11 research outputs found

    Satisfação e insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem / Satisfaction and dissatisfaction in the work of nursing professionals

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    Introdução:A satisfação e a insatisfação no trabalho estão relacionadas às influências que elas podem exercer sobre o trabalhador, podendo afetar sua saúde física e mental, bem como seu comportamento profissional e social. Para os profissionais de enfermagem, a satisfação no ambiente de trabalho é de extrema relevância,pois pode prejudicar a qualidade da assistência prestada aos usuários. Objetivo: Identificar na literatura os principais fatores de satisfação e insatisfação no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem.Método: Revisão integrativa da literatura realizada nos últimos 10 anos a partir dos descritores:satisfação, insatisfação, trabalho, enfermagem. As buscas foram realizadas nas bases de dados: LILACS, BDENF-Enfermagem, CINAHL, MEDLINE e na biblioteca virtuais SCIELO, para responder a pergunta norteadora: Quais os principais fatores de satisfação e insatisfação presentes no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem? Para realizar a busca bibliográfica foi adotada a estratégia PICO e para seleção dos artigos a estratégia recomenda pelo grupo PRISMA. A busca resultou em 161 artigos e, após a leitura atentiva e minuciosa, foram selecionados 22 para esta investigação.Resultados: Os principais fatores de satisfação dos profissionais de enfermagem no ambiente de trabalho foram: bom relacionamento interpessoal com a equipe (50% dos estudos), valorização e reconhecimento profissional (45%), autonomia na tomada de decisãoe prazer pela profissão (27%). Com relação aos principais fatores de insatisfação no ambiente de trabalho, os mais citados foram: baixa remuneração (54%), condições de trabalho inadequadas (36%), sobrecarga de trabalho (27%) e longas jornadas de trabalho (22%). Conclusão: Ao conhecer os principais fatores de insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem, torna-se possível promover mudanças no ambiente laboral, com intuito de gerar uma maior satisfação dos trabalhadores, reduzindo a insatisfação nos ambientes laborais e promovendo a qualidade de vida no trabalho e na vida do trabalhador

    Satisfação e insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem / Satisfaction and dissatisfaction in the work of nursing professionals

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    Introdução:A satisfação e a insatisfação no trabalho estão relacionadas às influências que elas podem exercer sobre o trabalhador, podendo afetar sua saúde física e mental, bem como seu comportamento profissional e social. Para os profissionais de enfermagem, a satisfação no ambiente de trabalho é de extrema relevância,pois pode prejudicar a qualidade da assistência prestada aos usuários. Objetivo: Identificar na literatura os principais fatores de satisfação e insatisfação no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem.Método: Revisão integrativa da literatura realizada nos últimos 10 anos a partir dos descritores:satisfação, insatisfação, trabalho, enfermagem. As buscas foram realizadas nas bases de dados: LILACS, BDENF-Enfermagem, CINAHL, MEDLINE e na biblioteca virtuais SCIELO, para responder a pergunta norteadora: Quais os principais fatores de satisfação e insatisfação presentes no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem? Para realizar a busca bibliográfica foi adotada a estratégia PICO e para seleção dos artigos a estratégia recomenda pelo grupo PRISMA. A busca resultou em 161 artigos e, após a leitura atentiva e minuciosa, foram selecionados 22 para esta investigação.Resultados: Os principais fatores de satisfação dos profissionais de enfermagem no ambiente de trabalho foram: bom relacionamento interpessoal com a equipe (50% dos estudos), valorização e reconhecimento profissional (45%), autonomia na tomada de decisãoe prazer pela profissão (27%). Com relação aos principais fatores de insatisfação no ambiente de trabalho, os mais citados foram: baixa remuneração (54%), condições de trabalho inadequadas (36%), sobrecarga de trabalho (27%) e longas jornadas de trabalho (22%). Conclusão: Ao conhecer os principais fatores de insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem, torna-se possível promover mudanças no ambiente laboral, com intuito de gerar uma maior satisfação dos trabalhadores, reduzindo a insatisfação nos ambientes laborais e promovendo a qualidade de vida no trabalho e na vida do trabalhador

