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    Efeitos da crioterapia na modulação do dano oxidativo resultante de lesão muscular em ratos

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2015.A proliferação de células inflamatórias após a lesão musculoesquelética interfere na extensão da lesão em decorrência da liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e ativação de fosfolipases e proteases. A crioterapia é uma das mais recomendadas estratégias terapêuticas para o tratamento das lesões musculoesqueléticas. Apesar disso, há uma escassez de estudos que investigam o efeito da crioterapia no processo de regeneração e os resultados são inconsistentes e não confirmam a sua recomendação clínica. O objetivo do estudo foi analisar o efeito do crioterapia aplicada de modo intermitente, nas primeiras 72 horas após criolesão de músculo tibial anterior (TA) em ratos, sobre o infiltrado inflamatório e o dano oxidativo. Para isso, foram realizadas a análise histológica da densidade do infiltrado inflamatório; a determinação dos marcadores de estresse oxidativo, pelos níveis de diclorofluoresceína oxidada por espécies reativas (DCF-RS), de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e de metil-tiazol-tetrazólio (MTT) reduzido; e a determinação do sistema antioxidante, pela atividade enzimática de superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) e níveis de grupos tióis (–SH) não-proteico, aos 3, 7 e 14 dias após a lesão. A crioterapia reduziu o infiltrado inflamatório quando comparada à lesão não tratada e manteve os níveis do DCF-RS, TBARS e MTT reduzido próximos dos níveis do grupo controle. Assim como, a crioterapia manteve os níveis de SOD, CAT e –SH não-proteico em níveis similares ao do grupo controle. Concluimos que aplicações intermitentes de crioterapia, nas primeiras 72 horas após criolesão de músculo TA em ratos, reduziram o infiltrado inflamatório e o dano oxidativo.Inflammatory cells can amplify the primary lesion by releasing the reactive oxygen species (ROS) and activating phospholipases and proteases on injured muscle. Cryotherapy is one of the most recommended therapies to treat skeletal muscle lesions. Nevertheless, studies that investigate cryotherapy on regeneration process are scarce and these studies comparing the effectiveness of cryotherapy on muscle regeneration are inconsistent. The aim of this study was analyze the effect of intermittent cryotherapy, during the first 72 hours after cryolesion of tibialis anterior (TA) muscle in rats, on inflammatory infiltration and oxidative damage. We analyzed histological inflammatory infiltration; determined oxidative stress biomarkers, such as diclorofluoresceine reactive substances (DFC-RS), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and methyl thiazol tetrazolium (MTT) reduction levels; and determined antioxidative system action, by activities of superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) and nonprotein thiol (–SH) non protein levels, on 3, 7 and 14 days after muscle lesion. Cryotherapy reduced the inflammatory infiltration and maintained the DCF-RS, TBARS and MTT reduction levels close to the levels of control group. Additionally, the cryotherapy maintained the SOD and CAT activity and the –SH non-protein levels similar to the control group levels. In conclusion, the intermittent applications of cryotherapy, during the first 72 hours after cryolesion, reduced both the inflammatory infiltration and oxidative damage

    Múltiplas imersões em água gelada atenuam o dano muscular, sem alterar a inflamação sistêmica e a recuperação da função muscular : estudo controlado, paralelo e randomizado

