30 research outputs found

    PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES E EFEITOS ANTIMICROBIANOS DA KOMBUCHA: REVISÃO DA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA

    Get PDF
    A kombucha é uma bebida produzida a partir da fermentação de chás por culturas simbióticas de bactérias e leveduras.  Esta bebida ganhou popularidade devido aos seus benefícios a saúde e por suas propriedades antioxidantes que podem ser maiores que o das infusões não fermentadas. A kombucha também apresenta atividade antibacteriana contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas patogênicas, sendo o principal componente antibacteriano, o ácido acético. Assim, objetivo desta revisão integrativa é analisar a produção cientifica sobre as propriedades antioxidantes e os efeitos antimicrobianos de kombuchas. A revisão integrativa foi baseada em etapas sistemáticas, nas bases de dados Scopus e ScienceDirect. As buscas seguiram os critérios de inclusão: estudos que abordaram as propriedades antioxidantes e antimicrobiana da kombucha, disponíveis na integra nos idiomas inglês, português e espanhol, sem período de publicação delimitado. Excluídos: teses, dissertações, revisões (sistemática, narrativa e integrativa), artigos de opinião e editoriais. Foram incluídos 18 artigos, 7 artigos analisaram a atividade antibacteriana e observaram que as kombuchas apresentam efeitos maiores que as infusões não fermentadas. A maioria dos artigos determinaram a atividade antioxidante de kombuchas de diferentes substratos, principalmente do chá verde e do chá preto. Todos os artigos mostraram aumento da atividade antioxidante das kombuchas ao longo da fermentação. Assim, a kombucha pode ser uma alternativa saudável para a manutenção dos níveis de radicais livres e no combate de micro-organismos patogênicos para quem a consome

    Comprometimento vascular periférico em pacientes diabéticos: fatores etiológicos e manifestações clínicas

    Get PDF
    Introdução: A avaliação da perfusão periférica é fundamental para o manejo de pacientes diabéticos, com o intuito de detectar os riscos de amputações e a evolução da cicatrização de feridas Objetivo: Identificar os fatores etiológicos e manifestações clínicas que caracterizam o comprometimento vascular periférico em pacientes diabéticos. Metodologia: Desenvolveu-se uma revisão integrativa em maio de 2019 utilizando as seguintes bases de dados BDENF, CINAHL, LILACS, MEDLINE e PUBMED com os descritores angiopatias diabéticas, diabetes mellitus, pé diabético nos idiomas inglês e português. A amostra foi constituída por 18 artigos. Os fatores etiológicos mais frequentes foram Doença arterial periférica (DAP), tempo de evolução do diabetes, neuropatia periférica, idade avançada e tabagismo. Sobre as manifestações clínicas, apresentaram maior frequência baixo Índice Tornozelo-braquial (ITB), baixo Índice Hálux-braquial (IHB), ausência de pulsos periféricos e retardo na cicatrização. Conclusão: A DAP foi mais evidente e considerada a principal causa de acometimento vascular, verificou-se que o ITB não é uma técnica segura para avaliar a perfusão periférica em pacientes diabéticos e esta deve ser realizada em concomitância ao IHB, alternativa mais confiável. Portanto, é fundamental os profissionais de saúde rastrearem os fatores etiológicos e manifestações clínicas para realizarem uma atenção direcionada para essa população de risco

    Fatores de risco e distribuição espacial dos óbitos por COVID-19: revisão integrativa

