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    Modelo preditivo para selecionar jovens atletas no futebol

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    A cada ano, em todo o mundo, são publicados estudos que abordam os problemas gerais inerentes ao futebol. Muitos estudos relacionados ao futebol têm como campo preferencial de aplicação o alto desempenho de jogadores profissionais. Todavia, é grande o número de jovens iniciantes que procuram as escolas de formação no futebol. Portanto, desde muito cedo há uma proposta que o futebol procure selecionar crianças e jovens capazes de chegar ao futebol de alto rendimento. A partir deste contexto, o objetivo da presente tese foi propor um modelo preditivo para selecionar jovens atletas no futebol através das características antropométricas, aptidão física e habilidades específicas do futebol para a prospecção de possíveis talentos esportivos para o futebol. A amostra foi composta por 708 atletas de 10 a 13 anos, oriundos de um grande clube de futebol do Rio Grande do Sul, Brasil. Os grupos foram divididos em: Grupo 1 (G1) - atletas de 10 e 11 anos (n=350) subdividido em Recreativos (n=222) e seleções (n=128) e o Grupo 2 (G2) – atletas de 12 e 13 anos (n=358), subdivido em Recreativos (n=255) e Seleções (n=103). As variáveis analisadas foram no âmbito da: Antropometria (peso, estatura, maturação, dobras cutâneas (tríceps, subescapular, panturrilha medial, somatório de tríceps + subescapular), % gordura, massa gorda, massa magra, massa livre de gordura), Aptidão Física (flexibilidade, salto horizontal, agilidade, velocidade de 20 metros, corrida de 40 segundos e de 5 minutos) e Habilidades específicas do futebol (controle de bola, precisão e passe de 15 metros, chute no “paredão”, chute a gol, velocidade 20 metros com bola e velocidade de 20 metros com bola e número de toques). Para descrever o perfil antropométrico, aptidão física e habilidades específicas do futebol utilizou-se a estatística descritiva (média e desvio padrão) e para a identificação das variáveis preditoras recorreu-se a análise da função discriminante. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS, versão 23.0. Os resultados demonstraram que quando comparados as Seleções e Recreativos do G1, os valores médios da antropometria não apresentaram diferenças significativas. Para a aptidão física as variáveis flexibilidade, salto horizontal, agilidade, velocidade 20 metros e corrida 40 segundos obtiveram diferenças significativas. Já para as habilidades específicas do futebol também encontramos diferenças significativas para o controle de bola, passe de 15 metros, velocidade metros com bola. No entanto, para o G2 encontrou-se diferenças significativas para a idade, estatura, peso, dobra cutânea subescapular, massa magra e maturação. Na aptidão física foram: flexibilidade, salto horizontal, agilidade, velocidade de 20 metros, corridas de 40 segundos e 5 minutos. Para as habilidades específicas o controle de bola, o passe de 15 metros, o chute no gol, a velocidade de 20 metros com bola e velocidade de 20 metros com bola e toques apresentaram diferenças significativas para o G2. Os dados de comparação entre os dois grupos de 10 e 11 anos (Recreativos e Seleções) demonstraram que teve uma boa correlação canônica (0,640) e apresentou um Lambda de Wilks médio (0,590). Para os grupos de 12 e 13 anos (Recreativos e Seleções) demonstraram que teve uma também boa correlação canônica (0,686) e ainda apresentou um Lambda de Wilks médio (0,529). As variáveis indicadoras de identificação de atletas do G1 (10 e 11 anos) foram: salto horizontal, agilidade, corrida de 40 segundos, controle de bola e velocidade de 20 metros com a bola. Já para o G2 (12 e 13 anos) as variáveis indicadoras foram: estatura, peso, massa magra, maturação, corrida de 40 segundos e velocidade de 20 metros com a bola. Os valores médios de centroide dos grupos: G1 foram de 0,585 e -1,015. Para o G2, respectivamente foram: -0,437 e 1,082. Para o grupo de idade entre 10 e 11 anos as equações geradas para o G1 (recreativas) = - 319,912 + ,561 (salto horizontal) + 55,780 (agilidade) + ,831 (corrida 40 segundos) - ,079 (controle de bola) + 5,542 (20 m com a bola) e para o G2 (seleções) = - 305,120 + ,509 (salto horizontal) + 52,865 (agilidade) + ,852 (corrida 40 segundos) - ,057 (controle) + 6,896 (20 m com a bola). No entanto, para o grupo de idades entre 12 e 13 anos as equações geradas foram: G1 (recreativas) = - 394,419 + 5,333 (estatura) + ,459 (peso) - 5,975 (massa magra) - 1,834 (maturação) + ,393 (corrida 40 segundos) + 19,221 (20 m com a bola) e G2 (seleções) = - 402,044 + 5,347 (estatura) + ,443 (peso) - 5,941 (massa magra) - ,319 (maturação) + ,430 (corrida 40 segundos) + 17,598 (vinte m. bola). Podemos concluir que é possível, através de um modelo matemático, discriminar quais são as variáveis