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Representação e Educação Linguística de Professores de Línguas: Revisitando Algumas Concepções Teóricas
Resumo: Neste texto trato da ideia de representação, discutindo como essa se traslada para a da representação linguística e em que esse movimento contribui para a compreensão do objeto língua como um território de saber atravessado por uma perene reformulação e ressignificação de sentidos. Para tanto, revisito o próprio conceito de representação (Far, 2011; Jodelet, 2000, 2001; Moscovici, 1976, 1978, 2009; Sá, 1996; Zarate, 2010) e passo a problematizar o seu deslocamento para o de representação linguística (Arnoux e Del Valle, 2010; Boyer, 1996, 2003; Calvet,1998; Houdebine-Gravaud,2002; Petitjean, 2009), articulando conceitos como o de imaginário (Pesavento,1995;) e atitudes linguísticas (Dominique Lafontaine,1997; Fasold, 1984; Saville-Troike,1989). Interessa-me, ao longo deste texto, levantar algumas questões de natureza teórica e conceitual com o fim de promover um debate em torno da dimensão simbólica e, mais notadamente, de como essa pode ser relevante para a redefinição das práticas dos sujeitos, no caso de professores de línguas, situando-as no âmbito da educação linguística de professores.Palavras-chaves: Representação; educação linguística; língu
“PEDAGOGIA DO VÍRUS”, GÊNERO E TRABALHO: EXPERIÊNCIAS VISIBILIZADAS DE PROFESSORAS DE ESPANHOL EM TEMPOS DE PANDEMIA NO SUL GLOBAL
Resumo: Este trabalho constitui um recorte de um estudo realizado entre os meses de junho a julho de 2020, em que professores e professoras de línguas de várias instituições públicas e privadas do País, voluntariamente, responderam a um formulário elaborado com o intuito de compreender como o distanciamento social gerado, devido à pandemia da covid-19, vinha afetando suas práticas docentes, suas subjetividades e relações interpessoais e pessoais. Assim, neste texto particularizamos as experiências (BONDÍA LARROSA, 2002; 2011; Micolli, 2010, 2012) de professoras de espanhol, considerando a relevância de demarcar um universo de profissionais mulheres, dadas as suas idiossincrasias e singularidades, muitas vezes, invisibilizadas devido a um padrão de educação que se impõe como globalmente aceito e aceitável, desconsiderando o localismo das práticas, dos saberes e dos sujeitos, de forma a reforçar situações de colonialidade (GROSFOGUEL, 2006; GÓMEZ-QUINTERO, 2010; QUIJANO, 2010) no Sul Global (BALLESTRIN, 2020; DIRLIK, 2007; GROVOGUI, 2011; SANTOS, 2020).Palavras-chaves: Experiências. Professoras de espanhol. Sul Global. Pandemia. Colonialidades.
AUTORIA, DISCURSO E SUJEITO: UMA QUESTÃO DE SINGULARIDADE OU ORIGINALIDADE?
Neste trabalho, aprofundaremos a reflexão em torno de algumas possíveis relações entre uma proposta discursiva e uma enunciativa de e para a reflexão em torno da linguagem, dos sujeitos e da subjetividade. Com este propósito, nos ocuparemos da autoria, da enunciação e da produção de discursos. Neste sentido, examinaremos como a Análise do discurso pode, sem se desconstruir como campo teórico e analítico, abrir-se para a problematização de questões relacionadas com a tensão existente entre exterioridade e interioridade linguística e incorporar ao horizonte da problemática discursiva um redimensionamento do sujeito das práticas discursivas e da produção dos textos e discursos
“PEDAGOGIA DO VÍRUS”, GÊNERO E TRABALHO: EXPERIÊNCIAS VISIBILIZADAS DE PROFESSORAS DE ESPANHOL EM TEMPOS DE PANDEMIA NO SUL GLOBAL
Resumo: Este trabalho constitui um recorte de um estudo realizado entre os meses de junho a julho de 2020, em que professores e professoras de línguas de várias instituições públicas e privadas do País, voluntariamente, responderam a um formulário elaborado com o intuito de compreender como o distanciamento social gerado, devido à pandemia da covid-19, vinha afetando suas práticas docentes, suas subjetividades e relações interpessoais e pessoais. Assim, neste texto particularizamos as experiências (BONDÍA LARROSA, 2002; 2011; Micolli, 2010, 2012) de professoras de espanhol, considerando a relevância de demarcar um universo de profissionais mulheres, dadas as suas idiossincrasias e singularidades, muitas vezes, invisibilizadas devido a um padrão de educação que se impõe como globalmente aceito e aceitável, desconsiderando o localismo das práticas, dos saberes e dos sujeitos, de forma a reforçar situações de colonialidade (GROSFOGUEL, 2006; GÓMEZ-QUINTERO, 2010; QUIJANO, 2010) no Sul Global (BALLESTRIN, 2020; DIRLIK, 2007; GROVOGUI, 2011; SANTOS, 2020).Palavras-chaves: Experiências. Professoras de espanhol. Sul Global. Pandemia. Colonialidades.
Apresentação
Este número da revista Polifonia reúne um conjunto de pesquisas que procura investigar diversos âmbitos da vida e do mundo social – protestos sociais, migrações, educação a distância, escrita textual, epistemes – pelo viés da Linguística Aplicada Indisciplinar, campo do conhecimento que tem buscado, especialmente desde a última década, “criar inteligibilidade sobre problemas sociais em que a linguagem tem papel central” (MOITA LOPES, 2006, p. 14). Herdeira do profundo questionamento dos modos tradicionais de fazer pesquisa na seara dos estudos linguísticos (MOITA LOPES, 2004; 2006; 2009) e, em particular, de gerar e gerir conhecimentos, tal compreensão tem conduzido ao entendimento da linguística aplicada como um complexo campo de conhecimento não disciplinar, atravessado, principalmente,pelas ciências sociais e humanas
Ensino de espanhol e inglês em perspectivas decoloniais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLinC/UFBA)A partir de suas vivências, as autoras materializaram, ao longo de seis capítulos, suas práxis
no Estágio Supervisionado de Língua Espanhola e Inglesa. São partilhadas múltiplas
aprendizagens e desaprendizagens em que se vislumbram possibilidades para uma educação
emancipatória, ética, humana e sensível, tão necessária e urgente. Desse trançado de
vivências, saberes e emoções, é composto este livro, que pode ser qualificado como
narrativo-crítico-teórico, com reflexões e propostas para o componente de Estágio
Supervisionado, imprimindo uma atitude decolonial
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