    Get PDF
    Background and objectives: understanding the clinical-epidemiological and environmental factors related to deaths due to COVID-19 and their distribution in space can serve as subsidies to direct and implement more effective health actions for vulnerable populations. Thus, the objective was to synthesize the scientific evidence related to risk factors and spatial distribution of deaths due to COVID-19 in the world. Content: this is an integrative literature review, and the following guiding question emerged: what is the scientific evidence related to risk factors and spatial distribution of deaths due to COVID-19 in the world? Searches were carried out in the Scientific Electronic Library Online (SciELO) and the Scopus, Web of Science and National Library of Medicine (PubMed) databases in June 2021. Original studies in Portuguese, English or Spanish, without time frame, excluding studies with a specific age group or with an audience with specific comorbidity, were used. A total of 25 studies were included, with findings in different scenarios around the world. Factors such as age, sex, pre-existing diseases were associated with deaths due to COVID-19, which had a heterogeneous spatial distribution and occurred in environmental, socioeconomic and geographic conditions peculiar to these territories. Conclusion: age equal to or greater than 60 years, males, cardiovascular diseases, diabetes mellitus and geographic areas with greater environmental pollution, greater population density and precarious sanitary conditions influenced the mortality of COVID-19.Justificación y objetivos: comprender los factores clínico-epidemiológicos y ambientales relacionados con las muertes por COVID-19 y su distribución en el espacio puede servir como subsidio para orientar e implementar acciones de salud más efectivas para poblaciones vulnerables. Así, el objetivo fue sintetizar la evidencia científica relacionada con los factores de riesgo y la distribución espacial de las muertes por COVID-19 en el mundo. Contenido: se trata de una revisión integradora de literatura, donde se formuló la siguiente pregunta orientadora: ¿cuál es la evidencia científica relacionada con los factores de riesgo y distribución espacial de las muertes por COVID-19 en el mundo? Las búsquedas se realizaron en la Scientific Electronic Library Online (SciELO) y en las bases de datos Scopus, Web of Science y National Library of Medicine (PubMed) en junio de 2021. Se consideraron estudios originales, en portugués, inglés o español, sin marco de tiempo, excluyendo estudios con un grupo de edad específico o con una audiencia con comorbilidad específica. Se incluyeron 25 estudios, con hallazgos en diferentes escenarios alrededor del mundo. Factores, como la edad, el sexo, las enfermedades preexistentes se asociaron a las muertes por COVID-19, que tenían una distribución espacial heterogénea y se produjo en condiciones ambientales, socioeconómicas y geográficas propias de estos territorios. Conclusión: la edad igual o mayor a 60 años, el género masculino, las enfermedades cardiovasculares, la diabetes mellitus y las zonas geográficas con mayor contaminación ambiental, mayor densidad poblacional y malas condiciones sanitarias influyeron en la mortalidad por COVID-19.Justificativa e objetivos: a compreensão sobre os fatores clínico–epidemiológicos e ambientais relacionados aos óbitos por COVID-19 e sua distribuição no espaço podem servir de subsídios para direcionar e implementar ações de saúde mais eficazes às populações vulneráveis. Desse modo, objetivou-se sintetizar as evidências científicas relacionadas aos fatores de risco e distribuição espacial dos óbitos por COVID-19 no mundo. Conteúdo: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, formulando-se a seguinte questão norteadora: quais as evidências científicas relacionadas aos fatores de risco e distribuição espacial dos óbitos por COVID-19 no mundo? Realizaram-se buscas na biblioteca Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e nas bases de dados Scopus, Web of Science e National Library of Medicine (PubMed) em junho de 2021. Foram considerados estudos originais, nos idiomas português, inglês ou espanhol, sem recorte temporal, sendo excluídos estudos com grupo específico de idade ou com público com comorbidade específica. Foram incluídos 25 estudos, com achados em distintos cenários pelo mundo. Fatores, como idade, sexo e doenças pré-existentes, estiveram associados aos óbitos por COVID-19, que apresentaram distribuição espacial heterogênea e ocorreram em condições ambientais, socioeconômicas e geográficas peculiares desses territórios. Conclusão: idade igual ou maior que 60 anos, sexo masculino, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e áreas geográficas com maior poluição ambiental, maior densidade populacional e precárias condições sanitárias influenciaram na mortalidade da COVID-19

    ESTUDO QUÍMICO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DOS EXTRATOS DE Tephrosia cinerea (L.) Pers. (Fabaceae)