    Bem-estar no ambiente de trabalho em escolas de enfermagem brasileiras.: Bienestar en el ambiente laboral en escuelas de enfermería brasileras

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    Objective: Evaluate the wellbeing at work of teaching and technical-administrative staff in nursing schools of public Brazilian universities.  Materials and methods: Descriptive, cross-sectional, quantitative study with 69 participants from 5 university institutions. The data collection was made in 2015-2016. A semi-structured questionnaire was used for the characterization of the population, as well as a wellbeing at work scale, the organizational support scale and the job opportunities scale. For the descriptive analysis the software SPSS 17.0 was used, presenting data in absolute and relative values. Results: The participants were predominantly females, ranging ages between 18 and 29, single and with a monthly income between USD 453.87and453.87 and 907.14. For the type of employment function with the institution, 69.5% were technical-administrative and 30.5% teaching staff. Most of the interviewed work more than 40 hours per week and 50% have another employment function. When evaluating the wellbeing at work, it was identified that most of the workers are modestly happy, enthusiastic and developed important skills. However, work also makes them annoyed and impatient. When evaluating organizational support, 55.9% refer that the institution maintains coherence among the guidelines, goals and actions developed. Relating to job opportunities, most of the interviewed informed performing activities they please.  Conclusion: It is necessary to offer support for the personal and labor development of the teaching and the technical-administrative staff, thus contributing for the wellbeing at work of civil servants at nursing schools in public universities in Brazil.  Objetivo: Evaluar el bienestar laboral del personal docente y técnico-administrativo en escuelas de enfermería de universidades públicas brasileiras. Materiales y métodos: Estudio descriptivo, transversal, cuantitativo con 69 participantes de cinco instituciones universitarias. La recolección de los datos se realizó en 2015-2016. Se empleó un cuestionario semiestructurado para la caracterización de la población, así como la escala de bienestar en el trabajo, la escala de soporte organizacional percibido y la escala de oportunidades de trabajo. Para el análisis descriptivo se utilizó el software SPSS 17.0, presentando los datos en valores absolutos y relativos. Resultados: Los participantes fueron predominantemente del sexo femenino, con edades entre 18 y 29 años, solteros y con una renta mensual entre U$ 453.87 a 907.14. En el tipo de vínculo con la institución, 69.5% fueron técnico-administrativos y 30.5% docentes. La mayoría de los entrevistados trabaja más de 40 horas a la semana y 50% tienen otro vínculo laboral. Al evaluar el bienestar laboral se identificó que la mayoría de los trabajadores estaba moderadamente alegre, entusiasmado y desarrollaba habilidades importantes. Sin embargo, también los deja molestos e impacientes. Al evaluarse el soporte organizacional se identificó que 55.9% refieren que la institución mantiene coherencia entre las directrices, metas y acciones que desarrollan. Relacionado con las oportunidades en el trabajo, la mayoría de los encuestados informaron que realiza actividades que les agradan. Conclusión: Es necesario ofrecer apoyo al desarrollo personal y laboral de los docentes y trabajadores técnico-administrativos, contribuyendo para el  bienestar laboral del servidor público de las escuelas de enfermería de universidades brasileiras. Resumo Objetivo: Avaliar o bem-estar no trabalho de docentes e técnico-administrativos em Escolas de Enfermagem de Universidades públicas brasileiras. Materiais e Método: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, com 69 participantes de cinco instituições universitárias. A coleta dos dados ocorreu em 2015-2016. Utilizou-se um questionário semiestruturado para caracterização da população além da Escala de Bem-Estar no Trabalho, Escala de Suporte Organizacional Percebido e Escala de Oportunidades do Trabalho. Para a análise estatística descritiva utilizou-se o software Statistical Package for the Social Science versão 17.0, sendo os dados apresentados por meio de valores absolutos e percentuais. Resultados: Os participantes foram, majoritariamente, do sexo feminino, com 18 a 29 anos, solteiros e com renda mensal de 453,87 a 907,14 dólares. Com relação à categoria profissional, 69,5% eram técnico-administrativos e 30,5% docentes. A maioria dos entrevistados trabalhava até 40 horas semanais e 50% possuíam outro vínculo empregatício. Avaliando o bem-estar laboral identificou-se que a maioria dos trabalhadores estava moderadamente alegre, entusiasmada e desenvolvia habilidades importantes. Porém, o trabalho também deixou parte dos trabalhadores irritados, chateados e impacientes. Ao avaliar o suporte organizacional constatou-se que 55,9% referiram que a Instituição mantém coerência entre diretrizes, metas e ações. Com relação às oportunidades no trabalho a maioria respondeu executar atividades que os agrada. Conclusão: Faz-se necessário oferecer apoio ao desenvolvimento pessoal e laboral dos docentes e trabalhadores técnico-administrativos, contribuindo para o bem-estar no trabalho do servidor público de universidades brasileiras

    Nurses' workload and its relation with physiological stress reactions

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    OBJECTIVE: to analyze the relation between the workload and the physiological stress reactions among nurses working at a hospital service. METHODS: cross-sectional, correlational, quantitative study, involving 95 nurses, in 2011 and 2012. Spearman's bivariate Correlation Test was used. RESULTS: most subjects are female, between 23 and 61 years old and working between 21 and 78 hours per week. The most frequent physiological reactions were back pain, fatigue/exhaustion, stiff neck and stomach acidity, with 46.3% of the subjects presenting low and 42.1% moderate physiological stress responses. No correlation was found between the workload and the physiological stress responses. CONCLUSION: although most of the nurses work more than 36 hours/week, physiologically, they do not present high reaction levels in response to stress. These workers deal with conflicts in the vertical and horizontal relations between professionals, family members and patients. In that sense, taking care of professionals who offer health services can be a fundamental strategy, as good user care mainly depends on healthy teams.OBJETIVO: analisar a relação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse, entre enfermeiros de unidade hospitalar. MÉTODOS: estudo transversal, correlacional, quantitativo, realizado com 95 enfermeiros em 2011 e 2012. De forma bivariada, utilizou-se o teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: a maioria dos sujeitos pertencia ao sexo feminino, faixa etária entre 23 e 61 anos, trabalhando de 21 a 78 horas semanais. As reações fisiológicas mais frequentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal, sendo que 46,3% dos sujeitos apresentaram baixas respostas fisiológicas ao estresse e moderadas em 42,1%. Não houve correlação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse. CONCLUSÃO: embora a maioria dos enfermeiros exercesse suas funções por mais de 36 horas/semana, fisiologicamente não apresentavam reações elevadas de resposta ao estresse. Tais trabalhadores lidavam com conflitos nas relações verticais e horizontais entre profissionais, familiares e pacientes. Nesse sentido, cuidar de profissionais que oferecem serviços de saúde pode ser estratégia fundamental, uma vez que bons atendimentos aos usuários dependem, principalmente, de equipes saudáveis.OBJETIVO: analizar la relación entre la carga horaria de trabajo y las reacciones fisiológicas de estrés entre enfermeros de servicio hospitalario. MÉTODOS: estudio trasversal, correlacional, cuantitativo, desarrollado con 95 enfermeros en 2011 y 2012. De forma bivariada, fue utilizada la Prueba de Correlación de Spearman. RESULTADOS: la mayoría de los sujetos es del sexo femenino, rango de edad entre 23 y 61 años y trabaja de 21 a 78 horas semanales. Las reacciones fisiológicas más frecuentes fueron dolores de espalda, fatiga/agotamiento, rigidez en el cuello y acidez estomacal, siendo que 46,3% de los sujetos revelaron bajas respuestas fisiológicas al estrés y moderadas en 42,1%. No fue encontrada correlación entre la carga horaria de trabajo y las reacciones fisiológicas del estrés. CONCLUSIÓN: aunque la mayoría de los enfermeros ejerza su función por más de 36 horas/semana, fisiológicamente no muestran reacciones elevadas de respuesta al estrés. Tales trabajadores lidian con conflictos en las reacciones verticales y horizontales entre profesionales, familiares y pacientes. En ese sentido, cuidar de profesionales que ofrecen servicios de salud puede ser estrategia fundamental, ya que buena atención a los usuarios depende principalmente de equipos saludables

