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    RISCO PARA DOENÇA CORONÁRIA DE ACORDO COM DECIS DO SCORE GENÉTICO, IDADE E FACTORES DE RISCO CARDIOVASCULAR: ESTUDO POPULACIONAL GENEMACOR

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    Os factores de risco cardiovascular, a idade e a prediposição genética interagem na fisiopatogénese da Doença Coronária (DC) Precoce. Pretende-se avaliar a associação dum Score Genético Multiplicativo (SGM) com DC, e estudar a distribuição dos FRCV e a idade de acordo com a informação genética. MÉTODOS: O estudo populacional GENEMACOR inclui 2888 participantes, com idade média de 53,0±7,9 anos, 77,8% do sexo masculino divididos entre 1566 doentes com Doença Coronária documentada por angiografia e 1322 controlos equiparados por grupo etário e sexo. A genotipagem e determinação da frequência alélica do alelo menor nos participantes foram realizadas para 33 variantes genéticas para DC com recurso a primers específicos e com a técnica TaqMan (Applied Biosystems). Foram calculadas as associações com DC de acordo com os decis do score genético multiplicativo (SGM). Foram determinados os respectivos OR e IC. Fez-se uma análise multivariada do SGM e FRCV. RESULTADOS: A mediana do SRG na população foi de 0,36 (0,04-9,29) (5ºdecil). Não se detectaram diferenças quanto à mediana do SGM entre o sexo masculino (0,41 (0,03 – 7,74)) e feminino (0,43 (0,04 – 9,29)), p=0,725 nem nos diferentes grupos etários (p=0,304). O grupo mais jovem apresentou menos FRCV (1.76) do que o grupo mais idoso (2,20, p>0,0001). Os participantes do 1º decil de SGM estavam geneticamente protegidos para DC (OR 0,62 IC 0,439-0,853, p=0.004). Apartir do 6º decil do SGM encontraram-se OR crescentes para DC. Os doentes no 10º decil do SGM apresentaram OR de 2,472 (1,75-3,48) p<0,0001 para DC. Por análise multivariada o SGM foi independente dos factores de risco tradicionais. (OR=1,799 IC 1,524-2,123, p<0,0001). A idade não foi preditor independente para DC no modelo multivariado. CONCLUSÃO: Na nossa população o SGM associou-se com DC de forma crescente passando de protector a risco apartir do 6ºdecil. O SGM foi um preditor independente dos factores de risco cardiovascular e do grupo etário.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    Criação, da emancipação ao resgate A criação pode traduzir-se como a transformação de pensamento em coisa. Quando os materiais ganham um sentido mercê de uma reorganização, uma intenção, esses materiais podem ser lidos.A arte tem uma prerrogativa sobre a utilidade: dispensa-a ontologicamente. Mas essa utilidade contraria-se na sua materialidade: qualquer peça de arte, aclamadamente inútil no seu valor facial, encontra-se ancorada na utilidade das máquinas e dos suportes que permitem a sua exibição. Na arte contemporânea costuma ser preciso ligar um aparelho. E a arte, parecendo cada vez mais livre e emancipada, exige cada vez mais cadeias de produção, divisão do trabalho, mercadorias, utilidades. Os 17 artigos reunidos neste número 14 da revista Estúdio abrangem as relações e as distâncias, os materiais e as pessoas, os vínculos temporários que suportam novos pensamentos. Fica patente, neste itinerário pleno de ligações entre pessoas, culturas, passados e presentes, a arte: uma ligação intermitente com os objetos, os materiais, que ora se tornam vestígios, ora cifrados, ora mediatizadores de uma ligação mais profunda que radica na condição humana.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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    A revista Estúdio inaugura neste começo do seu sétimo ano de existência uma periodicidade mais exigente: publica-se agora com um ritmo trimestral. No número 12 da Estúdio tinha-se lançado o tema “Identidade”. A muito boa resposta que o tema suscitou levou-nos a desdobrar a publicação dos artigos selecionados em dois números consecutivos da revista. Assim tem-se no presente uma segunda identidade. Fala-se de variabilidade e de identidade, sendo uma condição da outra. Neste ponto é pertinente recorrer a Darwin, que dscreve este olhar dividido, no capítulo 5 de a origem das espécies, no capítulo intitulado “Leis da variação.” Aí Darwin interroga-se sobre a duplicidade disfórica entre um antepassado comum — sinal do idêntico — e os dois tipos de diferenciação: as diferenças antigas e tornadas mais ou menos permanentes, que ocorreram antes de mudanças climáticas ou ambientais, e as diferenças que florescem nas partes mais recentes dos corpos — os caracteres específicos. Na Estúdio não estudamos propriamente seres vivos, mas sim discursos. Mas como as espécies, há troços do discurso que antecedem as mudanças ambientais (por exemplo, idiomas, algumas regras gerais comportamento) e outros, específicos, que sucedem às mudanças ambientais e contextuais. Assim os artigos aqui reunidos dão testemunho de uma referencialidade comum, profunda, antiga, e ao mesmo tempo de uma diversidade discursiva, que corresponde às suas diferenças contextuais. A identidade engana os incautos: o que ela mostra é o que ela esconde. Escondido atrás de ti, estão os que te chamam, os que te interpelam, os que te preenchem o sentido. Este, pleno, parece formar-se no outro. Afinal, os indivíduos podem ser como as palavras: o seu significado depende de todas as outras ausentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    A pós modernidade encerra a interrogação crítica do homem sobre o homem: a linguagem ameaça o que é significante, o que é corpo. O sujeito é falado, e assim constituído depois da linguagem (Althusser, 1976). O jovem Arthur Rimbaud sintetiza-o, aos dezassete anos, numa carta ao seu professor de retórica Georges Izambard, datada de 13 de maio 1871: «C’est faux de dire: je pense: on devrait dire on me pense. Pardon du jeu de mots. Je est un autre». (Rimbaud, 1999: 237) A identidade resiste à linguagem dos homens. A linguagem é transmitida entre as gerações e com ela transporta os sujeitos, ou, o que é dizer o mesmo, a possível interrogação: quem me fala? É esta também a perplexidade que motivou o tema desta revista Estúdio. Reuniram-se, nesta edição, 22 artigos, provenientes de diferentes autores da Argentina, Brasil, Portugal e Espanha, que se debruçam sobre artistas cuja identidade se mostra e merece ser interrogada: são espaços ‘ex-cêntricos,’ para se descobrir.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    Este número da Revista Estúdio assinala a crescente maturação de um espaço de comunicação algo alternativo, onde artistas falam de artistas, dão a conhecer obras menos conhecidas, e ocupam uma área de curadoria expontânea e paralela aos centros do arte world. Dá-se a palavra aos próprios criadores, e há seis anos que o seu olhar vem enriquecendo um património crescente, com especiais ligações aos países onde se fala as línguas ibéricas. A presença de obras de Portugal, Espanha, Brasil, Angola, Argentina, Perú, Venezuela, Bolívia e muitos outros países tornou-se habitual, fazendo da Estúdio uma instância da semiosfera (Lotman). Mais do que a presença, é a dimensão do conhecimento transmitido, a que se segue, naturalmente, o estabelecimento de novas teias de referência entre os artistas destes países: há novos grupos, novas cumplicidades, novas realizações dentro deste Estúdio, que completa seis anos de publicação persistente. A Revista Estúdio é também mais uma via disponível para o exercício da interpretação, através de descodificações mais informadas, mais negociadas, dos textos artísticos, pois são efectuadas por outros artistas. Reuniram-se nesta edição 24 artigos originais, mantendo a sua linha editorial inicial. O projecto mantém a sua componente de resistência, de plataforma de conhecimento para os pares, não abdicando também da validação externa, ou seja, do uso de protocolos de produção e transmissão de conhecimento. Falamos pois das normas de redação, de referenciação, de estruturação de textos e de articulação de argumentos, visuais ou verbais. Estabelece-se neste volume uma articulação entre cinema, vídeo, redes, escultura, instalação, fotografia, performance, banda desenhada, pintura, cerâmica, poesia concreta, livros de artista, sendo este conjunto não exaustivo testemunha do grau de hibridação que hoje o discurso artístico convoca. Apanhando-lhe o pulso, a Estúdio acompanha a arte desde os seus produtores, dos seus procedimentos, dos seus recursos, dos seus resultados. A Estúdio permite visitar muitos estúdios.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Evolucao e tendencias da auditoria informatica nas unidades economicas

