Dispersão de sementes de Euterpe edulis Martius - (Palmae) em uma floresta ombrofila densa montana da encosta Atlantica em Blumenau, SC

Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologi

Leaf morphoanatomy of rheophyte Dyckia distachya Hassler (Bromeliaceae)

This research reports on the leaf morphoanatomy of the rheophyte Dyckia distachya. Plants with young and mature leaves of three populations from the Pelotas River and Uruguay River (SC, Brazil), which were maintained in a greenhouse, were utilized in the study. The leaves of D. distachya have sheaths, and the blades are lanceolate with serrate margins. The leaf epidermis of this species has a thickened cuticular membrane; thickened and lignified cellular walls, except in the outer periclinal; and silica bodies in the lumen. Tetracytic stomata are found within individual depressions that are protected by peltate scales; both the stomata and scales are restricted to the intercostal zones, on the abaxial surface. These features of the epidermis suggest that this species has the ability to conserve water while gas is exchanged during periods when the water level is low. The mesophyll is formed by the following: the hypodermis, which is made of septate fibers (along the adaxial surface and abaxial costal regions) or sclereids (abaxial intercostal regions); hydrenchyma, the widest tissue; chlorenchyma, located adaxially to the collateral vascular bundles; and aerenchyma, which communicate directly with the stomata. The leaf sheath has neither scales nor stomata. Dyckia distachya has both xeromorphic and hydromorphic features, which are associated with survival during periods when the water level is low or is high, respectively.This research reports on the leaf morphoanatomy of the rheophyte Dyckia distachya. Plants with young and mature leaves of three populations from the Pelotas River and Uruguay River (SC, Brazil), which were maintained in a greenhouse, were utilized in the study. The leaves of D. distachya have sheaths, and the blades are lanceolate with serrate margins. The leaf epidermis of this species has a thickened cuticular membrane; thickened and lignified cellular walls, except in the outer periclinal; and silica bodies in the lumen. Tetracytic stomata are found within individual depressions that are protected by peltate scales; both the stomata and scales are restricted to the intercostal zones, on the abaxial surface. These features of the epidermis suggest that this species has the ability to conserve water while gas is exchanged during periods when the water level is low. The mesophyll is formed by the following: the hypodermis, which is made of septate fibers (along the adaxial surface and abaxial costal regions) or sclereids (abaxial intercostal regions); hydrenchyma, the widest tissue; chlorenchyma, located adaxially to the collateral vascular bundles; and aerenchyma, which communicate directly with the stomata. The leaf sheath has neither scales nor stomata. Dyckia distachya has both xeromorphic and hydromorphic features, which are associated with survival during periods when the water level is low or is high, respectively

Etnoecologia e etnobotânica da palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) em comunidades quilombolas do Vale do Ribeira, São Paulo.

As comunidades quilombolas são consideradas comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados. No Vale do Ribeira, uma das regiões mais pobres do estado de São Paulo, estas comunidades vivem da agricultura de subsistência e principalmente da coleta do palmito juçara para complemento da renda familiar. A palmeira juçara possui importante papel ecológico e econômico para a Floresta Atlântica e para as comunidades rurais locais. O objetivo geral deste trabalho foi investigar aspectos etnoecológicos e etnobotânicos da palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) em comunidades quilombolas do Vale do Ribeira, SP. A investigação se deu em sete comunidades quilombolas através da aplicação de 25 entrevistas semi-estruturadas e da realização de uma oficina de identificação dos animais consumidores de frutos da palmeira. Também foram realizadas coletas e identificação de visitantes florais. Os quilombolas entrevistados demonstraram um detalhado conhecimento ecológico local sobre a palmeira juçara, principalmente a relação da biodiversidade animal associada à espécie. Neste trabalho a etnoecologia e a etnobotânica mostram-se ferramentas importantes no levantamento participativo do conhecimento ecológico local do E. edulis que pode ser considerado no manejo e na conservação da espécie na Floresta Atlântica

A nucleação na restauração ecológica de ecossistemas tropicais

As teorias ecológicas da facilitação e nucleação são propostas como base para a restauração ambiental de ecossistemas tropicais. Nesse "Ponto de Vista" apresentam-se técnicas de restauração fundamentadas no conceito de nucleação, onde pequenos núcleos de vegetação são implantados em uma área degradada. As técnicas de nucleação (abrigos artificiais para animais, plantio de espécies herbáceo-arbustivas, transposição de solo e banco de sementes, transposição de chuva de sementes, blocos de mudas procedentes de transposição de solo e chuva de sementes, poleiros artificiais, plantio de árvores nativas em grupos de Anderson, e trampolins ecológicos com grupos funcionais) promovem a conectividade da paisagem sob dois fluxos: interno: conectividade recebedora; e externo: conectividade doadora. O desenvolvimento dos núcleos representa uma alternativa de restauração que prioriza os processos de sucessão natural. A restauração através das técnicas de nucleação pode parecer muito lenta para atingir uma vegetação que corresponda ao clima tropical, porém representa uma base para a constituição de comunidades que, no futuro, poderão potencialmente atuar como novos núcleos funcionais dentro da atual paisagem fragmentada. Encoraja-se maior integração entre teorias ecológicas e projetos de restauração para desenvolvimento de recursos humanos e formação de restauradores ecológicos.Ecological theories of facilitation and nucleation are proposed as a basis for environmental restoration in tropical ecosystems. The main goal of this paper is to present restoration techniques based on the concept of nucleation, in which small nuclei of vegetation are established within a degraded land. The nucleation techniques (artificial shelters for animals, planting of herbaceous shrub life forms, soil and seed bank translocation, seed rain translocation, soil and seed rain translocation's seedling set, artificial perches, planting of native trees in groups, and ecological stepping-stones with functional groups) promote the landscape connectivity on two flows: inward: receiver connectivity and outward: donor connectivity. The nuclei development represents an alternative for restoration by prioritizing the natural processes of succession. This methodology appears to take long to generate vegetation corresponding to tropical climates, but is fundamental in the formation of communities capable of acting, in the future, as a new functional nuclei within the current fragmented landscape. This strategy also encourages greater integration between the theories and projects of ecological restoration for the development of human resources and to benefit the restoration practitioner

Resposta fotoparoxística

Sixty-five outpatients with photoparoxysmal response (PPR) during routine EEG were studied. The PPR showed prevalence in women (75.4%). Seizures were found in 66.1% of cases. The rest recordings were abnormal in 41.8% with prevalence of generalized paroxysm. Eight patterns of PPR were observed, being polyspike mixed to slow wave the most frequent (53%). The epileptic group showed a bimodal distribution in the several bands of photic stimulation, near 8 and 20-24 Hz. A sustained paroxysmal abnormality persisting after the photic stimulation was present in 6 epileptic patients.Foram estudados 65 pacientes de ambulatório que apresentaram resposta fotoparoxística (RF) no EEG intercrítico. Houve predomínio da RF no sexo feminino (75,4%) e 61,1% dos casos tinham história de crises epilépticas. Dos 8 padrões de RF observados, o padrão poliponta-onda lenta foi o mais freqüente (53%). Em relação às faixas de fotostimulação, o grupo epiléptico apresentou distribuição bimodal (8 e 20-24 Hz). Os autores discutem seus achados em relação aos descritos na literatura.Escola Paulista de Medicina Departamento de Neurologia e Neurocirurgia Setor de Investigação e Tratamento das Epilepsias e Setor de EletrencefalografiaUNIFESP, EPM, Depto. de Neurologia e Neurocirurgia Setor de Investigação e Tratamento das Epilepsias e Setor de EletrencefalografiaSciEL