81 research outputs found

    Comportamentos de risco na adolescência : estudo dos factores aliados ao risco e à protecção na saúde em jovens em idade escolar em função dos diferentes cenários relevantes do seu quotidiano e do seu percurso de desajustamento social .

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    Doutoramento em Motricidade Humana na especialidade de Educação Especial e ReabilitaçãoNo sentido de compreender os factores e processos envolvidos nos comportamentos de risco na adolescência, desenvolveram-se dois estudos. O primeiro estudo, quantitativo, tem como objectivo o desenvolvimento de um modelo explicativo dos comportamentos de risco consumo de tabaco, álcool, drogas ilícitas, e delinquência. Os resultados mostraram que os comportamentos de risco são determinados por vários factores, sendo que os factores de ordem social parecem ser mediados por factores de ordem pessoal. O segundo estudo, qualitativo, tem como objectivo o aprofundar do conhecimento dos factores e processos de risco e protecção do consumo de substâncias e da delinquência. Para tal realizaram-se grupos focais com diferentes grupos de jovens organizados em função do género, idade e percurso de desajustamento social. Os resultados mostraram que os jovens têm percepção de um vasto conjunto de factores aliados aos comportamentos em estudo, e que estes parecem situar o risco predominantemente a nível individual e interpessoal e a protecção a nível individual e familiar. De um modo geral, os dois estudos apontam ainda para o facto de factores como o género, a idade e o percurso de desajustamento social constituírem factores determinantes dos comportamentos de risco, bem como das relações aliadas a estes mesmos comportamentos.HBSC/OMS-Health Behaviours in School Aged Children; PEPT-Programa de Educação para Todos/Saúde; Câmara Municipal de Lisboa-Gab. de Prevenção da Toxicodependência;FCT-Fundação para a Ciência e a Tecnologia; Comissão Nacional de Luta Contra a Sid

    Impacto de um programa de competências pessoais e sociais em crianças de risco

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    A finalidade deste estudo foi a de verificar o impacto de um programa preventivo de competências sociais, com uma intervenção semanal de 90 minutos durante 12 semanas, através de práticas de expressão dramática e de expressão plástica. Este programa teve como vectores essenciais fomentar a comunicação, a utilização de comportamentos assertivos, a resolução de problemas e a capacidade de gestão de conflitos, com o intuito de diminuir comportamentos disruptivos e problemas emocionais que surgem associados a factores de risco. A investigação foi desenvolvida através de um estudo quase experimental, com dois grupos de duas turmas, pertencentes a uma escola do concelho de Vila Franca de Xira: um grupo experimental e um grupo de controlo. Cada um dos grupos incluía alunos duma turma do 2.º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os 7 e os 8 anos e alunos duma turma do 4.º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os 9 e os 11 anos. O grupo experimental e o grupo de controlo eram idênticos, nas seguintes dimensões: agressividade, disfuncionamento familiar, dificuldade em exprimir emoções/sentimentos e em lidar com o medo. O programa compreendia doze sessões e abordava competências para lidar com os sentimentos, competências para lidar com a agressividade e competências para lidar com o stress. Cada uma das sessões foi planificada tendo por base pesquisas científicas e contemplou um conjunto de actividades diversificadas e criativas, de modo a motivar os alunos para a sua participação. Foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados, que permitiram que se conhecessem as áreas fortes e as áreas fracas dos alunos. Para o procedimento de análise dos dados recolhidos foi utilizada a estatística inferencial e correlacional. A avaliação deste estudo foi realizada através de pré-teste/pós-teste no grupo experimental e no grupo de controlo, com vista a estabelecer relações entre variáveis, nomeadamente, na verificação de diferenças significativas entre o grupo experimental e o grupo de controlo através dos grupos, alunos, pais e professores

