113 research outputs found

    A diplomacia brasileira e as visões sobre a inserção externa do Brasil: institucionalismo pragmático x autonomistas

    Get PDF
    Existem duas correntes de pensamento no interior da diplomacia brasileira. Partindo de crenças e objetivos de longo prazo parecidos, têm visões de mundo e estratégias de ações diferentes. Embora a política externa brasileira seja marcada em geral pela continuidade, existem atualmente duas correntes no Ministério de Relações Exteriores –os institucionalistas pragmáticos e os autonomistas- que, embora partam de um núcleo comum de crenças que marcam a sociedade brasileira e a diplomacia em geral, têm visões de mundo e, consequentemente, estratégias e prioridades diferentes. Em termos gerais, os institucionalistas pragmáticos, que foram mais fortes durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, defendem um maior apoio aos regimes internacionais como forma do país conseguir insumos para seu desenvolvimento e sua ascensão internacional. Os autonomistas, por seu turno, que vêm se destacando no governo atual, propõe uma postura mais autônoma e proativa do Brasil na política internacional como estratégia para o país atingir o status de potência global. Têm, portanto, uma postura mais reformista em relação à ordem internacional. Nos quadros políticos mas por fora da diplomacia vem consolidando-se uma corrente originariamente ligada ao Partido do Trabalhadores que têm idéias próprias sobre as relações do Brasil com países latino-americanos, e que vêm encontrando espaços no governo de Lula. A consolidação da democracia, a globalização e a ascensão do Brasil como potência pode ter impacto nas percepções destas correntes

    Brasil y Argentina: política externa para América Latina en tiempos recientes

    Get PDF
    [ES] Desde el principio de su gestión, el presidente Lula da Silva busca profundizar de forma más activa el comportamiento en relación a América Latina que Brasil ya venía adoptando en la gestión anterior. La seguridad en América del Sur, identificada con la estabilidad democrática, viene articulada a la intención brasileña de construir un papel de liderazgo en la región. En este proceso, la diplomacia brasileña está asumiendo progresivamente un papel cada vez más protagónico. Argentina, a su vez, busca un espacio propio de actuación frente a los temas sudamericanos que dificulte una proyección autónoma brasileña. La búsqueda, por parte de la diplomacia argentina, de un espacio propio frente a la región está ocupando un lugar destacado en el arco de las acciones externas del país. El objetivo de este artículo es examinar estos dos comportamientos y compararlos, teniendo siempre en cuenta las posibilidades/dificultades de una acción conjunta de los dos países en relación a terceros Estados de la región. Con este propósito, el texto está dividido en cuatro partes y algunas consideraciones finales. La primera y la segunda parte presentan características importantes de las políticas exteriores argentina y brasileña desde una perspectiva histórica, que tuvieron impacto en sus respectivos comportamientos frente a temas sudamericanos. La tercera trata directamente de las políticas externas de Argentina y Brasil para la región, mientras la cuarta se centra en los gobiernos actuales.[EN] From the beginning of his administration, President Lula da Silva has been seeking a deeper & more active role in Latin America, continuing with the former administration’s policy. The Brazilian concerns with the security situation in South America identified with democratic stability, comes articulated to its intention of creating a leadership in the region. In this process, Brazilian diplomacy is increasingly assuming a leading role. Argentina, in turn, looks for its own space of performance regarding South American topics that could limit an autonomous Brazilian projection. The search, for Argentinean diplomacy, of an own space towards the region, is occupying a key role in the country’s external performances. The aim of this article is to examine these two behaviours comparing them, taking into account the possibilities/difficulties of a joint action of both countries regarding third States of the region. With this purpose, the article is organised in four parts with some remarks at the end. The first and the second parts present features of Argentinean and Brazilian foreign policies that influenced the behavior of both towards the region, in a historical perspective. The third one moves to Argentinean and Brazilian foreign policies on the region, while the fourth one examines specifically these behaviors during current governments

    Novas abordagens para análise dos processos de integração na América do Sul: o caso brasileiro