antropométricas, aptidão física e habilidades específicas do futebol em crianças e jovens de 10 a 13 anos, praticantes de futebol de uma equipe de expressão nacional do futebol brasileiro.Every year, all over the world, studies are published that address the general problems inherent to soccer. Many studies related to soccer have as preferential field of application the high performance of professional players. However, there is a large number of young beginners looking for soccer training schools. Therefore, from a very early age there is a proposal that soccer seeks to select children and young people capable of reaching high performance soccer. From this context, the objective of the present thesis was to propose a predictive model to select young athletes in soccer through the anthropometric characteristics, physical fitness and specific skills of soccer for the prospection of possible sports talents for this sport. The sample was composed by 708 athletes from 10 to 13 years old, from a big soccer club in Rio Grande do Sul, Brazil. The groups were divided into: Group 1 (G1) - athletes of 10 and 11 years old (n=350) subdivided in Recreation (n=222) and Selections (n=128), and Group 2 (G2) - athletes of 12 and 13 years old (n=358), subdivided in Recreation (n=255) and Selections (n=103). The variables analyzed were in the scope of the: Anthropometry (weight, height, maturation, skin folds (triceps, subscapular, medial calf, sum of triceps + subscapular), % fat, fat mass, lean mass, fat free mass), Physical Aptitude (flexibility, horizontal jump, agility, 20 meters speed, 40 seconds run and 5 minutes) and soccer specific skills (ball control, accuracy and 15 meters pass, "wall" kick, goal kick, 20 meters speed with ball and 20 meters speed with ball and number of touches). To describe the anthropometric profile, physical fitness and specific soccer skills, descriptive statistics were used (mean and standard deviation) and for the identification of the predictor variables, the analysis of the discriminant function was used. The statistical package used was the SPSS, version 23.0. The results showed that when compared to the Selections and Recreation from the G1, the mean values of anthropometry did not present significant differences. For physical fitness the variables flexibility, horizontal jump, agility, speed 20 meters and running 40 seconds obtained significant differences. For soccer specific skills we also found significant differences for ball control, 15 meters pass and speed 20 meters with ball. However, for G2 we found significant differences for age, height, weight, subscapular skin fold, lean mass and maturation. In physical fitness were: flexibility, horizontal jump, agility, 20 meters speed, 40 seconds and 5 minutes runs. For the specific skills the ball control, the 15 meters pass, the kick in the goal, the 20 meters speed with ball and 20 meters speed with ball and touches presented significant differences for G2. The comparison data between the two groups of 10 and 11 years (Recreatives and Selections) showed that it had a good canonical correlation (0.640) and presented a Lambda of Wilks medium (0.590). The groups of 12 and 13 years old (Recreatives and Selections) demonstrated that it also had a good canonical correlation (0.686) and presented an average Lambda of Wilks (0.529). The indicator variables for the identification of G1 athletes (10 and 11 years old) were: horizontal jump, agility, 40 second run, ball control and 20 meters speed with the ball. For G2 (12 and 13 years) the indicator variables were: height, weight, lean mass, maturation, 40 seconds run and 20 meters speed with the ball. The average centroid values of the groups G1 were 0.585 and -1.015. For G2, they were respectively -0.437 e 1.082. For the age group between 10 and 11 years the equations generated for G1 (recreatives) = - 319.912 + .561 (horizontal jump) + 55.780 (agility) + .831 (40 seconds run) - .079 (control) + 5.542 (20 meters speed with the ball) and for G2 (selections) = - 305.120 + .509 (horizontal jump) + 52.865 (agility) + .852 (40 seconds run) - .057 (control) + 6.896 (20 meters speed with the ball). However, for the age group between 12 and 13 years the equations generated were: G1 (recreatives) = - 394.419 + 5.333 (height) + .459 (weight) - 5.975 (lean mass) - 1.834 (maturation) + .393 (40 seconds run) + 19.221 (20 meters speed with the ball) and G2 (selections) = - 402.044 + 5.347 (height) + .443 (weight) – 5.941 (lean mass) - .319 (maturation) + .430 (40 seconds run) + 17.598 (20 meters speed with the ball). We can conclude that it is possible, through a mathematical model, to discriminate which are the anthropometric variables, physical aptitude and specific soccer skills in children and young people from 10 to 13 years old, who practice soccer in a club of national expression of Brazilian soccer

    ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CORONARIANAS EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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    Mudanças no estilo de vida decorrentes da modernidade, tais como os avanços tecnológicos, o aumento do consumo de alimentos industrializados e a falta de atividade física, são consideradas fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi associar o índice de massa corporal e níveis de atividade física com fatores de risco coronarianos em estudantes de Educação Física. Para tanto, foram avaliados, de forma aleatória, 300 acadêmicos, dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, de ambos os sexos, com idades entre 17 e 47 anos. Aplicou-se os questionários International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) para avaliar nível de atividade física, e o Physical Activity Readiness Questionarie (PAR-Q) para verificação das possíveis limitações e restrições existentes na saúde, tal como o risco de desenvolvimento de doença coronariana. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado através da divisão da massa corporal pelo quadrado da estatura. Não foram identificadas associações significativas entre o IMC e o nível de atividade física, tanto no sexo masculino (p=0,235) como no sexo feminino (p=0,467). Também não foram identificadas associações significativas entre o risco de desenvolvimento de doenças coronariana e o nível de atividade física, tanto no sexo masculino (p=0,727) como no sexo feminino (p=0,414). Conclui-se, portanto, que não foram identificadas associações significativas entre o risco de desenvolvimento de doenças coronariana e o nível de atividade física em ambos os sexos

    AUTOIMAGEM DE ADOLESCENTES PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO NA CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ/RS

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    O presente estudo teve como objetivo descrever e avaliar a diferença da autoimagem de adolescentes praticantes e não praticantes de exercício, a fim de identificar possíveis distúrbios em relação à imagem corporal. Para tanto, foram investigados 50 adolescentes do sexo feminino, de duas escolas no centro da cidade de São Sebastião do Caí/RS. As adolescentes foram divididas em dois grupos de 25 integrantes cada, sendo o Grupo 1 as praticantes de exercício físico (idade=15,72±1,84 anos), e o Grupo 2 as não praticantes de exercício físico (idade=15,00±2,02 anos). A coleta das informações foi realizada através do questionário STM (Silhouette Matching Task), onde foi apontada a imagem atual de si e qual a imagem que gostaria de ter. Os dados foram analisados através da estatística descritiva, utilizando o programa SPSS for Windows 20.0. Com base nos resultados analisados, as adolescentes dos dois grupos apontam que desejam ter uma silhueta ideal maior do que a atual. Sendo assim, é importante que profissionais da educação física notem as insatisfações corporais de alunas e interfiram, de modo informativo, a fim de priorizarem a saúde física, mental e social das adolescentes que sofrem influências do meio onde vivem, principalmente da mídia e buscam padrões de beleza ditos ideias

