18 research outputs found

    Construção e validação da Escala de Ansiedade Gestacional

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    Inexistem instrumentos para medir especificamente ansiedade em gestantes no Brasil. Para medir ansiedade em gestantes, hoje são usados instrumentos adaptados, podendo gerar resultados de falsos positivos. O objetivo deste estudo consistiu em apresentar o desenvolvimento e a validação da Escala de Ansiedade Gestacional (EAG). Para sua elaboração, foram criados 20 itens que, posteriormente, foram submetidos à avaliação de juízes. No processo de validação, foram empregados os testes de Alfa de Cronbach e análise fatorial exploratória. Os resultados indicaram que duas questões da EAG deveriam ser removidas, resultando em um instrumento composto por 18 itens. Esses itens foram validados em dois fatores: o primeiro, denominado "tensão emocional", contendo 11 itens e um Alfa de Cronbach de 0,897; o segundo fator, "angústia", com 7 itens e um Alfa de Cronbach de 0,843. O estudo demonstrou que é possível utilizar a EAG como instrumento para rastreio de ansiedade gestacional

    Produção Científica em Psicologia Obstétrica/Perinatal / Scientific Production in Obstetric / Perinatal Psychology

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    Este trabalho pretende apresentar o panorama de publicações científicas em Psicologia Obstétrica/Perinatal. Foram considerados trabalhos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo. Para a coleta de dados foram utilizadas as seguinte palavras-chave no campo de busca dessas bases: "Psicologia Obstétrica"; “Psicóloga(o) Obstrétrica(o)”; “Psicologia Perinatal”; “Psicóloga(o) Perinatal”. Os resultados indicaram que não há publicações indexadas nas bases de dados da BVS e Scielo sob os descritores mencionados. Tal resultado indica que a Psicologia Obstétrica/Perinatal apesar de existir desde a década de 70, ainda é uma área muito recente, e com pouca publicação científica. Existe sim, alto número de publicações relacionadas à gestação, parto e puerpério que dão o embasamento teórico para a atuação do psicólogo obstétrico/perinatal. Entretanto, ainda são escassas as publicações que valorizem o termo Psicologia Obstétrica/Perinatal em seu título ou no corpo do texto. Apesar de psicólogos publicarem estudos realizados com gestantes, parturientes e puérperas, estes não se denominam Psicólogos Obstétricos/Perinatal, o que pode ser um dos motivos pelo qual encontramos um baixo número de trabalhos indexados com a terminologia procurada. Produzir estudos voltados especificamente para atuação na área da Psicologia Obstétrica/Perinatal se faz necessário, permitindo que mais psicólogos possam ter uma identidade profissional valorizada e desta forma poder buscar respaldo científico para melhor embasar sua prática com gestantes, parturientes e puérperas, desenvolver instrumentos psicológicos específicos para avaliação desta população e na formação de profissionais com conhecimento específico para atuar nessa área

    Instrumento de rastreio para sintomas de ansiedade gestacional – IRSAG / Screening instrument for gestational anxiety SYMPTOMS - IRSAG

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    Sintomas de ansiedade durante o período gestacional é muito comum, no entanto, a alta ansiedade pode desencadear desfechos negativos para a saúde materna infantil. No Brasil, há escassez de instrumentos para medir ansiedade especificamente em gestantes. O objetivo deste estudo foi o de construir e validar um Instrumento de Rastreio para Sintomas de Ansiedade Gestacional. Participaram deste estudo 791 gestantes Brasileiras de todos os trimestres gestacional. Todas responderam a um questionário sociodemografico e o IRSAG. A coleta de dados aconteceu via online por meio de convite nas redes sociais. Todas que concordaram em participar da pesquisa receberam o termo de consentimento livre e esclarecido. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa CAAE 22701219.8.0000.5512. Para análise de confiabilidade foi usado o teste estatístico Alfa de Cronbach. Os resultados indicaram que O teste Alfa de Cronbach demonstrou consistência interna de 0,93 indicando uma confiabilidade quase perfeita. Conclusão: O Instrumento de Rastreio para Sintomas de Ansiedade Gestacional, tem uma excelente confiabilidade para aplicação em gestantes Brasileiras