    Get PDF
    Tephrosia cinerea  (L.) Pers. (Fabaceae), conhecida popularmente como anil bravo, é amplamente utilizada na prática popular em infecções, infamações, úlceras, afecções nervosas e diarréias. Com o objetivo de avaliar os constituintes químicos e atividade antioxidante de Tephrosia cinerea (L.) Pers., folhas da espécie foram coletadas no Horto Medicinal “Berta Langes de Morretes” da Universidade Federal do Maranhão; em seguida, foram secas, moídas e submetidas à extração com etanol a 70% por percolação, empregando as relações de hidromódulo (droga/solvente) 1:8 e 1:12; seguido da determinação de rendimento, análise qualitativa e semiquantitativa de constituintes químicos, quantifcação de compostos fenólicos e avaliação in vitro da atividade antioxidante. A avaliação química indicou presença de ácidos orgânicos, compostos fenólicos, cumarinas, taninos condensados, triterpenos, favonas, favonóis e xantonas nos extratos hidroalcoólicos de folhas de Tephrosia cinerea. Na análise quantitativa de polifenóis e favonoides, os extratos obtidos por percolação na relação de hidromódulo de 1:12 apresentaram resultados mais expressivos que os obtidos em hidromódulo de 1:8. Os resultados da avaliação da atividade antioxidante indicam que o extrato hidroalcóolico das folhas de Tephrosia cinerea obtido por percolação na relação de hidromódulo de 1:8 na concentração de 15 µg/mL foi mais representativo (52,27%); observando, ainda, que as amostras nas relações de hidromódulo empregadas nesse estudo, apresentaram uma inibição de radicais livres concentração-dependente, com diferença signifcativa (p≤0,05) quando comparados aos extratos nas relações hidromódulo 1:8 e 1:12 nas concentrações 5, 10 e 15 µg/mL.Descritores: Tephrosia cinérea; Análise Fitoquímica; Atividade Antiradical.Abstract:    Tephrosia cinerea (L.) Pers. (Fabaceae), knowed as anil brave, is widely used in popular practice in infections, infammations, ulcers, nervous disorders and diarrhea. With the goal to evaluate the chemical constituents and the antioxidant activity of Tephrosia cinerea (L.) Pers., leaves of the species were collected in the Medicinal Garden “Berta Langes de Morretes” of Federal University of Maranhão; after this, it was dried, then were dried and subjected to extraction with 70% ethanol by percolation, using the relations of hydromodule (drug/solvent) 1:8 e 1:12; followed by the determination of income, qualitative and semiquantitative analysis of chemical constituents, quantifcation of phenolic compounds and in vitro evaluation of antioxidant activity. The chemical evaluation indicated the presence of organic acids, phenolic compounds, coumarins, tannins, triterpenes, favones, favonols and xanthones in hydroalcoholic extracts of leaves of Tephrosia cinerea. In the quantitative analysis of favonoids and polyphenols, the extracts obtained by percolation in the ratio of 1:12 hydromodule showed more signifcant results than those obtained in a 1:8 hydromodule. The results of the antioxidant activity evaluation indicate that the hydroalcoholic extract of Tephrosia cinerea leaves obtained by percolation in hydromodule ratio of 1:8 at a concentration of 15 µg/mL was the most representative (52.27%), noting also that samples in the relations of hydromodule employed in this study showed an inhibition of free radical concentration-dependent, with signifcant difference (p ≤ 0.05) when  the extracts in  relations hydromodule 1:8 and 1:12 are compared on concentrations 5, 10 and 15 µg/mL.Descriptors: Tephrosia cinerea; Phytochemical Analysis; Antiradical Activity

    Antimicrobial activity against oral pathogens and immunomodulatory effects and toxicity of geopropolis produced by the stingless bee Melipona fasciculata Smith

    Get PDF
    <p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Native bees of the tribe Meliponini produce a distinct kind of propolis called geopropolis. Although many pharmacological activities of propolis have already been demonstrated, little is known about geopropolis, particularly regarding its antimicrobial activity against oral pathogens. The present study aimed at investigating the antimicrobial activity of <it>M. fasciculata </it>geopropolis against oral pathogens, its effects on <it>S. mutans </it>biofilms, and the chemical contents of the extracts. A gel prepared with a geopropolis extract was also analyzed for its activity on <it>S. mutans </it>and its immunotoxicological potential.</p> <p>Methods</p> <p>Antimicrobial activities of three hydroalcoholic extracts (HAEs) of geopropolis, and hexane and chloroform fractions of one extract, were evaluated using the agar diffusion method and the broth dilution technique. Ethanol (70%, v/v) and chlorhexidine (0.12%, w/w) were used as negative and positive controls, respectively. Total phenol and flavonoid concentrations were assayed by spectrophotometry. Immunotoxicity was evaluated in mice by topical application in the oral cavity followed by quantification of biochemical and immunological parameters, and macro-microscopic analysis of animal organs.</p> <p>Results</p> <p>Two extracts, HAE-2 and HAE-3, showed inhibition zones ranging from 9 to 13 mm in diameter for <it>S. mutans </it>and <it>C. albicans</it>, but presented no activity against <it>L</it>. <it>acidophilus</it>. The MBCs for HAE-2 and HAE-3 against <it>S. mutans </it>were 6.25 mg/mL and 12.5 mg/mL, respectively. HAE-2 was fractionated, and its chloroform fraction had an MBC of 14.57 mg/mL. HAE-2 also exhibited bactericidal effects on <it>S. mutans </it>biofilms after 3 h of treatment. Significant differences (p < 0.05) in total phenol and flavonoid concentrations were observed among the samples. Signs toxic effects were not observed after application of the geopropolis-based gel, but an increase in the production of IL-4 and IL-10, anti-inflammatory cytokines, was detected.</p> <p>Conclusions</p> <p>In summary, geopropolis produced by <it>M. fasciculata </it>can exert antimicrobial action against <it>S. mutans </it>and <it>C. albicans</it>, with significant inhibitory activity against <it>S. mutans </it>biofilms. The extract with the highest flavonoid concentration, HAE-2, presented the highest antimicrobial activity. In addition, a geopropolis-based gel is not toxic in an animal model and displays anti-inflammatory effect.</p

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF
    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore