2,256 research outputs found

    Educação Ambiental Popular como concepção formativa: entremeares da Extensão, Ensino e Pesquisa

    Get PDF
    A Educação Ambiental Popular (EAP) contribui à formação num horizonte humanizador, potencializando relações de solidariedade e compromisso pela justiça socioambiental. O texto apresenta o processo de constituição de educadores ambientais populares em formação inicial e continuada por meio da Hermenêutica enquanto caminho epistemológico, viabilizando a leitura compreensiva das relações entre a extensão, ensino e pesquisa com base na proposta do Grupo de Estudos sobre Fundamentos da Educação Ambiental e Popular (GEFEAP) da Universidade Federal do Rio Grande. Considera-se que a EAP como eixo articulador formativo, instiga a redefinição de suas bases num horizonte criativo e transformador da esfera pedagógica, epistêmica e social. Esta redefinição garante o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na universidade pública, reinserindo a extensão no espaço de fundamental potência à pesquisa e ao ensino

    A Educação Ambiental Popular no Contexto do Pré-Universitário Popular Quinta Superação

    Get PDF
    No presente estudo abordaremos a temática da Educação Ambiental Popular como propulsora de uma postura político-pedagógica pertinente à formação dos sujeitos que compõem os processos de ensino-aprendizagem. Neste sentido, buscaremos traçar algumas considerações sobre a temática evidenciada entrelaçada às práticas educativas desenvolvidas no contexto do Pré-Universitário Popular Quinta Superação. Este curso é vinculado ao Programa de Auxílio ao Ingresso nos Ensinos Técnico e Superior (PAIETS) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Objetivamos apresentar a contribuição da Educação Ambiental Popular no espaço do Pré-Universitário Popular. Para o alcance das possíveis compreensões, estamos embasados na postura Hermenêutica (PEREIRA, 2016)

    A Educação Ambiental Popular enquanto contributo ao PAIETS

    Get PDF
    Consideramos os campos da Educação Ambiental e da Educação Popular como contributos à formação de educadores que tenham como ponto em comum a resistência à lógica opressora. A Educação Ambiental e Popular, portanto, possibilita a base epistemológica para orientar as atividades educativas de extensão no contexto do Programa de Auxílio ao Ingresso nos Ensinos Técnico e Superior (PAIETS), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A Educação Ambiental e Popular é aqui entendida como um espaço relevante para teorizar as experiências vinculadas ao tornar-se professor (a) e educador (a) – ambiental e popular – . Por esse viés, objetivamos apresentar algumas possibilidades na formação dos educadores, em um horizonte mais integral e humanizador com base na proposta de uma Educação Ambiental, adjetivada pela concepção que assume o termo “Popular”. Desse modo questionamos: Como o âmbito da Educação Ambiental e Popular pode contribuir na formação docente e de educadores (as)? Para tanto, realizamos uma abordagem compreensiva de cunho hermenêutico-fenomenológico (PEREIRA, 2016 e RICOEUR, 2014). Consideramos que, para além da contribuição dos saberes da Educação Ambiental e Popular no campo dos fundamentos da educação, esses conhecimentos, instigam a redefinição das bases formativas docentes num horizonte mais humano, crítico, (cri) ativo e transformador

    A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DO PROGRAMA DE AUXÍLIO AO INGRESSO NOS ENSINOS TÉCNICO E SUPERIOR

    Get PDF
    O Programa de Auxílio ao Ingresso nos Ensinos Técnico e Superior é um programa de extensão da Universidade Federal do Rio Grande que busca o ingresso e permanência das camadas populares nos espaços educativos e Instituições de Ensino Superior. Diante disso, as ações do PAIETS ocorrem através dos cursos pré-universitários populares, localizados em cidades do Rio Grande do Sul como Rio Grande, São José do Norte, Capão do Leão e Santo Antônio da Patrulha; através do subprograma PAIETS Indígena e Quilombola; e, também, no PAIETS Pós-Graduação. Neste sentido, as atividades desenvolvidas nos contextos de atuação do PAIETS objetivam potencializar ações educativas que tenham em seu horizonte a Educação Popular como uma escolha intrinsecamente política. O PAIETS representa um movimento de luta, inserindo-se no esforço nacional de enfrentamento à exclusão das classes populares ao ensino superior e técnico potencializando seu ingresso nestas instituições

