21 research outputs found
Surveillance for neuraminidase inhibitor resistance among human influenza A and B viruses circulating worldwide from 2004 to 2008
The surveillance of seasonal influenza virus susceptibility to neuraminidase (NA) inhibitors was conducted using an NA inhibition assay. The 50% inhibitory concentration values (IC50S) of 4,570 viruses collected globally from October 2004 to March 2008 were determined. Based on mean IC50S, A(H3N2) viruses (0.44 nM) were more sensitive to oseltamivir than A(H1N1) viruses (0.91 nM). The opposite trend was observed with zanamivir: 1.06 nM for A(H1N1) and 2.54 nM for A(H3N2). Influenza B viruses exhibited the least susceptibility to oseltamivir (3.42 nM) and to zanamivir (3.87 nM). To identify potentially resistant viruses (outliers), a threshold of a mean IC50 value + 3 standard deviations was defined for type/subtype and drug. Sequence analysis of outliers was performed to identify NA changes that might be associated with reduced susceptibility. Molecular markers of oseltamivir resistance were found in six A(H1N1) viruses (H274Y) and one A(H3N2) virus (E119V) collected between 2004 and 2007. Some outliers contained previously reported mutations (e.g., I222T in the B viruses), while other mutations [e.g., R371K and H274Y in B viruses and H274N in A(H3N2) viruses) were novel. The R371K B virus outlier exhibited high levels of resistance to both inhibitors (>100 nM). A substantial variance at residue D151 was observed among A(H3N2) zanamivir-resistant outliers. The clinical relevance of newly identified NA mutations is unknown. A rise in the incidence of oseltamivir resistance in A(H1N1) viruses carrying the H274Y mutation was detected in the United States and in other countries in the ongoing 2007 to 2008 season. As of March 2008, the frequency of resistance among A(H1N1) viruses in the United States was 8.6% (50/579 isolates). The recent increase in oseltamivir resistance among A(H1N1) viruses isolated from untreated patients raises public health concerns and necessitates close monitoring of resistance to NA inhibitors
Improving pandemic influenza risk assessment
10.7554/eLife.03883eLife3e0388
Isolamento e caracterização do vírus da influenza pandêmico H1N1 em suínos no Brasil
A infecção causada pelo vírus Influenza A (IAV) é endêmica em suínos no mundo inteiro. O surgimento da pandemia de influenza humana pelo vírus A/H1N1 (pH1N1) em 2009 levantou dúvidas sobre a ocorrência deste vírus em suínos no Brasil. Durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa do vírus de influenza suína em 2009-2010, na Embrapa Suínos e Aves (CNPSA), foi detectado em um rebanho de suínos em Santa Catarina, Brasil, um surto de influenza altamente transmissível causado pelo subtipo viral H1N1. Este vírus causou uma doença leve em suínos em crescimento e em fêmeas adultas, sem mortalidade. Tres leitões clinicamente afetados foram eutanasiados. As lesões macroscópicas incluiam consolidação leve a moderada das áreas cranioventrais do pulmão. Microscopicamente, as lesões foram caracterizadas por bronquiolite necrosante obliterativa e pneumonia broncointersticial. A imunohistoquímica, utilizando um anticorpo monoclonal contra a nucleoproteína do vírus influenza A, revelou marcação positiva no núcleo das células epiteliais bronquiolares. O tecido pulmonar de três leitões e os suabes nasais de cinco fêmeas e quatro leitões foram positivos para influenza A pela RT-PCR. O vírus influenza foi isolado de um pulmão, mais tarde sendo confirmado pelo teste de hemaglutinação (título HA 1:128) e por RT-PCR. A análise das seqüências de nucleotídeos dos genes da hemaglutinina (HA) e proteína da matriz (M) revelou que o vírus isolado foi consistente com o vírus pandêmico A/H1N1/2009 que circulou em humanos no mesmo período. Este é o primeiro relato de um surto de influenza causado pelo vírus pandêmico A/H1N1 em suínos no Brasil