    Práticas parentais de mães adultas e adolescentes com bebês de um a doze meses

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    As práticas parentais possuem uma função primordial no desenvolvimento infantil e uma estreita relação com os seus repertórios comportamentais. O presente estudo objetivou analisar práticas de mães de bebês adultas e adolescentes, comparando-as com a idade dos bebês. Participaram 111 mães de bebês de um a doze meses de idade, sendo 59 adultas e 52 adolescentes. As participantes responderam a um inventário de estilos e práticas parentais. Considerando a idade dos bebês, foram encontradas diferenças significativas em relação a algumas práticas. Ao comparar as mães, adultas e adolescentes, não foram encontradas diferenças significativas. Este trabalho mostra a importância de se conhecerem as práticas parentais de mães de bebês, para fornecer subsídios na elaboração de programas de intervenções

    Desenvolvimento Infantil, Depressão Materna e Fatores Associados: um Estudo Longitudinal

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    Depressão materna pode comprometer o desenvolvimento infantil, mas pouco se investigou seus efeitos desde a fase gestacional. Este estudo longitudinal visou comparar, em dois momentos, o desenvolvimento de filhos de mães com sintomas depressivos e identificar se esses sintomas e outras variáveis sociodemográficas se associaram com o desenvolvimento aos seis e 14 meses. 139 mulheres responderam questionário referente a dados sociodemográficos e de nascimento e Inventário de Depressão de Beck, no terceiro trimestre gestacional, seis e 14 meses pós-parto. Aos seis e 14 meses as crianças foram avaliadas pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver. Observou-se alta porcentagem de bebês em risco aos seis e 14 meses. Sintomas depressivos se associaram com atrasos no desenvolvimento das subáreas, mas não com o desenvolvimento global. Acredita-se que a relação entre depressão materna e atraso no desenvolvimento é mediada por outras variáveis que interferem indiretamente no processo e precisariam maior investigação.La depresión materna puede afectar al desarrollo infantil, sin embargo, son pocos los estudios sobre sus efectos desde la etapa del embarazo. Este estudio longitudinal tuvo como objetivo comparar, en dos momentos, el desarrollo de los hijos de madres con síntomas depresivos e identificar la posible asociación de estos síntomas y otras variables sociodemográficas con el desarrollo infantil a los seis y a los 14 meses de edad. Ciento treinta y nueve mujeres respondieron un cuestionario con datos sociodemográficos y de nacimiento y también el Inventario de Depresión de Beck, en el tercer trimestre de gestación, a los seis y a los 14 meses después del parto. A los seis y a los 14 meses de edad, se evaluó a los niños mediante la Prueba de Tamizaje del Desarrollo de Denver. Hubo un alto porcentaje de bebés en riesgo a los seis y a los 14 meses. Los síntomas depresivos no se asociaron a retrasos en el desarrollo total, sino en el desarrollo de subáreas. Se estima que la relación entre depresión materna y retraso en el desarrollo está mediada por otras variables que interfieren indirectamente en el proceso y que necesitan más estudios.Maternal depression can compromise child development, but little about its effects has been investigated since the pregnancy stage. This longitudinal study aimed to compare, in two moments, the development of children of mothers with depressive symptoms and to identify whether these symptoms and other sociodemographic variables were associated with development at 6 and 14 months. One hundred and thirty nine women answered a questionnaire referring to sociodemographic and birth data and the Beck Depression Inventory, in the third gestational trimester, 6 and 14 months after childbirth. At 6 and 14 months of age, children were assessed using the Denver Developmental Screening Test. There was a high percentage of babies at risk at 6 and 14 months. Depressive symptoms were associated with delays in the development of subareas, but not with overall development. It is believed that the relationship between maternal depression and developmental delay is mediated by other variables that indirectly interfere in the process and would need further investigation

