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A Marinha nos 50 Anos da NATO
Ainda durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, a Marinha portuguesa
modernizou os contratorpedeiros e outros navios, dotando-os de alguns sensores e armas que estavam então em uso pelos aliados britânicos.
Logo a seguir à guerra, e mesmo antes da criação da NATO, foram recebidas
da Inglaterra e, pela primeira vez, dos EUA, algumas unidades
navais, sobras de guerra.
Acentuava-se a divisão da Armada Nacional em duas forças, uma mais
dotada para a guerra em ambiente naval moderno, na Europa, a outra
mais vocacionada para o Ultramar, onde era improvável a luta no mar e
a defesa da soberania ou a projecção de poder sobre terra era uma
constante. O apoio da NATO à aquisição de navios que não poderiam ser utilizados
para missões não NATO foi sempre equilibrado com a construção
de unidades pagas pelo orçamento nacional. Este facto e o abate
dos navios dos anos 30 contribuiu, por um lado, para a formação de
uma Armada mais coerente e moderna; por outro lado, permitiu que,
ao longo destes 50 anos, a Marinha nunca deixasse de estar presente na
Europa e nos três oceanos, onde e quando o interesse nacional o
exigiu
Reestruturação da NATO
Num mundo em transformação, sem ameaças claramente definidas mas
cheio de incertezas e de riscos, as organizações internacionais responsáveis por
assuntos de segurança e de defesa procuram adaptar as suas estruturas e
conceitos ao novo ambiente. Uma dessas organizações é a NATO, que hoje
enfrenta desafios totalmente diferentes aos que originaram a sua criação. Mas a
reestruturação da NATO está a ser também fortemente influenciada pelos
conceitos nacionais adoptados pelas grandes potências para a reorganização das
suas próprias forças, pela possibilidade do seu alargamento a Leste, pela
provável alteração dos estatutos da França e da Espanha na estrutura militar
integrada e ainda por imperativos de economia e de uma mais equitativa partilha
de encargos (burden sharing). Assim, as realidades geopolÃticas e as razões
militares que poderão orientar uma melhor defesa comum entram em conflito
com interesses nacionais e com alguns problemas herdados de um confronto
Leste-Oeste não totalmente esquecido
Guerra e Paz na Perspectiva do Actual Sistema de Relações Internacionais
O artigo começa por definir interesses e conflitos de interesses, tanto nos
aspectos conceptuais como em termos práticos e actuais, a que se segue uma
reflexão sobre a natureza dos conflitos; depois de uma breve abordagem sobre
a legitimidade das intervenções em defesa dos valores humanos ou dos interesses
das partes, são desenvolvidas as noções de Guerra e Paz na nova era ou Nova
Ordem Internacional, tomando por referência a Carta das Nações Unidas e as
acções conduzidas pela Organização no sentido da antecipação, prevenção e
resolução dos conflitos
East Asia Today
East Asia attracts growing interest in the West. Th e region is the world’s
hotbed of economic growth, led by burgeoning China aided by more advanced
Asian economies investing heavily in manufacturing and trading networks
involving China. Western entrepreneurs clamor to join the China wave