15 research outputs found

    Raperas sudacas e espaço urbano: a interseccionalidade, o rap e a cidade

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    O I Encontro Internacional do MALOCA Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul teve por objetivo apresentar os resultados do seu primeiro triênio (2014-2016) e debater os rumos das pesquisas do grupo para o triênio 2017-2019. Divulgamos agora os Anais Eletrônicos do I Encontro, que aconteceu em outubro de 2017 na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Confiram no link: https://revistas.unila.edu.br/anaismaloca/index :)O Movimento Hip Hop, nascido nos bairros negros das grandes cidades estadunidenses, como Nova Iorque, Chicago e Los Angeles nas décadas de 1960 e 1970, constitui uma resposta a violência urbana a qual foram submetidas às populações afrodescendentes e hispânicas. O movimento se tornou uma forma de contestação das desigualdades sociais e se espalhou “pelas periferias do mundo, numa relação estreita e essencial com cada lugar no qual se desenvolveu” (MOASSAB, 2011: 48). Dentre essas periferias encontram-se as cidades latino- americanas, resultantes do domínio colonial racista, machista, classista e heterocentrado europeu, espaços que produzem e reproduzem relações de poder e processos que deveriam ter sido apagados, assimilados ou superados pela modernidade (QUIJANO, 2005; BALLESTRIN, 2013a)Grupo de Estudos Multidisciplinar em Urbanismo e Arquitetura do Sul - MALOC

    Griôs Sapatonas Brasileiras e Lampião da Esquina: o contraste das questões de gênero, raça e sexualidade na fonte oral e na fonte escrita.

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    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino­Americano de Arte, Cultura e​ História da Universidade Federal da Integração Latino­Americana, como requisito parcial à​ obtenção do título de Bacharel em História – América Latina. Orientador: Prof. Dr. Rodrigo F. Bonciani.​ Coorientadora: Profa. Dra. Andreia Moassab.O jornal Lampião da Esquina, voltado ao público gay com circulação nacional entre os anos de 1978 e 1981, surge no contexto da ditadura militar brasileira como a alternativa que discutia além das questões acerca da sexualidade outros pontos polêmicos da vida cotidiana. Era um meio de comunicação que desnaturalizava as desigualdades de gênero. E por que não as raciais interseccionadas as questões de gênero? Criado no final do período ditatorial brasileiro é considerado um dos maiores ícones do movimento homossexual. Suas 37 edições foram vendidas em bancas de revistas e jornais do Brasil todo durante três anos e três meses e foi o primeiro periódico brasileiro que abordou a homossexualidade de forma pontual. Busca-se aqui então, verificar como se deu a representação das identidades lésbicas negras, presenças constantes nos Movimentos Negro, de Mulheres e LGBT, no Lampião da Esquina com o objetivo de responder as seguintes questões: as lésbicas negras foram representadas no Lampião da Esquina? Qual a relação dessas mulheres com o periódico? Elas se veem representadas no jornal?The Lampião da Esquina newspaper, facing the gay community with national circulation between 1978 and 1981, arises in context of Brazilian military dictatorship as the alternative in addition to issues of sexuality other controversial aspects of everyday life. It was a means of communication that denaturalize gender inequalities. Why not racial intersecting gender issues? Created at the end of the Brazilian dictatorial period is considered one of the greatest icons of the homosexual movement. His 37 editions have been sold in newsstands across Brazil's for three years and three months and was the first Brazilian journal that addressed homosexuality in a careful manner. Search up here then check how was the representation of black lesbian identities, constant presence in the Black, Women and LGBT movements, in the Lampião da Esquina with the objective to answer the following questions: black lesbian were represented in Lampião da Esquina? What is the relationship of these women to the newspaper? They see themselves represented in the paper

    Os comos e porquês das adaptações temáticas e linguísticas realizadas no processo de expansão das Guarânias e Chamamés para o interior das fronteiras brasileiras

