210 research outputs found

    The role of the ventral telencephalon in collective motion

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    Tese de mestrado, Neurociências, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2020Os humanos são organismos extremamente sociais que dependem de interações com outros indivíduos de forma a manter um estilo de vida funcional e saudável. O com portamento coletivo contribui para a criação de normas sociais que, por sua vez, têm o potencial de modelar consideravelmente as decisões e comportamentos de uma pessoa. Em contrapartida, comportamentos sociais primários, como agressividade ou repro dução, são também fundamentais para o nosso desenvolvimento. Como tal, torna-se importante perceber os mecanismos subjacentes a comportamentos sociais inatos e complexos. O peixe-zebra (Danio Renio) é um modelo de particular interesse para o estudo de interação social em vertebrados. Apresentando um repertório bem documentado de diferentes comportamentos sociais e um conjunto impressionante de ferramentas genéticas disponíveis, este modelo animal permite uma abordagem reducionista no mapeamento de comportamentos sociais específicos em redes neuronais. Estudos recentes sugerem que a região ventral do telencéfalo pode estar envolvida em comportamentos de caráter social, particularmente na atenção social. Contudo, este comportamento foi explorado num contexto estritamente visual. Isto é, um par de peixes, em regime de isolamento, foi colocado num tanque e separado por uma divisória transparente. A atenção social - interesse demonstrado pelo peixe vizinho - foi avaliada através da orientação entre os dois peixes enquanto estes interagiam visualmente através da divisória. Devido à simplicidade do paradigma descrito, torna se relevante investigar o papel desta área do prosencéfalo no comportamento social do peixe-zebra, num contexto sensorial mais rico, no qual múltiplos peixes podem interagir fisicamente entre si. Assim, o principal objetivo deste estudo foi avaliar o impacto causado pela ablação do telencéfalo ventral, na dinâmica de grupos de peixes-zebra, num contexto menos restrito. Para tal foi necessário otimizar um protocolo de ablação adequado para peixe-zebra em fase juvenil; perceber quais as características comportamentais que poderiam ficar comprometidas devido à ablação; e compreender que circuitos neuron ais poderiam estar subjacentes a estas alterações comportamentais. A ablação quimio-genética é uma técnica não invasiva que permite a ablação con trolada de um alvo específico. Tem por base o sistema GAL4/UAS de modo a pro mover a expressão de um determinado gene apenas em locais onde o promotor GAL4 está presente. Um método popular baseado neste conceito é a ablação mediada por NTR/MTZ. Células que contém GAL4 expressam a enzima nitroreductase (NTR). Ao entrar em contato com o pró-fármaco metronidazol (MTZ), a enzima produz com postos citotóxicos e induz morte celular nessas regiões. Neste estudo, utilizamos a técnica descrita na linha transgénica y321 :GAL4. Esta linha em particular sinaliza o telencéfalo ventral (vTel) e o diencéfalo rostral, incluindo a área pré-óptica (POA), tubercular posterior (PT) e hipotálamo rostral (RH). A rede do cérebro social (SBN) consiste em várias áreas cerebrais associadas à reg ulação do comportamento social. Foi originalmente proposta para mamíferos, exclu sivamente. No entanto, com base em evidências de homologia funcional e anatómica foi sugerida uma conservação da SBN nos vertebrados, o que permitiu uma extensão do modelo. Em paralelo, a via mesolímbica (MRS) é um sistema fundamental que avalia a saliência de um estímulo. A integração das duas redes forma a rede social de tomada de decisões (SDN). O telencéfalo ventral do peixe-zebra, por sua vez, inclui estruturas cerebrais implicadas na SDN. O peixe-zebra é um teleósteo de água doce encontrado no sul e no leste da Ásia. É uma espécie social que vive em extensos cardumes. O seu ciclo de vida é relativa mente curto e a sua manutenção é bastante simples. O fato da maioria das estruturas envolvidas no SDN estarem conservadas no cérebro do peixe, conjugado com as van tagens anteriormente descritas, torna este animal um excelente modelo para estudos de comportamento social. Os peixes têm tendência para se agregar em grupos coesos com fins sociais - cardumes - apresentando um comportamento social complexo conhecido como shoaling. A for mação de cardumes confere diversas vantagens ao nível de proteção contra predadores, acasalamento ou na procura de alimentos. Os cardumes são sensíveis a fatores inter nos e externos, o que lhes conferem uma qualidade plástica. Não apresentam uma estrutura específica associada e facilmente sofrem alterações na sua conformação. No entanto, existe um caso particular em que um cardume apresenta uma estrutura polarizada, onde os peixes se movem de forma coordenada. Neste estado específico de organização o cardume é considerado um school. Um coletivo de peixes pode alternar facilmente entre os dois estados de polarização, de acordo com suas necessidades. Por exemplo, com a habituação a um ambiente, os peixes tendem a passar menos tempo num estado polarizado e a tornar-se gradualmente mais desorganizados com o passar do tempo. Comportamentos de agrupamento, como shoaling ou schooling, são formados a partir de interações locais entre os indivíduos. Sabe-se que os peixes ajustam seu compor tamento de acordo com sua própria velocidade e com a velocidade e posição relativa dos seus vizinhos. Por conseguinte, como foi referido anteriormente, utilizamos o método de ablação mediada pelo sistema NTR/MTZ. Este permitiu alcançar o telencéfalo ventral e o di encéfalo rostral, promovendo morte celular nesses locais. O tratamento de ablação foi avaliado através de técnicas de microscopia LightSheet. Posteriormente, exploramos o comportamento coletivo num paradigma sem restrições. A avaliação comportamental consistiu numa sessão de deslocamento livre em que cada grupo testado tinha um total de cinco elementos. A otimização do protocolo de ablação foi relativamente bem sucedida uma vez que atingimos ablação parcial das regiões pretendidas. No entanto, a toxicidade associada ao MTZ foi mais elevada do que o esperado. A aplicação do tratamento nos peixes levou a complicações ao nível das funções motoras que se traduziram em claros sinais de acinesia e lentidão no movimento. Por outro lado, os nossos resultados sugerem uma disrupção em comportamentos de ansiedade. Como esperado, os grupos controlo exibiram um comportamento ansioso ao serem introduzidos num novo ambiente. No entanto, os peixes que sofreram ablação não se mostraram tão sensíveis à nova situação. Curiosamente, peixes que não ex pressavam NTR mas que foram tratados com MTZ, exibiram um nível mais alto de proximidade do que os controlos, o que indica um comportamento ansioso mais forte. Acontece que a POA é considerada uma área importante em respostas ao stress e na regulação da ansiedade no peixe-zebra. Consequentemente, os resultados apresenta dos podem ser uma indicação de que a ablação da POA pode ser um fator contribuinte para a alteração da resposta normal ao stress e para a regulação negativa do circuito de ansiedade. Além disso, enquanto a coesão do grupo foi preservada na sua generalidade, o alin hamento local entre os animais foi severamente alterado. As distâncias inter-individuais entre os peixes, uma medida útil para a avaliação da coesão, permaneceram pratica mente inalteradas ao longo das experiências. Pelo contrário, enquanto todos os grupos testados exibiram uma diminuição gradual no alinhamento local ao longo do tempo, o grupo submetido à ablação não mostrou qualquer alinhamento à partida. Estes resultados sugerem que a ablação do vTel e da POA pode exercer um efeito local no comportamento, levando a mudanças no alinhamento individual dos peixes, enquanto mantém a integridade geral do grupo. Estas conclusões vão de acordo com estudos anteriores, pois indicam que o vTel pode estar particularmente envolvido no compor tamento de orientação. Contudo, o papel da POA nesses resultados não se encontra claro. Em suma, com o estudo apresentado demonstramos a importância de áreas ventrais específicas do prosencéfalo na plasticidade do comportamento social. O vTel e a POA podem ser responsáveis por impulsionar o comportamento de orientação a nível local em ambientes sociais. Também confirmamos a importância dessas duas estruturas no circuito da ansiedade.Zebrafish (Danio Renio) is a favored model in neuroscience for studying vertebrate social behaviour. Fish display numerous complex behaviours depending on their en vironment and since they are a social species, valuable information could emerge when considering the entire collective and not solely the individual. Recent studies suggest that the ventral region of the telencephalon might play a role in social atten tion. However, this behavioural feature was explored strictly under a visual context where two isolated fish were separated by a transparent divider and could only in teract visually. It remains unknown whether this area has a role in the dynamics of a collective under a richer environment, in which animals may physically interact with one another. Through chemo-genetic ablation, we were able to target the ven tral telencephalon and rostral diencephalon, promoting cell-death on these locations. Subsequently, we explored the collective behaviour within an unconstrained paradigm. Our findings suggested a disruption in anxiety-typed behaviors. Furthermore, while group cohesion was mostly preserved, local alignment between the animals was com pletely impaired. In accordance with previous reports, our results indicate that the vTel might be particularly involved in orienting behavior

