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    Indução e dinâmica de crescimento de calos e de suspensão celular de Capsicum frutescens CV. stromboli

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    Dissertação de Mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de Concentração em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade, para a obtenção de Título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador: Dr. Maurício Reginaldo Alves dos SantosAtualmente, a preocupação dos consumidores quanto à qualidade dos alimentos tem incentivado estudos sobre novas técnicas de controle de pragas e doenças que incidem sobre os sistemas agropecuários. Estas técnicas incluem a utilização de produtos naturais que sejam menos agressivos ao meio ambiente e que permitam a produção de alimentos sem risco para a saúde daqueles que irão consumi-los. Neste contexto, a prospecção de novos metabólitos secundários de plantas tem revelado um imenso potencial para substituição ao uso de inseticidas sintéticos. O objetivo deste trabalho é o estabelecimento de suspensões celulares in vitro a partir de explantes foliares de Capsicum frutescens cv. Stromboli, visando à maximização da produção de metabólitos secundários de interesse agronômico e pecuário. Segmentos foliares de plântulas estabelecidas in vitro foram individualmente inoculados em tubos de ensaio contendo meio Murashige & Skoog suplementado com 30,0 g L–1 de sacarose, 6,0 g L–1 de ágar, acrescido de combinações fatoriais dos reguladores de crescimento 2,4-D (0,0; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 mg L-1) e BAP (0,0; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 mg L-1). Foram avaliadas a porcentagem de indução de calos (%IC), o percentual da área foliar coberta por células de calos (%AFCC) e a massa fresca dos explantes. Após avaliação dos resultados, foi realizado um refinamento experimental, no qual os explantes foram inoculados em meio contendo 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 3,0 e 4,0 mg L-1 de 2,4-D e avaliados quanto ao seu peso fresco após 49 dias. O tratamento mais responsivo foi 1,5 mg L-1 de 2,4-D. Este meio foi utilizado para a obtenção de grande número de calos, com a subsequente determinação da curva de crescimento dos calos. A curva seguiu um padrão sigmoide, e a fase de desaceleração, quando as células de calos devem ser subcultivadas para o estabelecimento de suspensão celular, foi identificada entre o 39º e o 65º dia de cultivo. Células de calos aos 39 dias após a inoculação foram utilizadas para o estabelecimento de suspensão celular e o estudo do crescimento destes cultivos. A fase estacionária, quando a produção de metabólitos secundários nas suspensões celulares atinge seu máximo, foi identificada entre o 12º e o 13º dia de cultivo

    Vigor vegetativo de café conilon e seu potencial para indução de calos in vitro

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    Considering the importance of the culture of Coffea canephora in the Brazilian Amazon and the need for genetic improvement of this species for cultivation in the state of Rondonia, he objective of this study was to evaluate the correlation between the initial vigor of clonal plants of C. canephora variety Conilon, under field conditions, and its potential for in vitro propagation. Promising clones belonging to the Genetic Improvement Program of Coffea sp were used Embrapa (Brazilian Agricultural Research Corporation) Rondonia. The plant height, number and length of orthotropic shoots in coffee at 10 months after planting were evaluated. In the laboratory, leaves of plants of each clone were segmented into fragments of 1 cm ² which were inoculated on MS medium containing half the concentration of salts, AIB (10 μM), 2,4-D (20 μM) and 2iP (10 μM), sugar (20 g cm-3) and agar (6 g cm-3). Cultures were maintained in a growth chamber under 16 h photoperiod at 2000 lux and 24 ± 2 º C. The callus induction and the percentage of leaf area covered with callus cells were observed within 90 days. Clone 9 showed greater vegetative growth in the field. Only clone 12 showed no callus induced, all other clones were highly responsive to callus induction, and clone 5 showed a higher percentage of leaf area covered with callus cells. There was no phenotypic correlation between early vigor in the field and calogênico potential in vitro, for clones of coffee used.Considerando a relevância da cultura de Coffea canephora para a Amazônia brasileira e a necessidade de melhoramento genético dessa espécie para cultivo no estado de Rondônia, objetivou-se, neste trabalho, avaliar a correlação existente entre o vigor vegetativo inicial de plantas clonais de C. canephora var. Conilon, em condições de campo, e seu potencial para propagação in vitro. Foram utilizados clones promissores pertencentes ao Programa de Melhoramento Genético de Coffea sp. da Embrapa Rondônia. Foram avaliadas as características altura da planta, número e comprimento de brotos ortotrópicos, em cafeeiros com 10 meses pós-plantio. Em laboratório, folhas de plantas de cada clone foram segmentadas em fragmentos de 1 cm² os quais foram inoculados em meio MS, contendo metade da concentração dos sais, AIB (10 μM), 2,4-D (20 μM) e 2iP (10 μM), açúcar (20 g cm-3) e ágar (6 g cm-3). As culturas foram mantidas em sala de crescimento, sob fotoperíodo de 16 horas a 2000 lux e 24±2ºC. A indução de calos e a porcentagem de área foliar coberta com células de calo foram observadas nos 90 dias subsequentes. O clone 9 demonstrou maior crescimento vegetativo em campo. Apenas o clone 12 não apresentou calos induzidos, todos os outros clones foram altamente responsivos à indução de calos, e o clone 5 apresentou maior porcentagem de área foliar coberta com células de calo. Não houve correlação fenotípica entre vigor vegetativo inicial em campo e potencial calogênico in vitro, para os clones de cafeeiro utilizados

