14 research outputs found

    Análise epidemiológica do Câncer Colorretal no estado de Alagoas, entre 2018 e 2022

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    Introdução: O câncer colorretal (CCR) está diretamente relacionado ao estilo de vida, com isso, sua incidência e mortalidade vem aumentando anualmente, apesar de já existirem métodos de rastreio e prevenção. Assim, o estudo tem como objetivos fazer uma análise epidemiológica acerca do câncer colorretal em Alagoas de acordo com mortalidade, tempo de início do tratamento, internações hospitalares e modalidade terapêutica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal observacional, com dados colhidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, entre os anos de 2018 e 2022. Resultados: Foi observado que a quantidade de novos casos variou entre 82 e 204, sendo a menor em 2022 e a maior em 2021. Já os óbitos vêm subindo anualmente, com o menor número em 2018 (115) e o maior em 2022 (155). Em relação ao tratamento, a quimioterapia foi mais frequente, correspondendo cerca de metade das terapias feitas, especialmente entre mulheres e pacientes de 50 a 59 anos. O início do tratamento, para a maioria dos casos, ocorreu tardiamente, com mais de 60 dias após o diagnóstico. Acerca dos internamentos hospitalares, a urgência deteve 77,3% da quantidade no total. Discussão: A crescente incidência e mortalidade provavelmente estão relacionadas a má alimentação e sedentarismo, especialmente no público abaixo dos 50 anos. Ademais, fatores sociodemográficos e a dificuldade no acesso de consultas especializadas contribuem para o diagnóstico e tratamento tardios e, consequentemente, aumentam a gravidade do quadro. Conclusão: Dessa forma, é importante que sejam fortalecidas políticas públicas para levar informação à população, aumentar o rastreio e otimizar o acesso para início do tratamento, a fim de diminuir a morbimortalidade pelo CCR

    Série histórica da cobertura vacinal contra Papiloma Vírus Humano (HPV) na região do nordeste brasileiro 2015-2022

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    A infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) é responsável por diversas condições no ser humano dentre elas verrugas, verrugas genitais e anais, neoplasias vulvares, penianas e do colo do útero, terceiro lugar em incidência de neoplasias no Brasil. Uma das principais estratégias adotadas para o controle desse tipo de câncer é a vacinação contra o HPV. A faixa etária de vacinação que abrange as crianças de 9 a 14 anos é uma estratégia de prevenção através do pressuposto que se usada antes do início da vida sexual ela seja mais efetiva, pois ainda não houve contato com os sorotipos do HPV. O presente estudo teve como objetivo analisar as coberturas vacinais da vacina contra o HPV nos estados do Nordeste brasileiro nos anos de 2015 a 2022 e como se deu sua cobertura de acordo com a meta estimada de 80% pela nota técnica vacinal do Ministério da Saúde de 2015 a 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo. Foram utilizados dados secundários referente a aplicação da 1 e 2 doses do esquema vacinal completo da vacina quadrivalente do HPV, na faixa etária de 9 aos 14 anos nas meninas e nos meninos residentes nos estados do Nordeste brasileiro no período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2022. Foi observado que em nenhum dos anos analisados durante o estudo as taxas de vacinação chegaram à meta de 80 por cento estabelecida pela nota técnica vacinal do Ministério da Saúde, tanto para população feminina, quanto masculina, em nenhum dos estados nordestinos.  Esse resultado mostra que é necessária uma reestruturação da política vacinal, bem como procurar as causas de abandono e recusa vacinal, a fim de elaborar um plano terapêutico mais efetivo, visando aumentar as taxas de população vacinada

    Leptospirose no município de Maceió, Alagoas: caracterização dos casos confirmados