    Cold tolerance at the germination stage of rice: methods of evaluation and characterization of genotypes

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    A tolerância ao frio em arroz no estádio de germinação é importante no Rio Grande do Sul (RS) onde temperaturas abaixo de 15°C impedem ou reduzem a germinação e o estabelecimento das plantas em semeaduras precoces. O presente trabalho teve por objetivos identificar uma metodologia adequada para avaliação da tolerância ao frio na germinação em arroz e verificar a variabilidade existente entre 24 genótipos de arroz de diferentes origens. A tolerância ao frio foi avaliada em dois experimentos: experimento I, com germinação sob duas condições: 13°C por 28 dias e 28°C por sete dias, e experimento II, com germinação a 28°C por 72 horas, 13°C por 96 horas e novamente a 28°C por 72 horas. No experimento I as características medidas foram o índice de germinação, porcentagem de sementes com coleóptilo superior a 5 mm e porcentagem de redução no comprimento do coleóptilo devido ao frio. No experimento II a característica medida foi o recrescimento do coleóptilo após o período de frio. Houve variabilidade para tolerância ao frio entre os genótipos estudados em ambos os experimentos, mas apenas a porcentagem de redução no comprimento do coleóptilo e o recrescimento do mesmo permitiram melhor distinção entre as testemunhas tolerantes e a sensível. Os genótipos da subespécie Japônica apresentaram maior tolerância ao frio que os Indica, no entanto, houve variabilidade dentro das subespécies. O método mais adequado de avaliação da tolerância ao frio é pela porcentagem de redução no comprimento do coleóptilo e recrescimento do mesmo. Entre os genótipos Japônica, Quilla 64117 e Diamante, apresentam maior tolerância ao frio, e entre os Indica, as cultivares BR-IRGA 410 e IRGA 416 são as mais tolerantes ao frio no estádio de germinação.Rice cold tolerance at the germination stage is important in Rio Grande do Sul (RS) where temperatures below 15°C prevent or reduce germination and plant establishment in early sowings. The present study aimed at identifying an adequate method for cold tolerance evaluation of the rice germination stage and at verifying the variability among 24 rice genotypes of different origins. Cold tolerance was evaluated in experiment I, germination under two conditions: 13°C for 28 days and 28°C for seven days, and in experiment II, germination under 28°C for 72 hours, 13°C for 96 hours and again 28°C for 72 hours. In experiment I measured characteristics were germination index, percentage of seeds with coleoptile length superior to 5 mm and percentage of reduction in coleoptile length due to cold. In experiment II the measured characteristic was coleoptile regrowth after the cold period. Cold tolerance varied among genotypes studied in both experiments, but only the percentage of reduction in coleoptile length and coleoptile regrowth allowed a better distinction between the tolerant checks and the susceptible one. In general, genotypes belonging to the Japonica subspecies presented higher cold tolerance than Indica, but there was variability within subspecies. The most adequate method of evaluation of cold tolerance is through percentage of reduction in coleoptile length and coleoptile regrowth. Among Japonica genotypes, Quilla 64117 and Diamante presented the highest cold tolerance, and among Indica, cultivars BR-IRGA 410 and IRGA 416 were the most cold tolerant at the germination stage

