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Dental implant fractures : a systematic review
Background: Dental implantology has advanced significantly since the introduction of osseointegrated implants, providing patients with esthetic and functional benefits that can greatly improve their quality of life. However, despite high success rates, failures can occur. While uncommon, implant fractures can have serious consequences for patients and implant removal is often necessary. Thus, a better understanding of this complication is needed in order to provide the best possible care for patients. Aim: The aim of this study is to review the available literature related to the implant fracture risk factors and its reported incidence. Materials and methods: A protocol based on the PRISMA guideline was used in this systematic review. An extensive research was conducted in the electronic databases PUBMED and COCHRANE, which included controlled clinical-trials and RCT´s (Randomized Controlled Trials) from the last 15 years. Results: The initial research led to 457 articles (PUBMED and COCHRANE), combined with the results of the hand search, there were a total of 624 articles. After screening, full-text assessment and application of inclusion/exclusion criteria 12 articles were selected. This review found a fracture incidence between 0% and 2% on a follow-up period of 1 - 235 months. Conclusions: Implant fractures are rare, however with severe complications. Factors such as implant location, material, design, diameter, length and prosthesis have been proposed as risk factors. Clinical significance: Identifying risk factors related to dental implant fracture can help prevent it and it´s correspondent adverse effects.Contexto: A implantologia dentária avançou significativamente desde a introdução dos implantes osseointegrados, proporcionando aos pacientes benefícios estéticos e funcionais que podem melhorar a sua qualidade de vida. No entanto, apesar das altas taxas de sucesso, podem ocorrer falhas. Embora incomuns, as fraturas de implantes podem ter sérias consequências para os pacientes e a remoção é muitas vezes necessária. Assim, é necessária uma melhor compreensão desta complicação para fornecer o melhor cuidado possível aos pacientes. Objetivo: O objetivo deste estudo é rever a literatura disponível relacionada aos fatores de risco da fratura de implantes e respetiva incidência. Materiais e métodos: O protocolo utilizado nesta revisão sistemático é baseado nas diretrizes PRISMA. Foi realizada uma pesquisa extensa nas bases de dados eletrónicas PUBMED e COCHRANE, que incluíram ensaios clínicos controlados e RCT’s (Ensaios Clínicos Randomizados) dos últimos 15 anos. Resultados: A pesquisa inicial resultou em 457 artigos (PUBMED e COCHRANE) que, em conjunto com os títulos encontrados manualmente deu um total de 624 publicações. Após a revisão do título e resumo, avaliação do texto completo e aplicação dos critérios de inclusão/exclusão 12 artigos foram selecionados. Esta revisão encontrou uma incidência de fratura entre 0 e 2% num período de seguimento de 1 a 235 meses. Conclusões: As fraturas de implantes são raras, porém com complicações bastante graves. Fatores como a localização do implante, material, desenho, diâmetro, comprimento e tipo de prótese sobre o implante foram propostos como fatores de risco. Significado clínico: Identificar os fatores de risco relacionados à fratura de implantes dentários pode ajudar a preveni-la e aos seus efeitos adversos
Propagation of Tau pathology in Alzheimer disease
Clinical and experimental evidences suggest that the spreading of tau protein throughout the brain may underlie the stereotypical progression of pathology in the brains of Alzheimer disease (AD) patients and concomitant cognitive decline. Although previous studies showed that tau protein can be released and taken up by cells, several open questions regarding the spreading of tau pathology still exist. The nature of the tau species that are able to spread across cells is still unknown. Furthermore, it is still debatable if the tau species that propagate across cells are the species responsible for the pathological changes. Recently, the involvement of other processes in the pathological mechanisms of AD, like neuroinflammation, further contributed to this debate. Therefore, this doctoral thesis monitored the potential involvement of the aggregation propensity of tau on the spreading of the protein across cells, and in the extent of pathology developed. This was achieved by using transgenic mouse models expressing mutant human tau (htau) with a pro-aggregant (ΔK280) or anti-aggregant (ΔK280-2P) mutation, restricted to the entorhinal cortex (EC). This study showed that the propagation of tau is independent of the protein’s aggregation potential, as both pro- and anti-aggregant htau propagate from the EC to other brain regions. In contrary, markers of tau pathology (phosphorylation, pathological conformation) did not spread further than the EC axon terminals located in the middle molecular layer of the dentate gyrus (DG). We also observed marked astrogliosis in the hippocampal region of mice expressing pro-aggregant htau, suggesting that neuroinflammatory processes may precede the spreading of tau pathology from the EC to the hippocampus.