    Influência da perda hídrica sobre força de atletas de basquetebol universitário

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    Introduction: Basketball is a sport that requires intense movement, which generates a water loss process that can lead to changes in performance. Objective: To analyze the influence of water loss on hand and explosive strength variables in athletes of a male college basketball team. Materials and Methods: The sample consisted of 11 athletes with an average age of 23.18 ± 3.45 years and average height of 1.86 ± 0.05m. The athletes underwent horizontal jump (cm) and handgrip (kgf) tests before and after each match during two friendlies. Air temperature and humidity were also verified, as well as water loss (mL) verified through body weight (kg) before and after each match, water consumption (mL) and the time of each athlete in court in minutes. For the inferential analysis we used the t test for paired samples and Spearman correlation, with a significance level of 5%. Results and discussion: Body weight showed a significant decrease in both friendlies (p <0.05). Significant correlation was found between time on court and water loss during the first friendly match, while time on court explains the water loss in 46.3%, and in the second friendly match a significant difference in hand grip strength was identified. right (p = 0.015). Conclusion: There was a significant water loss, the effect of this water loss on the strength variables was only significant in a friendly, regarding manual strength.Introdução: O basquetebol é uma modalidade que requer movimentações intensas, o que gera um processo de perda hídrica que pode levar a alterações no desempenho. Objetivo: Analisar a influência da perda hídrica sobre as variáveis de força manual e explosiva em atletas de uma equipe de basquetebol universitário masculino. Materiais e Métodos: A amostra contou com 11 atletas com idade média de 23,18±3,45 anos e estatura média de 1,86±0,05m. Os atletas foram submetidos a testes de salto horizontal (cm) e preensão manual (kgf)  antes e após cada partida, durante dois amistosos. Foram verificadas também a temperatura e umidade do ar, assim como a perda hídrica (mL) verificada atráves do peso corporal (kg) antes e após cada partida, o consumo de água (mL) e o tempo de cada  atleta em quadra em minutos. Para a análise inferencial foi utilizado o teste t para amostras pareadas e a correlação de Spearman, sendo o nível de significância dotado de 5%. Resultados e discussão: O peso corporal apresentou diminuição significativa de seus valores em ambos os amistosos (p<0,05). Foi identificada correlação significativa entre o tempo em quadra e a perda hídrica durante o primeiro amistoso, sendo que o tempo em quadra explica a perda hídrica em 46,3%, e, no segundo amistoso foi identificada diferença significativa da força de preensão manual da mão direita (p=0,015). Conclusão: Houve uma perda hídrica significativa, o efeito desta perda hídrica nas variáveis de força só se mostrou significativo em um amistoso, no que tange a força manual

    COMPOSIÇÃO CORPORAL E RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM INICIANTES DE MUSCULAÇÃO

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    O presente estudo teve como objetivo avaliar a composição corporal e o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares em iniciantes de musculação em uma academia de Canoas/RS. Trata-se de um estudo analítico, com análise de corte transversal. Para tanto, foram avaliados um total de 211 indivíduos (92 do sexo masculino e 119 do sexo feminino). Foram avaliados o índice de massa corporal (IMC) a partir dos dados do peso e estatura, além da circunferência da cintura (CC). Para a análise estatística foi utilizado o programa estatístico SPSS 20.0, sendo que o nível de significância adotado foi de 5%. Os valores foram apresentados de forma absoluta e em percentual, sendo que a associação entre as variáveis foi medida através do teste do Qui-quadrado. Como principais resultados, de acordo com a CC, 33,7% dos homens e 37% das mulheres apresentaram um risco elevado para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Já em relação ao IMC, 43,6% da amostra apresentou peso normal, 36% excesso de peso e 14% obesidade I. Foram identificadas associações significativas entre estar com obesidade Classe I e apresentar alto risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em ambos os sexos. Conclui-se, portanto, que existe uma relação entre os valores de obesidade medidas a partir dos valores de IMC em relação ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares medidas a partir da CC

