11 research outputs found

    Saúde do trabalhador/trabalhadora rural : tempo de plantio do tabaco e a relação com o processo de adoecimento

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    Introdução: a produção do fumo demanda força de trabalho intensa e expõe seus trabalhadores e familiares a problemas de saúde. Os anos de trabalho, dedicados à fumicultura, determinam o tempo em que o organismo desses trabalhadores esteve exposto a diversos fatores. Objetivo: identificar a relação do adoecimento dos agricultores com o número de anos dedicados ao trabalho com fumo. Método: estudo epidemiológico transversal nas localidades da zona rural do município de Candelária, RS, acompanhadas pela Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), no período de janeiro a maio de 2014. Foram entrevistadas 208 pessoas, e os dados foram obtidos através de dois questionários semi-estruturados, abordando características pessoais, familiares e da unidade produtiva, assim como a aplicação do instrumento Self-ReportingQuestionnaire (SRQ-20). Resultados: Entre os agricultores, 50,2% eram mulheres, 99% eram autodeclarados brancos, 31% eram adultos jovens com média de idade entre 30 a 39 anos, 64% apresentavam ensino fundamental incompleto, 40% com tempo médio de 30 a 44 anos de trabalho com o fumo e 18% apresentaram rastreamento positivo paratranstornos não-psicóticos, de acordo com o SRQ-20. Verificaram-se as seguintes associações: tempo médio de trabalho de 30 anos e sintomas da doença da folha verde do tabaco; e, quanto maior o tempo de trabalho com o fumo, maiores os relatos de uso de medicamentos para a hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: há relação entre os anos trabalhados e o adoecimento dos agricultores do tabaco. Recomenda-se a realização de estudos direcionados ao adoecimento, envelhecimento e tempo de trabalho dos agricultores do tabaco

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Saúde do trabalhador/trabalhadora rural : tempo de plantio do tabaco e a relação com o processo de adoecimento

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    Introdução: a produção do fumo demanda força de trabalho intensa e expõe seus trabalhadores e familiares a problemas de saúde. Os anos de trabalho, dedicados à fumicultura, determinam o tempo em que o organismo desses trabalhadores esteve exposto a diversos fatores. Objetivo: identificar a relação do adoecimento dos agricultores com o número de anos dedicados ao trabalho com fumo. Método: estudo epidemiológico transversal nas localidades da zona rural do município de Candelária, RS, acompanhadas pela Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), no período de janeiro a maio de 2014. Foram entrevistadas 208 pessoas, e os dados foram obtidos através de dois questionários semi-estruturados, abordando características pessoais, familiares e da unidade produtiva, assim como a aplicação do instrumento Self-ReportingQuestionnaire (SRQ-20). Resultados: Entre os agricultores, 50,2% eram mulheres, 99% eram autodeclarados brancos, 31% eram adultos jovens com média de idade entre 30 a 39 anos, 64% apresentavam ensino fundamental incompleto, 40% com tempo médio de 30 a 44 anos de trabalho com o fumo e 18% apresentaram rastreamento positivo paratranstornos não-psicóticos, de acordo com o SRQ-20. Verificaram-se as seguintes associações: tempo médio de trabalho de 30 anos e sintomas da doença da folha verde do tabaco; e, quanto maior o tempo de trabalho com o fumo, maiores os relatos de uso de medicamentos para a hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: há relação entre os anos trabalhados e o adoecimento dos agricultores do tabaco. Recomenda-se a realização de estudos direcionados ao adoecimento, envelhecimento e tempo de trabalho dos agricultores do tabaco
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