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    Hemorragia subaracnoidea por rotura de aneurisma- análise de 38 casos.

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    Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Clínica Cirúrgica, Curso de Medicina, Florianópolis, 198

    Effects of temporal fluctuation in population processes of intertidal Lanice conchilega (Pallas, 1766) aggregations on its ecosystem engineering

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    Ecosystem engineers contribute to ecosystem functioning by regulating key environmental attributes, such as habitat availability and sediment biogeochemistry. While autogenic engineers can increase habitat complexity passively and provide physical protection to other species, allogenic engineers can regulate sediment oxygenation and biogeochemistry through bioturbation and/or bioirrigation. Their effects rely on the physical attributes of the engineer and/or its biogenic constructs, such as abundance and/or size. The present study focused on tube aggregations of a sessile, tube-building polychaete that engineers marine sediments, <i>Lanice conchilega</i>. Its tube aggregations modulate water flow by dissipating energy, influencing sedimentary processes and increasing particle retention. These effects can be influenced by temporal fluctuations in population demographic processes. Presently, we investigated the relationship between population processes and ecosystem engineering through an <i>in-situ</i> survey (1.5 years) of <i>L. conchilega</i> aggregations at the sandy beach of Boulogne-sur-Mer (France). We (1) evaluated temporal patterns in population structure, and (2) investigated how these are related to the ecosystem engineering of <i>L. conchilega</i> on marine sediments. During our survey, we assessed tube density, demographic structure, and sediment properties (surficial chl-<i>a</i>, EPS, TOM, median and mode grain size, sorting, and mud and water content) on a monthly basis for 12 intertidal aggregations. We found that the population was mainly composed by short-lived (6-10 months), small-medium individuals. Mass mortality severely reduced population density during winter. However the population persisted, likely due to recruits from other populations, which are associated to short- and long-term population dynamics. Two periods of recruitment were identified: spring/summer and autumn. Population density was highest during the spring recruitment and significantly affected several environmental properties (<i>i.e.</i> EPS, TOM, mode grain size, mud and water content), suggesting that demographic processes may be responsible for periods of pronounced ecosystem engineering with densities of approx. 30 000 ind m<sup>-2</sup>

    Factors related to the presence of large for gestational age newborns in pregnant women with gestational diabetes mellitus

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    PURPOSE: to evaluate factors related to the presence of neonatal macrosomia in pregnant women with gestational diabetes mellitus. METHODS: 157 pregnant women presenting gestational diabetes mellitus in follow-up were retrospectively selected from January 2004 to July 2006. This group has been divided into two subgroups: one with newborns with weight in accordance with the gestational age (n=136) and another with macrosomic newborns (n=21). Maternal characteristics have been compared between the groups. The t-Student test was used for the analysis of equality hypothesis between the averages of the two groups, and chi-square test, to check the groups' homogeneity concerning ratios. RESULTS: the groups did not show any significant difference concerning the gestational age, body mass index, weight gain along the gestation, number of previous pregnancies, fast glycemia in the oral glucose tolerance test after the ingestion of 75 g (TOTG 75 g), gestational age at delivery, glycemic values during the treatment, and the type of treatment used (p>0.05). In the group with neonatal macrosomia, there was a higher two-hour-glycemia in the TOTG 75 g (p=0.02), higher gestational age at the treatment onset (p=0.02), and a lower number of appointments at the health service (p0,05). No grupo com recém-nascidos grandes para a idade gestacional, observou-se valor de glicemia de duas horas no TOTG 75 g maior (p=0,02), a idade gestacional de início de tratamento maior (p=0,02), e um número menor de consultas realizadas no serviço (p<0,01). Ajustando-se a um modelo de regressão logística, foi encontrado, no valor da glicemia de duas horas do TOTG 75 g, o fator de maior importância (p<0,01) na predição de recém-nascidos grandes para a idade gestacional. CONCLUSÕES: os fatores que se relacionam melhor com a ocorrência de recém-nascidos grandes para a idade gestacional foram o início tardio do tratamento e, consequentemente, o menor número de consultas e, principalmente, o maior valor da glicemia de duas horas no TOTG 75 g.Universidade da Região de JoinvilleHospital Dona HelenaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Hospital da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de ObstetríciaHospital Dona Helena Hospital da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP, Hospital da UNIFESP, Depto. de ObstetríciaHospital Dona Helena Hospital da UNIFESPSciEL

    Análise dos desfechos gestacionais adversos relacionados ao grau de obesidade prévio em uma maternidade pública no Sul do Brasil: Analysis of adverse gestational outcomes related to the level of previous obesity in a public maternity in Southern Brazil

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    Introdução: A obesidade se encontra hoje como um problema de saúde em expansão entre mulheres em idade reprodutiva. Diversos estudos evidenciaram inúmeros desfechos adversos maternos relacionados a obesidade gestacional. Logo, consideramos a busca por informações sobre obesidade e os respectivos graus dessa patologia durante a gestação, extremamente relevante. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas obesas. Divididas em 3 grupos, pacientes com obesidade grau 1, grau 2 e grau 3, comparando os desfechos gestacionais adversos nos grupos, através do cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%.&nbsp; Resultados: A amostra foi composta de puérperas com obesidade grau 1 n=263 (68,8%), grau 2 n=79 (20,6%) e grau 3 n=40 (10,4%). Quanto as características maternas, houve diferença no peso, escolaridade, cesariana prévias, número de consultas pré-natal, Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), Diabetes Mellitus prévio, Hipertensão Arterial Sistêmica prévia e tabagismo. Já, nas características do recém-nascido, houve diferença na via de parto e a necessidade de cesariana de emergência.&nbsp; Conclusão: Após o cálculo de razão de chance ajustado, verificou-se que a obesidade grau 2 elevou a chance de baixo peso ao nascer em 5,7 vezes, enquanto, a obesidade grau 3 elevou a chance de DMG em 2,5 vezes, quando comparadas as pacientes obesas grau 1. Não houve interferência nos demais desfechos

    Estudo da prevalência de anemia gestacional e fatores associados na maternidade de referência do município de Joinville – SC

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    Objetivo: Avaliar a prevalência de anemia ferropriva em gestantes em uma maternidade de referência de Santa Catarina. Métodos: Realizou-se um estudo observacional, do tipo corte transversal, de março a maio de 2017, em uma maternidade pública do Sul do Brasil. Os dados foram obtidos através da revisão dos prontuários, carteirinhas de pré-natal, e aplicação de questionário padronizado às parturientes no período de pós-parto imediato. O desfecho analisado foi a presença de anemia gestacional e construído modelos de regressão logística multinominal para cálculo de razão de chance, e ajustada para variáveis de confusão. O nível de significância estatística adotado é de 5% (p&lt;0,05). Resultados: Das 740 parturientes avaliadas, 263 (35,6%) tiveram valor de hemoglobina que indicasse anemia gestacional em um dos três trimestres. A população anêmica caracterizou-se por menor idade materna, escolaridade e porcentagem de puérperas casadas, maior prevalência de IMC abaixo do peso e início do pré-natal mais precoce. Conclusão: A prevalência de anemia gestacional nesse estudo foi de 36,5%.Objective: Assess the prevalence of gestacional anemia in pregnants in the referral maternity hospital of Santa Catarina. Methods: An observational, cross-sectional study was conducted from March to May 2017, in a public maternity hospital in the south of Brazil. Data were obtained by reviewing medical records, prenatal cards, and applying a standardized questionnaire to the parturients in the immediate postpartum period. The outcome analyzed was the presence of gestational anemia. Multinomial logistic regression models were constructed to calculate the ratio of chance and adjusted for confounding variables. The level of statistical significance adopted was 5% (p &lt;0.05). Results: 740 parturients were evaluated, which from 263 (35.6%) had hemoglobin value indicated gestational anemia in one of the three trimesters. The anemic population was characterized by lower maternal age, education and percentage of married women, higher prevalence of underweight BMI and earlier prenatal care. Conclusion: The prevalence of gestational anemia in this study was 36.5

    Fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a classificação de peso do recém-nascido a idade gestacional em uma maternidade de Joinville, SC

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    Introdução: O peso ao nascer, avaliado no primeiro momento após ao parto, retrata o estado nutricional do recém-nascido, e tem sido considerado o parâmetro de maior importância no processo saúde-doença durante a infância e na idade adulta. Objetivo: Avaliar fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a adequação do peso do recém-nascido a idade gestacional. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, no período de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas. Dividiu-se as pacientes em 3 grupos, pacientes com recém-nascidos pequenos (PIG), adequados (AIG) e grandes GIG para a idade gestacional. Os desfechos primários analisados foram fatores associados e desfechos perinatais adversos. No cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Adotou-se o grupo de pacientes com recém-nascidos AIG nas comparações. Dentre os 1670 prontuários de nascimentos ocorridos, foram encontrados 132 (7,9%) RN classificados como PIG, 1290 (77,2%) AIG e 248 como GIG (14,8%). Após o cálculo de razão de chance ajustado, o tabagismo aumentou a chance para recém-nascidos PIG (RC=2,415 IC95% 1,234-4,729) e prematuridade (RC=4,310 IC95% 2,706-3,176). Já, o ganho de peso excessivo materno foi um fator de risco para recém-nascidos GIG (RC=2,032 IC95% 1,525-2,706), os quais tiveram maior chance de cesariana (RC=2,198 IC95%1,191-4,057) e UTI neonatal (RC=1,940 IC95% 1,116-3,374). Conclusão: O tabagismo apresentou-se como um fator de risco para recém-nascidos PIG, e esteve relacionado com a prematuridade, enquanto, o ganho de peso excessivo foi fator de risco para recém-nascidos GIG. Ainda assim, a presença de recém-nascidos GIG aumentou a chance de cesariana e UTI neonatal. Introdução: O peso ao nascer, avaliado no primeiro momento após ao parto, retrata o estado nutricional do recém-nascido, e tem sido considerado o parâmetro de maior importância no processo saúde-doença durante a infância e na idade adulta. Objetivo: Avaliar fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a adequação do peso do recém-nascido a idade gestacional. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, no período de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas. Dividiu-se as pacientes em 3 grupos, pacientes com recém-nascidos pequenos (PIG), adequados (AIG) e grandes GIG para a idade gestacional. Os desfechos primários analisados foram fatores associados e desfechos perinatais adversos. No cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Adotou-se o grupo de pacientes com recém-nascidos AIG nas comparações. Dentre os 1670 prontuários de nascimentos ocorridos, foram encontrados 132 (7,9%) RN classificados como PIG, 1290 (77,2%) AIG e 248 como GIG (14,8%). Após o cálculo de razão de chance ajustado, o tabagismo aumentou a chance para recém-nascidos PIG (RC=2,415 IC95% 1,234-4,729) e prematuridade (RC=4,310 IC95% 2,706-3,176). Já, o ganho de peso excessivo materno foi um fator de risco para recém-nascidos GIG (RC=2,032 IC95% 1,525-2,706), os quais tiveram maior chance de cesariana (RC=2,198 IC95%1,191-4,057) e UTI neonatal (RC=1,940 IC95% 1,116-3,374). Conclusão: O tabagismo apresentou-se como um fator de risco para recém-nascidos PIG, e esteve relacionado com a prematuridade, enquanto, o ganho de peso excessivo foi fator de risco para recém-nascidos GIG. Ainda assim, a presença de recém-nascidos GIG aumentou a chance de cesariana e UTI neonatal

    Efeitos dos exercícios físicos na prevenção e tratamento do Diabetes Mellitus Gestacional – uma revisão sistemática

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    O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma complicação comum da gravidez, na qual a hiperglicemia espontânea é desenvolvida, visto que o estado metabólico muda significativamente na gravidez, afetando a ação e a sensibilidade da insulina. A abordagem para o manejo ideal de um paciente diagnosticado com DMG requer uma abordagem multidisciplinar e isso inclui ensinar ao paciente o automonitoramento dos níveis de glicose no sangue, modificações na dieta e monitoramento nutricional, mudanças no estilo de vida e gerenciamento do ganho de peso materno. A atividade física se tornou um dos fatores principais da promoção da saúde e prevenção de doenças, não apenas na população não grávida, mas também para mulheres gestantes, visto que todas as principais diretrizes sobre cuidados de saúde pré-natais recomendam exercícios na gravidez para mulheres pois geram mudanças fisiológicas e metabólicas significativas e benéficas. Este artigo teve como objetivo principal revisar ensaios clínicos que avaliaram o tratamento e a prevenção de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) envolvendo a prática de atividades físicas variadas. Após as buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Science Direct, leitura dos resumos e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram incluídos 8 ensaios clínicos publicados nos últimos cinco anos. Concluiu-se que a atividade física é uma importante estratégia de prevenção e tratamento para DMG, sendo indispensável durante a gravidez, visto que modifica positivamente a saúde da gestante em diversos aspectos, como na perda de peso, na diminuição da TOTG, na diminuição do DMG e na redução da glicose basal e pós-prandial nas pacientes com DMG

    Preliminary results of the use of oral hypoglycemic drugs on gestational diabetes mellitus

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    PURPOSE: to compare the effectiveness of glibenclamide and acarbose with that of insulin for the treatment of gestational diabetes mellitus (GDM), in regard to maternal glucose levels, newborn (NB) weight and neonatal hypoglycemia. METHODS: an open, randomized prospective study was carried out. Fifty-seven patients diagnosed with GDM were included. These patients required dietary control and additional therapy. Pregnant women were randomly alloted to one of three groups with different therapies: a control group making use of insulin therapy, a study group making use of glibenclamide and a study group making use of acarbose. The study took seven months (from October 1st 2003 to May 1st 2004). Assessed outcomes were maternal glucose levels in the prenatal period, the need for replacing therapy to achieve glucose level control, NB weight and neonatal hypoglycemia. Statistical analysis was determined by ANOVA with the level of significance set at 5%. RESULTS: maternal characteristics were similar in all the three groups. Glucose level control was not obtained in three of the patients who used glibenclamide (15%) and in seven (38.8%) of the patients who used acarbose. Regarding fasting and postprandial glucose level rates and average NB weight no difference between the three groups was observed. No statistical difference was found for fasting or postprandial glucose levels and average NB weight in any of the three groups. The rate of large for gestational age fetuses was 5.2, 31.5 and 11.1% for the groups treated with insulin, glibenclamide and acarbose, respectively. Neonatal hypoglycemia was observed in six NB. Four of these were from the glibenclamide group (21.0%). CONCLUSIONS: glibenclamide was more effective for glucose level control than acarbose but neither were more efficient than insulin. NB children whose mothers had been alloted to the glibenclamide group showed a higher rate of macrosomia and neonatal hypoglycemia when compared to those newborns whose mothers were subjected to other therapies.OBJETIVO: comparar a eficácia da glibenclamida e da acarbose com insulina no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) em relação ao controle glicêmico materno, peso do recém-nascido (RN) e hipoglicemia neonatal. MÉTODOS: trata-se de ensaio clínico randomizado, prospectivo e aberto. Foram incluídas 57 pacientes com diagnóstico de DMG, que necessitaram de terapêutica complementar à dietoterapia e à atividade física. As gestantes foram aleatoriamente alocadas em um de três grupos com terapêuticas diferentes: um grupo controle conduzido com insulinoterapia, outro com glibenclamida e outro com acarbose. O período do estudo foi de sete meses (1º de outubro de 2003 a 1º de maio de 2004). Os desfechos primários avaliados foram o nível glicêmico materno após o inicio do tratamento, a necessidade de troca de terapêutica para controle glicêmico, peso do RN e presença de hipoglicemia neonatal. A análise estatística foi realizada pelo teste estatístico ANOVA, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: as características maternas foram semelhantes nos três grupos estudados. O controle glicêmico não foi obtido em três pacientes que utilizaram glibenclamida (15%) e em sete das usuárias de acarbose (38,8%). Não houve diferença quanto à glicemia em jejum e pós-prandial e no peso médio do RN entre os três grupos. A incidência de fetos grandes para a idade gestacional foi de 5,2, 31,5 e 11,1% nos grupos tratados com insulina, glibenclamida e acarbose, respectivamente. A hipoglicemia neonatal ocorreu em seis RN, sendo quatro deles do grupo glibenclamida (21,0%). CONCLUSÕES: a glibenclamida foi mais eficiente para o controle glicêmico que a acarbose, mas ambos foram menos eficientes que a insulina. Os RN de pacientes alocadas no grupo glibenclamida apresentaram maior incidência de macrossomia e de hipoglicemia neonatal quando comparados com os RN cujas mães receberam outros tratamentos.Universidade da Região de Joinville Departamento de ObstetríciaHospital Israelita Albert EisnteinUniversidade da Região de JoinvileUNIFESP Departamento de ObstetríciaUNIFESP, Depto. de ObstetríciaSciEL