    Associação entre dores nas costas, flexibilidade e força/resistência abdominal em crianças e adolescentes

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    Objetivo: verificar se existe associação entre dores nas costas, baixa força/resistência abdominal e pouca flexibilidade. Método: foram avaliados um total de 162 crianças e adolescentes (79 meninos e 83 meninas), com idades entre os nove e os 15 anos de idade, de duas escolas da cidade de Canoas/RS. A força/resistência abdominal foi medida através do teste do sit up’s (número de abdominais em um minuto) e a flexibilidade foi medida através do teste de sentar-e-alcançar (cm), seguindo as recomendações do Projeto Esporte Brasil (Proesp). Com o uso de pontos de corte específicos por sexo e idade, a flexibilidade e a força/resistência abdominal foram classificadas em “zona de risco à saúde” e “zona saudável”. A presença de dores nas costas foi medida através do relato dos alunos. Para a estatística descritiva, foi utilizada a média e o desvio padrão. Para a estatística inferencial, foi utilizado o teste do Qui-quadrado. Todas as análises foram realizadas no programa estatístico SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. Resultados: não foram identificadas, de forma isolada, associações estatisticamente significativas entre baixa força/resistência abdominal e dores nas costas, assim como baixa flexibilidade e dores nas costas. Também, ao serem analisados aqueles indivíduos que apresentavam conjuntamente baixa resistência/abdominal e baixa flexibilidade e relacionando a dores nas costas, também não foram identificadas associações estatisticamente significativas. Considerações finais: o relato de dores nas costas não parece estar associado a uma baixa força/resistência abdominal e a uma baixa flexibilidade

    NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA E FATORES DE RISCO EM JOGADORES DE FUTEBOL AMADOR

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    O objetivo desse trabalho foi avaliar o nível de aptidão e de atividade física de jogadores de futebol amador. A amostra foi de 38 indivíduos do sexo masculino, integrantes de duas equipes de futebol (Equipe 1, n=19 e Equipe 2, n=19), com idades entre 21 e 46 anos. Foram aplicados 2 questionários: Prontidão para Atividades Físicas (Q-PAF) e Nível de Atividades Físicas (NAF). Além disso, foram avaliados peso e estatura, calculado o IMC, os perímetros de cintura e quadril e a RCQ. Os resultados foram descritos através da média, desvio padrão e percentual. Todos os dados foram tratados no programa estatístico SPSS for Windows 20.0. Quanto ao resultado do Q-PAF, houve uma diferença significativa entre as equipes, pois na Equipe 1 (E1) apenas 5,25% dos jogadores obteve a classificação de não apto, enquanto na Equipe 2 (E2), 47,37%. Quanto ao resultado do NAF, foi possível observar que 42,1% da E1 e 31,6% da E2 encontram-se inativos ou moderadamente ativos. Quanto ao RCQ, a E1 obteve 10,5% dos jogadores com risco alto ou muito alto contra 26,3% da E2. Já o IMC, apenas 26,3% da E1 e 36,8% da E2 encontra-se na faixa recomendável. Conclui-se que, em se tratando de indivíduos desportistas de uma atividade intensa como o futebol, em todos os testes verificou-se níveis preocupantes em uma ou outra equipe chamando mais a atenção o baixo índice de jogadores na faixa recomendável do IMC

    The biological maturation of football athletes and their effects on conditional variables