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    Computer auditing, primarily a function to examine and evaluate information systems and technologies, is an integral part of systems management and &quot;internal auditing&quot; focussing information, organization, operations and decisions issues. As information technologies trigger changes in all systems with consequent global and strategic implications, auditing examines and evaluates the systems integrity and consistency, particularly within the scope of information system. Computer auditing will inevitably evolve into an expert system, called &quot;Audimatics&quot;, as global information system audit and will be particularly relevant, as scientific approach, in the following two environments and perspectives: - independent of information technology, given strong general emphasis and evidence for current functions and responsibilities of &quot;Internal Auditing Departments&quot; and addressing a wider scope in the evaluation of systems, functions, activities and business; - in examinations and evaluation of the information systems and technologies, covering computer environment, data processing functions, organization and people ware as well as the standards and methodologies adopted. The first perspective which includes all types of auditing is universally applicable. The second, however, due to its complexity and high costs involved is only applicable in large technology-driven or technology dependent organizationsAvailable from Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia, Servico de Informacao e Documentacao, Av. D. Carlos I, 126, 1249-074 Lisboa, Portugal / FCT - Fundação para o Ciência e a TecnologiaSIGLEPTPortuga

    Evolucao e tendencias da auditoria informatica nas unidades economicas

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    Computer auditing, primarily a function to examine and evaluate information systems and technologies, is an integral part of systems management and &quot;internal auditing&quot; focussing information, organization, operations and decision issues. As information technologies trigger changes in all systems with consequent global and strategic implications, auditing examines and evaluates the systems integrity and consistency, particularly within the scope of information system. Computer auditing will inevitably evolve into an expert system, called &quot;Audimatics&quot;, as global information system audit and will be particularly relevant, as scientific approach, in the following two environments and perspectives: - Independent of information technology, given strong general emphasis and evidence for current functions and responsibilities of &quot;Internal Auditing Departments&quot; and addressing a wider scope in the evaluation of systems, functions, activities and business; - In examinations and evaluation of the information systems and technologies, covering computer environment, data processing functions, organization and people ware as well as the standards and methodologies adopted. The first perspective which includes all types of auditing is universally applicable. The second, however, due to its complexity and high costs involved is only applicable in large technology-driven or technology dependent organizationsAvailable from Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia, Servico de Informacao e Documentacao, Av. D. Carlos I, 126, 1200 Lisboa / FCT - Fundação para o Ciência e a TecnologiaSIGLEPTPortuga

    Natura naturans

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    Obra publicada por ocasião da exposição Natura Naturans, realizada e patente na Galeria de Exposições da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, de 4 a 30 de Julho de 2019info:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore