Os desafios ambientais criados pela grande aceleração do pós-guerra

Desde o final da Segunda Guerra Mundial deu-se uma "grande aceleração" do desenvolvimento social e económico a nível mundial que está a conduzir a uma relativa escassez dos recursos naturais e a afectar de forma negativa e profunda o ambiente. Particularizando para as alterações climáticas antropogénicas faz-se uma revisão dos impactos sobre o oceano à escala global e especificamente no caso de Portugal. Por fim, analisam-se os actuais sinais de instabilidades estruturais do nosso actual modelo de desenvolvimento relacionados com a crise financeira e económica iniciada em 2008

Alterações climáticas. Impacto social

Conferência proferida a convite do Prof. Doutor António Duarte SantosVivemos numa época cada vez mais interrelacionada em termos económicos, tecnológicos, de doenças, de negócios, de práticas empresariais e de fenómenos naturais fortuitos que trespassam o mundo inteiro. Todos eles vão evoluindo a uma velocidade enérgica que provocam rápidas mutações físicas. Tudo isto tem origem no que o Homem faz. O Desenvolvimento Sustentável consiste em interligar a economia, as relações sociais, o ambiente e a política. Este conceito compreende também o que devemos fazer para enfrentar os perigos que já se fazem sentir e tentar alcança-los, senão mesmo renová-los ou atualiza-los mais aceleradamente. Trata-se da pobreza, da inclusão social, das desigualdades sociais, do governo das empresas e dos países que poderão ter efeitos superiores aos benefícios trazidos pela ciência e pelo progresso tecnológico. Estes dois são imparáveis. Daí a oportunidade de debater um tema sempre actual como os desafios da sustentabilidade ao longo deste século

Classe de Ciências

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Breve síntese da evolução da física nuclear em Portugal

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Classe de Ciências

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Aumento do risco de incêndio florestal e rural no Sul da Europa/Mediterrâneo provocado pela mudança de clima

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Parâmetros cinemáticos da marcha em idosos portugueses a viver na comunidade : um contributo para uma base de dados normativa

A presente investigação teve como objetivo desenvolver uma base de dados normativa de parâmetros cinemáticos da marcha em idosos portugueses saudáveis a viver em comunidade. Como os parâmetros cinemáticos da marcha podem ser influenciados pela aptidão funcional do indivíduo, este estudo teve também o objetivo de verificar a existência de correlações entre a aptidão funcional e parâmetros cinemáticos da marcha. Neste estudo participaram 31 sujeitos do sexo masculino e feminino, com mais de 60 anos. Para a recolha dos dados cinemáticos foi utilizado um sistema de análise do movimento 3D. As variáveis calculadas incluiriam: variáveis espaciotemporais da marcha, ângulos articulares e velocidades angulares articulares da coxofemoral, joelho, tornozelo, pélvis e tronco. Para determinar se existiam relações lineares entre as variáveis cinemáticas da marcha e a velocidade da marcha, a idade e a aptidão funcional foram realizadas correlações de Spearman. Os resultados deste estudo forneceram uma base de dados normativos de parâmetros cinemáticos. Para além disso, é ainda possível observar que a velocidade da marcha tinha uma maior correlação com os diferentes parâmetros da marcha, seguida da aptidão funcional e, por fim, da idade. Os dados obtidos neste estudo poderão ser um importante suporte na intervenção dos profissionais de saúde e exercício em idosos.The aim of the present research was to develop a normative database of gait kinematic parameters in healthy, elderly Portuguese people living in a community. As gait kinematic parameters can be influenced by the individual’s functional fitness, this study also aimed to verify the existence of a correlation between functional fitness and gait kinematic parameters. Thirty-one men and women over 60 years old participated in this study. A 3D motion analysis system was used to collect the kinematic data. The variables computed, included spatiotemporal variables, joint angles and joint angular velocities of the hip, knee, ankle, pelvis and the trunk. Spearman correlations were used to determine if there was a linear relation between the gait kinematic variables, gait velocity, age and functional fitness. The results provided a normative database of processed kinematic parameters. Furthermore, the results show that the gait velocity had a higher correlation with different gait parameters than the subjects age and functional fitness. The data obtained can be important support for the intervention of health and exercise professionals working with the elderly people

Spatial Variability and Detection Levels for Chlorophyll-a Estimates in High Latitude Lakes Using Landsat Imagery

Monitoring lakes in high-latitude areas can provide a better understanding of freshwater systems sensitivity and accrete knowledge on climate change impacts. Phytoplankton are sensitive to various conditions: warmer temperatures, earlier ice-melt and changing nutrient sources. While satellite imagery can monitor phytoplankton biomass using chlorophyll a (Chl) as a proxy over large areas, detection of Chl in small lakes is hindered by the low spatial resolution of conventional ocean color satellites. The short time-series of the newest generation of space-borne sensors (e.g., Sentinel-2) is a bottleneck for assessing long-term trends. Although previous studies have evaluated the use of high-resolution sensors for assessing lakes’ Chl, it is still unclear how the spatial and temporal variability of Chl concentration affect the performance of satellite estimates. We discuss the suitability of Landsat (LT) 30 m resolution imagery to assess lakes’ Chl concentrations under varying trophic conditions, across extensive high-latitude areas in Finland. We use in situ data obtained from field campaigns in 19 lakes and generate remote sensing estimates of Chl, taking advantage of the long-time span of the LT-5 and LT-7 archives, from 1984 to 2017. Our results show that linear models based on LT data can explain approximately 50% of the Chl interannual variability. However, we demonstrate that the accuracy of the estimates is dependent on the lake’s trophic state, with models performing in average twice as better in lakes with higher Chl concentration (>20 µg/L) in comparison with less eutrophic lakes. Finally, we demonstrate that linear models based on LT data can achieve high accuracy (R2 = 0.9; p-value < 0.05) in determining lakes’ mean Chl concentration, allowing the mapping of the trophic state of lakes across large regions. Given the long time-series and high spatial resolution, LT-based estimates of Chl provide a tool for assessing the impacts of environmental change