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    O presente estudo teve por objetivo verificar os efeitos da maturação biológica sobre as variáveis condicionantes em atletas de futebol nas categorias Sub12, Sub 13, Sub 14 e Sub15. A amostra composta por 130 atletas do sexo masculino de um clube de futebol profissional de Porto Alegre. As variáveis de estudo foram: flexibilidade (sentar e alcançar); resistência aeróbia (Yo-Yo Test); força explosiva de membros inferiores (saltos verticais -CMJ e livre); potência máxima, potência relativa e índice de fadiga (Test R.A.S.T.); velocidade de deslocamento (sprints de 10m e 20m) e o estatuto maturacional pela autoavaliação no fotômetro de Tanner. Para verificar os efeitos da maturação sobre as variáveis de estudo recorreu-se ao teste da ANOVA Fatorial. Encontrou-se um efeito significativo e moderado da maturação biológica sobre as capacidades condicionais (flexibilidade: ηp2= 0,31; resistência aeróbia: ηp2= 0,25; força explosiva CMJ: ηp2= 0,29; salto livre: ηp2= 0,32; potência máxima: ηp2= 0,36; potência relativa: ηp2= 0,35; e índice de fadiga: ηp2= 0,40; velocidade de deslocamento 20m: ηp2= 0,47; (p≤ 0.05). Conclusão: a influência da maturação biológica nas variáveis, associadas ao desempenho esportivo dos atletas nessas categorias de base do futebol, sugere uma observação individual das respostas ao treinamento e de sua progressão conforme as mudanças no estágio maturacional.The present study aimed to verify the effects of biological maturation on the conditioning variables in soccer athletes in the Sub 12, Sub 13, Sub 14 and Sub 15 categories. The sample consisted of 130 male athletes from a professional footballclub in Porto Alegre. The study variables were: flexibility (sit and reach); aerobic resistance (Yo-Yo Test); explosive strength of lower limbs (vertical jumps -CMJ and free); maximum power, relative power and fatigue index (Test R.A.S.T.); displacement speed (sprints of 10m and 20m) and the maturational status by self-assessment in the Tanner photometer. To verify the effects of maturation on the study variables we used the Factorial ANOVA test. A significant and moderate effect of the biological maturation on the conditional capacities (flexibility: ηp2= 0.31, aerobic resistance: ηp2= 0.25, explosive force CMJ: ηp2= 0.29, free jump: ηp2= 0, The maximum power: ηp2= 0.36, relative power: ηp2= 0.35, and fatigue index: ηp2= 0.40, displacement velocity 20m: ηp2= 0.47, (p≤ 0.05). Conclusion: the influence of biological maturation on the variables associated with the athletes' sporting performance in these football base categories suggests an individual observation of the training responses and their progression according to the changes in the maturational stage

    Associação entre sobrepeso e hipertensão arterial em crianças e adolescentes

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    Objetivo: verificar possíveis associações entre a hipertensão arterial e sobrepeso em crianças e adolescentes. Método: estudo caracterizado como descritivo e associativo com análise de corte transversal. Foram avaliados um total de 321 crianças e adolescentes, sendo 172 do sexo masculino e 149 do sexo feminino, com idades entre 9 e 15 anos. Foram avaliadas a estatura e a massa corporal a fim de se calcular o índice de massa corporal, além da pressão arterial. Para a análise dos dados foram utilizados valores absolutos e em percentual. Nas análises inferenciais foi utilizado o teste do Qui-quadrado. Todas as análises foram realizadas no programa estatístico SPSS, versão 20.0, sendo que o nível de significância estipulado foi de 5%. Resultados: quanto à pressão arterial, 14% dos meninos e 10% das meninas apresentaram hipertensão. Quanto ao IMC, 23,3% dos meninos e 17,4% das meninas foram classificados como estando na zona de risco à saúde. Quando relacionadas à classificação da pressão arterial com a classificação do IMC, foi identificada associação estatisticamente significativa entre hipertensão e presença na zona de risco à saúde em IMC, bem como pressão arterial considerada normal e presença na zona saudável de IMC (p=0,003; Residual Padronizado Ajustado = 3,0). Considerações finais: o sobrepeso e a propensão ao desenvolvimento de HAS (Hipertensão arterial sistêmica) estão significantemente relacionados
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