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    CLINICAL, RADIOGRAPHIC AND PATHOLOGICAL ANALYSES OF MEGAESOPHAGUS IN SHEEP – CASE REPORT

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    The present report describes the case of a male adult Dorper sheep with abdominal distention. The animal had already presented several episodes of bloat. Ruminocentesis was performed and there was a lot of gas output. An attempt was made to pass an orogastric tube up to the rumen in order to remove the content, but there was no progression. Contrast radiograph revealed esophageal dilation, accumulation of contrast in the esophageal lumen and ventral displacement of the trachea, suggesting megaesophagus. The patient still had signs of pneumonia resulting from aspiration of regurgitated content. The animal was submitted to euthanasia and in necropsy, there was enlargement of esophageal diameter and food content inside. Microscopic examination showed edema at lamina propria and submucosa of the esophagus. Megaesophagus diagnosis was based on clinical signs associated with findings from contrast radiograph and post-mortem exam

    AVALIAÇÃO DE LESÃO MUSCULAR SECUNDÁRIA AO DECÚBITO EM VACAS LEITEIRAS COM HIPOCALCEMIA

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    A hipocalcemia é resultado da incapacidade de atender ao aumento súbito da demanda de cálcio para a produção de colostro e leite, levando a vaca ao decúbito permanente, que pode causar lesão muscular, principalmente pela isquemia, agravando o quadro clínico (ANGELOS; SMITH, 2015). Assim, avaliar enzimas como creatina quinase (CK) e aspartato aminotransferase (AST) é importante para determinar a gravidade da lesão muscular, sendo o objetivo deste trabalho mensurar a atividade sérica das enzimas CK e AST de vacas em decúbito por hipocalcemia. Foram avaliadas 15 vacas com hipocalcemia, com cálcio sérico ˂5,5mg/dL, decúbito persistente e reposta positiva ao tratamento com cálcio intravenoso. O decúbito foi classificado como esternal ou lateral, e teve duração menor que 16h para todas as vacas. O grupo controle foi constituído por 20 vacas sadias com até 30 dias pós-parto. Foi coletado sangue em tubo seco para separação do soro, usado para mensuração da atividade de AST e CK em analisador bioquímico automático BS120 Mindray no Laboratório Clínico Veterinário UFPR-Setor Palotina. Os resultados das vacas em decúbito foram comparados com intervalos de referência (STÄMPFLI; OLIVER-ESPINOSA, 2015). Grupos decúbito e controle foram comparados por teste Teste t não pareado, e a correlação de Spearman, entre tipo de decúbito e valores de AST e CK, ambos com p˂0,05. A média (UI/L) e desvio padrão de AST para vacas em decúbito foi 107±73 e CK 1.213±2.675, para o grupo controle AST 82±27 e CK 115±119, houve diferença para CK. Comparada aos valores de referência, houve aumento de AST em 13,3% das vacas e de CK em 80%. O aumento das atividades séricas de AST e CK indicam lesão muscular (STÄMPFLI; OLIVER-ESPINOSA, 2015), e a maioria das vacas apresentou aumento de CK, indicando que o decúbito pela hipocalcemia, mesmo que por poucas horas levou à lesão. O aumento de CK foi mais frequente que de AST, pois sua elevação ocorre mais precocemente, com valor máximo de 6-12h após lesão muscular, já a elevação de AST é mais lenta (STÄMPFLI; OLIVER-ESPINOSA, 2015), provavelmente pela duração do decúbito. Quanto à AST, duas vacas tiveram valores aumentados, justamente as com os maiores valores de CK, sendo acima de 1000UI/L, (CK 3.259UI/L e AST 149UI/L; CK 10.460UI/L e AST 356UI/L). Todas as vacas levantaram após o tratamento, com recidiva para vaca de AST 356UI/L, seguindo para óbito, todavia apresentava cetose e pneumonia aspirativa associadas, impedindo conclusões sobre o prognóstico e a influência da lesão muscular neste quadro, embora o aumento simultâneo de CK e AST, foi provavelmente pelo maior tempo de evolução e gravidade. Houve correlação entre decúbito lateral e maiores valores de CK (rS=0,619), demonstrando maior lesão muscular conforme o tipo de decúbito. Assim, conclui-se que o decúbito pela hipocalcemia em vacas, mesmo que com poucas horas de duração, é capaz de causar lesão muscular, avaliada através da atividade sérica das enzimas CK e AST, que aumentam conforme gravidade e tempo de evolução do quadro

    AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE CÁLCIO, FÓSFORO E MAGNÉSIO EM VACAS LEITEIRAS COM HIPOCALCEMIA

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    A transição do estado de vaca seca para lactante ocorre rapidamente, aumentando abrupta e intensamente a demanda de nutrientes para produção de colostro e leite, no momento de menor consumo de matéria seca (CMS). O cálcio tem alta concentração no colostro e leite, e a falha na adaptação para o aumento da demanda, leva à hipocalcemia, que se manifesta pela incapacidade da vaca se manter em estação. A redução dos níveis séricos de fósforo e magnésio também podem levar o animal ao decúbito (GOFF, 2015), assim avaliar estes minerais é essencial nestas vacas em decúbito, sendo o objetivo deste trabalho avaliar as concentrações de cálcio, fósforo e magnésio em vacas com hipocalcemia clínica. Foram avaliadas 15 vacas com hipocalcemia, em decúbito persistente até 48h pós-parto, com reposta ao tratamento com cálcio intravenoso. O grupo controle foi constituído por 20 vacas sadias com até 30 dias pós-parto. As amostras de sangue foram coletadas em tubo seco antes do tratamento, no soro obtido foram mensuradas as concentrações de cálcio, fósforo e magnésio, em analisador bioquímico automático BS120 Mindray, no Laboratório Clínico Veterinário UFPR-Setor Palotina. Os grupos foram comparados por teste Teste t não pareado (p˂0,05). Os resultados foram comparados com intervalos de referência (GOFF, 2015). A média (mg/dL) e desvio padrão de cálcio para as vacas hipocalcêmicas foi 3,6±0,9, fósforo 3,4±1,5 e magnésio 2,56±0,62, para o grupo controle cálcio 9,2±1,1, fósforo 8±2 e magnésio 2,58±0,32, apresentando diferença para cálcio e fósforo. Comparado a parâmetros de referência, todas as vacas apresentaram hipocalcemia, com valores de 2,7 a 5,4mg/dL. O limiar mínimo de cálcio para que os animais se mantenham em estação é controverso, havendo a citação de que seja 5mg/dL (GOFF, 2015), no presente estudo foi de 5,5mg/dL. Além disso 66,7% tinham hipofosfatemia e 20% hipomagnesemia. Pontos críticos de fósforo (1,5mg/dL) e magnésio (1,2mg/dL) para causar decúbito (GOFF, 2015), foram atingidos em duas vacas para fósforo, mas estas tinham hipocalcemia grave, abaixo de 3,2mg/dL. A manutenção dos níveis sanguíneos destes minerais depende do consumo, e para cálcio e fósforo também da reabsorção óssea (GOFF, 2006), que necessita do estímulo do paratormônio, todavia a alcalose metabólica e hipomagnesemia reduzem a ação deste hormônio (GOFF, 2015) assim, o magnésio é essencial na manutenção da calcemia, e a hipomagnesemia pode ter contribuído para o desenvolvimento de hipocalcemia. Fatores como composição da dieta, concentração de magnésio e outros minerais, e CMS, determinam a absorção de magnésio (GOFF, 2006), explicando a variabilidade entre animais, apresentando ou não hipomagnesemia. A hipofosfatemia estava presente na maioria das vacas, demonstrando relação com o cálcio, havendo deficiência nas vacas hipocalcêmicas, provavelmente pelas concentrações de fósforo no leite, sua dependência da absorção da dieta e reabsorção óssea, como para o cálcio. Assim, a hipocalcemia nas vacas leiteiras está associada à redução de outros minerais como fósforo e magnésio, que podem contribuir para o desenvolvimento do quadro, embora provavelmente não determinantes do decúbito, e a avaliação dos três minerais é recomendada, contribuindo para diagnóstico e ajuste da dose destes íons no tratamento

    Construction and validation of a logical model for specialized Rehabilitation Centers

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    OBJETIVO Construir e validar um modelo lógico para a atenção nos Centros Especializados em Reabilitação (CER) a partir da análise do processo de trabalho e de questões organizativas de centros do Rio Grande do Norte. MÉTODOS Estudo metodológico desenvolvido em três etapas: 1) estudo documental de legislações e portarias relacionadas ao serviço de saúde e à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD); 2) realização de grupos focais, com estudo censitário dos CER do Rio Grande do Norte, para compreender e avaliar o cotidiano do serviço; e 3) sistematização das informações coletadas e, por fim, proposição e validação do modelo lógico avaliativo. RESULTADOS O modelo englobou cinco categorias centrais do processo de trabalho e organizacional: “demandas”, “recursos” (insumos, financeiros e força de trabalho), “processos”, “produtos e resultados” e “missão, valores e fatores externos”. CONCLUSÃO O modelo lógico construído foi adequado para representação gráfica do processo de trabalho e questões organizativas dos CER. Evidenciou-se que o funcionamento dos serviços está alinhado com as normativas. Contudo, ainda há lacunas organizacionais que precisam ser abordadas a fim de melhorar a resolutividade do serviço e a articulação com outros pontos da rede.OBJECTIVE To build and validate a logical model for health care in Specialized Rehabilitation Centers (CER) by analyzing the work process and organizational issues of centers in Rio Grande do Norte. METHODS This is a methodological study developed in three stages: 1) documentary research of legislation and ordinances concerning the healthcare service and the Disability Care Network (RCPD); 2) focus groups with a Census study of the CER in Rio Grande do Norte to understand and assess the daily activities of the service; and 3) systematization of the information collected and, finally, proposition and validation of the evaluative logical model. RESULTS The model encompassed five central categories of the work and organizational process: “demands”, “resources” (inputs, financial and workforce), “processes”, “products and results” and “mission, values and external factors”. CONCLUSION The logical model built was suitable for graphical representation of the work process and organizational issues of the SRC. The study showed that the functioning of the services is in line with the regulations. However, there are still organizational gaps that need to be addressed to improve the resolution capacity of the service and the articulation with other points of the network