    Get PDF
    O objetivo do artigo é apresentar as possíveis aplicações de novas abordagens analíticas de integração sul-americana ao caso brasileiro. Em primeiro lugar, o artigo identifica as abordagens parciais desenvolvidas depois do declínio do regionalismo aberto para explicar as novas iniciativas de integação e/ou cooperação regional na América do Sul. Na principal parte analisa o papel que o Brasil exerce desde 2003 na região com vista a checar a viabilidade das abordagens apresentadas anteriormente para a explicação do comportamento brasileiro frente à região e, mais especificamente, diante do MERCOSUL e da UNASUL. Por fim, a conclusão busca refletir sobre a aplicabilidade das abordagens apresentadas

    Política externa brasileira: as diferentes percepções sobre o Mercosul = Brazilian foreign policy: the dissimilar perceptions about Mercosul

    Get PDF
    A eleição de Lula para a presidência, junto com as eleições de Néstor Kirchner e Tabaré Vásquez, abriu caminho para a construção de expectativas sobre um avanço do Mercosul. No entanto, esta expectativa confirmou-se apenas parcialmente e, pouco a pouco, a dimensão mais sul-americana sob a liderança brasileira foi ocupando um lugar prioritário na política externa brasileira. Suas lacunas passaram a ser então objeto de atenção de estudiosos brasileiros. Com esta preocupação, um dos elementos que limitam seu aprofundamento refere-se às percepções e expectativas diferentes que existem sobre o bloco no interior de seus estados membros, perpassando tanto os diplomatas, burocratas de outras agências governamentais. O artigo avalia o caso do Mercosul acudindo à análise das ideias sobre as quais se fundamentam as iniciativas de integração, tomando como base as ideias dos atores governamentais brasileiros com destaque para a diplomacia desde os anos 80 até nossos dias. O artigo é dividido em quatro partes: a apresentação das percepções do processo de integração que permearam o aparato governamental brasileiro; descrição e análise da evolução destas ideias; as ideias presentes no governo de Lula ; e as conclusõe

    O segundo mandato de Lula e a política externa: poucas novidades

    Get PDF
    A eleição de Lula para um segundo mandato, que terá início em 2007, não deve mudar a política externa brasileira. Seu desempenho e seus resultados, apesar das críticas sofridas durante a campanha eleitoral, foram considerados bem-sucedidos pelo governo e já houve sinais de que se trata de uma área onde haverá continuidade

    La pandemia y el gobierno de Jair Bolsonaro en Brasil: Politización, negligencia y pérdida de vidas

    Full text link
    La pandemia del COVID-19 encontró Brasil en un mal momento, con un gobierno populista y de extrema derecha, con pocos recursos y escasas ideas para enfrentarla. El propósito del artículo es describir y reflexionar sobre la trayectoria del comportamiento gubernamental frente a la pandemia. Con ese objetivo, abarca el inicio de la crisis en marzo de 2020 hasta la propagación del COVID-19 en 2021, destacando agravamiento de la pandemia durante el periodo del ministro Eduardo Pazuello. También analiza el comportamiento del gobierno brasileño frente al exterior y examina la crisis que se instaló en el gobierno a partir de la segunda ola del COVID. Al final, el artículo presenta los pasos y las consecuencias de la Comisión de Investigación Parlamentaria, creada para apaliar las políticas de enfrentamiento de la pandemiaThe COVID-19 pandemic found Brazil at a bad moment, with a populist and a right-wing government, with few resources and few ideas to confront it. The purpose of the article is to describe and reflect on the trajectory of government behaviour in the face of the pandemic. With this aim, it covers the beginning of the crisis in March 2020 until the spread of COVID-19 in 2021, highlighting the worsening of the pandemic during the period of Eduardo Pazuello. It also analyses the behaviour of the Brazilian government abroad and examines the crisis that settled in the government from the second wave of COVID. At the end, the article presents the steps and consequences of the Parliamentary Investigation Commission, created to palliate the policies of confrontation of the pandemi