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    Anais do II Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila - Sessão de Música, Linguística e Literatura - 03/07/13 – 13h30 às 18h30 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 03 – Sala 03O presente trabalho consiste numa reflex ̃ ao a respeito da adapta ̧c ̃ao tem ́atica e dos diferentes n ́ ıveis de adapta ̧c ̃ao musical no processo de expans ̃ ao de dois importantes gˆeneros de fronteira, guarˆanias e chamam ́es, no interior das fronteiras brasileiras. O recorte temporal da pesquisa s ̃ ao as d ́ecadas de 1930, 1940 e 1950 privilegiando can ̧c ̃oes gravadas por grupos e artistas brasi- leiros, originais ou em vers ̃oes em portuguˆes. Esta comunica ̧c ̃ao tem como objetivo apresentar uma an ́alise e sistematiza ̧c ̃ao da tem ́atica das letras dessas guarˆanias e chamam ́es em l ́ ıngua portuguesa, observando o n ́ ıvel de adapta ̧c ̃ao desses gˆeneros musicais a partir dos exemplos do acervo formado atrav ́es da pesquisa nos arquivos e sites de empresas p ́ ublicas e privadas ligadas a indústria fonogr ́a fica. Como objetivo secund ́ ario pretende-se demonstrar os caminhos da pes- quisa, como foram constru ́ ıdos e criados para que tiv ́essemos acesso as fontes, onde elas estavam e, por fim, as dificuldades encontradas durante o per ́ ıodo de pesquisa.Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA

    Abolicionismo a La Revista Ilustrada: os negros, a Lei dos sexagenários e o ano de 1885

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    Anais do IV Encontro de Iniciação Científica da Unila - “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira” - 05 e 06 de novembro de 2015 – Sessão HistóriaO presente artigo pretende uma análise das imagens dos negros na Revista Ilustrada durante o ano de 1885. O ano 1885 no centro das discussões aqui propostas é justificado na aprovação da Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva, segundo 1 intento de uma suposta abolição da escravatura, em 28 de setembro de 1885 ditando que toda pessoa acima de 60 anos, a partir dessa data, estava liberta do julgo da escravização. Logo, a análise busca perceber qual era a imagem que se tinha do negro em um periódico que defendia o projeto abolicionista, já que a imprensa ilustrada esteve fortemente presente no Brasil do século XIX e a Revista Ilustrada teve grande repercussão. A relevância dessa análise encontra-se no fato de a Revista Ilustrada ter dado grande importância ao tema, já que é um documento histórico quando o assunto é a abolição da escravatura, principalmente, por causa da tendência abolicionista declarada pelo dono da revista, Angelo Agostini. Agradecemos à Fundação Araucária pela bolsa de iniciação científica concedida.Bolsista PIBIC-F

    Oficina Cinedebate Unila

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    Anais do I Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila – Extensão: Grupo temático “Cinedebate” - 05/06/12 - 08h00 às 18h00 - Unila-Centro - Salas 10 e 11 - 2o PisoO programa de extensão universitária Cinedebate Unila tem a proposta de apresentar ao público acadêmico da Unila, bem como à comunidade iguaçuense em geral, produções cinematográficas e documentais acerca de temas recorrentes, geralmente com enfoque para as questões da América Latina. São exibidas produções alternativas, bem como clássicos e obras atuais que possam proporcionar, ao final de cada sessão, um giro de debates mediados pelos participantes do programa, promovendo interação entre o conteúdo apresentado e o conhecimento a ser extraídoUniversidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA

    Pesquisa-ativista em negro: uma mesa redonda interdisciplinar e transnacional

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    En este artículo, siete académicxs negrxs se reúnen para discutir los significados políticos, intelectuales y prácticos de la investigación activista en las Américas. Al hablar a través del Atlántico, lxs autorxs generan respuestas a preguntas relacionadas con los siguientes temas: conocimiento y orientaciones epistemológicas, teoría, posicionalidad y poder, y las alternativas en las que se ofrece la investigación y el cambio socialmente comprometidos. Haciendo referencia a las reflexiones de la investigación y la experiencia personal, este artículo considera cómo la negritud aumenta los procesos mediante los cuales los autores han creado y entendido el activismo académico. Estos comentarios buscan resaltar no solo la precariedad en la cual se define dicho trabajo, sino las oportunidades que se pueden obtener para comprender los elementos raciales, sexuales y de género de la vida social histórica y contemporánea a través de perspectivas interdisciplinarias y transnacionales.In this panel, a group of Black scholars gathers to discuss political, intellectual, and practical meanings of activist research in the Americas. Talking across the Atlantic, the authors generate responses to questions related to the following topics: knowledge and epistemological orientations, theory, positionality and power, and the alternatives in which socially-engaged research and change are offered. Calling on ruminations from research and personal experience, this article considers how Blackness augments the processes by which scholar activism has been created and understood by the authors. These comments seek to highlight not only the precarity in which such work is defined, but the opportunities that stand to be gained in understanding racial, sexual, and gendered elements of historical and contemporary social life through interdisciplinary and transnational perspectives.Neste artigo, sete acadêmicxs negrxs se reúnem para discutir os significados políticos, intelectuais e práticos da pesquisa-ativista nas Américas. Falando através do Atlântico, xs autorxs geram respostas para questões relacionadas aos seguintes tópicos: conhecimento e orientações epistemológicas, teoria, posicionalidade e poder, além de discutirem alternativas que a pesquisa socialmente engajada e as mudanças sociais oferecem. Recorrendo a reflexões de pesquisa e experiência pessoal, este artigo considera como a negritude intensifica os processos pelos quais o ativismo acadêmico é recriado e entendido pelxs autorxs. Esses comentários buscam destacar não apenas a precariedade em que tal trabalho é definido, mas também as oportunidades que tal trabalho proporciona para a compreensão dos elementos raciais, sexuais e de gênero da vida sócio-histórica e contemporânea por meio de perspectivas interdisciplinares e transnacionais

    o contraste das questões de gênero, raça e sexualidade na fonte oral e na fonte escrita.

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    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em História – América Latina. Orientador: Prof. Dr. Rodrigo F. Bonciani. Coorientadora: Profa. Dra. Andreia Moassab.O jornal Lampião da Esquina, voltado ao público gay com circulação nacional entre os anos de 1978 e 1981, surge no contexto da ditadura militar brasileira como a alternativa que discutia além das questões acerca da sexualidade outros pontos polêmicos da vida cotidiana. Era um meio de comunicação que desnaturalizava as desigualdades de gênero. E por que não as raciais interseccionadas as questões de gênero? Criado no final do período ditatorial brasileiro é considerado um dos maiores ícones do movimento homossexual. Suas 37 edições foram vendidas em bancas de revistas e jornais do Brasil todo durante três anos e três meses e foi o primeiro periódico brasileiro que abordou a homossexualidade de forma pontual. Busca-se aqui então, verificar como se deu a representação das identidades lésbicas negras, presenças constantes nos Movimentos Negro, de Mulheres e LGBT, no Lampião da Esquina com o objetivo de responder as seguintes questões: as lésbicas negras foram representadas no Lampião da Esquina? Qual a relação dessas mulheres com o periódico? Elas se veem representadas no jornal

    Reflexões feministas e o Rap das lésbicas negras latino-americanas

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    A partir da análise das músicas da Mc Luana Hansen do Brasil, Rebeca Lane da Guatemala, Miss Bolívia da Argentina, Krudas Cubensi de Cuba e Limblack da Venezuela, raperas lésbicas negras latino-americanas, a finalidade desse trabalho é debater questões acerca da decolonialidade. O aparato teórico utilizado aqui são os feminismos decolonial, negro e interseccional a fim de ponderar como a poética lésbica negra contribui para as discussões de gênero, raça e sexualidade em uma sociedade machista, racista, heteronormativa, eurocentrada e colonialista. Ademais, contém aqui alguns apontamentos sobre a etnomusicologia com o objetivo de pensar o Rap dentro do âmbito da música popular enquanto texto social, onde música não se dissocia do comportamento humano, com amplo poder comunicador e marcado pela forte interação entre musica, letra e condição sócio-emocional. Esse trabalho também conta com uma discussão sobre a América Latina enquanto região marcada por um passado colonialista e um presente de explicita colonialidade onde as opressões de gênero, raça e sexualidade foram atualizadas para o contexto do século XXI a fim de que se mantivessem as diversas opressões decorrentes dos processos passados, ainda que as expressões de resistência sejam diversas. Pensar essas raperas enquanto identidades marcadas pelos estereótipos de gênero, raça e orientação sexual possibilita a reflexão acerca de como as intersecções podem produzir resistência, conhecimento, arte e promover a difusão de questões feministas dentro e fora do Movimento Hip Hop
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