência é o uso crônico de estatinas, classe de medicamentos anticolesterolêmicos largamente prescrito. Sua redução pode ocasionar efeitos colaterais indesejáveis, tais como dispneia, alterações hepáticas, sintomas musculares e/ou gastrointestinais, rabdomiólise, neuropatias periféricas, Diabetes Mellitus tipo 2, dentre outros.  Esta revisão literária objetivou entender se a suplementação de CoQ10 reduz os efeitos colaterais provocados pelo uso de estatinas, descrevê-los e indicar qual a dose segura e eficaz para o sucesso dessa estratégia nutricional. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, cuja busca se deu na base de dados MEDLINE/PubMed, de estudos publicados no período entre 2004 a 09/2020, com uso dos descritores e combinação Ubiquinone AND Anticholesteremic Agents e Ubiquinone AND Cholesterol. Foram identificados 462 artigos e após leitura do título, resumo e aplicação dos critérios de exclusão foram incluídos 18 trabalhos científicos para análise. Os estudos apresentaram população e metodologias variadas e os métodos de avaliação dos resultados também foram heterogêneos, principalmente devido a variedade de efeitos colaterais estudados. Dos 18 estudos, dez (66,6%) encontraram algum benefício da suplementação. Foi evidenciado que a dose usual de suplementação (entre 100 e 300 mg) foi capaz de trazer benefícios quanto aos seguintes parâmetros: função diastólica, endotelial e mitocondrial, fadiga, miopatias, dispneia, perda de memória, neuropatia periférica, perfil lipídico, atividade antioxidante e anti-inflamatória e hepatotoxicidade evidenciados a partir de 30 dias de suplementação e, ainda, a redução do risco cardiovascular

    O uso da Ivermectina no tratamento da COVID-19: uma revisão integrativa da literatura/ The use of Ivermectin in the treatment of COVID-19: an integrative literature review

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    Introdução: A pandemia do novo coronavírus, iniciada em 2019, e com repercussão mundial em 2020 gerou uma grande problemática em torno de uma nova afecção de saúde sem tratamento efetivo, com alta infectividade. Nesse contexto, com a escassez de medicamento e a necessidade de terapias efetivas, a ivermectina destaca-se pela sua ação antiviral como possível forma de tratamento medicamentoso. Objetivo: Avaliar na literatura científica mundial acerca do uso da ivermectina como parte do tratamento da COVID-10. Método: Revisão integrativa da literatura, com análise transversal e observacional, com coleta de dados em bases de dados como LILACS, PUBMED e Scielo, com o mecanismo de busca que incluía “ivermectina”, “terapêutica” e “COVID- 19” durante o período de agosto à novembro de 2020.Resultados: Foram encontrados 83 artigos, dos quais apenas 7 eram pertinentes a revisão, sendo que apenas um deles era um estudo transversal e observacional, e os demais abordavam ensaios clínicos ainda em andamento. Discussão: Ainda não existem evidências que sustentem o uso da ivermectina com efetividade, porém em meio a escassez de medicamentos e falta de informações sobre a COVID-19, alguns autores indicam esse fármaco na posologia de 0,4-0,6mg/kg/dia por 5 dias. Conclusão: São necessários ensaios clínicos para avaliação da efetividade clínica da ivermectina no tratamento dos pacientes com o novo coronavírus, pois esses dados ainda são incongruentes e divergentes

    Manobra de Kristeller: uma violência obstétrica / Kristeller’s maneuver: obstetric violence

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    Introdução: A violência obstétrica é desde abusos verbais, restringir a presença de acompanhante, procedimentos médicos não consentidos, violação de privacidade, recusa em administrar analgésicos, violência física, entre outros. Dessa forma, o termo “violência obstétrica” tornou-se um tema, de diferentes interpretações, que relata o sofrimento sentido, de diversas formas. Objetivo: Descrever a violência obstétrica através do uso da manobra de Kristeller em trabalhos publicados no Brasil nos últimos dez anos. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, que utilizará um método de Revisão Integrativa da Literatura, nas plataformas SciElo, Lilacs e Pubmed em artigos publicados de 2010 a 2020. Resultados: Foram encontrados 259 artigos publicados sobre a temática, utilizando os descritores “Violência” e “Obstétrica”, e o operador booleano “AND”, sendo 89 da SciElo (32 em inglês, 63 em português e 25 em espanhol), 13 artigos no LILACS (10 em inglês, 2 em português e 1 em espanhol) e, por fim, 157 na PUBEMD (utilizando termos em inglês do MESH) sendo 140 em inglês, 17 em português. Após o processamento de dados, restaram 21 publicações. Conclusão: Foi possível evidenciar os prejuízos para o binômio mãe-bebê, mediante utilização da manobra de Kristeller na evolução normal do parto, com possibilidade de traumatizar física, psicológica e, até, emocionalmente a mãe
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