    Herança da tolerância ao frio na fase vegetativa em arroz

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    A temperatura baixa nas fases iniciais de desenvolvimento do arroz é um limitante para o estabelecimento uniforme e rápido da lavoura. Sendo a tolerância ao frio geneticamente herdável, este estudo objetiva determinar a herança da tolerância ao frio na fase vegetativa de desenvolvimento do arroz. Foram utilizados três genótipos da subespécie Japônica e três da subespécie Indica que foram cruzados em um dialelo parcial dando origem a dez populações F2 . Os dados obtidos após exposição das populações a um período de dez dias a 10°C revelaram que nas populações tolerante x sensível estudadas há dois genes independentes e com alelos dominantes segregando para tolerância ao frio. Já nas populações envolvendo os genótipos sensíveis ou com reação intermediária ao frio há um a dois genes complementares com alelos recessivos segregando para esta característica

    Tolerância ao frio do arroz no estádio reprodutivo sob condições controladas

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    Cold tolerance of rice (Oryza sativa L.) during the reproductive stage is important to guarantee high yield under low temperature environments. Field selection, however, does not allow identification of adequate tolerance sources and limits selection of segregating lines due to variable temperature. The objective of this study was to devise methods for distinguishing rice genotypes as to their cold tolerance at the reproductive stage when evaluated under controlled temperature. The effect of cold temperatures was investigated in six rice genotypes at 17°C for varying length of time (three, five, seven and ten days) at two reproductive stages (microsporogenesis and anthesis). Cold tolerance was measured as the percentage of reduction in panicle exsertion and in spikelet fertility. Evaluating cold tolerance through the reduction in panicle exsertion did not allow for the distinction between cold tolerant from cold sensitive genotypes and, when the reduction in spikelet fertility was considered, a minimum of seven days was required to differentiate the genotypes for cold tolerance. Genotypes were more sensitive to cold at anthesis than at microsporogenesis and, as these stages were highly correlated, cold screening could be performed at anthesis only, since it is easier to determine. Rice cold tolerance at the reproductive stage may be characterized by the reduction in spikelet fertility due to cold temperature (17°C) applied for seven days at anthesis.A tolerância do arroz (Oryza sativa L.) ao frio no período reprodutivo é importante para garantir alto rendimento em ambientes com temperatura baixa. No entanto, a seleção em condições de campo não permite identificar fontes adequadas de tolerância e limita a seleção de linhas segregantes devido à temperatura variável. Este trabalho teve por objetivo definir uma metodologia capaz de distinguir genótipos de arroz quanto à sua tolerância ao frio no período reprodutivo quando avaliados sob temperatura controlada. O efeito do frio foi investigado em seis genótipos de arroz submetidos a 17°C por períodos variáveis de tempo (três, cinco, sete e dez dias) em dois estádios do período reprodutivo (microsporogênese e antese). A tolerância ao frio foi avaliada por meio da porcentagem de redução na exerção da panícula e na fertilidade de espiguetas. O resultados indicaram que avaliar a tolerância ao frio por meio da redução na exerção da panícula não permitiu separar genótipos tolerantes ao frio de genótipos sensíveis e, quando avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas, no mínimo sete dias foram necessários para diferenciar os genótipos quanto à tolerância ao frio. Eles foram mais sensíveis ao frio na antese que na microsporogênese e, como estes estádios foram altamente correlacionados, a seleção sob frio poderia ser feita somente neste estádio, que é de mais fácil determinação. Logo, a tolerância do arroz ao frio no período reprodutivo pode ser avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas devido à temperatura baixa (17°C) aplicada por sete dias no estádio de antese