    Indução e padrão de crescimento de calos friáveis de Capsicum annuum cv . pimentão amarelo

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    Dissertação de Mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de Concentração em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade para a obtenção de Título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.Orientador: Dr. Maurício Reginaldo Alves dos SantosNo Brasil, o gênero Capsicum possui 32 espécies e tem sido estudado amplamente, pois é de interesse nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. A espécie Capsicum annuum possui diversos metabólitos secundários, dentre eles os capsaicinóides, os princípios ativos mais conhecidos, usados principalmente em condimentos alimentares devido à sua pungência, e na medicina popular por possuir ação antireumática, anestésica, antioxidante, anti-inflamatória, antitumoral, e para problemas intestinais. Métodos de cultura de tecidos vegetais têm sido utilizados para a produção in vitro em larga escala de metabólitos secundários, de forma padronizada, uniforme e sem influência de fatores ambientais bióticos ou abióticos. O objetivo deste trabalho foi induzir calos a partir de explantes foliares de Capsicum annumm cv. Pimentão Amarelo, e estudar o padrão de crescimento destes calos, com foco na fase de desaceleração, quando os calos devem ser subcultivados para o estabelecimento de suspensões celulares. Os explantes foram inoculados em meio Murashige & Skoog (MS) suplementado com os reguladores de crescimento 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) (0; 1,0; 2,0 e 4,0 mg L-¹) e BAP (benzilaminopurina) (0; 1,0; 2,0 e 4,0 mg L-¹) em combinações fatoriais. O meio de cultura suplementado com 1,0 mg L-¹ de 2,4-D e 1,0 mg L-¹ de BAP resultou na máxima porcentagem de indução de calos, em 100% dos explantes, e no maior peso fresco de calos, 2,125 mg. A curva de crescimento dos calos desta cultivar apresenta um padrão sigmoide, com seis fases distintas, sendo que a fase de desaceleração teve início após 21 dias após a inoculação. Por meio deste protocolo é possível o estabelecimento de suspensões celulares desta variedade, visando à produção de metabólitos secundários in vitro

    Calogênese e estabelecimento de suspensões celulares de capsicum chinense BRS moema

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    Dissertação de Mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de concentração em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade para a obtenção do Título de Mestre. Orientador: Dr. Maurício Reginaldo Alves dos SantosCapsicum chinense é uma espécie conhecida por suas substâncias provenientes do metabolismo secundário e que possui potencial inseticida. O objetivo dessa pesquisa foi estabelecer sistemas de cultivo de células em suspensão a partir de segmentos foliares e nodais da cultivar Capsicum chinense cv. BRS Moema, visando à produção de princípios ativos de interesse agropecuário. No Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais da Embrapa Rondônia, explantes foliares e nodais foram retirados de plântulas cultivadas há 70 dias e com aproximadamente 10 cm de altura e, em câmara de fluxo horizontal, foram inoculados em meio Murashige & Skoog suplementado com diferentes concentrações de 2,4-D (0,0; 1,0; 2,0; e 4,0 mg. L-1) e BAP (0,0; 0,1; 0,5; 2,5 mg. L-1) em combinação fatorial. As culturas foram mantidas em sala de crescimento sob fotoperíodo de 16 horas, a 26±1°C. Foram avaliadas a indução de calos (IC), a área coberta por células de calos (ACCC), a massa fresca (MF) e a massa seca (MS) dos explantes, aos 35 dias após a inoculação. Os tratamentos que resultaram em maior proliferação de células de calos foram repetidos para determinar a curva de crescimento dos calos, com foco na fase de desaceleração, quando os calos devem ser subcultivados para estabelecimento de suspensões celulares. Nos 49 dias subsequentes, explantes foram pesados a cada sete dias para estabelecer a curva de crescimento. Em seguida, as células de calo foram transferidas para frascos com 5 mL de meio líquido contendo 2,0 mg. L-1 de 2,4-D + 0,1 mg. L-1 de BAP para explantes foliares e 2,0 mg. L-1 de 2,4-D + 2,5 mg. L-1 de BAP para explantes nodais, visando à determinação da fase estacionária do crescimento das células em suspensão, quando a produção de metabólitos secundários atinge seu máximo. Para isso, nos 15 dias subsequentes, a cada três dias, suspensões foram filtradas e as células foram pesadas. As culturas foram mantidas em agitador a 40 rpm em sala de crescimento sob fotoperíodo de 16 horas, a 26±1°C. Os maiores valores de IC, ACCC, MF e MS foram observados no tratamento que combinou 2,0 mg L-1 de 2,4-D + 0,1 mg. L -1 de BAP (calos em 100% dos explantes foliares) e 2,0 mg. L-1 de 2,4-D + 2,5 mg. L-1 de BAP (calos em 100% dos explantes nodais). As curvas de crescimento de calos e suspensões seguiram um padrão sigmóide. Nos explantes foliares, a fase de desaceleração do crescimento dos calos ocorreu do 40º ao 42º dia e em explantes nodais, 36º ao 42º dia. Não foi possível delimitar a fase estacionária do crescimento das suspensões celulares, mas pode- se inferir que a produção máxima de metabólitos secundários ocorre aproximadamente do 9º ao 10º dia em explantes foliares e do 5º ao 6º dia em explantes nodais

    Indução de calos em explantes foliares de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis

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    Dissertação de Mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de concentração em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade para a obtenção do Título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.Orientador: Dr. Maurício Reginaldo Alves dos SantosCissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis é uma planta perene e vigorosa, nativa da região Amazônica. Esta espécie vem sendo muito empregada na medicina popular para o tratamento de diabetes, sendo por isso conhecida como “insulina” e motivo para estudos botânicos, químicos e farmacológicos no Brasil e no exterior. Em relação às plantas medicinais, a cultura de tecidos tem auxiliado na produção de metabólitos. O crescimento de calos permite em alguns casos o desenvolvimento de culturas de células que acumulam compostos em níveis mais elevados do que a planta da qual elas se originaram. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo para a indução de calos em explantes foliares de C. verticillata, subsidiando o estabelecimento futuro de sistema de suspensão celular para a produção in vitro de metabólitos secundários. As folhas, coletadas em plantas mantidas em casa de vegetação, foram lavadas em água bidestilada e detergente com o auxílio de uma esponja esterilizada e, em seguida, segmentadas em porções menores e colocadas em frascos. Em câmara de fluxo laminar, os segmentos foliares foram imersos em etanol 70% (v/v) por 1 minuto e em solução de hipoclorito de cálcio 5,0% (p/v) por 30 minutos, e enxaguados três vezes em água destilada estéril. Os explantes foram segmentados em fragmentos de 1 cm², os quais foram inoculados individualmente em tubos de ensaio contendo meio Murashige & Skoog suplementado com 3% de sacarose, 0,6% de ágar, 2,4-D (0,0; 1,0; 2,0 e 4,0 mg.L-1) e BAP (0,0; 1,0; 2,0 e 4,0 mg.L-1) em combinações fatoriais. Ao final de 42 dias foi avaliada a indução de calos, a área foliar coberta por células de calo (AFCC) e a massa fresca dos explantes. Não houve indução de calos no controle experimental, sem reguladores de crescimento. Todos os outros tratamentos resultaram em 100% de indução. Porém, o 2,4-D apresentou efeito tóxico, causando necrose em todos os explantes, a partir da região em contato com o meio. Nos meios contendo apenas BAP os calos não necrosaram e se desenvolveram. As maiores porcentagens de AFCC foram observadas nos tratamentos com 1,0 e 4,0 mg.L-1 de BAP, onde todos os explantes apresentaram 100% da AFCC. A maior massa fresca de calos, 18,19 g, foi obtida com 4,0 mg.L-1 de BAP. Portanto, recomenda-se a utilização de meio de cultura MS suplementado com BAP na concentração de 4,0 mg.L-1 o que resulta em calogênese em todos os explantes, com 100% da área foliar coberta por células de calos, os quais tem peso médio de 18,19 g

    Indução de calos em sementes imaturas de Bertholletia excelsa

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    Bertholletia excelsa H.B.K.,known as Brazil nuttree, belongs to the Lecythidaceae botanic family and is endemic to the AmazonianRegion. Its nuts have high economic and nutritional value. The objective of this work was to establish efficient protocols for callus induction from immature seeds of B.excelsa, as a preliminary step to its further micropropagation. After disinfestation, fragments of immature seeds were cultivated in WPM (Wood Plant Medium) supplemented with 2,4-D (0, 1, 2, 4 and 8 mg.L-1) and TDZ (0, 1.6 and 3.2 mg.L-1) in factorial combination. Twenty-one days later the callus induction was evaluated. Cultures were kept in a growth room in the dark at 24±2ºC. The highest percentage of callus induction was found with the combination of 2 mg.L-12,4-D with 3.2 mg.L-1TDZ.Bertholletia excelsa H.B.K., conhecida como castanheira-do-brasil, pertence à família Lecythidaceae e é uma espécie endêmica da Amazônia. Suas castanhas têm importante valor econômico e nutricional. Objetivou-se com esse trabalho determinar um protocolo eficiente para indução de calos em explantes de sementes imaturas de B. excelsa, primeiro passo para o estabelecimento de um protocolo de micropropagação da espécie. Após desinfestação, fragmentos de sementes imaturas foram cultivados em meio WPM (Wood Plant Medium) acrescido de 2,4-D (0, 1, 2, 4 e 8 mg.L-1) e TDZ (0, 1,6 e 3,2 mg.L-1) em combinação fatorial. Após 21 dias, foi avaliada a indução de calos. Os cultivos foram mantidos no escuro, em sala de crescimento, a 24±2ºC. A condição que resulta em maior porcentagem de calogênese foi encontrada na combinação de 2 mg.L-1de 2,4-D com 3,2 mg.L-1de TDZ

    Organogênese e regeneração de plantas a partir de folhas de Piper tuberculatum.

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    Qualificação de Mestrado apresentada como requisito do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de Concentração em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade.Orientador: Dr. Maurício Reginaldo Alves dos SantosDentre as espécies de Piperaceae se destaca Piper tuberculatum, planta nativa da Amazônia, utilizada na medicina popular devido às suas atividades sedativas, analgésicas, antiofídicas e digestivas. As plantas são ricas em metabólitos secundários bioativos, incluindo alcalóides, amidas, flavonóides e terpenos, possuindo assim importância econômica e medicinal. Tendo em vista a crescente demanda por produtos naturais bioativos, um método que permita a produção de mudas de Piper tuberculatum em um período de tempo reduzido e livre de doenças se torna promissor. Neste contexto a micropropagação surge como uma alternativa viável para a regeneração de plantas que apresentam dificuldades de reprodução natural ou quando os métodos convencionais de propagação vegetativa não se tornam viáveis. O objetivo dessa pesquisa foi estabelecer um sistema para regeneração in vitro de plantas de P. tuberculatum. Foram utilizadas folhas de plantas in vitro, as quais foram inoculadas em meio Murashige & Skoog suplementado com diferentes concentrações de 2,4-D (0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 mg L-1), BAP (0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0; 10,0; 10,2 mg L-1) , ANA (0,0; 5,0 mg L-1). Foram avaliadas as variáveis de média de indução de calos (IC), a média da área do explante coberto por células de calos (AECC) e o número de brotações por explante. Foi observada indução de calos entre 75 e 100% nos tratamentos com combinações de 2,0 mg L-1 de BAP com 2,0 mg L-1 de 2,4-D; 3,0 mg L-1 de BAP com 4,0 mg L-1 de 2,4-D e 10,2 mg L-1 de BAP com 5,0 mg L-1 de ANA. Em relação à área do explante coberta por células de calo, os tratamentos mais representativos foram 3,0 mg L-1 de BAP com 4,0 mg L-1 de 2,4-D; 2,0 mg L-1 de BAP com 4,0 mg L-1 de 2,4-D e 10,0 mg L-1 de BAP com 5,0 mg L-1 de 2,4-D. Os maiores números de brotações por explante foram observados com 4,0 mg L-1 de BAP com 1,0 mg L-1 de 2,4-D e 4,0 mg L-1 de BAP com 2,0 mg L-1 de 2,4-D. Para a regeneração de plantas de P. tuberculatum a partir de explantes foliares, recomenda-se o uso de 4,0 mg L-1 de BAP com 1,0 mg L-1 de 2,4-D. Todas as plantas foram aclimatizadas com sucesso

    Cultivo in vitro de sementes imaturas de Bertholletia excelsa H.B.K.

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    Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de Concentração em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade, para obtenção do Título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.Orientador: Prof. Dr. Maurício Reginaldo Alves dos SantosBertholletia excelsa H.B.K., conhecida como castanheira-do-brasil, é uma espécie arbórea pertencente à família Lecythidaceae. É uma espécie endêmica da Floresta Amazônica e consta na lista oficial do IBAMA de espécies ameaçadas da flora amazônica considerada como vulnerável. As sementes da castanheira levam de 60 a 275 dias para germinar naturalmente e a produção inicia-se entre 5 e 12 anos. Técnicas de cultura de tecidos vegetais são ferramentas promissoras para programas de melhoramento dessa cultura, principalmente por permitir a clonagem de plantas selecionadas. Objetivou-se com esse trabalho determinar protocolos eficientes para desinfestação e indução de calos em explantes de sementes imaturas de B. excelsa. Foram realizados dois experimentos, desinfestação e indução de calogênese. Para a desinfestação foram utilizados explantes provenientes de castanheiras cultivadas, os quais passaram por testes de imersão em hipoclorito de sódio a 2,5%, hipoclorito de cálcio a 5% e de cefotaxima a 50 mg.L-1 , todos por 15 e 30 minutos, em combinação fatorial. Após este procedimento, foi retirado o tegumento das sementes e estas foram inoculadas em meio MS (Murashige & Skoog) com metade da concentração dos nutrientes. Após sete dias, foi avaliada a contaminação. Para indução de calogênese, fragmentos de sementes imaturas foram cultivados em meio WPM (Wood Plant Medium) acrescido de 2,4-D (0, 1, 2, 4 e 8 mg.L-1) e TDZ (0, 1,6 e 3,2 mg.L-1) em combinação fatorial. Após 21 dias, foi avaliada a indução de calos. Os cultivos foram mantidos no escuro, em sala de crescimento, a 24±2ºC. Nas condições em que foi realizado este trabalho, a menor contaminação (5%) foi obtida com imersão em hipoclorito de cálcio 5% por 30 minutos. A condição que resulta em maior porcentagem de calogênese foi encontrada na combinação de 2 mg.L-1 de 2,4-D com 3,2 mg.L-1 de TDZ. Estudos posteriores serão realizados visando à regeneração de plantas a partir dos calos obtidos

    Estudo da calogênese, dinâmica de crescimento de calos e estabelecimento de suspensões celulares de Piper permucronatum

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    Dissertação de Mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de Concentração em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade para a obtenção de Título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador: Dr. Maurício Reginaldo Alves dos SantosA família Piperaceae possui distribuição tropical e subtropical, ocorrendo em ambos os hemisférios. O Brasil possui uma alta diversidade desta família, com mais de 500 espécies concentradas principalmente nas florestas amazônica e atlântica. O gênero Piper caracteriza-se pela abundância de metabólicos secundários bioativos, incluindo alcalóides, amidas, flavonóides e terpenos de importância econômica e medicinal. Entre as espécies de Piper se destaca a Piper permucronatum Yuncker, que é um arbusto aromático perene, cujas folhas são utilizadas na medicina popular na forma de chá contra cólicas menstruais e intestinais, problemas digestivos, dor de estômago, diarréia, hemorragia e náusea. Métodos de cultivo in vitro têm sido utilizados com sucesso para a obtenção de metabólitos secundários de plantas em larga escala. O objetivo deste trabalho é determinar um protocolo para a indução de calos in vitro a partir de explantes foliares de P. permucronatum, visando ao estabelecimento de suspensões celulares para a produção de metabólitos secundários de interesse agronômico e pecuário. Explantes foliares de P. permucronatum foram inoculados em meio Murashige & Skoog suplementado com diferentes concentrações dos reguladores de crescimento 2,4-D e BAP. O tratamento que resultou em maior porcentagem de indução de calos foi: 1,0 mg L–1 de 2,4-D + 1,0 mg L–1 de BAP, com calos em 100% dos explantes. Na ausência de reguladores de crescimento, não ocorreu formação de células de calos. Na ausência de 2,4-D não ocorreu nenhuma indução de calos. Na ausência de BAP houve oxidação e necrose de todos os calos. O tratamento que resultou em maior porcentagem de calos friáveis foi repetido para obtenção de grande número de calos e subsequente determinação da curva de crescimento dos calos e estabelecimento das suspensões celulares

    Expression of self-incompatibility in Coffea canephora genotypes grown in the western Amazon

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    O objetivo deste trabalho foi caracterizar a expressão de autoincom­patibilidade gametofítica em uma população de melhoramento do cafeeiro Coffea canephora, para fornecer subsídios ao manejo e ao desenvolvimento de novas cultivares. Para tanto, foram realizadas 550 polinizações in vitro entre 62 plantas matrizes, das quais 27 foram da variedade botânica conilon e 35 da robusta. Foram identificados 32 genótipos compatíveis com todos os testadores previamente conhecidos, o que indica a existência de novos grupos de compatibilidade. A partir desses resultados, foram realizadas hibridações em delineamento em dialelo completo com cruzamentos recíprocos para caracterizar novas plantas testadoras. Com base na resposta de compatibilidade com as plantas testadoras, os genótipos foram agrupados nos seguintes seis grupos: grupo I, 11 (17,74%) genótipos; grupo II, 13 (20,97%); grupo III, 6 (9,68%); grupo IV, 9 (14,52%); grupo V, 8 (12,90%); e grupo VI, 15 (24,19%). Os genótipos da variedade botânica robusta apresentam maior frequência de plantas no grupo de compatibilidade VI e maior variabilidade genética, enquanto os da variedade conilon mostram maior frequência de plantas no grupo de compatibilidade II. A identificação de novos grupos de compatibilidade fornece subsídios para novas práticas de manejo que buscam aumentar a eficiência da polinização pelo favorecimento natural de cruzamentos totalmente compatíveis.The objective of this work was to characterize the expression of gametophytic self-incompatibility in a Coffea canephora breeding population, to assist in the management and development of new cultivars. For that purpose, 550 in vitro pollinations were carried out among 62 parent plants, of which 27 were from the conilon botanical variety and 35 from the robusta. Thirty-two genotypes compatible with all previously known testers were identified, suggesting the existence of new compatibility groups. From these results, hybridizations were carried out in a complete diallel design with reciprocal crosses to characterize new test plants. Based on the compatibility response with the test plants, the genotypes were clustered into the six following groups: group 1, 11 (17.74%) genotypes; group II, 13 (20.97%); group III, 6 (9.68%); group IV, 9 (14.52%); group V, 8 (12.90%); and group VI, 15 (24.19%). The genotypes of the botanical variety robusta show a higher frequency of plants in compatibility group VI and a greater genetic variability, whereas those of the conilon variety have a higher frequency of plants in compatibility group II. The identification of new compatibility groups assists in new management practices that seek to increase the efficiency of pollination by favoring, through natural means, fully compatible crosses
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