Based on the principle that inhibiting tau aggregation may be a promising therapeutic target, we additionally tested the efficacy of BSc3094, a tau aggregation inhibitor, in reducing tau pathology using transgenic mice expressing mutant human P301L tau. BSc3094 reduced the levels of tau phosphorylation and insoluble tau, and improved cognition in some behavioral tasks as well.
Altogether, these results provide novel evidence about the mechanisms underlying the propagation of tau pathology, and highlight BSc3094 as a promising compound for a future therapeutic approach for AD
Disfunção endotelial na Obesidade: o papel da adiponectina
Um estilo de vida sedentário e uma dieta rica em hidratos de carbono e gorduras são as principais causas para o aumento do número de casos de obesidade, tornando a síndrome metabólica num problema de saúde mundial. A síndrome metabólica carateriza-se por uma combinação de alterações que incluem a obesidade abdominal, a dislipidemia, a hipertensão arterial e a insulino-resistência (IR) as quais em conjunto, aumentam significativamente o risco de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular.
A obesidade e a IR estão associadas a disfunção endotelial, que desempenha um papel fundamental na patologia cardiovascular. Os mecanismos que associam a obesidade, a IR e a disfunção endotelial são numerosos e complexos. A obesidade geralmente envolve a gordura visceral, o que conduz a um desequilíbrio de produtos metabólicos, hormonais e adipocitocinas como os ácidos gordos livres em circulação, o tumor necrosis factor alpha (TNF-α) e a adiponectina.
A adiponectina é uma adipocitocina maioritariamente produzida pelo tecido adiposo que circula em níveis relativamente elevados na corrente sanguínea. Exibe potentes efeitos anti-inflamatórios e ateroprotetores no tecido vascular, além da sua ação sensibilizadora para a insulina nos tecidos periféricos. Os níveis séricos de adiponectina diminuem em estados de obesidade e demonstrou-se uma associação entre os níveis de adiponectina circulante e a função endotelial. No entanto, os mecanismos subjacentes ao efeito benéfico da adiponectina na função endotelial não estão completamente esclarecidos.
O objetivo deste estudo é investigar os efeitos da adiponectina na disfunção endotelial associada à síndrome metabólica, e caraterizar alguns dos principais mecanismos de ação associados. Assim, os potenciais benefícios terapêuticos desta adipocitocina no endotélio vascular serão avaliados após administração de adiponectina a modelos animais obesos.
A síndrome metabólica será analisada em modelos animais obesos, nos quais a obesidade é induzida com uma dieta rica em gordura (DIO). Serão avaliados os benefícios terapêuticos da adiponectina em diferentes marcadores de stress oxidativo sistémicos e na parede das artérias e os níveis de expressão de diferentes proteínas associadas ao processo aterosclerótico. Avaliaremos o impacto da administração de adiponectina nos níveis de diferentes biomarcadores metabólicos, hormonais e inflamatórios.