    The correlation between score-based protocol for equine joint assessment and subsequent arthroscopic intervention outcomes

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    This study aimed to grade joint abnormalities in horses submitted to therapeutic arthroscopy using score-based protocols for equine joint assessment, correlated with arthroscopic treatment outcomes and owner satisfaction. In this prospective study, we evaluated 126 joints of athletic horses referred for arthroscopy. The joints were scored according to findings of medical history and physical, radiographic, ultrasonographic and arthroscopic examination. Lameness, positive response to flexion test and decreased maximum joint flexion angle were detected in more than 50% of joints. Soft tissue swelling, sclerosis, subchondral bone osteolysis and single osteochondral fragments were the most common radiographic findings. Ultrasonographic examination revealed changes in synovial fluid volume and appearance, and subchondral bone irregularities. Increased vascularity of the synovial villi, chondral fibrillation, chondral fissures and superficial cartilage erosions were the most significant arthroscopic findings. The approaches that demonstrated greater sensitivity and correlation with treatment outcome and owner satisfaction were medical history, ultrasonographic and arthroscopic examination. The scoring protocol employed to grade joint abnormalities enabled the creation of a joint score system for the objective assessment, thus determining the most frequent findings and establishing an injury severity score for each joint.O objetivo desse estudo foi avaliar as anormalidades articulares observadas em equinos submetidos à artroscopia terapêutica, utilizando protocolos baseados em pontuações e correlacionando os resultados do tratamento cirúrgico com a satisfação do proprietário. Neste estudo prospectivo, foram avaliadas 126 articulações de cavalos atletas, encaminhados para artroscopia. As articulações foram pontuadas de acordo com os achados da anamnese e exame físico, exame radiográfico, exame ultrassonográfico e avaliação artroscópica. A claudicação, resposta positiva ao teste de flexão e diminuição do ângulo máximo de flexão articular foram detectados em mais de 50% das articulações. Aumento de volume dos tecidos moles, esclerose subcondral, osteólise subcondral e fragmentos osteocondrais únicos foram os achados radiográficos mais comuns. O exame ultrassonográfico revelou, com frequência, as alterações no volume e na aparência do líquido sinovial, além de irregularidades osteocondrais. O aumento da vascularização das vilosidades sinoviais, fibrilação condral, fissuras condrais e erosões superficiais da cartilagem foram os achados artroscópicos mais significativos. As abordagens diagnósticas que demonstraram maior sensibilidade e melhor correlação entre o resultado do tratamento e satisfação do proprietário foram história médica, exame ultrassonográfico e artroscópico. O protocolo de avaliação utilizado, baseado em um sistema de pontuação das anormalidades articulares observadas em cada exame, permitiu uma avaliação objetiva, ressaltando os achados mais frequentes e estabelecendo um escore de gravidade da lesão para cada articulação

    CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA E CLÍNICA DE PACIENTES EM PÓS-OPERATÓRIO DE ESTOMIA INTESTINAL DE ELIMINAÇÃO

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    Introdução: informações oficiais acerca do perfil de pacientes com estomia intestinal são indisponíveis, uma vez que essa constitui-se em uma consequência terapêutica e não um diagnóstico, não havendo obrigatoriedade de notificação. Assim, identifica-se uma lacuna em relação a caracterização do perfil sociodemográfico e clínico dessas pessoas. Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes em pós-operatório de estomia intestinal de eliminação. Método: estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, desenvolvido com dados de prontuários de pacientes adultos internados em uma unidade cirúrgica de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Foram revisados 143 prontuários, sendo que 57 atenderam os critérios de seleção. Os dados foram coletados entre abril e outubro de 2021 por meio de um instrumento impresso, sendo analisados por meio da estatística descritiva no Software Statistical Package for the Social Sciences  versão 21.0. Resultados: os pacientes eram em sua maioria do sexo masculino 29 (50,75%), da raça branca 53 (93%), aposentados 25 (43,5%), com ensino fundamental incompleto 45 (79%), foram submetidos à confecção de colostomia 48 (84,25%), em decorrencia de neoplasia colorretal 32 (56,5%), passaram uma mediana de 9 (6-20) dias internados, não desenvolveram complicações 46 (80,75%) e tiveram alta hospitalar 45 (79%). Conclusões: os pacientes em pós-operatório de estomia intestinal de eliminação são homens, brancos, aposentados e com baixo nível de escolaridade. A maioria foi submetido a confecção de estomia no intestino grosso devido a neoplasia colorretal, permaneceram internados uma mediana de nove dias e tiveram como desfecho clínico a alta hospitalar
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