    USO DE FITOTERÁPICO A BASE DE ILEX PARAGUARIENSIS NO CONTROLE DE RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS) MICROPLUS NA BOVINOCULTURA DE CORTE

    Get PDF
    A Ilex paraguariensis, identificada popularmente como erva-mate, norteia pesquisas vinculadas ao seu papel de bactericida e inseticida, uma vez que, além das vitaminas e aminoácidos, elenca grupamentos fenólicos, como ácido gálico, ácido siríngico, ácido cafeico, ferúlico e p-cumárico, quercetina, rutina e metilxantinas, como a cafeína e teobromina. Isto, atrelado a resistência parasitária já existente, quando comparada a organossintéticos, suscita-se a necessidade de explorar a fitoterapia na cadeia produtiva da bovinocultura, visando sua propriedade terapêutica e inócua ao hospedeiro e ao meio ambiente. Em consequência, sob perspectiva de eliminação do Rhipicephalus (Boophilus) microplus, principal ectoparasita de ruminantes, o presente material de pesquisa detém o escopo de quantificar a eficácia das metilxantinas contra o respectivo vetor, bem como possíveis alterações hematológicas e imunológicas no animal. Assim sendo, foram disponibilizadas 100 teleóginas para confecção de biocarrapaticidograma e observação in vitro do comportamento das mesmas e de sua prole ao serem expostas ao extrato líquido à base de metilxantinas. Após verificação in vitro, a pesquisa foi direcionada ao setor de Zootecnia III do Instituto Federal Catarinense - campus Concórdia, para prosseguimento de teste in vivo com 20 bovinos de corte, sendo dez animais de controle e dez testados. Esta etapa do projeto foi aprovada pelo Comitê de Ética no Uso Animal (CEUA) do IFC sob protocolo 01/23. O teste foi iniciado por coleta de amostra sanguínea para acompanhamento de perfil bioquímico e hemograma (M0), sendo sucedido por administração de 100 gramas por animal do composto em pó, por via oral, no cocho. O produto foi ofertado com intervalos de sete dias até 28 dias do primeiro uso, e ao final do experimento, amostras de sangue foram coletadas novamente para comparação dos exames laboratoriais (M1). Sob o intuito de quantificar a eficiência do composto in vitro, realizou-se a média comparativa entre o grupo controle e o grupo experimental, sendo que 9,8±0,44 e 5,8±3,11 teleóginas realizaram oviposição, com índice de eficiência reprodutiva (REI) de 91.685 e 58.079, respectivamente. Por consequência, ao abordar a eficiência do produto (EP), ponderou-se o resultado de 37%. Na avaliação da performance in vivo, foi verificado um aumento de 4,6 vezes de carrapatos no grupo controle e de 2,5 vezes no grupo experimental, após a última contagem. Isto posto, mediado a uma relação comparativa, resultou-se na redução de 54,3% do número de ectoparasitas. Acredita-se que as variações climáticas observadas durante o primeiro semestre de 2023 tenham influenciado, exponencialmente, na proliferação ambiental do Rhipicephalus (Boophilus) microplus, tornando-o uma problemática ainda maior na pecuária e, consequentemente, não obtendo considerações significativas quanto a sua redução no grupo experimental. Entretanto, a erradicação do vetor predispõe ao agravamento de patologias, como Babesiose e Anaplasmose, não sendo esse o objetivo da pesquisa. É notório destacar que a viabilidade do uso das metilxantinas como promotor de efeitos benéficos hematológicos e de imunomodulação não foi testada, estando o trabalho em andamento. Suporte financeiro IFC - Edital n°20/2022