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2019.O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito de múltiplas imersões em água gelada (IAG) após o dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) sobre a recuperação da função muscular, marcadores de dano muscular, inflamação e degradação da matriz extracelular (MEC). Vinte e nove homens fisicamente ativos foram aleatoriamente distribuídos entre os grupos controle (n = 15) ou IAG (n = 14). O grupo IAG realizou 4 imersões (10° C, durante 20 min cada), uma imediatamente após o DMIE e as outras a cada 24 h durante 72 h, enquanto o grupo controle permaneceu em posição sentada durante os períodos correspondentes às imersões. Força muscular, altura do salto vertical, espessura muscular, dor muscular de início tardio (DMIT), cretina quinase (CK), proteína C-reativa (PCR), concentrações de citocinas inflamatórias (fator de necrose tumoral alfa, interleucina (IL)-6, IL-1 alfa e IL-10) e atividade de metaloproteinase-2 de matriz (MMP-2) foram avaliadas Pré, Pós, 24, 48, 72, 96 e 168 h após o DMIE. Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos experimentais para força muscular, altura do salto vertical, PCR, concentrações de citocinas inflamatórias e atividade de MMP-2 (p > 0,05). Às 24 h após o DMIE, a espessura muscular no grupo IAG retornou aos valores pré e apresentou-se significativamente reduzida em relação ao grupo controle (p = 0,04). Às 168 h após o DMIE, a DMIT apresentou diferença significativa entre os grupos (p > 0,05), retornando aos valores pré no grupo IAG (p = 0,11). A CK, às 72 h após o DMIE, retornou aos valores pré no grupo IAG e, às 168h após o DMIE, foi observada diferença significativa entre os grupos (p = 0,02), quando atingiu seu pico no grupo controle (p = 0,01). Conclui-se que múltiplas IAG após o DMIE atenuaram o dano muscular, sem alterar a recuperação da função muscular, inflamação e degradação da MEC.The aim of this study was to investigate the effects of multiple cold-water immersions (CWI) following exercise-induced muscle damage (EIMD) on muscle function recovery, markers of muscle damage, inflammation and extracellular matrix (ECM) degradation. Twenty-nine physically active males were randomly assigned to either a control (n = 15) or CWI group (n = 14). The CWI group performed four immersions (10 °C, for 20 min), one immediately post-exercise and then every 24 h for the following 72 h, while the control group remained in a seated position during these corresponding periods. Muscle strength, vertical jump height, muscle thickness, delayed-onset muscle soreness (DOMS), creatine kinase (CK), C-reactive protein (CRP), inflammatory cytokines concentration (tumor necrosis factor alfa, interleukin (IL)-6, IL- 1 alpha e IL-10) and matrix metalloproteinase-2 (MMP-2) activity were assessed at Pre, Post, 24, 48, 72, 96 and 168 h following EIMD. No significant difference between groups were obtained for muscle strength, vertical jump height, CRP, inflammatory cytokines concentration and MMP-2 activity (p > 0.05). At 24 h following EIMD, muscle thickness from the CWI group returned to baseline and was significantly lower than the control (p = 0.04). At 168 h following EIMD, the DOMS showed a significant difference between groups (p < 0.05) and returned to baseline for the CWI group (p = 0.11). The CK, at 72 h following EIMD, returned to baseline for the CWI group and, at 168 h following the EIMD, it was observed a time-group difference (p = 0.02) with a greater peak for the control group (p = 0.01). In conclusion, multiple CWI following EIMD attenuated muscle damage, but not altered muscle function recovery, inflammation and ECM degradation

    Ultrasound imaging in women's arm flexor muscles : intra-rater reliability of muscle thickness and echo intensity

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    Background Different ultrasound parameters have been frequently used to assess changes associated with training, aging, immobilization, and neuromuscular diseases. However, an exploratory reliability analysis of the echo intensity (EI) and muscle thickness (MT) of the forearm flexors is scarce, especially in women. Objective The purpose of the present study was to determine the intra-rater reliability of MT and EI assessed by ultrasound in young women. Method Ultrasonographic MT and EI were acquired in the forearm flexors of 41 young women (22±2 yrs). Reliability was calculated using intraclass correlation coefficient (ICC2,1), standard error of measurement (SEM), coefficient of variation (CV), smallest detectable change (SDC), and Bland and Altman plot analysis. Results ICC values for MT and EI were 0.88 (95% CI: 0.78-0.93). The SEM and CV values were lower than 10%. Bland and Altman analysis revealed that ultrasound mean differences were 0.27 mm (Limits of Agreement - LOA 95%: - 2.6 to 3.2 mm) and -0.09 a.u. (LOA 95%: - 10.9 to 10.7 a.u.). Conclusion MT and EI assessed by ultrasonography in young women appear to be reliable and may be used to monitor changes in muscle mass induced by strength training when these changes exceed the precision of ultrasound