    Workload emergency nurses and relationship with stress and cortisol salivary

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    Objetivo: Analisar a existência de correlações entre carga horária de trabalho com níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar, entre enfermeiros atuantes em unidade de emergência hospitalar. Metodos: Estudo descritivo, correlacional, transversal, de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, sendo a coleta de dados realizada no segundo semestre de 2011 e no primeiro de 2012, por meio de um questionário para caracterização amostral, Inventário de Estresse em Enfermeiros, Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse e dispositivo Sallivette?. Houve aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa e compuseram a amostra 95 enfermeiros atuantes no período matutino. Utilizaram-se os Testes de Correlação de Spearmann e Pearson e o nível de significância considerado foi ?= 0,05. Para verificar a associação entre variáveis categorizadas, utilizou-se o Teste Exato de Fisher; a quantificação desta associação foi mensurada por meio de modelos de regressão logística em que se calculou odds ratio bruto com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados: A maioria dos sujeitos eram mulheres, com faixa etária entre 23 e 61 anos, solteiras (44,2%) e casadas (43,2%). Com relação aos vínculos empregatícios, constatou-se que 80% dos enfermeiros tinham apenas um e 51,6% trabalhavam de 37 a 57 horas semanais. Quanto ao contrato na instituição, 68,4% foram contratados por meio de concurso público e tinham vínculo com o Estado, 55,8% não trabalhavam no período noturno e 80% desenvolviam suas atividades laborais em finais de semana e feriados. No tocante ao tempo de atuação na profissão, 51,6% referiram exercê-la de 0,1 a 10 anos e 56% atuavam no hospital em estudo pelo mesmo período. Quanto ao nível de estresse, 15,8% dos enfermeiros apresentaram níveis baixos, 69,5% moderados e 14,7% altos. As reações fisiológicas mais presentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal; tais reações apresentaram- se baixas em 46,3% dos sujeitos e moderadas em 42,1%. Com relação aos níveis de cortisol salivar, constatou-se que não houve resultados acima do valor de referência para a normalidade, sendo que 73,7% dos enfermeiros obtiveram valores dentro desta normalidade e 26,3% valores abaixo dela. A amplitude variou de 0,06 a 1,29 nm/ml. Não foi constatada correlação entre carga horária de trabalho e níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar. Conclusão: Embora a maioria dos enfermeiros trabalhasse por mais de 36 horas/semana, estes apresentaram níveis moderados de estresse ocupacional, fisiologicamente não estavam com reações elevadas de estresse e os níveis de cortisol não se mostraram aumentados; estes fatos podem ser explicados pela utilização de mecanismos de enfrentamento, levando em consideração suas histórias de vida, traços de personalidade, apoio social, clima organizacional, entre outros. Mesmo que a carga horária não se tenha correlacionado com o estresse, ela pode provocar fadiga e influenciar na ocorrência de erros interferindo na qualidade da assistência aos pacientes; portanto, a carga horária apresenta relevância no contexto da saúde do trabalhadorObjective: To analyze the correlations between workload and levels of occupational stress, physiological responses to stress and salivary cortisol levels among nurses working in an emergency unit. Methods: A descriptive, correlational and cross-sectional study with quantitative approach, performed in the Emergency Unit of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School; data collection was carried out in the second half of 2011 and in first half of 2012 through a questionnaire for sample characterization, Stress Inventory for Nurses, Physiological Responses to Stress Inventory and device Salivette?. The study was approved by the Research Ethics Committee and the sample was consisted of 95 nurses working in the morning. The Spearman correlation tests and Pearson were used and the level of significance was ? = 0,05. To investigate the association between categorized variables, the Fisher\'s exact test was used; and the quantifying of this association was measured by means of logistic regression models in which the crude odds ratio was calculated with their respective confidence intervals of 95%. P values less than 0,05 were considered significant. Results: Most subjects were women, aged between 23 and 61 years old, single (44,2%) and married (43,2%). With respect to employment relationships, it was found that 80% of nurses had just one job and 51,6% worked from 37 to 57 hours a week. As for the contract in the institution, 68.4% were hired through civil service exam and were linked with the state, 55,8% did not work at night and 80% developed their work activities on weekends and holidays regarding the period of time in the profession, 51,6% reported practicing it from 0,1 to 10 years and 56% worked in the hospital for the same period. Related to the stress level, 15.8% of nurses had low levels, 69,5% moderate and 14,7% high. The physiological responses more common were back pain, fatigue/exhaustion, stiff neck and stomach acidity; such responses presented themselves low in 46,3% of subjects and moderate in 42,1%. With regard to salivary cortisol levels, it was observed that there were no results above the reference value for normality, and 73,7% of nurses had values within this normality and 26,3% values below it. The amplitude ranged from 0,06 to 1,29 nm/ml. There was no correlation between workload and levels of occupational stress, physiological responses to stress and salivary cortisol levels. Conclusion: Although the majority of nurses worked for more than 36 hours/week, they showed moderate levels of occupational stress, physiologically showed no elevated responses to stress and cortisol levels had not increased; these facts can be explained by the use of coping mechanisms, taking into account their life histories, personality traits, social support, organizational climate, among others. Even though the workload has not been correlated with stress, it can cause fatigue and influence the occurrence of errors, which interferes with quality of patient care; thus the workload has relevance in the context of occupational healt