    Herança da tolerância do arroz ao frio no estádio de plântula

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    A tolerância ao frio nos estádios iniciais de desenvolvimento do arroz (Oryza sativa L.) é uma característica altamente desejável para incorporar em cultivares do Rio Grande do Sul (RS), porém a seleção para esta característica deve ser feita sob condições de temperatura controlada, o que limita o número de linhas que pode ser avaliada. O conhecimento da herança desta característica é importante para definir estratégias de melhoramento genético, assim o objetivo do presente trabalho é estudar a base genética da tolerância ao frio no estádio vegetativo do arroz. Seis genótipos com reações contrastantes de tolerância ao frio foram cruzados num esquema dialélico sem os recíprocos. Os genitores e as gerações F1 e F2 foram cultivados em casa-de-vegetação até o estádio V4, quando foram submetidos a 10°C por dez dias e avaliados quanto à sobrevivência de plantas após sete dias de recuperação sob temperatura normal. Os resultados obtidos pela análise dialélica da geração F1 indicaram significância tanto dos efeitos aditivos quanto não-aditivos, mas a capacidade geral de combinação foi mais importante. A avaliação da geração F2 revelou uma herança oligogênica com um ou dois alelos dominantes responsáveis pela tolerância ao frio nos genitores tolerantes e dois genes complementares com alelos recessivos segregando nos cruzamentos envolvendo genótipos sensíveis e intermediários.Rice (Oryza sativa L.) cold tolerance at the initial stages of development is a highly desirable trait to be incorporated into the state of Rio Grande do Sul, Brazil, cultivars, but selection for this trait must be performed under controlled temperature conditions, which limits the number of lines that can be evaluated. Knowledge of the inheritance of this trait is important to define breeding strategies. So the aim of this paper was to study the genetic basis of rice cold tolerance at the vegetative stage. Six genotypes with constrasting cold tolerance reactions were crossed in a diallel scheme without the reciprocals. The parents and the F1 and F2 generations were cultivated in a greenhouse until the V4 stage, when they were submitted to 10°C for ten days and evaluated for plant survival after seven days of recovery under normal temperature. The results obtained by the diallel analysis of the F1 generation indicated significance of both additive and non-additive effects, but the general combining ability was more important. The evaluation of the F2 generation revealed oligogenic inheritance with one or two dominant alleles responsible for cold tolerance in the cold tolerant parents and two complementary genes with recessive alleles segregating in the crosses involving sensitive and intermediate genotypes

    Herança da exerção da panícula em arroz

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    Incomplete panicle exsertion is one of the symptoms of cold injury at the reproductive stage of the rice plant (Oryza sativa L.), which damages grain yield and raises disease incidence. For this reason, panicle exsertion is a better indicator of cold tolerance under field conditions than spikelet sterility, which may also be affected by other climatic factors. This work studies the variability of degree of panicle exsertion in rice, under the Southern Brazilian environmental conditions and determines the inheritance and heritability of this trait. Four rice genotypes of different cool temperature reactions at the reproductive stage were crossed and field evaluated, with the F2 generation, in relation to the degree of panicle exsertion and spikelet fertility. There was variability among the genotypes for panicle exsertion. The F2 generation of the crosses presented continuous distribution and transgressive segregation towards incomplete exsertion, indicating that genes controlling this trait may be complementary distributed between the parents. Heritability was moderate, so selection for complete panicle exsertion should be applied in advanced generations.A exerção incompleta da panícula é um dos sintomas de dano por frio no estádio reprodutivo da planta de arroz (Oryza sativa L.), o qual prejudica o rendimento de grãos e aumenta a incidência de doenças. Devido a isso, a exerção da panícula é um bom indicador da tolerância ao frio sob condições de campo ao invés da esterilidade de espiguetas, que também pode ser afetada por outros fatores climáticos. Este trabalho objetivou estudar a variabilidade do grau de exerção da panícula de arroz sob as condições ambientais do sul do Brasil e determinar a herança e herdabilidade desta característica. Quatro genótipos de arroz com diferentes reações à temperatura baixa no período reprodutivo foram cruzados e avaliados a campo, juntamente com a geração F2, quanto ao grau de exerção da panícula e fertilidade de espiguetas. Houve variabilidade entre os genótipos para exerção da panícula. A geração F2 apresentou distribuição contínua e segregação transgressiva na direção da exerção incompleta, indicando que os genes para exerção da panícula devem estar distribuídos complementarmente entre os genitores. A herdabilidade foi moderada, portanto seleção para exerção completa da panícula é recomendada em gerações avançadas