    ICD patients with elevated defibrillation threshold: clinical behavior and therapeutic alternatives

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    FUNDAMENTO: A programação ideal da energia de choque do CDI deve ser pelo menos 10 J acima do limiar de desfibrilação (LDF), necessitando de técnicas alternativas quando o LDF é elevado. OBJETIVO: Avaliar o comportamento clínico dos portadores de CDI com LDF>25 J e a eficácia da terapêutica escolhida. MÉTODOS: Foram selecionados portadores de CDI, entre janeiro de 2000 e agosto de 2004 (banco de dados prospectivo), com LDF>25 J intra-operatório, e analisaram-se: características clínicas, FEVE, resgate de eventos arrítmicos pelo CDI e óbitos. RESULTADOS: dentre 476 pacientes, 16 (3,36%) apresentaram LDF>25J. Idade média de 56,5 anos, sendo 13 pacientes (81%) do sexo masculino. Quanto à cardiopatia de base 09 eram chagásicos, 04 isquêmicos e 03 com etiologia idiopática. A FEVE média dos pacientes foi 37% e 94% utilizavam amiodarona. O seguimento médio foi de 25,3 meses. Em 02 pacientes com LDF > Choque Máximo (CM), foi necessário implante de eletrodo de choque adicional (array), sendo mantido programação com CM em zona de FV (>182bpm) nos demais. Durante o seguimento 03 pacientes apresentaram 67 terapias de choque apropriadas (TCA) com sucesso. Ocorreram 07 óbitos sendo 5 por causas não cardíacas e 2 por insuficiência cardíaca avançada. Os pacientes que foram a óbito apresentaram níveis de LDF maiores (p=0,0446), entretanto sem relação com a causa dos mesmos tendo em vista que não ocorreram TCA sem sucesso. CONCLUSÃO: Nessa coorte de pacientes com CDI, a ocorrência de LDF elevado foi baixa, implicando terapêuticas alternativas. Houve associação com disfunção ventricular grave, entretanto sem correlação com as causas de óbito.BACKGROUND: The ideal programming of the implantable cardioverter defibrillator (ICD) shock energy should be at least 10J above the defibrillation threshold (DFT), requiring alternative techniques when the DFT is elevated. OBJECTIVE: To assess the clinical behavior of ICD patients with DFT>25J and the efficacy of the chosen therapy. METHODS: Patients who had undergone ICD implantation between Jan/00 and Aug/04 (prospective database) and presented intraoperative DFT>25J were selected. The analyzed variables were: clinical characteristics, LVEF, rescue of arrhythmic events from ICD and causes of deaths. RESULTS: among 476 patients, 16 (3.36%) presented DFT>25J. The mean age was 56.5 years, and 13 patients (81%) were men. According to the baseline cardiomyopathy, 09 patients had Chagas' disease, 04 had ischemic cardiomyopathy and 03 had idiopathic cardiomyopathy. Mean LVEF was 0.37 and amiodarone was used by 94% of the patients. Mean follow-up (FU) period was 25.3 months. DFT was higher than maximum energy shock (MES) in 2 patients and it was necessary to implant an additional shock electrode (array). It was programmed MES in ventricular fibrillation zone of ICD therapy in the other patients. In the FU, 03 patients had 67 successful appropriate shock therapies (AST). There were 05 noncardiac and 02 heart failure deaths. The patients who died showed higher DFT levels (p=0.044) without correlation with death because there wasn't unsuccessful AST. CONCLUSION: In this cohort of ICD patients, the occurrence of elevated DFT (>25J) was low, leading to alternative therapies. There was an association with severe ventricular dysfunction, although without correlation to the causes of death

    Terapia de ressincronizaçao cardíaca na cardiomiopatia chagásica crônica: boa resposta clínica e pior prognóstico

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    Os efeitos da terapia de ressincronizaçao cardíaca (TRC) em pacientes com cardiomiopatia isquêmica (CMI) e dilatada (CMD) sao bem conhecidos. Entretanto, faltam evidências científicas da TRC na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC). OBJETIVO: avaliar o comportamento clínico de pacientes submetidos à TRC, considerando a importância da CCC. MÉTODO: no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2007 foram incluídos 343 pacientes em seguimento clínico na Unidade de Estimulaçao Cardíaca do Instituto do Coraçao, submetidos a intervençao cirúrgica relacionada à TRC. A análise estatística de previsores de mortalidade foi realizada por regressao logística com seleçao stepwise, incluindo variáveis com pNew York Heart Association, cardiopatia, tipo de bloqueio de ramo, parâmetros ecocardiográficos, medicaçoes em uso e óbito. RESULTADOS: foram selecionados 343 pacientes, 65% do sexo masculino, com idade média de 59,7 ± 12,3 anos e seguimento médio de 4,2 ± 2,7 anos após a TRC. A CF pré-implante foi II em 18,3%, III em 64,5% e IV em 17,3%. A fraçao de ejeçao média do ventrículo esquerdo foi de 27,66 ± 8,99. A cardiopatia de base distribuiu-se em: CMD em 35%; CMI em 29,4%; CCC em 22,4% e outras etiologias em 13,1%. A taxa de melhora da classe funcional após a TRC foi semelhante, independente da cardiopatia, mas a CCC mostrou pior prognóstico (odds ratio=3,03; IC 95%, 1,15-7,97, pCONCLUSAO: pacientes com CCC submetidos à TRC apresentam melhora sintomática, porém o risco de óbito é três vezes maior em comparaçao com as outras cardiopatias

    Terapia de ressincronizaçao cardíaca na cardiomiopatia chagásica crônica: boa resposta clínica e pior prognóstico

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    Os efeitos da terapia de ressincronizaçao cardíaca (TRC) em pacientes com cardiomiopatia isquêmica (CMI) e dilatada (CMD) sao bem conhecidos. Entretanto, faltam evidências científicas da TRC na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC). OBJETIVO: avaliar o comportamento clínico de pacientes submetidos à TRC, considerando a importância da CCC. MÉTODO: no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2007 foram incluídos 343 pacientes em seguimento clínico na Unidade de Estimulaçao Cardíaca do Instituto do Coraçao, submetidos a intervençao cirúrgica relacionada à TRC. A análise estatística de previsores de mortalidade foi realizada por regressao logística com seleçao stepwise, incluindo variáveis com pNew York Heart Association, cardiopatia, tipo de bloqueio de ramo, parâmetros ecocardiográficos, medicaçoes em uso e óbito. RESULTADOS: foram selecionados 343 pacientes, 65% do sexo masculino, com idade média de 59,7 ± 12,3 anos e seguimento médio de 4,2 ± 2,7 anos após a TRC. A CF pré-implante foi II em 18,3%, III em 64,5% e IV em 17,3%. A fraçao de ejeçao média do ventrículo esquerdo foi de 27,66 ± 8,99. A cardiopatia de base distribuiu-se em: CMD em 35%; CMI em 29,4%; CCC em 22,4% e outras etiologias em 13,1%. A taxa de melhora da classe funcional após a TRC foi semelhante, independente da cardiopatia, mas a CCC mostrou pior prognóstico (odds ratio=3,03; IC 95%, 1,15-7,97, pCONCLUSAO: pacientes com CCC submetidos à TRC apresentam melhora sintomática, porém o risco de óbito é três vezes maior em comparaçao com as outras cardiopatias

    Indicação de cardioversor desfibrilador implantável após morte súbita por fibrilação ventricular em pré-operatório de catarata: relato de caso

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    Introdução: A fibrilação ventricular (FV) é um evento grave e fatal na maioria dos pacientes. Neste relato, descrevemos um caso de parada cardíaca durante pré-operatório de cirurgia de catarata em um paciente, com indicação subsequente de cardioversor desfibrilador implantável (CDI) para prevenção secundária de morte súbita cardíaca (MSC). Trata-se de um homem, 72 anos de idade, admitido para cirurgia de catarata com cardiomiopatia dilatada de etiologia desconhecida (DCM). O paciente apresentava hipertensão arterial, diabetes mellitus, hipotireoidismo e dislipidemia. Durante o período pré-operatório foi administrado, para realização de facectomia, colírio de tropicamida, fenilefrina e proximetacaína e, na sequência, o paciente desenvolveu FV e parada cardíaca. A parada foi revertida após 13 minutos de manobras de reanimação. O paciente foi encaminhado à Unidade de Estimulação Cardíaca de nossa instituição para avaliação. A ressonância magnética cardíaca não mostrou fibrose miocárdica e a coronariografia foi normal. Conclusão: Descrevemos um caso de FV intra-hospitalar, que acometeu paciente com DCM sem substrato anatômico arritmogênico. O mecanismo mais provável da arritmia ventricular foi hiperautomatismo induzido por estresse pré-operatório. O implante de CDI foi indicado para prevenção secundária de MSC, e afastadas causas reversíveis ou controláveis.Introduction: Ventricular fibrillation is a potentially fatal event. We describe herein a case of cardiac arrest during preoperative of cataract surgery in a patient, referred to implantable cardioverter defibrillator (ICD) for secondary prevention of sudden cardiac death (SCD) afterwards. A 72-year-old man was admitted for cataract surgery with dilated cardiomyopathy of unknown etiology (DCM). The patient presented hypertension, diabetes mellitus, hypothyroidism and dyslipidemia. Preoperative medication consisted of eyedrops of phenylephyne, proximetacaine and tropicamide. The patient developed ventricular fibrillation (VF) and cardiac arrest right after the administration of the eyedrops. which was reverted after 13 minutes of reanimate maneuvers. The patient was referred to the Cardiac Pacing Unit of our institution for evaluation. Cardiac MRI showed no myocardial fibrosis and coronary angiography was normal. Conclusion: We describe a case of in-hospital VF, in a patient without arrhythmogenic anatomical substrate. The most likely mechanism of ventricular arrhythmia was hyper automatism induced by preoperative stress. The ICD was implanted for secondary prevention SCD, considering controllable or reversible causes were ruled out

    Multiple Cold-Water Immersions Attenuate Muscle Damage but not Alter Systemic Inflammation and Muscle Function Recovery: A Parallel Randomized Controlled Trial

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    International audienceThe aim of this study was to investigate the effects of multiple cold-water immersions (CWIs) on muscle function, markers of muscle damage, systemic inflammation and ECM degradation following exercise-induced muscle damage (EIMD). Thirty physically active males were randomly assigned to either a control (n = 15) or cold-water immersion (CWI) group (n = 15). The CWI group performed one immersion (10 degrees C for 20 min) at post-exercise and every 24 h for the following 72 h, while the control group remained in a seated position during these corresponding periods. Muscle strength, vertical jump height, muscle thickness, delayed-onset muscle soreness (DOMS), systemic creatine kinase (CK), C-reactive protein (CRP), inflammatory cytokines and matrix metalloproteinase-2 (MMP-2) activity were assessed at Pre, Post, 24, 48, 72, 96 and 168 h following EIMD. No significant time x group interaction was obtained for muscle strength, vertical jump height recovery and MMP-2 activity (p > 0.05). At 24 h, muscle thickness from the CWI group returned to baseline and was lower than the control (p = 0.04). DOMS returned to baseline at 168 h for the CWI group (p = 0.109) but not for the control (p = 0.008). At 168 h, CK showed a time-group difference with a greater peak for the control group (p = 0.016). In conclusion, multiple CWIs attenuated muscle damage, but not altered systemic inflammation and muscle function recovery
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