128 research outputs found

    Introduction: Indigenous Peoples, Dams and Resistance

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    Resiliência, incerteza e gestão de sistemas socioecológicos complexos.: Entrevista com o professor Lance Gunderson

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    Nesta edição especial, os editores convidados apresentam uma entrevista (texto principal em inglês), realizada com o ilustre professor e pesquisador Dr. Lance Gunderson, um dos precursores da abordagem da resiliência nos Estados Unidos e no mundo. Lance Gunderson possui bacharelado e mestrando em Botânica, e doutorado em Engenharia Ambiental cursados na Universidade da Flórida. Atualmente, ele atua como professor titular no Departamento de Ciências Ambientais da Universidade de Emory nos Estados Unidos, sendo também co-editor chefe do periódico internacional Ecology and Society (www.ecologyandsociety.org). Lance possui uma notável experiência acadêmica e profissional, desempenhando um papel crítico no estabelecimento do grupo Aliança para a Resiliência, e tendo servido como diretor executivo da Rede para a Resiliência, coordenador da Aliança para a Resiliência, e membro do comitê científico do Centro de Pesquisa e Monitoramento do Grand Canyon, além de outras posições de destaque. Desde o início de sua carreira acadêmica como estudante e então pesquisador de pós-doutorado na Universidade da Flórida, o Dr. Gunderson tem produzido uma extensa quantidade de livros e artigos sobre a temática da ecologia e dinâmica de sistemas socioecológicos complexos, tendo organizado, juntamente com o Prof. Buzz Holling, o livro “Panarchy” em 2002 (Panarquia em português), que trata do estudo da dinâmica multi e trans-escalar de sistemas complexos. Em 2007, ele foi condecorado com o título de Beijer Fellow, pelo Instituto Beijer de Ecologia Econômica da Academia de Ciências da Suécia (www.beijer.kva.se). O seu trabalho é voltado para a integração entre ciência e políticas públicas para a gestão de sistemas naturais de larga escala

    A MENIPÉIA E O DIALOGISMO NO ROMANCE SARGENTO GETÚLIO

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    É propósito desse artigo identificar traços da sátira menipéia e do dialogismo no romance brasileiro Sargento Getúlio(1971), de João Ubaldo Ribeiro, conforme as idéias de Bakhtin (1895-1975) e de estudiosos de suas teorias: Barros, Brait, Machado e Fiorin, a respeito da carnavalização na literatura e do fenômeno dialógico. Em Sargento Getúlio, o processo dialógico pode ser aferido no discurso do protagonista, permeado por vozes histórico-sociais que se confundem com sua própria voz. Esperase que essa pesquisa possa contribuir para os estudos sobre esses fenômenos da linguagem no romance

    A presença da literatura popular em Sargento Getúlio, de João Ubaldo Ribeiro

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    Neste trabalho, buscamos identificar a presença da literatura oral e do cordel no romance brasileiro Sargento Getúlio (1996), de João Ubaldo Ribeiro. Para tanto, valemos-nos de estudos a respeito da literatura popular, especialmente os de Câmara Cascudo (2005, 2006). A oralidade, associada às manifestações artísticas como os versos, o conto popular e as cantigas, assumiu, por séculos, a tarefa de transmitir as tradições e culturas de um povo, num processo de existência universal, diferenciado apenas em suas particularidades regionais. Com o advento da escrita, as narrativas e a lírica passaram a ter registros que se afastaram de sua origem essencialmente oral. Entretanto, alguns gêneros mantiveram a persistência desse elemento em seu cerne, podendo incluir-se na literatura oral e cordel. Evaristo (2001) enuncia que algumas marcas da linguagem falada no cordel se encontrariam no léxico, na prosódia, na sintaxe. Na obra de Ribeiro, essas marcas não só permeiam todo o texto, como se tornam a própria matéria-prima para a composição da narrativa; nesse sentido, o diálogo com a poesia popular transparece nas narrações hiperbólicas e escatológicas do protagonista Getúlio. Espera-se que esse artigo, ao abordar a estreita relação entre esse romance da modernidade e a literatura popular de origens medievais, possa contribuir para o estudo da literatura enquanto rica matéria artística

    Resumos de Teses e Dissertações

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    Avaliação da Resiliência como ferramenta para entender a fronteira amazônica como um sistema socioecológico

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    This article introduces resilience thinking and a methodology for Resilience Assessment that consists of defining the system (key issue and system boundaries in time and space); looking at history (timeline and cross-scale drivers and interactions); specifying resilience of what to what (defining attributes and variables); scenarios (likely future drivers and possible desirable and undesirable future regimes); and developing management considerations to promote desirable scenarios. Resilience assessment for three major social groups of Cotriguaçu municipality in Mato Grosso, Brazil -- medium to large landholders, the Rikbaktsa indigenous people, and family farmers -- found that each social group has gone through multiple iterations of the growth-collapse-reorganization adaptive cycle and that the dynamics of this system are largely determined by economic and policy drivers that come from a larger scale. Contributions to the resilience assessment methodology are to base the analysis of the system on its historical trajectory, seek to explicitly incorporate the perspectives of local actors, and use scenario analysis to develop possible management interventions.Este artigo apresenta o pensamento de resiliência e uma metodologia para avaliação desta que consisteem definir o sistema (pergunta-chave e limites do sistema no tempo e no espaço); olhando paraa história (linha do tempo, fatores desencadeantes e interações entre escalas); especificando a resiliência“do que” e “contra que” (definição de atributos e variáveis); cenários (prováveis fatores desencadeantesfuturos e possíveis regimes futuros desejáveis e indesejáveis); e desenvolvimento deconsiderações de gestão para promover cenários desejáveis. A avaliação de resiliência de três grandesgrupos sociais do município de Cotriguaçu em Mato Grosso, Brasil ”“ proprietários de terras médias egrandes, os povos indígenas Rikbaktsa e agricultores familiares ”“ revelou que cada grupo social passoupor várias iterações do ciclo adaptativo (crescimento-colapso-reorganização), e que a dinâmica dessesistema é em grande parte determinada por fatores econômicos e políticos que vêm de uma escala maior. Contribuições para a metodologia de avaliação de resiliência incluem basear a análise do sistemaem sua trajetória histórica, procurar incorporar explicitamente as perspectivas dos atores locais, eusar a análise de cenários para desenvolver possíveis intervenções de gestão

    The Intersections of Biological Diversity and Cultural Diversity: Towards Integration

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    There is an emerging recognition that the diversity of life comprises both biological and cultural diversity. In the past, however, it has been common to make divisions between nature and culture, arising partly out of a desire to control nature. The range of interconnections between biological and cultural diversity are reflected in the growing variety of environmental sub-disciplines that have emerged. In this article, we present ideas from a number of these sub-disciplines. We investigate four bridges linking both types of diversity (beliefs and worldviews, livelihoods and practices, knowledge bases and languages, and norms and institutions), seek to determine the common drivers of loss that exist, and suggest a novel and integrative path forwards. We recommend that future policy responses should target both biological and cultural diversity in a combined approach to conservation. The degree to which biological diversity is linked to cultural diversity is only beginning to be understood. But it is precisely as our knowledge is advancing that these complex systems are under threat. While conserving nature alongside human cultures presents unique challenges, we suggest that any hope for saving biological diversity is predicated on a concomitant effort to appreciate and protect cultural diversity

    Territorialidade e Reexistência indígena na Fronteira Amazônica:: o povo Rikbaktsa e a Terra Indígena Escondido, Mato Grosso, Brasil

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    This paper presents the results of the project "We are the others: Identity and Territory Rikbaktsa”, developed under the Lato Sensu Specialization Course "Collaborative Management of Complex Social-ecological Systems in the Brazilian Amazon. The objective of the project conducted by the group of participants who focused on indigenous issues was to assess the social-ecological resilience of the Rikbaktsa indigenous people within the Escondido Indigenous Land (Cotriguaçu, Mato Grosso). The methodology was adapted from a tool developed by the group "Resilience Alliance", which enabled exploratory research focusing on the subjects: territorial reconfiguration from the 1950s; forms of use and occupation of the Escondido indigenous land; as well as challenges and lessons learned for the development of collaborative research methodologies with indigenous populations. Important attributes were identified for the resilience of the "Rikbaktsa System", in addition to factors of risk that threaten the territorial processes and resistance in which the Rikbaktsa are currently engaged. We also present reflections and recommendations for the application of concepts and methods of the complex social-ecological systems approach and principles of collaborative management with Amazonian indigenous peoples.Neste artigo são apresentados os resultados obtidos pelo projeto “Nós somos os outros: Identidade e Território Rikbaktsa”, no âmbito do Curso de Especialização “Gestão Colaborativa de Sistemas Socioecológicos na Amazônia Brasileira”, cujo objetivo foi realizar um exercício de avaliação da resiliência socioecológica do povo indígena Rikbaktsa, da Terra Indígena Escondido (Cotriguaçu, Mato Grosso). A metodologia utilizada consiste em uma adaptação da ferramenta elaborada pelo grupo “Resilience Alliance” e orientou o trabalho exploratório de pesquisa colaborativa sobre os temas: reconfiguração territorial pós-contato; formas de uso e ocupação da TI Escondido; e desenvolvimento de metodologias colaborativas junto a grupos indígenas. Foram identificados atributos importantes para resiliência do “Sistema Rikbaktsa” e fatores que ameaçam os processos de reterritorialização e resistência nos quais os Rikbaktsa estão historicamente engajados. São também apresentadas reflexões e recomendações acerca da aplicação dos conceitos e métodos relacionados à avaliação de resiliência e princípios de gestão colaborativa

    GERENCIANDO PROGRAMAS DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL DE USINAS HIDRELÉTRICAS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA INDÍGENA NO PROCAMBIX

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    A partir da análise dos documentos no processo de execução do Programa de Compensação Ambiental Xerente – Procambix e do desenvolvimento do Projeto “Gestão Participativa da Biodiversidade em Terras Indígenas Atingidas por Barragens Hidrelétricas na Amazônia Brasileira” (UFT/CAPES) surgiu a oportunidade de realizar esta entrevista com um indígena Xerente, que participou como gerente-executivo e membro do Conselho Gestor do Programa. O objetivo da entrevista é apresentar a experiência de povos indígenas no processo de gestão e execução de programas de compensação ambiental de empreendimentos hidrelétricos relatando suas dificuldades, apreensões e angústias, que permearam sua trajetória durante o desenvolvimento das ações do Programa. O povo indígena Xerente, vive nas Terras Indígenas (TI) Xerente e Funil, ocupando uma área de 184 mil hectares no município de Tocantínia, no Estado do Tocantins. Apesar de serem identificado nos estudos de viabilidade da usina não foram inseridos como população atingida do empreendimento para receber a mitigação dos impactos socioambientais. A entrevista com Paulo Waikarnase Xerente, foi realizada em duas etapas, a primeira em outubro de 2016 e, a segunda em 11 de agosto de 2017
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