    Occupational hazards among nursing professionals from primary care units in Uberaba - MG,

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    O presente estudo focaliza os Riscos Ocupacionais (RO) do trabalho de enfermagem em unidades de Pronto Atendimento (PA) e os problemas de saúde apresentados pelos trabalhadores que ali atuam. O objetivo geral foi caracterizar os riscos ocupacionais existentes neste ambiente de trabalho. A pesquisa foi descritiva com análise quantitativa dos dados, realizada em duas unidades de PA da Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba - MG, utilizando-se um instrumento do tipo questionário semi-estruturado. Tornaram-se sujeitos deste estudo 64 trabalhadores entre Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, correspondendo a 55,17% dos trabalhadores de enfermagem, que atuam nestes locais. Os resultados demonstraram que a maioria dos sujeitos (84.4%) é do sexo feminino, com faixa etária entre 20 e 59 anos, casados (46.9%), apresentando a média de dois filhos. Predominam os auxiliares de enfermagem (70.3%), concursados (78.1%), com carga horária semanal variando de 44 a 136 horas. Os problemas de saúde mais evidenciados foram as algias (39.64%); as lesões causadas por materiais perfurocortantes predominaram (47.62%) entre os acidentes de trabalho ocorridos. Dentre os riscos ocupacionais, os psicossociais foram os mais manifestados (49.83%). A maioria dos trabalhadores de enfermagem que atuam nesses PA trabalha em dois ou mais turnos por dia, sendo, no mesmo local, ou em diferentes locais e este fato pode ser agravante para o surgimento dos problemas de saúde e acidentes de trabalho citados por eles. O ambiente de trabalho nessas unidades de PA é evidentemente estressante, o que justifica os Riscos Ocupacionais e as alterações de saúde encontradas. Medidas preventivas devem ser tomadas para minimizar os problemas encontrados.This study is concerned with nursing occupational hazards in primary care units, and the related health problems shown by those professionals working there. The overall objective was to characterize the occupational hazards existing in this working environment. The presented study is a descriptive one, with data quantitative analysis, and was carried out at two local units in Uberaba Town, MG, Brazil, using as instrument a semi-structured questionnaire. A total of 64 professionals were used as subjects for the analysis, including nurses and nursing assistants, which correspond to 55.17% of the nursing professionals in those units. The results have shown that 84.4% of the subjects are women, aged between 20 and 59 years, married (46.9%) with two children on average. Most of them are nursing assistants (70.3%), holding permanent job positions, working between 44 and 136 hours a week. The most common health problems reported are pains (39.64%), while wounds caused by sharp objects were cited as the most common work accident (47.62%). Psychosocial situations were quoted as the main occupational hazard (49.83%). Most of the nursing professionals working in those units work two or more shifts a day, either in the same or different places. This may be a worsening condition for the arising of the health problems and work accidents reported by them. Thus, it can be concluded that the working environment in those primary care units is clearly stressing, which explains the occupational hazards and health problems that have been found. Preventive measures must be taken in order to minimize those problems