    Psychological well-being and chronic condition in portuguese adolescents

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    © 2015 The Author(s). Published by Taylor & Francis. This is an OpenAccess article distributed under the terms of theCreative CommonsAttribution License (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the originalwork is properly cited. The moral rights of the named author(s) have been asserted.Objective: To examine the differences in the psychological well-being of Portuguese adolescents' (1) living with a chronic condition (CC) and (2) living with a CC and feeling it affects/not affects school participation. Methods: There were 5050 Portuguese adolescents as participants of the Health Behaviour in School-aged Children/WHO. Results: Adolescents without CC often feel rarely or never ‘sad/depressed’, ‘irritated/bad humour’, ‘nervous’, ‘fearful’ or ‘so sad that it seems I can't take it’, compared with their healthy peers. Young people living with CC and feeling that it does not affect participation in school, often feel rarely or never ‘sad/depressed’, ‘fearful’ or ‘so sad that it seems I can't take it’, comparing with the ones with CC and feeling it affects school. All of these symptoms were higher in adolescents living with a CC. Conclusions: Adolescents living with a CC and feeling that it affects participation in school can be at a higher risk for a healthy psychological well-being. Future early interventions based on a ‘health assets’ approach should be implemented.This work (HBSC/WHO in Portugal) was supported by “Aventura Social” team members on data collection/management and was co-financed by Alto Comissariado da Saúde, Ministério da Saúde (High Commission for Health, Health Ministry) and Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA (National Coordination for HIV/AIDS). Santos, T. receives a PhD grant from the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT),reference SFRH/BD/82066/2011. None of the authors reported any further financial interests or potential conflicts of interest.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Do clinical and psychosocial factors affect health-related quality of life in adolescents with chronic diseases?

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    Copyright © 2006 - 2018 The Canadian Center of Science and Education. All Rights Reserved. Copyright for this article is retained by the author(s), with first publication rights granted to the journal. This is an open-access article distributed under the terms and conditions of the Creative Commons Attribution license (http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).Living with a chronic disease in adolescence can have an impact on the perception of Health-related Quality of Life (HRQoL). Facing the increasing relevance of psychosocial dimensions and also considering the interaction with clinical variables, this study aimed to measure the impact of clinical and psychosocial factors (separated and combined) on adolescent’s reported HRQoL. A cross-sectional study was conducted in a clinical population of 135 adolescents with chronic diseases (n=70 boys), average age: 14±1.5 years old. Through a self-reported questionnaire, HRQoL (KIDSCREEN-10), socio-demographic, clinical variables (diagnostic; time of diagnosis; self-perceived pain; disease severity proxy; disease-related medication intake/use of special equipment), and psychosocial variables (psychosomatic health; resilience; self-regulation; social support) were assessed. Separately, clinical and psychosocial variables showed a significant impact in HRQoL, 27.9% and 62.4%, respectively. Once combined, the previously identified variables had a significant impact (64.2%), but a different contribution from clinical and psychosocial variables was revealed: when first entering the clinical variables (model 1) the variance only reaches 30%, and much more from psychosocial variables seems to explain the total (64.2%); inversely, when first integrating psychosocial variables (model 2), the clinical ones added a small significance to the model (0.6%). The present study underlined the association of clinical (“disease-related”) and psychosocial (“non-disease-related”) factors on HRQoL. Furthermore, it reinforced the need to focus more on psychosocial dimensions, highlighted the potential role of psychosomatic health, resilience, self-regulation and social support. It can be suggested that the identification of impaired psychosocial domains may help professionals to better plan, and achieve effective interventions of psychosocial care.Santos, T. was supported by a PhD grant from the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) (Grant Number: reference SFRH/BD/82066/2011). The William James Center for Research, ISPA - Instituto Universitário is supported by a grant from the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) (Grant Number: UID/PSI/04810/2013). The present study is grateful to all youngsters and parents who participated in this project, also to the health care professionals who collaborated, as well as to the Pediatrics Department of Hospital Santa Maria, CAML (Lisbon Academic Medical Center) for their assistance in this investigation. The authors are also grateful to Prof. Paula Ravasco, MD, PhD (University Hospital of Santa Maria, Portugal) for her assistance in proof-reading and revising the document.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Adolescentes com limitações : estudo dos fatores associados às expectativas futuras

