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    Investimento estrangeiro e agressividade fiscal das companhias listadas na Brasil, bolsa, balcão

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    Investimento estrangeiro, A literatura indica que pode haver uma relação entre a agressividade fiscal e o planejamento tributário internacional. Este artigo tem o objetivo de verificar se as companhias listadas na Brasil, Bolsa, Balcão, B3, que possuem empresas estrangeiras como principais acionistas são mais agressivas fiscalmente em relação às companhias com principais acionistas nacionais. A coleta dos dados ocorreu por meio de informações societárias, contábeis e financeiras extraídas da base de dados Economática® abrangendo o período de 31 de dezembro de 2017 a 31 de dezembro de 2021. O tratamento estatístico foi por regressão linear múltipla pelo Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Os resultados apontaram que não há relevância estatística entre a agressividade fiscal e empresas que possuem empresas estrangeiras como principais acionistas, mas aponta que a agressividade fiscal possui relação com o tamanho da companhia

    FOLGA ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO FINANCEIRO SOB A PERSPECTIVA DAS TEORIAS DA AGÊNCIA E DA CONTINGÊNCIA: UMA ANÁLISE NOS ESTÁGIOS DO CICLO DE VIDA ORGANIZACIONAL

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    Este estudo tem por objetivo investigar possíveis relações entre folga organizacional e desempenho financeiro das empresas listadas na B3 nos diversos Estágios do Ciclo de Vida das organizações (ECV) e sem esses, ao final, comparar os resultados. Para tanto, foi utilizada a metodologia proposta por Park e Chen (2006) para a determinação dos ECV. A partir de modelos de regressão linear múltipla, os três tipos de folga organizacional foram analisados em diferentes períodos do ECV. A pesquisa contempla um horizonte temporal de nove anos divididos em dois períodos: pré-crise (2005 a 2007) e pós-crise (2009 a 2014), totalizando 2.515 observações. Os resultados revelam que a associação da folga organizacional com o desempenho financeiro representado pelo ROA não se altera na análise por ECV e sem este. O ECV demonstra em quais estágios a folga organizacional apresenta uma relação mais forte e mais explicativa para a variação do ROA. Porém, o sinal da relação não se altera. A partir desses resultados, os gestores podem canalizar esforços para um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis em suas organizações. Em geral, a teoria das organizações, na perspectiva da contingência, apoia fortemente a associação das folgas disponível e potencial.  Os resultados se harmonizam perfeitamente com os pressupostos dessa teoria, pois sugerem que em períodos de fortes transformações no ambiente em que operam as empresas, a folga organizacional tende a ser utilizada como amortecedor dos impactos negativos exercidos por variáveis ambientais sobre o resultado financeiro. O estudo chama a atenção para a produção de informações gerenciais que propiciem a melhor tomada de decisão. Afinal, conhecer o comportamento dos diversos tipos de folga organizacional e sua associação com o desempenho financeiro das empresas nos diversos ECV pode promover sua melhoria

    IMPACTO DA VARIÁVEL SITUAÇÃO FINANCEIRA SOBRE A PROPENSÃO AO RISCO

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    The objective of this research was to investigate the impact of the variable financial situation on the propensity to risk in the field of gains and in the field of losses. In this case, 87 students and former undergraduate and graduate students from the Accounting and Administration courses at the Federal University of Bahia (UFBA) participated in the study. Respondents gave their opinion about their risk preferences in two scenarios with identical questions, but simulating different financial situations, namely: low financial condition (scenario 1) and high financial condition (scenario 2). The Wilcoxon test was used for analysis. Participants were more prone to risk in scenario 2. The differences between scenarios were statistically significant at 0.00% in the field of gains and 4.7% in the field of losses, indicating that the greater the individual's wealth in relation to the value put at risk, the greater their propensity to risk. The wealth variable also caused anomalies in the certainty effect and in the reflection effect of the prospect theory, as people were more prone to risk in the field of gains than in the field of losses, especially in scenario 2.El objetivo de esta investigación fue investigar el impacto de la situación financiera variable sobre la propensión al riesgo en el campo de las ganancias y en el campo de las pérdidas. En este programa participaron 87 estudiantes y ex alumnos de pregrado y posgrado de los cursos de Contaduría y Administración de la Universidad Federal de Bahía (UFBA). Los encuestados opinaron sobre sus preferencias de riesgo en dos escenarios con preguntas idénticas, pero simulando situaciones financieras diferentes, a saber: condición financiera baja (escenario 1) y condición financiera alta (escenario 2). Para el análisis se utilizó la prueba de Wilcoxon. Los participantes fueron más propensos al riesgo en el escenario 2. Las diferencias entre escenarios fueron estadísticamente significativas al 0.00% en el campo de las ganancias y al 4.7% en el campo de las pérdidas, lo que indica que cuanto mayor es la riqueza del individuo en relación con el valor a poner en riesgo, mayor es su propensión al riesgo. La variable riqueza también provocó anomalías en el efecto certeza y en el efecto reflejo de la teoría prospectiva, ya que las personas eran más propensas al riesgo en el campo de las ganancias que en el campo de las pérdidas, especialmente en el escenario 2.O objetivo da presente pesquisa foi investigar o impacto da variável situação financeira sobre a propensão ao risco no campo dos ganhos e no campo das perdas. Participaram do estudo 87 alunos e ex-alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Contabilidade e Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os respondentes opinaram acerca de suas propensões ao risco em dois cenários com perguntas idênticas, porém simulando situações financeiras diferentes, a saber: baixa condição financeira (cenário 1) e alta condição financeira (cenário 2). Utilizou-se o teste de Wilcoxon para análise. Os participantes foram mais propensos ao risco no cenário 2. As diferenças entre os cenários foram significativas estatisticamente a 0,00% no campo dos ganhos e 4,7% no campo das perdas, indicando que quanto maior a riqueza do indivíduo em relação ao valor posto em risco, maior sua propensão ao risco. A variável riqueza também provocou anomalias no efeito certeza e no efeito reflexo da teoria dos prospectos, visto que as pessoas foram mais propensas ao risco no campo dos ganhos do que no campo das perdas, sobretudo no cenário 2

    Indicadores financeiros e não-financeiros: um estudo na perspectiva do olhar inter-grupos

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    Estudos que avaliem percepções distintas entre grupos na área contábil possuem relevância, tanto prática como teórica, pois possibilitam novos entendimentos e metodologias para o processo de avaliação de desempenho organizacional. O objetivo deste artigo foi avaliar se grupos de indivíduos possuem percepções distintas quanto à relevância de indicadores financeiros e não-financeiros. Para isso, o estudo contou com uma amostra formada por 59 discentes de cursos de pós-graduação da cidade de Salvador-BA, sendo desconsideradas as informações atípicas. Diante disso, a presente amostra foi agrupada considerando-se três critérios: um de natureza cognitiva (formação em contabilidade); outro de natureza biológica (gênero); e por último o de natureza social (tempo de graduado). Para a obtenção dos dados, os participantes responderam um questionário, elaborado a partir de questões presentes na literatura. O tratamento por meio de ferramenta estatística contemplou Testes de Significância para o estabelecimento de diferenças entre as respostas inter-grupos. Os resultados revelaram que: não existem diferenças significativas na escolha de indicadores entre contadores e outros profissionais; não existem diferenças na opção por indicadores entre homens e mulheres; e que existem diferenças significativas na escolha de indicadores não-financeiros entre indivíduos com mais de cinco anos de formação e aqueles com menor tempo. Assim, comprovou-se a hipótese geral estabelecida na pesquisa de que existem grupos de indivíduos que possuem percepções distintas quanto à relevância de indicadores de desempenho não-financeiros. Portanto, demonstrando que as avaliações gerenciais se modificam de acordo com critérios subjetivos, que podem ser identificados por meio de agrupamentos específicos

    Matriz de direcionadores de valor para gestão do valor

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.As empresas devem ser avaliadas pela combinação de métodos objetivos e subjetivos, pois, ao serem reunidos em um único sistema de avaliação, proporcionam maior acurácia e conseqüentemente permitem tomar decisões corretas, propiciando ações próativas garantindo a sua continuidade. A identificação dos direcionadores de valor é uma premissa básica para garantir a gestão voltada para a estratégia, além de aumentar a qualidade da informação, e uma mensuração e avaliação mais acurada das empresas. Este enfoque irá permitir aos acionistas, investidores e sociedade em geral reconhecer, em função da estratégia adotada, quais os direcionadores que agregam valor e, conseqüentemente facilitará novos investimentos, processos de compra e venda mais justos, os quais se refletem diretamente na capacidade de sobrevivência das empresas. Nesse sentido, apresenta-se um modelo de matriz de direcionadores de valor para gestão do valor. O modelo proposto para este fim, obedece a duas fases divididas em 07 (sete) etapas, e foi aplicado com base nos dados de uma empresa produtora de alimentos da grande Florianópolis SC. Dentre outras não menos importantes, o modelo contribui na identificação, para gestão, dos direcionadores de valor, condição sine qua non da garantia de continuidade das organizações

    ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE O PERFIL DOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – UFBA

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    Este trabalho busca identificar o perfil dos estudantes de Ciências Contábeis da Universidade Federal da Bahia cursando, atualmente, pelo menos o quarto período. Partindo da premissa de que os estudantes, por estarem em um curso das Ciências Sociais Aplicadas, se identifiquem mais com disciplinas referentes às humanidades e tenham de certa forma, aversão às disciplinas das Ciências Exatas. Quanto a essa aversão, procurou-se avaliar o porquê dela, caso exista. Se é proveniente de questões relativas à escolha profissional, de fatores presentes ainda no Ensino Médio, se a fatores da Universidade, como o professor ou técnicas de ensino. Compunha ainda a análise do perfil a origem acadêmica do estudante, os fatores que ele considerou na escolha do atual curso e questões pessoais ainda que ele não precisasse se identificar. A amostra desse estudo foi composta por respostas de um questionário aplicado a sessenta e um alunos do curso de Ciências Contábeis, no qual havia questões referentes ao perfil do estudante. Para análise dos dados foi feito um tabulamento estatístico das respostas. Os resultados corroboram o fato de os alunos se identificarem mais com matérias das humanidades apesar de se identificarem também com a matéria de matemática. Quanto à aversão às disciplinas das Ciências Exatas, durante o curso da graduação, ficou comprovado que ele não existe para a maioria dos respondentes
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