32 research outputs found

    Levantamento da geoespacialização e estatística do sporothrix spp em plataformas digitais acadêmicas no brasil

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    Sporothrix consists of the dimorphic genus of fungi, among the species, S. schenckii, S. mexicana, S. globosa and S. brasiliensis. It can be found in soil and decaying plant matter around the world, especially in tropical and subtropical regions. Infections produced by the fungus result from the traumatic inoculation of fungal filaments through the skin. There are increasing occurrences of contamination between humans and domestic animals in Brazil. The objective was to reflect on research at the postgraduate level carried out in Brazilian universities, optionally considering doctoral theses. State-of-the-art and bibliographic methodologies were used, considering the time frame from 2011 to 2020, in the databases, CAPES and BDBTD platforms. With the data, statistical analysis of ANOVA and geospatialization with the QGIS software were used. With the results, 18 and 31 theses were retrieved respectively from the platforms, analyzed from the perspective of the thematic axes, public health, infection and treatment, pharmacology and veterinary sciences. It can be concluded that there are records of the presence of the fungus in the country since the 80s, and the treatment of the disease depends on the therapy, it is a zoonosis and, therefore, a public health issue in some states by mandatory notificationO Sporothrix consiste no gênero de fungos tipo dimórfico, dentre as espécies, S. schenckii, S. mexicana, S. globosa e S. brasiliensis. Pode ser encontrado no solo e em matéria vegetal em vias de decomposição no mundo, sobretudo, regiões tropicais e subtropicais. Infecções produzidas pelo fungo resultam da inoculação traumática de filamentos fúngicos através da pele. Há crescentes ocorrências de contaminação entre humanos e animais domésticos no Brasil. Objetivou-se refletir sobre pesquisas ao nível de pós-graduação realizadas em universidades brasileiras, considerando opcionalmente teses de doutoramento. Utilizou-se das metodologias Estado da Arte e bibliográfica, considerando o recorte temporal de 2011 a 2020, nos bancos de dados, plataformas CAPES e BDBTD. Com os dados fez-se uso da análise estatística da ANOVA e geoespacialização com o software QGIS. Com os resultados foram recuperadas 18 e 31 teses respectivamente das plataformas, analisadas sob a perspectiva dos eixos temáticos, saúde pública, infecção e tratamento, farmacologia e ciências veterinárias. Pode-se concluir que há registros da presença do fungo no país desde os anos 80, bem como o tratamento da doença depende da terapêutica, trata-se de uma zoonose e, portanto, questão de saúde púbica em alguns estados por notificação obrigatóri

    Avaliação da rotulagem de flocos de milho pré-cozidos do tipo “Flocão”

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    O milho (Zea mays L.) é cereal nativo das Américas, pode ser consumido minimamente processado ou na forma de muitos derivados e coprodutos que compõe a mesa nas diferentes regiões do Brasil. Presente nas raízes da cultura antropológica do Nordeste, observa-se na dieta o consumo frequente de farinha floculada de milho, obrigando a observância nos cuidados e aspectos informativos no rótulo sobre a produção, embalagem, rotulagem e armazenamento. O objetivo foi analisar o cumprimento das resoluções e normas referentes à rotulagem de flocos de milho pré-cozidos do tipo “flocão”. Foram empregadas: elaboração e aplicação do checklist e coleta dos rótulos. Os resultados das inconformidades se apresentam: Portaria nº 157 (28,5%): Medidas dos algarismos e letras em milímetros, correspondentes as terminologias de “500g”, “PESO LÍQUIDO”,“CONTÉM LÍQUIDO” e  “CONTEÚDO  LÍQUIDO”, informando o quantitativo do produto na embalagem; RDC nº 259 (38%): denominações ou informações insuficientes, induzindo o consumidor a equívoco sobre composição do produto como marketing ou propaganda; Lei nº 10.674 (28,5%): enunciado de “CONTÉM GLÚTEM” ou “NÃO CONTÉM GLÚTEN”, para prevenir celíacos; Portaria nº 2.658 (14%): ausência do símbolo de produto transgênico; RDC nº 359 (9,5%): expressar medida padrão de 50g (gramas) e nº de xícaras (medida caseira), como base da tabela nutricional; RDC nº 360 (19%): tabela nutricional contendo a ordem obrigatória de nutrientes; Lei nº 1 (52%): informação sobre OGM em ingredientes alimentares; RDC nº 263 (9,5%): nomenclatura referente ao cereal originário e NBR 13230 (71,5%): ausência de simbologia de reciclabilidade associado ao código do polímero plástico

    PÓS-ALTA EM HANSENÍASE: UMA REVISÃO SOBRE QUALIDADE DE VIDA E CONCEITO DE CURA.