    ABSENTEÍSMO NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO

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    Introdução: Os profissionais da saúde que trabalham nas Unidade de Terapia Intensiva, vivenciam em suas jornadas laborais um ambiente complexo, devido as relações entre os profissionais, pelo estado de saúde dos pacientes ali hospitalizados sendo eles, pacientes semi-críticos a críticos. Nessas unidades os profissionais precisam lidar com repleto aparato técnico e científico, com o objetivo de ofertar uma assistência integral e de qualidade aos usuários. Esta complexidade vivenciada por estes trabalhadores, pode resultar em adoecimento físico e mental. Objetivo: avaliar a ocorrência de absenteísmo na equipe multiprofissional de uma Unidade de Terapia Intensiva Adulta. Método: estudo retrospectivo, analítico, transversal e quantitativo, que utilizou para a coleta de dados informações do banco de dado do setor de Recursos Humanos do hospital onde foi realizado o estudo no período de 12 meses. Resultados: foram encontrados entre 15,30% a 24,06 % de absenteísmo total e de 14,15% a 23,24% de absenteísmo por tratamento de saúde e em todos os meses avaliados esses percentuais foram além dos 8,50 % estimados pela Instituição. Conclusões: os resultados são preocupantes referentes ao absenteísmo devido as altas taxas identificadas, demonstrando a gravidade que este fenômeno pode representar para a instituição, gestores, trabalhadores e, inclusive, podendo prejudicar a assistência ofertada aos pacientes nessa Unidade de Terapia Intensiva Adulta. ABSENTEEISM IN THE MULTIPROFESSIONAL TEAM OF AN ADULT INTENSIVE CARE UNIT ABSTRACT Introduction: Health professionals who work in the Intensive Care Units experience, in their working days, a complex environment due to the relations between the professionals, to the state of health of the patients hospitalized there, being them, semi-critical patients to critics. In these units the professionals need to deal with technical and scientific instruments, with the aim to offer integral and quality assistance to the users. Such complexity experienced by these professionals can result in physical and mental illness. Goal: evaluate the occurrence of absenteeism in the multiprofessional team of an Adult Intensive Care Unit. Method: the retrospective, analytical, transversal and quantitative study gathered information to data collection in the Human Resources sector database of the hospital where the study was carried out in the period of 12 months. Results: we found between 15.30% to 24.06% of total absenteeism and 14.15% to 23.24% of absenteeism due to health treatment and in all the evaluated months these percentages were beyond the 8.50% estimated by the Institution. Conclusion: the results regarding absenteeism are worrisome due to the high rates identified, demonstrating the gravity that this phenomenon can represent to the institution, managers, workers, and, besides, may affect the assistance offered to the patients in this Adult Intensive Care Unit

    Presenteeism in multiprofessional team workers in the Adult Intensive Care Unit

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    ABSTRACT Objective: To analyze the occurrence of presenteeism in multiprofessional team workers of an Adult Intensive Care Unit, relating it to sociodemographic and labor characteristics. Method: It is an analytical cross-sectional qualitative study, which used a questionnaire for sociodemographic data collection, and Stanford Presenteeism Scale(SPS-6) to assess presenteeism. Results: There was predominance of women (75.9%), nursing workers (66.7%), mean age of 39.81 years, and 6 to 10 years (31.6%) of experience in the labor market. Regarding presenteeism, 48.7% presented work impairment and 31.8% presentedperformance and completion of tasks altered by this phenomenon. Conclusion: Expressive numbers of general presenteeism were identified, with results indicating impairment in completing work. When connecting presenteeism to sociodemographic and labor characteristics, the variables sex, dependent children and absence from work presented values with statistical significance among the studied workers

    Calidad de sueño, variables personales, laborales y estilo de vida de enfermeros de hospital

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    Objetivo: identificar posibles asociaciones entre la calidad desueño, las variables personales y laborales y los estilo de vida de losenfermeros de hospital. Método: estudio transversal, exploratorio,correlacional, cuantitativo, realizado de octubre a diciembre de 2019.Los datos fueron recolectados mediante un cuestionario que abordólas características personales, estilo de vida y condiciones de trabajode los encuestados. Para evaluar la calidad de sueño, se utilizó elPittsburgh Sleep Quality Index (PCSI), versión en portugués de Brasil.Resultados: Participaron 42 profesionales, 31 (73,8%) mujeres,con edad entre 26 y 66 años (media 40,2); el 61,9% trabajabahoras extras; el 26,2% tenía dos vínculos laborales y el 40,5% faltóal trabajo. La calidad de sueño fue considerada buena por el 9,5%de los participantes, mala por el 64,3% y con trastornos del sueñopor el 26,2%. El 26,2% de la población que hacía turnos rotativos,calificó la calidad como mala. Los peores resultados se encontraronen la franja etaria de 30 a 39 años y hubo significación estadísticaen la variable “vive en pareja”. Conclusión: la calidad de sueño delos enfermeros se vio afectada; es necesario monitorear a estostrabajadores, en particular a los que trabajan por turnos, a fin deimplementar medidas preventivas que reduzcan los daños a su salud.Objetivo: identificar as possíveis associações entre a qualidadedo sono, as variáveis pessoais e laborais e os hábitos de vida deenfermeiros hospitalares. Método: estudo transversal, exploratório,correlacional, quantitativo, realizado no período de outubro adezembro de 2019. Os dados foram coletados com a aplicação deum questionário que abordou as características pessoais, hábitosde vida e as condições de trabalho dos pesquisados. Para avaliaçãoda qualidade do sono, utilizou-se a Pittsburgh Sleep Quality Index(PSQI), versão do português do Brasil. Resultados: participaram42 profissionais, 31 (73,8%) mulheres, entre 26-66 anos (médiade 40,2); 61,9% realizavam horas extras; 26,2% possuíam duplovínculo empregatício e 40,5% tiveram ausências no trabalho. Aqualidade do sono foi considerada boa por 9,5% dos participantes,má por 64,3% e com distúrbios do sono por 26,2%. Na populaçãoque realizava turnos rotativos, essa qualidade foi identificada comomá por 26,2%. Os piores resultados foram encontrados na faixa etáriade 30-39 anos e houve significância estatística na variável “vivercom companheiro(a)”. Conclusão: houve prejuízo na qualidade desono dos enfermeiros; há a necessidade de monitoramento dessestrabalhadores, particularmente dos que realizam trabalhos em turnos,com o intuito de propiciar medidas preventivas, visando mitigar osdanos à sua saúde.Objective: to identify the possible associations between sleep quality,personal and work variables and the life habits of hospital nurses.Method: a cross-sectional, exploratory, correlational and quantitativestudy, carried out from October to December 2019. The data werecollected with the application of a questionnaire that addressedthe respondents’ personal characteristics, life habits and workingconditions. The Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), BrazilianPortuguese version, was used to assess sleep quality. Results: theparticipants were 42 professionals: 31 (73.8%) women, aged between26 and 66 years old (mean of 40.2); 61.9% worked overtime; 26.2%had two employment contracts and 40.5% had absences from work.Sleep quality was considered good by 9.5% of the participants, poorby 64.3% and categorized as with sleep disorders by 26.2%. In thepopulation that worked rotating shifts, this quality was identified aspoor by 26.2%. The worst results were found in the age group from30 to 39 years old and there was a statistical significance in the “livingwith a partner” variable. Conclusion: there was impairment in thenurses’ sleep quality and there is a need to monitor these workers,particularly those who work in shifts, in order to provide preventivemeasures to mitigate the harms to their health
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