    Desenvolvimento infantil: associação com estresse, ansiedade e depressão materna, da gestação ao primeiro ano de vida

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    Ainda são escassas as pesquisas longitudinais sobre o papel da saúde mental materna, nos períodos antes e após o nascimento, no desenvolvimento do bebê e nas práticas e cuidados parentais. O objetivo deste trabalho foi estudar a associação entre os sintomas de ansiedade, estresse e depressão, desde o terceiro trimestre de gestação até 14 meses após o parto para o desenvolvimento da criança durante o primeiro ano de vida, e o papel de variáveis sociodemográficas e de práticas educativas. Participaram da primeira fase deste estudo 320 gestantes no último trimestre gestacional, usuárias do Sistema Único de Saúde, de três cidades do interior paulista. Elas responderam a uma entrevista inicial e a questionários para avaliar ansiedade (IDATE), estresse (ISSL) e depressão (BDI). Seis meses após o nascimento do bebê, a pesquisadora agendava uma visita na residência da mãe para nova avaliação. Na segunda fase, participaram 200 díades mãe-bebê. As mães responderam aos mesmos instrumentos aplicados na fase anterior e o desenvolvimento da criança foi avaliado por meio de um teste de rastreio (Escala de Denver II). Aos 14 meses, reavaliou-se o desenvolvimento de 149 crianças, as mães responderam novamente aos questionários para avaliação de saúde mental, além de um questionário de práticas de cuidados parentais e a importância atribuída a esses aspectos (E-CPPC). Primeiramente, procedeu-se à análise descritiva; em seguida, realizaram-se análises bivariadas e, com as associações significativas, com valor de p < 0,20, foram montados modelos de regressão logística para identificar fatores de risco e proteção para os sintomas mentais e para o desenvolvimento da criança. O nível de significância adotado foi de p < 0.05. Houve risco para o desenvolvimento aos seis meses em 40% das crianças e 31% aos 14 meses. A porcentagem de mulheres com sintomas de ansiedade, estresse e depressão foi significativamente maior na gestação, decresceu no pós-parto, com baixa incidência aos 6 e 14 meses. Dentre todas as variáveis estudadas, o atraso na área de linguagem aos 14 meses se associou com estresse materno no 14º mês pós-parto e com crenças maternas inadequadas de estimulação. A falta de associação entre problemas mentais maternos e desenvolvimento pode ter ocorrido por se tratar de uma relação mais complexa e não linear, que envolve outras variáveis da mãe, da criança e a interação entre elas, que devem ser levadas em conta em pesquisas futuras. A porcentagem de mães com problema de saúde mental gestacional e atrasos no desenvolvimento infantil, mostra a importância de políticas públicas a serem executadas nos serviços de pré-natal, que poderiam ajudar na prevenção e promoção de saúde mental materna e o desenvolvimento da criança.Longitudinal studies about the maternal mental health’s role in the antenatal and postpartum period, during child development and in parental practice and care are still scarce. The arm of this research was to study the association between anxiety symptoms, stress and depression, since the third trimester until fourteen months after birth to the child’s development during the first year, and the role of socio demographic variables and educational practices.320 pregnant women in their last trimester, users of SUS (Brazilian National Health Program) from three São Paulo State’s cities took part in this study. They answered an initial interview and questionnaires to evaluate anxiety (IDATE), stress (ISSL) and depression (BDI).Six months after birth, the researcher would schedule an interview in the mother’s residence to reevaluate. During the second phase, 200 mother-baby dyads participated. Mothers responded to the same materials applied in the previous phase and child development was evaluated through a screening test (Denver Scale II).At 14 months, the development of 149 children was reassessed, the mothers once more answered the questionnaires to evaluation of mental health and also a questionnaire about parental care practice and attributed importance (E-CPPC). First, descriptive statistics were developed and next bivariate analysis and, with significant associations, with a p < 0.20 value logistic regressions models were built to identify risk factors and protection to mental symptoms and to child development. The significance level adopted was of p < 0.05.A development risk was identified at six months in 40% of children and 31% at 14 months. The percentage of women with anxiety, stress and depression symptoms were significantly higher during gestation, decreased in afterbirth, with low incidence at 6 and 14 months. Amongst all variables studied, a delay in the language area at fourteen months was associated with maternal postpartum stress in the fourteenth month afterbirth and with inadequate maternal beliefs about stimulation. The lack of association between maternal mental issues and development may have occurred because it is a more complex relationship that has other variables of mother, child and the interaction between them, which should be looked at in future research. The percentage of mothers with mental health gestational issues shows the importance of public politics to be executed at pre-natal services, which could help with prevention and promotion of maternal mental health and child development.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Presença de stress e ansiedade em primígestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto

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    O ciclo gravídico puerperal é marcado por alterações emocionais, características deste período, com possibilidade de desencadear transtornos psíquicos significativos, comprometendom a saúde materno-infantil. Entre os fatores psicológicos que, geralmente, implicam em complicação durante gestação, parto e puerpério estão o stress e a ansiedade vivenciados na gravidez e a depressão, no puerpério. Objetivo: Avaliar a ansiedade-estado e o stress de primagestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto e averiguar ocorrência de depressão pós-parto associando-os com aspectos de gestação e cuidados com o bebê. Método: A pesquisa foi constituída de duas etapas. Na etapa 1 ocorreu a coleta de dados no terceiro trimestre de gestação e a etapa 2, ocorreu após 45 de nascimento do bebê. Na etapa 1 entrevistou-se 98 primagestas e aplicou-se os instrumentos IDATE (Inventário de Ansiedade Taco/Estaco), ISSL (Inventário de Sintomas de Stress de Lipp) e Entrevista Inicial. Destas, 64 também participaram da etapa 2, onde aplicou-se os instrumentos IDATE, ISSL, EPDS (Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo) e Questionário a respeito do parto, nascimento e rotina de cuidados com o bebê. Os dados foram analisados usando o programa SPSS for Windows, versão 17.0. Resultados: Os resultados da etapa 1 indicaram que 63% da primagestas apresentam ansiedade-estado controlada e 37% alta ansiedade-estado no terceiro trimestre. Quanto ao stress, 22% não o manifestaram e 78% manifestaram. Das participantes, 56% estavam na Fase de Resistência, 20% na Quase Exaustão e 2% na Exaustão. Delas, 11% manifestaram sintomas físicos, 86% psicológicos e 3% e psicológicos. Os resultados da etapa 2 indicam que 73% das puérperas manifestaram ansiedade-estado controlada e 27% alta ansiedade-estado. Observou-se diferença significativa entre a ansiedade-estado manifestada no terceiro...The puerperal period is marked by emotional changes, typical of this period, with the possibility of triggering significant mental disorders, affecting the maternal and child health. Psychological factors that usually imply a complication during pregnancy, childbirth and are experienced stress and anxiety and depresssion in pregnancy, postpartum. Objective: To evaluate the state-ansiety and stress of primipara in the third trimester of pregnancy and postpartum and to investigate the occurence of postpartum depression by associating them with aspects of pregnancy and baby care. Method: The study considered of two steps. In step data collection occurred in the third trimester of pregnancy and step 2,45 occured after the baby's birth. In step 1 was interviewed 98 primiparous and applied the tools STAI Anxiety Inventory (Taco/State), Inventory (SSI Lipp Stress Symptoms) and the Initial Interview. Of these, 64 also participated in the second stage, where we applied the tools IDATE, SSI, EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) and the Questionnaire about labor, birth and care routine with the baby. Data were analyzed using SPSS for Windows, version 17.0. Results: The results of phase 1 indicated that 63% od primiparum have anxiety state-controlled and 37% high state anxiety in the third quarter. As for stress, not the 22% and 78% had expressed. Of participants, 56% were in Stage of Resistance, 20% in almost 2% at axhaustion. Of these, 11% had physical symptoms, 86% 3% psychological and physical and physichological. The results of step 2 indicate that 73% of the women expressed anxiety state-controlled and 27% high-anxiety state. There was a significant difference between state anxiety manifested in the third trimester of pregnancy and puerperium (t 2:36, p<0.05). Regarding the stress 37.5% had no symptoms of stress and 62.5% manifested. Of which indicated 80% were in Phase Resistance... (Complete abstract click electronic access below

    Stress na gestação e no puerpério: uma correlação com a depressão pós-parto Stress in pregnancy and puerperium: a correlation with postpartum depression

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    OBJETIVO: Descrever e comparar as fases do stress de primigestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto e correlacioná-las à ocorrência de depressão pós-parto (DPP). MÉTODOS: A pesquisa foi constituída de duas etapas, caracterizando-se como pesquisa longitudinal. Na Etapa 1, participaram 98 primigestas e na Etapa 2, 64 delas. Na Etapa 1, a coleta de dados aconteceu no terceiro trimestre de gestação e, na Etapa 2, no mínimo 45 dias após o parto. Na Etapa 1 aplicou-se o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e uma Entrevista Inicial para caracterização da amostra. Na Etapa 2, aplicou-se novamente o ISSL e também a EPDS (Escala de Edimburgo). Os dados foram analisados usando o programa estatístico SPSS for Windows®, versão 17.0. As análises estatísticas efetuadas foram o Teste t de Student e p de Spearman. RESULTADOS: No terceiro trimestre, 78% das participantes apresentaram sinais significativos para stress e, no puerpério, 63% manifestaram, apresentando diferença significativa entre o stress manifestado no terceiro trimestre e no puerpério (t=2,20; p=0,03). Observou-se, também, correlação entre o stress apresentado tanto na gestação como no puerpério e a manifestação de DPP (p<0,001). CONCLUSÃO: Tanto na gestação como no puerpério mais da metade das mulheres apresentam sinais significativos para stress. Entretanto, a frequência da manifestação dos sintomas significativos de stress na gestação foi superior à frequência apresentada no puerpério. Tais resultados parecem guardar uma estreita relação com a manifestação de DPP, indicando relação entre stress e DPP.<br>PURPOSE: To describe and compare the phases of stress of primiparae in the third trimester of pregnancy and postpartum, associating them with the occurrence of postpartum depression. METHODS: The study consisted of two stages (Stage 1 and Stage 2), characterized as longitudinal research. Ninety-eight primiparae participated in Stage 1, and 64 of them participated in Stage 2. In Stage 1, data were collected in the third trimester of pregnancy, and in Stage 2, at least 45 days after delivery. The Stress Symptoms Inventory Lipp (ISSL) was applied in Stage 1 and an interview was held to characterize the sample. In Stage 2, we applied again the ISSL and also the EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). Data were analyzed using SPSS for Windows®, version 17.0. The statistical analyses were performed using the Student’s t-test and the Spearman p. RESULTS: Seventy-eight percent of the participants showed significant signs of stress in the third quarter and 63% of them during the postpartum period, with a significant difference in the stress occurring in the third trimester and postpartum (t=2.20, p=0.03). There was also a correlation between the stress occurring during pregnancy and in the puerperium and the manifestation of postpartum depression (p<0.001). CONCLUSION: More than half of the women experience significant stress signs during both pregnancy and the postpartum period. However, the frequency of onset of significant symptoms of stress was higher during pregnancy than during the puerperium. These results seem to be closely related to the manifestation of postpartum depression, indicating the relationship between stress and postpartum depression