    Advance in contemporary orthodontics: a systematic review

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    Introduction: During orthodontic treatment, careful planning is essential for its success, taking into account aspects such as facial harmony, functional occlusion, and esthetics. The anchorage system has been widely used by orthodontists due to its high level of success. In addition to replacing the use of extra and intraoral devices, mini-implants show a simple technique that does not require patient cooperation and less discomfort, enabling more movements predictable and balanced in a short treatment time. Objective: To report the types of mini-implants and their characteristics, addressing their advantages and disadvantages, insertion locations, indications, and contraindications, in order to promote general knowledge of orthodontic treatment with skeletal anchorage. Methods: Clinical studies with qualitative and/or quantitative analysis were included, following the rules of the systematic review-PRISMA. Results: The mini-implants are made in two types, such as self-tapping requires a drill and self-drilling that has a cut. Their use provides advantages such as a set of more agile, simple, and less invasive techniques, with minimal anatomical limitations, less cost, not depending on the patient's contribution, allowing the application of immediate load and increased predictability of movements. Disadvantages are considered when there is movement and loosening of the mini-implant, involvement of nerves and blood vessels during surgery, mucosal irritation, and gingival hyperplasia caused by poor hygiene causing pain and swelling. Conclusion: It is concluded that the mini-implant emerged to revolutionize orthodontic treatment through more precise movements, in a short time, facilitating more complex movements that other devices had difficulty performing. Its main characteristic is a high success rate, in addition to having a reduced size, which allows its insertion in several sites. Consequently, the skeletal anchorage device is an excellent method, as long as it is used according to indications and taking meticulous care from the ideal choice of the device to the moment of its insertion

    Crown rust severity and its effects on oat panicle characters

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    A ferrugem-da-folha (Puccinia coronata f.sp. avenae) foi quantificada em quatro populações F3 de aveia (Avena sativa L.) com o objetivo de estudar a severidade dessa moléstia e seus efeitos sobre seis caracteres da panícula. As populações utilizadas foram UFRGS 881920 x UFRGS 7, UFRGS 881920 x UFRGS 14, UFRGS 15 x UFRGS 7 e UFRGS 15 x UFRGS 14, sendo os genótipos UFRGS 881920 e UFRGS 15 resistentes à moléstia e os demais suscetíveis. A ferrugem-da-folha foi quantificada na época do florescimento, e próximo à maturação foram colhidas, em cada população, 10 plantas ao acaso por nota de ferrugem nas quais foram feitas as seguintes determinações: número de panículas, peso médio de panículas, número de grãos por planta e por panícula, peso de grãos e peso de mil grãos. A variabilidade em relação à severidade da ferrugem-da-folha foi analisada mediante a distribuição de freqüências das notas em cada população. A avaliação dos efeitos da moléstia sobre os caracteres da panícula foi feita pela análise de variância, análise de regressão polinomial e correlações fenotípicas. Os resultados obtidos demonstram haver ampla variação com respeito à severidade da moléstia nas populações estudadas, e os caracteres mais afetados foram o peso médio de panículas e o peso de mil grãos.Crown rust (Puccinia coronata f.sp. avenae) was quantified in four F3 oat (Avena sativa L.) populations with the objective of studying disease severity and its effects on six panicle characters. Populations used were UFRGS 881920 x UFRGS 7, UFRGS 881920 x UFRGS 14, UFRGS 15 x UFRGS 7 and UFRGS 15 x UFRGS 14, with genotypes UFRGS 881920 and UFRGS 15 being resistant and the others susceptible. Crown rust infection was quantified at flowering stage and near grain maturity 10 plants at random were harvested per crown rust score in each population, and the following determinations were made: number of panicles, mean panicle weight, number of grains per plant and per panicle, grain weight and 1,000 grains weight. Variability for crown rust severity was analised through frequency distribution of crown rust scores in each population. Evaluation of crown rust effects on panicle characters was done through analysis of variance, polinomial regression analysis and phenotypic correlations. Results obtained demonstrate great variation for crown rust severity in the populations studied, and the most affected characters by disease occurence were mean panicle weight and 1,000 grains weight

