23 research outputs found

    Sobre as possibilidades do conhecimento histórico

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    VICHY, EDUCAÇÃO, ARQUEOLOGIA E A CONSTRUÇÃO DE UM DISCURSO SOBRE O PASSADO

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    Cet article a com me objectif analyser Ia relation entre Archéologie, Histoire et pouvoir. Comme exemple, on a analysé Ia France sous le Régime de Vichy (J 940- 1944)

    O Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Antiguidade Clássica e suas Conexões Afro-asiáticas e a revista Heródoto: reconhecimento, promoção e divulgação de conhecimento especializado

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    Este texto objetiva apresentar o grupo de estudos Heródoto – Mundo Clássico e suas conexões afro-asiáticas (Unifesp), bem como seu periódico, a revista Heródoto, ambos com o mesmo escopo temático: a fuga de uma visão ocidentalizante das conexões no Mediterrâneo antigo, sobretudo aquelas que foram desenvolvidas envolvendo populações do norte da África e orientais.This article presents UNIFESP’ Study and Research Group on Classical Antiquity and its Afro-Asian Connections, as well as its periodical Herodotus (available at http://www.herodoto.unifesp.br). The Study and Research Group and its journal propose a departure from traditional Western views of the Ancient Mediterranean region and its connections, to focus on perspectives involving the populations from Northern Africa and the East. The work of the Group and Herodotus is based on the assumption and recognition of the importance of such works in this field and is geared, as a corollary of this orientation, to meet the compelling need to promote and disseminate them

    A Grande Substituição, o colonialismo projetado e os usos do passado

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    The purpose of this article is twofold: in one hand, to analyze the work of Renaud Camus, Le Grand Replacement, representative of the ideas of the French Nouvelle Droite and the global extreme right, from an approach that articulates colonial studies and psychoanalysis; on the other hand, it seeks to understand the role of the uses of the past in this far-right conspiracy discourse, that is, it seeks to explain the part that belongs to the past, especially to Ancient History, in the discursive practice of those who share the belief in the theory popularized by Camus, The Great Replacement. In this sense, the text, unfolding from a master research, analyzes both the paranoid character of the French Nouvelle Droite in relation to its conspiracy discourse, as well as the role of the uses of the past in this same discourse.Este texto tem um duplo objetivo: por um lado, analisar a obra de Renaud Camus, Le Grand Replacement, representativa do ideário da Nouvelle Droite francesa e da extrema-direita mundial, a partir de uma abordagem que articula os estudos coloniais e a psicanálise; por outro lado e na sequência, busca-se compreender o papel dos usos do passado neste discurso conspiracionista da extrema-direita, isto é, busca-se explicar a parte que cabe ao passado, em especial à História Antiga, na prática discursiva daqueles que partilham da crença na teoria popularizada por Camus, A Grande Substituição. Nesse sentido, o texto, desdobramento de uma pesquisa de mestrado, analisa tanto o caráter paranoico da Nouvelle Droite francesa no que se refere ao seu discurso conspiracionista, bem como o papel dos usos do passado neste mesmo discurso