    Potências emergentes na ordem de redes: o caso do Brasil

    Get PDF
    In the past decade, change and innovation have been induced through intergovernmental foreign policy networks. New powers like Brazil have gained relative weight due to their status as agenda-setters, brokers, and coalition-builders. This paper examines the relevance of different foreign policy networks such as India-Brazil-South Africa (IBSA) and Brazil-South Africa-India-China (BASIC) for the Brazilian foreign policy since 2003

    Sudamérica y la pandemia: un retrato de la crisis del regionalismo

    Get PDF
    South America was surprised by the COVID-19 pandemic at difficult times, characterized by an economic crisis, polarization, and political divergences.Regional governance is weakened, there are no leaderships or consensus. The paper aims to analyze the responses to pandemic crisis by thegovernments of the region. It focuses on identifying them by differentiating between responses collectively framed in regional strategies, andunilateral, with a predominance of the last ones. The main argument is that the reaction to the crisis may have had a regional rather than a unilateralundertone. However, the previously weakened regional governance affected the agenda, without being able to provide coordinated responses to thepandemic crisis, the region was left in a state of unprecedented vulnerability. The article begins by contextualizing the crisis of regional governance,subsequently, it contrasts and identifying the responses to the pandemic given by the regional institutions. To do that, a content analysis is made usingas sources Mercosur´s and Pacific Alliance´s official documents; the analysis evidenced the deficit of the regional governance in South America tomanage the pandemic crisis and the unilateral conjunctural responses to the crisis.La pandemia del COVID-19 sorprendió a América Latina en un difícil momento, caracterizado por crisis económica; polarización y divergencias políticas. La gobernanza regional está debilitada, actualmente no hay liderazgos ni consensos, generando un vacío en la dimensión institucional con consecuencias. El objetivo del artículo es analizar las respuestas a la pandemia por parte de los gobiernos de la región, se focaliza en identificarlas diferenciando entre las unilaterales y los esfuerzos enmarcados colectivamente en estrategias de nivel regional. El argumento principal es que las respuestas a la crisis de múltiples dimensiones podrían haber tenido un trasfondo regional en vez de unilateral; sin embargo, la previa crisis de gobernanza incidió en la agenda por su ausencia, sin conseguir dar respuestas coordinadas, la región quedó en un estado de vulnerabilidad sin precedentes. El artículo comienza contextualizando la crisis de la gobernanza regional, posteriormente, contrasta e identifica las respuestas dadas a la pandemia por los gobiernos y las dadas por las instancias regionales; para tal, se hace un análisis de contenido de documentos oficiales del Mercosur y la Alianza del Pacífico. El análisis evidencia el carácter deficitario de la gobernanza regional en latino-américa para gestionar la crisis pandémica.La pandemia del COVID-19 sorprendió a Sudamérica en un difícil momento, caracterizado por crisis económica; polarización y divergencias políticas. La gobernanza regional está debilitada, actualmente no hay liderazgos ni consensos. El presente artículo objetiva analizar las respuestas a la pandemia por parte de los gobiernos sudamericanos con énfasis en la identificación de los esfuerzos enmarcados colectivamente en estrategias de nivel regional, y las estrategias unilaterales, observando un predominio de éstas. El argumento principal es que las respuestas a la crisis de múltiples dimensiones traída por la pandemia podrían haber tenido un trasfondo regional en vez de unilateral; sin embargo, la previa crisis de gobernanza regional incidió en la agenda, sin conseguir dar respuestas coordinadas, la región quedó en un estado de vulnerabilidad sin precedentes. El artículo comienza contextualizando la crisis de la gobernanza regional, posteriormente, contrasta e identifica las respuestas dadas a la pandemia por los gobiernos en las instancias regionales. Se analiza el contenido de documentos oficiales del Mercosur y la Alianza del Pacífico con el fin de identificar las respuestas conjuntas. El análisis evidencia el carácter deficitario de la gobernanza regional en Sudamérica para gestionar la crisis pandémica y la unilateralidad en las respuestas coyunturales a la crisis
    corecore