    USO DA PENEIRA PENN STATE NA AVALIAÇÃO DE DIETAS PARA BOVINOS DE LEITE

    Get PDF
    Um desafio dos nutricionistas tratando-se de vacas leiteiras é garantir uma exigência mínima de fibra associada à uma alta demanda energética, sem que essa dieta total ocasione prejuízo à saúde, à produção, bem como ao teor de gordura do leite. Dietas com altas quantidades de pasto ou outra forrageira podem inibir que vacas de alta produção consumam sua necessidade total de energia devido à limitação física provocada por forragens com teores elevados de fibra em detergente neutro (FDN) as quais possuem menor digestibilidade e disponibilização de energia ao animal. Em contrapartida, estes animais precisam ingerir quantidades mínimas de partículas longas provenientes de forragem para garantir a salivação, ruminação e motilidade ruminal, atividades que promovem a manutenção do pH e a saúde ruminal. A fibra é um componente alimentar essencial para os ruminantes e deve ser analisada do ponto de vista químico-físico. Por isso, além da concentração de fibra em detergente neutro (FDN), outras características dos alimentos são importantes para determinar a FDN fisicamente efetiva (FDNfe) da dieta, principalmente o tamanho da partícula. Visto isso, criou-se o conceito de fibra fisicamente efetiva (FDNfe), definido como as propriedades físicas da porção fibrosa de um alimento, capaz de promover a ruminação e mastigação, além de estratificar o conteúdo ruminal em duas frações: partículas maiores e flutuantes (MAT ruminal) e partículas menores em emulsão. O MAT é um “colchão” situado abaixo da fase gasosa da digesta ruminal e formado por um emaranhado de partículas flutuantes de alimento, longas e recém ingeridas, e tem duas funções: controle do pH ruminal por estímulo físico à motilidade, ruminação e salivação e retenção do alimento recém ingerido para que permaneça no rúmen por tempo suficiente para colonização bacteriana e digestão. A formação do MAT no rúmen depende do tamanho e da gravidade específica (capacidade de boiar) das partículas fibrosas. De maneira geral, a efetividade física dos alimentos está relacionada ao tamanho médio das partículas (TMP). Neste sentido, tem sido usado no campo um conjunto de peneiras chamado Penn State Particle Separator, que constitui uma ferramenta prática para determinar o TMP e adequar os teores de fibra da dieta de vacas leiteiras. A aplicação do método possui praticidade e padronização do manuseio, permitindo uma discriminação do TMP e, por consequência, o ajuste do nível de fibra fisicamente efetiva, além da adequação dos processos de ensilagem. Os principais alimentos que podem ser mensurados quanto ao TMP são: silagem, feno e pré-secado. Além disto, também é possível avaliar o TMP na dieta quando esta é fornecida na forma de dieta total misturada (no cocho). Recomenda-se que pelo menos 25% da dieta de vacas leiteiras seja composta por FDN, com no mínimo 19-21% da FDN proveniente de forragem. Haja visto a importância da porção fisicamente efetiva da fibra para ruminantes e a relação direta com o tamanho médio de partícula, o objetivo deste trabalho é realizar um apanhado, bem como demonstrar na prática o método de determinação do TMP pela Penn State, sua interpretação e efeitos na nutrição de vacas leiteiras

    UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE COCO COMO FONTE ENERGÉTICA PARA LEITÕES LACTANTES

    Get PDF
    A suinocultura brasileira possui uma trajetória de sucesso, com avanços bastante expressivos na qualidade da carne, desempenho produtivo e reprodutivo. Os ganhos obtidos em tamanho de leitegada nas últimas décadas são evidentes, principalmente devido à seleção de matrizes altamente prolíficas. No entanto, a prolificidade muitas vezes não preserva a qualidade e o desenvolvimento pós-natal do leitão, tendo como consequência a maior frequência de leitegadas com baixo peso ao nascimento e maiores chances de não sobreviverem. Os leitões menores possuem pouca massa muscular e, portanto, baixas reservas energéticas que são requeridas após o nascimento. Assim, a hipoglicemia neonatal, relacionada à imaturidade do metabolismo, bem como às falhas no manejo, ocorre com mais frequência nos sete primeiros dias de vida do leitão e o índice de mortalidade pode ser alto em alguns casos, especialmente naqueles com baixo peso e mais fracos. Na tentativa de estimular precocemente a via gliconeogênica, a suplementação de moléculas precursoras de glicose, como os ácidos graxos, poderá prover a necessidade inicial de energia. O óleo de coco é composto predominantemente por ácidos graxos de cadeia curta e glicerol, e tem sido proposto que aqueles de cadeia curta e média (AGCM) possuem absorção rápida e facilitada e metabolismo acelerado em comparação aos de cadeia longa. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do óleo de coco como suplemento energético sobre o ganho de peso diário (GPD) e mortalidade de leitões do nascimento à desmama, aos 28 dias de idade. Para isto, nos meses de julho a setembro de 2023, foram utilizados 40 leitões provenientes de matrizes suínas de uma granja comercial localizada em Concórdia, SC, divididos em dois tratamentos, onde o tratamento 1 foi composto por 20 leitões que não receberam a suplementação e o tratamento 2 foi representado pelo grupo recebendo óleo de coco por via oral. Os leitões suplementados receberam 10ml, sendo 5ml fornecidos ao nascimento e o restante fornecido 8h após, através de uma seringa e aquecido previamente em banho maria a 37oC com o intuito de facilitar a ingestão. O grupo controle recebeu igual volume de material inerte (soro fisiológico), para que todos os animais sofram o mesmo estresse. E para não distorcer os resultados em função do efeito materno, na mesma matriz, os leitões nascidos desse parto, foram divididos entre os tratamentos. O delineamento experimental foi o inteiramente atualizado (DIC), com dois tratamentos, 20 repetições por tratamento, onde a unidade experimental foi constituída pelos leitões. Os dados ainda serão submetidos à análise de variância e teste de Tukey, tendo em vista que a pesagem dos animais ao final do experimento não foi concluída (28 dias de idade). Contudo, o trabalho possui resultado parcial, pois foi realizada a pesagem ao nascimento e aos 23 dias de idade. Observou-se no período avaliado que o ganho de peso diário (GPD) foi de 202,72 e 194,97 gramas para os grupos controle e tratamento, respectivamente

    Evolving trends in the management of acute appendicitis during COVID-19 waves. The ACIE appy II study

    Get PDF
    Background: In 2020, ACIE Appy study showed that COVID-19 pandemic heavily affected the management of patients with acute appendicitis (AA) worldwide, with an increased rate of non-operative management (NOM) strategies and a trend toward open surgery due to concern of virus transmission by laparoscopy and controversial recommendations on this issue. The aim of this study was to survey again the same group of surgeons to assess if any difference in management attitudes of AA had occurred in the later stages of the outbreak. Methods: From August 15 to September 30, 2021, an online questionnaire was sent to all 709 participants of the ACIE Appy study. The questionnaire included questions on personal protective equipment (PPE), local policies and screening for SARS-CoV-2 infection, NOM, surgical approach and disease presentations in 2021. The results were compared with the results from the previous study. Results: A total of 476 answers were collected (response rate 67.1%). Screening policies were significatively improved with most patients screened regardless of symptoms (89.5% vs. 37.4%) with PCR and antigenic test as the preferred test (74.1% vs. 26.3%). More patients tested positive before surgery and commercial systems were the preferred ones to filter smoke plumes during laparoscopy. Laparoscopic appendicectomy was the first option in the treatment of AA, with a declined use of NOM. Conclusion: Management of AA has improved in the last waves of pandemic. Increased evidence regarding SARS-COV-2 infection along with a timely healthcare systems response has been translated into tailored attitudes and a better care for patients with AA worldwide

    Combined fit to the spectrum and composition data measured by the Pierre Auger Observatory including magnetic horizon effects

    Get PDF
    The measurements by the Pierre Auger Observatory of the energy spectrum and mass composition of cosmic rays can be interpreted assuming the presence of two extragalactic source populations, one dominating the flux at energies above a few EeV and the other below. To fit the data ignoring magnetic field effects, the high-energy population needs to accelerate a mixture of nuclei with very hard spectra, at odds with the approximate E2^{-2} shape expected from diffusive shock acceleration. The presence of turbulent extragalactic magnetic fields in the region between the closest sources and the Earth can significantly modify the observed CR spectrum with respect to that emitted by the sources, reducing the flux of low-rigidity particles that reach the Earth. We here take into account this magnetic horizon effect in the combined fit of the spectrum and shower depth distributions, exploring the possibility that a spectrum for the high-energy population sources with a shape closer to E2^{-2} be able to explain the observations
    corecore