É esperado que na presença deste composto seja normalizada a disfunção endotelial e substancialmente reduzida a IR e o stress oxidativo
Influência da auto-percepção do envelhecimento e dos traços de personalidade na sintomatologia depressiva em idosos
Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2012O presente trabalho refere-se ao estudo da influência da auto-percepção do envelhecimento e dos traços de personalidade na sintomatologia depressiva, numa amostra de adultos mais velhos, em meio não institucional e sem psicopatologia diagnosticada. Tem como objectivos: (1) analisar a auto-percepção do envelhecimento; (2) analisar os traços de personalidade; (3) analisar a sintomatologia depressiva e (4) explorar de que forma a auto-percepção do envelhecimento e os traços de personalidade se relacionam com a sintomatologia depressiva. Foram utilizados quatro instrumentos: Questionário de Percepção do Envelhecimento – QPE (Barker, O’Hanlon, McGee, Hickey, & Conroy, 2007) traduzido e adaptado em Portugal por Claudino (2007); Inventário dos Cinco Factores – NEO-FFI (Costa, P. T. & McCrae, R. R., 1989, 1992), traduzido e adaptado em Portugal por Lima e Simões (2001); Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos – CES-D (Radloff, 1977) traduzida e adaptada em Portugal por Gonçalves e Fagulha (2004) e um Questionário Sócio-demográfico, construído para recolha de dados sócio-demográficos e psico-sociais. Participaram no estudo 81 indivíduos de ambos os sexos com idades compreendidas entre 60 e 90 anos. Os resultados mostraram que as mulheres tendem a apresentar auto-percepções do envelhecimento mais negativas do que os homens e que as auto-percepções do envelhecimento sofrem variações em função da idade. As mulheres tendem a evidenciar níveis mais elevados de Neuroticismo e mais baixos de Extroversão e, em função da idade, o Neuroticismo sofre variações e a Extroversão tende a diminuir. A sintomatologia depressiva é, tendencialmente, mais elevada nas mulheres do que nos homens e a amostra total sofre variações em função da idade. Indivíduos com auto-percepções do envelhecimento mais positivas apresentam menos sintomatologia depressiva e indivíduos com elevado Neuroticismo e baixa Extroversão apresentam mais sintomatologia depressiva. Verificaram-se, ainda, associações pertinentes entre variáveis sócio-demogáficas e a auto-percepção do envelhecimento, os traços de personalidade e a sintomatologia depressiva. O estudo preditivo demonstrou que a auto-percepção do envelhecimento (duas escalas) e o Neuroticismo são preditores significativos da sintomatologia depressiva. Os resultados são discutidos com base na literatura existente. São referidas as limitações do estudo e as propostas para futuras investigações.The present research concerns the study of the influence of self-perception of aging and personality traits in depressive symptoms in a sample of older adults, in non-institutional context and without diagnosed psychopathology. The aims are: (1) to analyze the self-perception of aging; (2) to analyze the personality traits; (3) to analyze the depressive symptoms and (4) to investigate how self-perception of aging and personality traits are associated with depressive symptoms. Three instruments were used: Aging Perceptions Questionnaire – APQ (Barker, O’Hanlon, McGee, Hickey, & Conroy, 2007) translated and adapted in Portugal by Claudino (2007); Five Factors Inventory – NEO-FFI (Costa, P. T. & McCrae, R. R., 1989, 1992) translated and adapted in Portugal by Lima and Simões (2001); Center for Epidemiologic Studies-Depression Scale – CES-D (Radloff, 1977) translated and adapted in Portugal by Gonçalves and Fagulha (2004) and a Social-Demographic Questionnaire to gather social-demographic and psychosocial data. 81 participants of both gender and ranging in age from 60 to 90 years old were involved in the present study. Results showed that women’s self-perceptions of aging tend to be more negative than men’s and that self-perceptions of aging suffer variations across age groups. Women tend to show higher levels of Neuroticism and lower levels of Extraversion, and depending on age, the Neuroticism suffers variations and Extraversion tends to decrease. Women tend to show more depressive symptoms than men and the depressive symptoms of the sample show variations across age groups. Individuals with more positive self-perceptions of aging present less depressive symptoms and individuals with higher Neuroticism and lower Extraversion present more depressive symptoms. Relevant associations were also verified between social-demographical variables and self-perceptions of aging, the personality traits and the depressive symptoms. The predictive study showed that self-perception of aging (two scales) and Neuroticism are significant predictors of depressive symptoms. Results are discussed in the light of the existing literature. Study limitations and suggestions for further investigations are presented
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