    Fatores de Risco e Proteção Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico

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    Abstract: The general objectives of this research were: a) to identify risk and protection factors associated with Postpartum Depression (PPD); and b) to evaluate the contribution of Psychological Prenatal Care (PNP) as a prevention program in Women's Health. For this, an action research was organized in three phases, gathering a total of 198 pregnant women. In the last phase, the participants were divided into Intervention Group – GI (n = 47) and Control Group – GC (n = 29). For data collection, we used: Gestational Questionnaire, BAI, BDI-II and EPDS. Data were submitted to descriptive and comparative statistical analyses. It was not possible to relate socioeconomic variables, participation in PNP and desire for pregnancy with a higher risk of PPD. In contrast, there was such association between unplanned pregnancy and lack of support from the baby's father. Contrary to GC, there was no association between gestational anxiety and depression with GD in GI. In this group, 10.64% of postpartum women showed a tendency for PPD, whereas in CG, 44.83% showed such propensity. In short, it is considered that PNP, together with protective factors, is a preventive action to be developed by the Psychology professional in the context of pre and postnatal follow-up.Resumo: Esta investigação teve por objetivos gerais: a) identificar fatores de risco e de proteção associados à Depressão Pós-Parto (DPP); e b) avaliar a contribuição do Pré-Natal Psicológico (PNP) como programa de prevenção em Saúde da Mulher. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa-ação organizada em três fases, reunindo um total de 198 gestantes. Na última fase, as participantes foram distribuídas em Grupo Intervenção – GI (n = 47) e Grupo Controle – GC (n = 29). Para coleta de dados, utilizaram-se: Questionário Gestacional, BAI, BDI-II e EPDS. Os dados foram submetidos a análises estatísticas descritivas e comparativas. Não foi possível relacionar variáveis socioeconômicas, participação no PNP e desejo de gravidez com maior risco de DPP. Em contrapartida, verificou-se tal associação quanto a gravidez não planejada e a falta de apoio do pai do bebê. Contrariamente ao GC, não se constatou associação entre ansiedade e depressão gestacionais com a DPP no GI. Nesse grupo, 10,64% das puérperas revelaram tendência para DPP, ao passo que, em GC, 44,83% mostraram tal propensão. Em suma, considera-se que o PNP, somado a fatores de proteção, constitui ação preventiva a ser desenvolvida pelo profissional de Psicologia no contexto do acompanhamento pré e pós-natal.Resumen: Esta investigación tuvo por objetivos generales: a) identificar factores de riesgo y de protección asociados a la Depresión Post-Parto (DPP); y b) evaluar la contribución del Prenatal Psicológico (PNP) como programa de prevención en Salud de la Mujer. Para ello, se emprendió una investigación-acción organizada en tres fases, reuniendo un total de 198 mujeres embarazadas. En la última fase, las participantes fueron distribuidas en Grupo Intervención – GI (n = 47) y Grupo Control – GC (n = 29). Para la recolección de datos, se utilizaron: Cuestionario Gestacional, BAI, BDI-II y EPDS. Los datos se sometieron a análisis estadísticos descriptivos y comparativos. No fue posible relacionar variables socioeconómicas, participación en el PNP y deseo de embarazo con mayor riesgo de DPP. En cambio, se verificó tal asociación en cuanto al embarazo no planificado y la falta de apoyo del padre del bebé. Contrariamente al GC, no se constató asociación entre ansiedad y depresión gestacionales con la DPP en el GI. En ese grupo, el 10,64% de las puérperas revelaron tendencia a DPP, mientras que en GC, el 44,83% mostró tal propensión. En suma, se considera que el PNP, sumado a factores de protección, constituye una acción preventiva a ser desarrollada por el profesional de Psicología en el contexto del seguimiento pre y postnatal
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