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 107-118.A transição do adolescente para a vida após a escolaridade obrigatória é uma fase especialmente crítica para o adolescente com limitações, sendo da maior pertinência o estudo dos fatores que contribuem para o sucesso desta passagem. Participaram neste trabalho 76 alunos, do estudo HBSC, com vários tipos de limitações. Tinham uma média de 15,4 anos de idade (DP=1.7) e 60% eram do género feminino. Responderam a um conjunto de questões relacionadas com as expectativas e atitudes face ao futuro, perceção de apoio parental, satisfação com a vida, planos e objetivos futuros e perceção de capacidade académica. Os fatores apoio familiar, perceção de capacidade académica e atitudes em relação ao futuro preveem 33% da variação nas expetativas futuras. O planeamento e a definição de objetivos futuros estão positivamente relacionadas com a noção de autoeficácia para lidar com o futuro profissional e com o apoio da família, independentemente da realização escolar ou de expetativas generalistas face ao futuro. O suporte parental parece ter um papel central através das ligações significativas que apresenta quer com as expectativas futuras, quer com a perceção de capacidade académica e satisfação com a vida. Para o desenvolvimento de uma atitude positiva e proactiva em relação ao futuro, é importante que os adolescentes com limitações passem por experiências na comunidade devidamente apoiadas - de âmbito profissional, social, recreativo ou de voluntariado - que desenvolvam o sentido de mestria pessoal. Sugere-se que na escola, algumas das intervenções destinadas a promover a capacitação dos alunos para a transição para a vida pós ensino obrigatório, sejam dirigidas ao grupo turma. Técnicos e professores devem estar conscientes da importância e do potencial do trabalho em parceria com os paisThe transition from adolescent to life after high school is a particularly critical phase for the adolescent with limitations. The study of the factors that contribute to a successful transition is very important. Participants in this study were 76 students from the HBSC study, with several types of limitations. They had a mean age of 15.4 years (SD = 1.7) and 60% were female. They answered a set of questions related to the expectations and attitudes towards the future, perception of parent support, life satisfaction, future plans, objectives setting and perception of academic capacity. Family support factors, perceived academic ability, and attitudes toward the future predict 33% of variation in future expectations. The planning and definition of future goals are positively related to the sense of self-efficacy to deal with the professional future and the support of the family, regardless school achievement or general expectation of the future. Parental support seems to play a central role through the significant connections that this factor presents with future expectations, perception of academic ability and satisfaction with life. In order to develop a positive and proactive attitude towards the future, it is important that adolescents with disabilities experience their own experiences in the community - professional, social, recreational or voluntary work - that develop a sense of personal mastery. It is suggested that in the school, some of the interventions designed to promote the students’ capacitation for the transition after high school, be directed to the class. Technicians and teachers should be aware of the importance and potential of working in partnership with parents

    Autodeterminação e qualidade de vida : qual o papel das características individuais?