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    Objetivo: Verificar a situação epidemiológica da leptospirose na cidade de Maceió-Alagoas durante os anos de 2021 e 2022. Método: Trata-se de um estudo ecológico dos casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2021 e 2022. Os dados foram organizados segundo características sociodemográficas, clínicas e epidemiológicas e analisados por meio de medidas absolutas e relativas. Resultados: Foi verificado que o sexo masculino (83,02%), a faixa etária de 20 a 39 anos (33,96%), a raça-cor parda e/ou preta (100,00%) e os indivíduos com fundamental incompleto (28,30%) foram os mais acometidos pela doença. Com relação às características clínicas, verificou-se maior proporção de sinais de baixa gravidade (96,23%), hospitalização (94,34%), diagnóstico por critério laboratorial (58,49%) e desfecho de cura (80,39%). Quanto às características epidemiológicas, a maioria dos casos tiveram contato com água e/ou lama de enchente (70,80%), justificando a maior proporção de casos no ano de 2022, período de inundações na cidade de Maceió. Conclusão: A situação epidemiológica da leptospirose em Maceió no período de 2021 e 2022 apresentou características sociodemográficas, clínicas e epidemiológicas condizentes com a literatura e reforçam a necessidade da adoção de estratégias específicas, principalmente, em áreas de inundações, buscando priorizar a redução do risco de infecção e a eficácia no tratamento precoce dos acometidos pela doença

    Perfil epidemiológico dos casos de Sífilis em uma capital do nordeste brasileiro

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    Introdução: A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, de caráter sistêmico e exclusiva do ser humano, considerada um importante agravo em saúde pública, fato que motivou a legislação brasileira a instituir a notificação compulsória de sífilis congênita, em gestantes e adquirida em todo o território nacional. Este estudo se propõe a descrever o perfil epidemiológico da ocorrência de sífilis em Maceió-AL, a fim de promover o conhecimento a respeito das prioridades que devem ser seguidas a partir das ações de controle e dos serviços de saúde prestados à população. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados nos meses de setembro, outubro e novembro de 2021, no SINAN, no SIH e no SIM, disponíveis no DATASUS, referentes a todos os casos de sífilis (adquirida, em gestantes e congênita) notificados, às autorizações de internações hospitalares (AIH) aprovadas decorrentes de sífilis (congênita, precoce e outras sífilis) e aos óbitos por este agravo em indivíduos residentes em Maceió entre janeiro de 2015 a dezembro de 2020. O processamento dos dados foi feito a partir dos softwares TabWin, Excel e GraphPad Prism, com posterior análise epidemiológica. Resultados: Foram notificados 2.879 casos de sífilis no período de 2015 a 2020 na capital alagoana, sendo 235 casos de sífilis adquirida, 1.548 de sífilis em gestantes e 1.096 de sífilis congênita. No período de seis anos, registrou-se 11 casos de óbitos por sífilis congênita e, no ano de 2019, ocorreu a maior taxa de mortalidade infantil específica por sífilis congênita - de 27,5 casos por 100.000 nascidos vivos. No que se refere às AIH aprovadas, a maioria foi direcionada à sífilis congênita (98,40%), à faixa etária de menor de 01 ano (98,31%), à raça parda (83,71%) e ao sexo feminino (52,26%). Discussão: O número de casos notificados de sífilis adquirida, em gestantes e congênita aumentou progressivamente de 2015 a 2018 - ano em que obteve o maior número (657) -, diminuiu pela primeira vez em 2019 (19,6%) e registrou seu menor aumento em 2020 (4%). Percebe-se que as características prevalentes em Maceió correspondem às nacionais, com predominância, na sífilis adquirida, de indivíduos de 20 a 39 anos, pardos e do sexo masculino; na sífilis em gestantes, de mulheres jovens e pardas e, na sífilis congênita, de neonatos de até 06 dias de vida, da raça parda e do sexo feminino, com desfecho favorável na evolução no caso. Conclusão: Em Maceió, de 2015 a 2020, o perfil epidemiológico dos casos de sífilis adquirida foi constituído por homens pardos de 20 a 39 anos; de sífilis em gestantes por mulheres pardas de 20 a 39 anos e com Ensino Fundamental II incompleto e da sífilis congênita por bebês do sexo feminino de até 06 dias de vida. A maior parte das AIH aprovadas por sífilis no mesmo período foram decorrentes de sífilis congênita, em bebês do sexo feminino menores de 01 ano e pardos. Por fim, a maioria dos óbitos foram por sífilis congênita, em bebês do sexo masculino menores de 01 ano e pardos

    Aspectos clínicos e epidemiológicos da tuberculose associada a diabetes em alagoas entre 2013 e 2022

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    A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pela Mycobacterium tuberculosis, é um problema muito associado a aspectos socioeconômicos, como desnutrição e habitação inadequada, e também a um elemento muito importante que é a existência de comorbidades, por exemplo, infecção pelo HIV e a diabetes. Estudos mostraram que pacientes com Diabetes Mellitus (DM) podem ter de 2,44 a 8,33 vezes mais chances de contrair a infecção e que em 2014, 15% dos casos de TB tinham DM associada. Este estudo objetivou analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos da tuberculose associados a diabetes em Alagoas entre 2013-2022. Trata-se de um estudo epidemiológico analítico transversal, onde foram incluídos todos os casos de TB com agravamento associado do DM registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2022 no estado de Alagoas. Para a análise das características epidemiológicas, foram selecionadas as variáveis: como idade, sexo e raça/cor, as informações sobre a residência, como a zona em que se encontram, e dados adicionais sobre o caso, incluindo a forma clínica e situação de encerramento.  Foi identificado alguns aspectos relevantes sobre o perfil dos casos de comorbidade tuberculose/diabetes mellitus no estado de Alagoas, incluindo a maior prevalência em homens de meia-idade com baixa escolaridade e pertencimento étnico-racial pardo, com predomínio da forma pulmonar e um maior índice de cura. A TB-DM ainda representa um grande problema de saúde pública, evidenciando a importância do preenchimento adequado das plataformas de saúde para o estado. Assim, destaca-se a importância de aprimorar as políticas públicas de saúde e garantir um tratamento mais efetivo e equitativo para a população afetada por essa comorbidade

    Análise do conhecimento e prática da política nacional de práticas integrativas e complementares (PNPIC) em profissionais das unidades de saúde de um distrito sanitário da região nordeste / Analysis of knowledge and practice of the national policy on integrative and complementary practices (PNPIC) in professionals from health units in a health district in the northeast region.

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    Introdução: Os pensadores gregos como Hipócrates e Sócrates, acreditavam que a saúde do homem era concebida em sua total dimensão e era baseada no equilíbrio dos elementos. O conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS) defende como um bem-estar físico, mental, social, espiritual e não apenas a ausência de doenças, buscando entender o indivíduo de forma holística. Com isso, há a necessidade de um atendimento mais totalizador e que englobe outras formas de tratamento, assim o Ministério da Saúde (MS) adotou práticas integrativas e complementares (PICs) no Sistema Único de Saúde e a inserção desses métodos terapêuticos na população através da Atenção Primária à Saúde, de modo que auxilie a recuperação e a prevenção de forma eficaz e segura. Objetivo: Analisar a aceitação e o entendimento dos profissionais de saúde acerca das práticas integrativas complementares nas Unidades de Saúde de um Distrito Sanitário da região Nordeste. Metodologia: Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) através do parecer 4.049.712 (CAAE: 29903519.4.0000.0039) e realizou-se um estudo epidemiológico analítico, observacional e transversal, com utilização de um questionário semiestruturado como instrumento de coleta de dados composto por perguntas diretas, fechadas e abertas, aplicado por pesquisadores treinados, tendo como variáveis categoria profissional, utilização de serviços de práticas integrativas de tratamento nas USF, conhecimento acerca do uso das práticas pela população adscrita, entendimento sobre os benefícios desta terapêutica na atenção primária, capacitação na área e desafios para efetivação do serviço. Resultados: Foi visto que a classe que mais tem conhecimento sobre a PNPIC é a médica, seguido pela enfermagem e, por último, os dentistas. A maioria dos profissionais acreditam que essa política reduz gastos e fortalece o SUS, mas que há problemas para a implantação e acesso da população alvo. Foi feita a revisão de literatura acerca da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares para complementação da pesquisa. Conclusão: Pode-se ver que  a baixa implementação dessa política pode ser dada pela falta de formação sobre o tema durante a graduação ou fornecimento da secretaria de saúde, falta de investimento dos gestores, falta de profissionais qualificados, entre outros

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
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