    O ensino da matematica para alunos inclusos: possibilidades e desafios no trabalho docente/ Teaching mathematics to inclusive students: possibilities and challenges in teaching work

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    Ao refletirmos sobre a utilização de tecnologias de informação e comunicação (TIC) na educação percebemos que as mesmas auxiliam a criação de condições favoráveis ao aprendizado, devido as suas características dinâmicas, interativas e lúdicas. Para estudantes inclusos essas ferramentas tornam-se mais importantes, pois podem auxiliar o processo de inclusão. As políticas públicas educacionais garantem que todas as crianças, mesmo as que apresentam características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem próprias, tenham direito à educação (Paulon,2005). A inclusão é direito do aluno e impõe mudanças nas formas de concepção e práticas de gestão, desde salas de aula até a formação de professores, buscando a efetivação do direito de todos à escolarização. Para tanto, a escola necessita de subsídios teóricos e estruturais a fim de melhorar a compreensão e desenvolvimento dos estudantes no âmbito escolar inclusivo. Mas como saber qual ferramenta é adequada para cada tipo de necessidade específica? Nesse sentido, elaboramos um projeto para dialogar juntamente com discentes do curso de Matemática licenciatura, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, métodos e estratégias que auxiliem no ensino de conteúdos matemáticos, na interação e na criação de formas de comunicação para alunos inclusos. Realizamos, inicialmente, um estudo teórico de trabalhos e artigos científicos sobre tecnologias voltadas ao ensino e tecnologias assistivas, após, construímos uma oficina, na disciplina Tecnologias Aplicadas à Educação Matemática II, para ser desenvolvida durante o segundo semestre de 2018, na disciplina de Tecnologias Aplicadas à Educação Matemática I, com duração de quatro horas aula. Buscamos a partir desta atividade debater sobre conceitos e experiências referentes à inclusão com o uso da tecnologia digital, além de possibilitar condições para que futuros ou atuais docentes criem estratégias e propostas inovadoras, que permitam aos estudantes inclusos maior autonomia, entendimento e interesse. Após a oficina, voltando a pergunta inicial do nosso projeto. A experiência que vivenciamos nos possibilitou compreender que não há uma única e afirmativa resposta a essa nossa questão, porque a escolha do recurso e do método a ser utilizado com cada aluno é extremamente particular e depende de variáveis como: possibilidades do ambiente, características da deficiência, dificuldades, necessidades, habilidades e especificidades do aluno

    Mapeamento de quadros de sequência lógica de cursos de matemática Licenciatura da região Sul do Brasil: um olhar reflexivo sobre a disciplina de EJA

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    Os educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) já possuem uma maturidade advinda da própria experiência de vida o que influência diretamente no modo de perceber, compreender e fazer Matemática. Neste sentido o processo metodológico trabalhado nesta modalidade precisa ter um olhar para essas especificidades. Deste modo, o presente estudo que é vinculado às ações do Grupo de Pesquisa Formação de Professores e Práticas Educativas FORPPE da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, tem como objetivo identificar como a EJA é contemplada no Quadro de Sequência Lógica (QSL) e nos Trabalhos de Conclusão de Curso(TCC) dos cursos de Matemática Licenciatura das Universidades Federais da região Sul do Brasil. Em um primeiro momento buscou-se identificar quantas Universidades Federais há na região Sul do Brasil, no qualforam encontradas onze Universidades. Em um segundo momento buscou-se nos QSL alguma disciplina que tivesse em sua denominação a expressão “EJA” ou “Educação de Jovens e Adultos”, bem como, se a disciplina era de caráter obrigatório, complementar ou optativo, além de suas respectivas ementas e carga horária. Comoresultado destacou-se que apenas quatro dessas instituições oferecem a disciplina. Na sequência, a análise foi concentrada em todas as ementas contidas nos QSL, sendo verificado que em apenas duas Universidades a temática é abordada, em parte da ementa de disciplinas caráter obrigatório. Finalmente, em um terceiro momento buscou-se identificar se a temática EJA era abordada nos TCC e como resultado obteve-se dez trabalhos, cujas práticas pedagógicas concentravam-se nessa modalidade de ensino.  
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