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - v. 6, n. 2 (Julho-Dezembro 2015). - p. 105-129.Os alunos com necessidades educativas especiais encontram maiores dificuldades na sua transição para a vida adulta do que os seus pares. Promover a autodeterminação de estudantes com necessidades especiais é uma das melhores práticas durante o período de transição para a vida adulta, que tem mostrado evidências de impacto positivo a longo termo. Este estudo analisa a relação entre o autorrelato de 168 jovens com deficiência acerca do seu nível de autodeterminação e os fatores de ordem individual (isto é, género, idade e tipo de deficiência), assim como com as perceções da qualidade de vida. A qualidade de vida relacionou-se positiva e significativamente com a autodeterminação. Foram encontradas diferenças significativas em função do género em relação á à qualidade de vida mas não em relação à autodeterminação. Os jovens com deficiência intelectual apresentaram valores de autodeterminação significativamente mais baixos que os jovens com deficiência física. O tipo de deficiência, a qualidade de vida e o ter ou não ter planos futuros surgiram como preditores da autodeterminação. De entre as componentes da autodeterminação, a capacidade de resolução de problemas e assumir comportamentos de escolha surgiram como pertinentes no estabelecimento de metas futuras. Os resultados são discutidos e são apresentadas implicações dos resultados para futuras pesquisas e práticas sobre o desenvolvimento de competências relacionadas com a transição.Pupils with special educational needs have greater difficulties in their transition to adulthood than their peers. Promote self-determination of students with special needs is one of the best practices during the transition to adulthood that has shown evidence of positive long-term impact. This study examines the relationship between self-reports of 168 young people with disabilities about their level of self-determination and individual factors (i.e., gender, age and type of disability), as well as the perceptions of quality of life. The quality of life was positively and significantly related with self-determination. Significant differences by gender were found in relation to the quality of life but not in relation to self-determination. Youth with intellectual disabilities showed significantly lower values of self- determination than youth with physical disabilities. The type of disability, quality of life and having or not having future plans emerged as predictors of self-determination. Among the components of self-determination, the ability to solve problems and take choice behaviors emerged as relevant in establishing future goals. The results are discussed and implications for future research and practice on transition related skills development are presented

    Contextual factors related to chronic condition in portuguese adolescents: Highlights from the HBSC/WHO study

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    Adolescence’s changes may become more pronounced when living with a chronic condition (CC). This study aims to examined the differences in satisfaction with family life, perception of school competence and “pressure with homework” of Portuguese adolescents’ 1) living with CC; 2) how living with CC affects school participation; taking into account age, gender and family socioeconomic status (SES). Five thousand fifty Portuguese adolescents (mean age 14 ± 1.85) of the Health Behaviour in School-aged Children (HBSC/WHO) were included. Results showed increased vulnerability in adolescents living with CC, presenting a lower satisfaction with family life and poor school outcomes. Younger boys, having a higher SES and not having CC are significantly associated with satisfaction with family life. Older girls, having a lower SES and living with CC were associated with more stress related to school work. Future interventions should include these features combined with ‘listening’ to adolescents and their needs, allowing their participation in the promotion of personal health.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT

    Autoeficácia e outras questões psicossociais : como se sentem os adolescentes portugueses

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 51-61.O objetivo do estudo foi analisar o nível de autoeficácia, variáveis relacionadas com o envolvimento escolar e a satisfação com a vida dos adolescentes portugueses. Participaram neste estudo 5695 alunos dos 8º, 10º e 12º anos de escolaridade, participantes do estudo HBSC 2018, com uma média de idades de 15.5 anos (DP=1.8), 53.9% do género feminino. Os participantes preencheram um subescala de autoeficácia, responderam a um conjunto de questões relacionadas com o envolvimento escolar e satisfação com a vida. Os rapazes apresentam valores superiores em termos de autoeficácia e satisfação com a vida, contudo, valores superiores de pressão parental para ter boas notas e menor satisfação com a escola foram observados. Tanto rapazes como meninas se percecionam como tendo pouco sucesso na escola e não se observam diferenças ao longo dos anos de escolaridade. Os alunos do 12º são aqueles que reportam mais pressão com os trabalhos de casa, maior pressão com a avaliação e mais matéria, embora sejam os alunos do 8º os que sentem as matérias como mais difíceis e mais pressão dos pais. A satisfação com a escola e com a vida também diminui ao longo dos anos. Os resultados obtidos salientam as relações entre autoeficácia, envolvimento escolar e satisfação com a vida, evidenciando áreas de intervenção chave para uma educação de qualidade. Os adolescentes portugueses apresentam, de um modo geral, bons níveis de satisfação com a vida. No entanto, o sucesso escolar percebido e a satisfação com a escola apresentam valores reduzidos. Destaca-se a importância de programas de aprendizagem sociemocional que promovam a autoeficácia, estratégias para regulação de ansiedade face às dificuldades sentidas na escola.The goal of this study was to analyze the level of self-efficacy, school engagement related variables and life satisfaction of Portuguese adolescents. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 9th and 12th years of schooling enrolled in the HBSC 2018 study. with a mean age of 15.5 years old (SD = 1.8), 53.9% female. Participants completed a self-efficacy subscale and answered a range of issues related to school engagement and life satisfaction. Boys presented higher values in terms of self-efficacy and life satisfaction, however, higher values of parental pressure to have good grades and lower school satisfaction were observed. Both boys and girls are perceived as having little success in school and no differences are observed over the school years. Students in 12th grade are those who report more pressure with homework, more pressure with assessment and more subject amount of information to learn, although it is the 8th graders who feel more difficulty in school subjects and more pressure from parents. Life and school satisfaction also decline over the school years. The results obtained highlight the relationships between self-efficacy, school engagement and achievement and life satisfaction, pointing out key intervention areas for quality education. Portuguese adolescents present, in general, good levels of life satisfaction. However, the perceived school achievement and school satisfaction had reduced values. This study emphasizes the importance of socioemotional learning programs that can promote self-efficacy, emotional regulation strategies for dealing with anxiety in the face of the difficulties experienced in school

    Resiliência na adolescência : género e a idade fazem a diferença?

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 29-40.O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre um conjunto de recursos associados à resiliência num grupo de adolescentes portugueses, bem como entre estes recursos e o género e a idade. Participaram neste estudo 5695 alunos dos 8º, 10º e 12º anos de escolaridade, participantes do estudo HBSC 2018, com uma média de idades de 15,46 anos (DP=1,80), 53,9% do género feminino, que responderam a uma escala de recursos internos de resiliência. Os vários recursos associados à resiliência apresentam correlações moderadas a fortes entre si. Para todos os recursos, os valores obtidos encontram-se em níveis médios-altos. As meninas apresentam valores significativamente mais elevados na empatia, resolução de problemas e objetivos e aspirações, enquanto que os rapazes apresentam valores mais elevados na autoeficácia. Os adolescentes mais velhos, comparativamente com os mais novos, apresentam valores mais elevados de empatia e objetivos e aspirações. Os resultados obtidos salientam o efeito cumulativo da proteção e a importância de fatores como o género e a idade na compreensão da resiliência na adolescência. Os adolescentes portugueses apresentam, de um modo geral, bons níveis de recursos internos associados à resiliência. É, no entanto, importante desenvolver programas promotores de resiliência tendo em atenção que os recursos associados à resiliência se adquirem e agregam ao longo da vida e que grupos mais vulneráveis e expostos a mais adversidades terão mais dificuldade em acionar este mesmo processo.The goal of this study was to analyze the relationship between a group resilience associated resources in a group of Portuguese adolescents as well as with gender and age. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 10th and 12th grades enrolled in the HBSC 2018 study, with a mean age of 15,46 years old (SD = 1,80), 53,9% female, who responded to a resilience scale of internal resources. The various features associated with resilience have moderate to strong correlations with each other. For all resources, the values obtained are at medium-high levels. Girls have significantly higher values in empathy, problem solving, and goals and aspirations, while boys have higher self-efficacy values. Older adolescents, compared to younger ones, have higher values of empathy and goals and aspirations. The results obtained highlight the cumulative effect of protection and the importance of factors such as gender and age in understanding adolescence resilience. Portuguese adolescents have, in general, good levels of internal resources associated with resilience. It is, however, important to develop resilience-promoting programs, bearing in mind that resources associated with resilience are acquired and aggregated over a lifetime, and that more vulnerable groups exposed to more adversity will find it more difficult to trigger this process
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