    Módulo 1 - Aspectos gerais da educação e das relações étnico-raciais

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    Material em formato .pdf. Parte do material do curso de especialização em Política de Promoção da Igualdade Racial na EscolaCOMFOR - Comitê Gestor Institucional de Formato Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica / Secretaria de Educação Básica - SEB / Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI / Secretaria Estadual de EducaçãoCoordenação do curso: José Carlos Gomes da SilvaEquipe de produção (SEAD UNIFESP): Felipe Vieira Pacheco (Coordenador de produção e desenho instrucional) / Mayra Volpato Ramiro (Designer Instrucional) / Fabrício Sawczen (Designer Gráfico)DISCIPLINA 1: Ambientação ao Moodle - Introdução ao curso de Política de Promoção da Igualdade Racial na Escola. DISCIPLINA 2: Identidade, diferença e racismo Unidade 1 - O que são as identidades? Objetivos: Apresentar, em linhas gerais, aspectos importantes e definidores do conceito de identidade nas Ciências Humanas e Sociais; e problematizar a multiplicidade das identidades. Unidade 2 - Concepções de identidade nas Ciências Humanas e Sociais Objetivos: Apresentar, em linhas gerais, algumas das principais concepções de identidade nos estudos contemporâneos; e Construir, coletivamente, uma definição do conceito de identidade. Unidade 3 – Crise de identidade? Objetivos: Caracterizar a crítica à essencialização nas constituições identitárias; Apontar para as principais transformações sociais que permitiram, socialmente, mudanças na concepção de identidades, anteriormente entendidas como fixas; Ilustrar o caráter híbrido, múltiplo e, por vezes, contraditório das identidades; e Promover, a partir das experiências individuais, uma reflexão acerca da multiplicidade de orientações que definem as identidades. Unidade 4 – Identidades nacionais Objetivos: Refletir acerca da existência e inexistência de uma identidade nacional; e Discutir o caráter de naturalidade e artificialidade desta identidade. Unidade 5 – Identidade brasileira Objetivo: Promover uma discussão acerca da existência ou inexistência de uma identidade nacional brasileira. Unidade 6 – Democracia racial Objetivos: Historicizar e problematizar a ideia de democracia racial; e Promover, a partir de um estudo de caso (identidade nacional brasileira), uma reflexão acerca das experiências individuais dos cursistas com o conteúdo da unidade. Unidade 7 – Diferença e identidade e direito à diferença Objetivos: Estabelecer relações entre igualdade e diferença e entre identidade e diferença; Apontar para as relações de poder como construtoras da igualdade e da diferença; Analisar o multiculturalismo à luz das relações de poder; Discutir o reconhecimento da diferença; e Discutir o direito à diferença. Unidade 8 – Racismo, preconceito e discriminação racial Objetivos: Apresentar aspectos importantes e definidores da noção de racismo nas Ciências Humanas e Sociais; e Diferenciar racismo, preconceito e discriminação racial. Unidade 9 – A particularidade do racismo no Brasil Objetivo: Discutir a particularidade do racismo no Brasil. Unidade 10 - Racismo e política Objetivo: Tratar das relações entre racismo e inserções do movimento negro na política. DISCIPLINA 3 - Educação, Racismo e Antirracismo Unidade 1 - As oportunidades educacionais para negros e brancos Objetivo: Apresentar aos estudantes algumas desigualdades sociais e educacionais entre negros e brancos no Brasil contemporâneo como ponto de partida para a nossa reflexão sobre racismo. Unidade 2 - Racismo: algumas definições Objetivos: Discutir o significado de raça e racismo no mundo moderno; e apresentar as diferenças específicas entre os termos preconceito e discriminação racial. Unidade 3 – Racismo no Brasil Objetivo: Refletir sobre as manifestações do racismo no Brasil e as formas de combatê-lo. Unidade 4 - Racismo e antirracismo: o que pensaram os nossos intelectuais? Objetivos: Discutir especialmente a ideologia do branqueamento e o mito da democracia racial como ideias fundamentais que legitimam a singularidade do racismo brasileiro. Unidade 5 - O movimento negro no Brasil: suas lutas e conquistas Objetivos: Apresentar os principais momentos de organização política e de lutas antirracistas dos movimentos negros no Brasil; enfatizar as conquistas e desafios do Movimento Negro Unificado. Unidade 6 - Racismo e política Unidade 6 - A escola brasileira e as origens de um discurso antirracista Objetivos: Analisar a trajetória histórica da escola brasileira, tendo em vista a dinâmica racial; e recuperar experiências de escolas negras e identificar as origens da formação de um pensamento pedagógico antirracista. Unidade 7 - Racismo e cotidiano escolar Objetivos: Refletir sobre alguns mecanismos discriminatórios presentes no cotidiano escola; pensar a respeito dos lugares sociais produzidos pelo racismo institucional; e discutir a difícil relação entre os mecanismos de exclusão racial e a construção da identidade de crianças negras. Unidade 8 - A Lei 10.639: a sua longa trajetória Objetivos: Debruçar sobre a trajetória histórica que desembocou na criação e implementação da lei 10.639, bem como discutir seus desdobramentos, limites e possibilidades. Unidade 9 - Experiências positivas de promoção da igualdade racial Objetivo: Apontar algumas iniciativas educativas voltadas à questão étnico-racial. Unidade 10 - Para uma educação antirracista Objetivos: Analisar o conceito de multiculturalismo; pensar o encontro do multiculturalismo e diversidade no Brasil; refletir essas categorias na educação; apontar a presença ou não das diferenças entre a proposta da Educação Étnico-racial; e antirracista com os apontamentos trazidos pelos conceitos de diversidade e multiculturalismo. DISCIPLINA 4 - Metodologia Científica e Projeto de Intervenção I Objetivos: A disciplina tem como objetivo apresentar a relação da metodologia qualitativa com os fundamentos da pesquisa social e em educação; Discutir o uso de diferentes pressupostos teóricos e o uso de diferentes metodologias de pesquisa qualitativa e apresentar alguns métodos e técnicas como a etnografia, a história de vida e a pesquisa-ação. DISCIPLINA 5 - Atividade extra sala - Visitar territórios negros na cidade de SP Objetivos: Apresentar ao aluno um referencial teórico-metodológico para proceder visitações (compreendidas como estudo do meio) de espaços e instituições na cidade de São Paulo identificadas como “territórios negros”.Outr