    A influência da raça nos desfechos obstétricos

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    Objetivos: O objetivo deste artigo é analisar, e se possível comprovar, fatores que contribuem para desfechos obstétricos desfavoráveis entre as gestantes negras. Esperamos, assim, demonstrar a predominância da questão biológica das raças como fator de risco para os desfechos gestacionais e suas implicações. Métodos: A metodologia empregada foi realizada em cinco etapas, seguindo o rigor metodológico que garantisse a reprodutibilidade das informações encontradas, onde os achados da pesquisa foram retirados da literatura no que se refere a influência da raça nos desfechos obstétricos, entre mulheres negras e brancas. Resultados: Estudos realizados no Brasil apontam que bebês nascidos de mães negras apresentam maiores riscos para determinados desfechos perinatais, como restrição do crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e nascimentos prematuros, quando comparados às gestantes brancas. Conclusões: A questão socioeconômica é a predominante para desfechos obstétricos desfavoráveis entre gestantes negras e brancas, sendo que as mães negras apresentam maiores índices de crianças nascidas com restrição do crescimento intrauterino, partos prematuros e baixo peso ao nascer, evidenciando as disparidades em saúde na sociedade

    Influência da pandemia da Covid-19 na prevalência de desfechos perinatais adversos de uma maternidade pública / The influence of Covid-19 pandemic on the prevalence of adverse perinatal outcomes in a public maternity hospital

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    Introdução: A pandemia da COVID-19 teve um grande impacto mundial, influenciando também a saúde das gestantes. Objetivo: Analisar a influência da pandemia da COVID-19 na prevalência de desfechos perinatais adversos de uma maternidade pública.  Métodos: Estudo de corte transversal realizado em dois momentos, nos meses de março de 2019 e março de 2021, em uma maternidade pública do sul do Brasil. Foram avaliados os desfechos gestacionais adversos através do cálculo da razão de chance, com intervalo de confiança de 95%.  Resultados: Foram avaliadas 1088 pacientes, sendo 522 (47,98%) no primeiro e 566 (52,02%) no segundo período. Encontramos um maior número de estrangeiras, aumento de DMG (Diabetes Mellitus Gestacional), Pré-eclâmpsia / Hipertensão gestacional, e de HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) no segundo período. Quanto ao nascimento, encontramos um aumento no número de partos pré-termo, no número de cesarianas,  diminuição de recém-nascidos GIG (Grande para Idade Gestacional) e aumento de recém-nascidos AIG (Adequado para Idade Gestacional) também no segundo período. Quanto aos motivos de internação observamos aumento de internações devido aos casos de Hipertensão Arterial Crônica, Pré-eclâmpsia / Hipertensão gestacional, pielonefrite e de trabalho de parto prematuro, e diminuição dos casos internados de hiperêmese e oligodrâmnio,  no segundo período. Na analise da razão de chance ajustado concluiu-se que gestantes apresentaram uma maior chance de DMG (RC 57,7% IC 95% 10%-126%) e cesariana (RC 31,5% IC 95% 4-75%), nos outros desfechos avaliados não encontramos significância. Conclusão: Houve aumento da razão de chance de cesariana em 1,3 vezes e de diabetes gestacional em 1,5 vezes, com a pandemia
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