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    http://dx.doi.org/10.5902/223658348692 INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença crônica, infecto-contagiosa, de evolução lenta, que possui como sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos lesões na pele e nos nervos periféricos, considerada problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O momento pós-alta ocorre quando o indivíduo recebe alta por cura após ter concluído o tratamento poliquimioterápico (PQT) com êxito. A fragilidade do acesso à atenção, a estigmatização e a desinformação tornam o período pós-alta dificultoso para os indivíduos afetados pela hanseníase, exigindo uma atenção de saúde longitudinal ao portador. OBJETIVO: Explorar o momento pós-alta de hanseníase, na busca de ações mais integrais aos portadores, e ampliação do conceito de cura da doença. METODOLOGIA: Busca nos bancos de dados: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online), PUBMED, LILACS, BIREME e Google Acadêmico. Os termos utilizados foram: hanseníase, pós-alta, sequelas, estigma, qualidade de vida e seus correspondentes na língua inglesa. RESULTADOS: Foram selecionados 44 artigos para integrar a revisão, datados de 1995 a 2012. Foi possível observar a importância e a necessidade de políticas específicas para a abordagem em pacientes que receberam alta por cura de hanseníase proporcionando uma assistência integral da saúde. É demonstrada influência negativa na Qualidade de vida (QV) de portadores de hanseníase pelos aspectos sócio-culturais que envolvem a doença, assim como, das deformidades físicas.  CONCLUSÕES: A adoção de intervenções específicas à população em pós-alta de hanseníase é indispensável para o cumprimento de um dos princípios norteadores do Sistema Único de Saúde (SUS), o de integralidade.Descritores: Hanseníase; Pós-alta; Qualidade de Vida; Estigma.

    PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC): UMA ALTERNATIVA PARA A GASTRONOMIA PERNAMBUCANA

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    Plantas alimentícias não convencionais podem ser fontes alternativas de nutrientes, principalmente vitaminas e sais minerais. Muitos desses alimentos são pouco conhecidos entre as regiões brasileiras e, se conhecidos, não são consumidos por desconhecimento de seu atributo culinário ou estão em extinção devido ao esquecimento ou imposição das grandes produções agrícolas. Esta pesquisa teve o objetivo de fazer uma avaliação quanto à composição nutricional e métodos culinários a serem realizados para o consumo de duas espécies comuns da Mata Atlântica, em Pernambuco. Estudou-se o araçá e a taioba. O araçá é uma fruta com bom conteúdo de fibras e carboidratos, utilizado na produção de doces de pasta e de corte, além de sorvetes, sucos e néctar. Essa planta, que faz parte da biodiversidade brasileira, precisa ser protegida para que não entre na categoria de espécies em extinção. A taioba, pouco conhecida na culinária da região Nordeste por não ter demanda, mas por existir nos jardins, guarda muitas características que podem ser aproveitadas no cardápio diário através de técnicas que criem preparações alternativas para ajudar no complemento do cardápio. Essas plantas podem contribuir para a alimentação em proporções consideráveis quanto aos nutrientes e compostos bioativos existentes quando consumidas na quantidade adequada

    Rotulagem da goma de tapioca

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    A partir da mandioca bruta (Manihot esculenta), origina-se uma gama de derivados, inicialmente descobertos pelos indígenas, como a fécula, extraída de suas raízes e posterior decantação, resulta no material sólido que chamamos de goma de tapioca. Devido ao grande consumo na região pernambucana, com a popularização de seus subprodutos, como a tapioca, preparação fácil e rápida, sem glúten e sem lactose, levou essa raiz tuberosa a ser comercializada em todo o país. Este estudo objetivou analisar os rótulos das gomas de tapioca comercializadas na Região Metropolitana do Recife. O grupo amostral foi de 20 embalagens íntegras, que foram analisadas seguindo as Normas Técnicas e Legislações vigentes sobre rotulagem quanto este produto. rótulos de goma de tapioca, sejam gerais ou nutricionais, exercem um papel fundamental para a construção de um novo paradigma de alimentação, pois permite que os consumidores obtenham garantia de segurança alimentar e nutricional, ao analisar e comparar informações inscritas nas embalagens dos alimentos. As regulamentações e normas possuem uma linguagem extremamente não-didática, produzidas apenas para pessoas habilitadas quanto ao conhecimento das legislações pertinentes. Foi confirmada a existência de contradições sobre um mesmo aspecto, dificultando a análise dos rótulos. A ausência de fiscalização da regulamentação pelos órgãos competentes é reforçada pelas incoerências da rotulagem e falta de orientação para os produtores da goma de tapioca. É necessária promoção de ações educativas que permitam o entendimento das informações para que o consumidor possa se beneficiar da escolha do produto

    Plantas Alimentícias Não Convencionais presentes em Feiras Agroecológicas em Recife: Potencial Alimentício / Unconventional Food Plants present at Agroecological Fairs in Recife: Alimentary Potential

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    : Plantas Alimentícias Não Convencionais consideradas “matos”, ervas daninhas, frutas exóticas que deixaram de ser consumidas pela população, entre outras definições fazem parte da diversidade de plantas do nosso país. Elas podem crescer em plantios de cultivo convencional, entretanto apesar do valor ecológico a maioria destas plantas também pode ser classificada como plantas alimentícias. Podem se apresentar em forma de tubérculos, raízes, rizomas, folhas, talos, cormos, flores, frutos e sementes. No estado de Pernambuco existem feiras agroecológicas que comercializam produtos orgânicos e algumas destas plantas. O estudo objetivou realizar uma catalogação de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) comercializadas em feiras agroecológicas localizadas em grandes centros urbanos. Foram realizadas visitações a quatro principais feiras agroecológicas e as plantas coletadas foram submetidas a classificação e análise da sua composição centesimal. A composição centesimal destas plantas apresentou um valioso conteúdo nutricional. Portanto, foi constatada uma variedade de PANC comercializadas nas feiras agroecológicas que foram classificadas e analisadas em seu conteúdo nutricional, o que auxilia na difusão de novos produtos para a mesa do consumidor, além de reconhecer o trabalho dos agricultores familiares que trabalha com este tipo de planta
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