    Receptions of antiquity and uses of the past: the establishment of distinct fields and their presence in the brazilian context

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    O artigo discute a reutilização do passado antigo em tempos posteriores, ca­racterística definidora de diferentes culturas e épocas. Para entender esses processos de reutilização, dois termos são usados com frequência: “recepção” e “usos do passado”. Em diálogo com a produção internacional na área, os estudos brasileiros sobre recepção e usos do passado têm se desenvolvido de forma notável, particularmente com o aporte de formadores como Francisco Murari Pires, Pedro Paulo Abreu Funari e José Antônio Dabdab Trabulsi. A constituição e o estabelecimento desses campos têm se dado, sobremaneira, no âmbito do Grupo de Trabalho em História Antiga da Associação Nacional de História (GTHA-Anpuh), manifestando-se em diferentes publicações de autores brasileiros no Brasil e no exterior. Para além da análise dessa dinâmica nos estudos de História Antiga e das definições, aproximações e distanciamentos entre recepção e usos do pas­sado, o presente artigo também con­templa a análise específica do caso de Curitiba e a presença da Antiguidade greco-romana na cidade, como exemplo na história brasileira40844366The aim of this paper is to discuss the presence of Antiquity in subsequent periods as a defining feature of cultures and epochs. Two concepts are often used in the attempt to grasp such reuse-processes: ‘reception’ and ‘uses of the past’. In consistent dialogue with the international literature in the field, Brazilian studies on the reception and uses of the past have evolved in significant ways, particularly with the contributions of leading scholars such as Francisco Murari Pires, Pedro Paulo Abreu Funari, and José Antônio Dabdab Trabulsi. These fields emerged and were established primarily within the Working Group on Ancient History of the National Association of Historians (GTHA-Anpuh), to express themselves through national and international publications of Brazilian authors. In addition to its analysis of this process in studies on Ancient History and distinct definitions, approaches and dissociations between forms of reception and uses of the past, this article sheds light on one brief case study regarding the city of Curitiba as an example of long term presence of Greek and Roman culture in Brazilian Histor

    Les représentations de la Gaule et des Gaulois sous le régime de Vichy

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    International audienceThis article approaches a certain interpretation of the Gallic, Roman and Gallo-Roman Antiquity in France during the German occupation under the Vichy regime, from 1940 to 1944, to justify the German domination and the French collaboration. I will briefly approach three aspects of such interpretation: the first, the relation between Ancient History and contemporary world, emphasizing the modern character of the antiquity; the following aspect, it is the preservation of the Vercingetorix image along the French history and the privileged place that it has occupied and still occupies in the national historyand among the popular imaginary. Vercingetorix is placed beside other important characters such as Charlemagne, Clovis, and Joanne D’Arc among others that embody the eternal cycle: uplift, decadence and national redemption, by creating a complex game of identity constructions. In the end, the myth returns: Vercingetorix and the National Revolution.Cet article a pour objectif d’analyser une certaine lecture de l’histoire de l’Antiquité gauloise, romaine et gallo-romaine en France, pendant l’occupation allemande et sous le régime de Vichy, entre 1940 et 1944, en vue de justifier cette domination allemande et la collaboration officielle française. J’aborderai trois aspects, bien que de façon rapide : tout d’abord, les rapports entre l’histoire de l’Antiquité et le monde contemporain, en soulignantle caractère moderne de l’Antiquité ; deuxièmement, la monumentalisation de l’image de Vercingétorix au sein de l’histoire française et la place privilégiée que celui-ci a occupée alors, et qu’il occupe toujours, dans l’histoire nationale et dans l’imaginaire populaire (aux côtés de Charlemagne, de Clovis, de Jeanne d’Arc et de tant d’autres qui incarnent le cycle éternel : ascension, déclin et récupération par la nation, en un jeu complexe de constructions identitaires) ; enfin, le retour de la légende : Vercingétorix et la Révolution Nationale

    O mundo antigo visto por lentes contemporâneas: as extremas direitas na França nas décadas de 1980 e 90, ou da instrumentalidade da Antigüidade

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    Este trabalho analisa os usos dos estudos sobre o mundo antigo pelas extremas direitas francesas como forma de estabelecer compreensões do mundo contemporâneo, visando à legitimação de direitos advindos da idéia de origem. Propõe uma reflexão acerca do papel do passado nos jogos de estratégia e afirmações identitárias com base na instrumentalização levada a termo pelos grupos analisados (GRECE, Front National e Terre et Peuple). Parte da premissa de que o saber sobre o passado, sua e escrita e suas leituras são poderes e geram poderes

    Expediente

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