13 research outputs found
Asteraceae arbóreas em fragmentos florestais de Santa Catarina : de identificação a interações com o clima
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do tÃtulo de Mestre em Ciências Ambientais.Asteraceae está entre as famÃlias botânicas mais ricas de Santa Catarina, ocorrendo em todas as formações florestais do Estado. Nestes ambientes é representada predominantemente por espécies arbóreas, heliófitas e de rápido crescimento. Considerando a grande riqueza e abundância dessas espécies nas florestas de Santa Catarina, propõe-se uma ferramenta de identificação para as espécies registradas pelo Inventário FlorÃstico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) e pela Flora do Brasil (FB). Foram consideradas apenas as espécies que apresentassem material oriundo de coletas dentro do Estado com registro em herbários. Registraram-se 26 espécies arbóreas de Asteraceae, das quais seis pertenciam ao gênero Baccharis, quatro para Piptocarpha e Vernonanthura, três para Symphyopappus e duas para Dasyphyllum. Entre os registros destaca-se que não foram encontradas coletas de Piptocarpha macropoda (DC.) Baker e Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob., duas espécies com ocorrência citada pela FB. São apresentadas chaves de identificação, descrições morfológicas, mapas de ocorrência e figuras das espécies. A partir dos dados do IFFSC abordou-se a relação entre a abundância das espécies arbóreas de Asteraceae em Santa Catarina e determinadas variáveis abióticas. Foram utilizados métodos de estatÃstica multivariada e modelos lineares generalizados. As análises apontam efeito significativo da temperatura mÃnima, radiação solar, velocidade média de ventos e precipitação sobre a estrutura da assembleia de Asteraceae. Dentre essas variáveis, a temperatura e a radiação solar mostraram-se bons preditores da riqueza do grupo, que apresentou preferência por locais com temperatura mÃnimas próximas a 7 °C e com menores valores de radiação solar. Vernonanthura discolor (Spreng.) H.Rob, Piptocarpha angustifolia Dusén ex Malme e Piptocarpha axillaris (Less.) Baker foram as espécies mais abundantes (mais de 70% da amostra), apresentando significativa flutuação dentro do gradiente de temperatura mÃnima: com a diminuição da temperatura tende a ocorrer a substituição de P. axillaris como principal elemento da assembleia por P. angustifolia e V. discolor
Influence of temperature on the pupal development of the cassava shoot fly (Neosilba perezi, Diptera, Lonchaeidae)
 The cassava shoot fly (Neosilba perezi, Lonchaeidae) (Romero & Ruppel) is a key pest of cassava in Southern Brazil. Females oviposit in shoots and larvae, when feeding, reduces the growth of the plant, after destroying its apical meristem,
causing losses in propagative material and root production, depending on the cultivar. Few studies address the biology of this fly. Thus, this study aimed to analyze the influence of different temperatures on the pupal development of the cassava shoot
fly. Cassava shoot fly pupae were maintained under laboratory conditions at 10°C, 25°C, and 30°C. Significant differences were found between the temperatures tested. The temperature of 25°C provided the best development and emergence of viable adults while 10°C delayed the development and provided a greater number of deformed adults. At 30°C, the pupal time was shorter, but the number of deformed adults was greater. These results show that the survival of the cassava shoot fly is directly
related to temperature. The colder the winter during off-season, the smaller the fly population in the next season.
ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest
Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ
Influência da temperatura no desenvolvimento pupal da mosca da parte aérea da mandioca (Neosilba perezi, Diptera, Lonchaeidae)
 The cassava shoot fly (Neosilba perezi, Lonchaeidae) (Romero & Ruppel) is a key pest of cassava in Southern Brazil. Females oviposit in shoots and larvae, when feeding, reduces the growth of the plant, after destroying its apical meristem,causing losses in propagative material and root production, depending on the cultivar. Few studies address the biology of this fly. Thus, this study aimed to analyze the influence of different temperatures on the pupal development of the cassava shootfly. Cassava shoot fly pupae were maintained under laboratory conditions at 10°C, 25°C, and 30°C. Significant differences were found between the temperatures tested. The temperature of 25°C provided the best development and emergence of viable adults while 10°C delayed the development and provided a greater number of deformed adults. At 30°C, the pupal time was shorter, but the number of deformed adults was greater. These results show that the survival of the cassava shoot fly is directlyrelated to temperature. The colder the winter during off-season, the smaller the fly population in the next season.
 A mosca-do-broto da mandioca, Neosilba perezi (Diptera: Lonchaeidae), é uma praga chave da cultura da mandioca no Sul do Brasil. As fêmeas desta espécie ovipositam nas brotações e as larvas, ao se alimentarem, impedem o crescimento daplanta, após destruÃrem seu meristema apical. Isto resulta em perdas de ramas e na produção de raÃzes dependendo do cultivar. Existem poucos estudos sobre sua biologia, assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência da temperatura no desenvolvimento pupal da mosca-do-broto da mandioca. As pupas da mosca-do-broto foram mantidas em laboratório em três diferentes temperaturas constantes: 10°C, 25°C e 30°C. Foram detectadas diferenças significativas entre as temperaturas testadas. A temperatura de 25°C proporcionou o melhor desenvolvimento pupal com maior formação de adultos viáveis, enquanto a baixa temperatura (10°C) retardou o desenvolvimento e resultou em maior número de adultos deformados. A 30°C, o tempo pupal foi menor, porém o número de adultos deformados também foi maior. Esses resultados indicam que a sobrevivência da mosca-do-broto está diretamente relacionada à temperatura. Durante o perÃodo de entressafra, ou seja, quanto mais frio for o inverno na região, menor tenderá ser a população de moscas no próximo ciclo de cultivo
Modelo estrutura-conduta-desempenho em terminais intermodais do corredor centro-leste
Este trabalho objetiva analisar a estrutura de mercado, conduta e desempenho dos terminais intermodais graneleiros localizados no corredor logÃstico Centro-Leste brasileiro, apoiando-se no paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho. Para tanto, fez-se um estudo de caráter qualitativo-quantitativo baseando-se em dados primários e secundários. Os resultados apontam que o setor é altamente concentrado, caracterizando uma estrutura oligopolista. Para conduta, evidenciou-se a adoção de praticas concorrenciais cooperativa, visando o equilÃbrio do mercado; enquanto que média do desempenho operacional da indústria mostrou-se ineficiente. Conclui-se que a estrutura e conduta de mercado podem prejudicar o desempenho operacional dos terminais intermodais de transbordo de grãos do corredor Centro-Leste, desfavorecendo a competitividade da movimentação e exportação das commodities do paÃs, somado as ineficiências estruturais logÃsticas existentes
MODELO ESTRUTURA-CONDUTA-DESEMPENHO EM TERMINAIS INTERMODAIS DO CORREDOR CENTRO-LESTE
Este trabalho objetiva analisar a estrutura de mercado, conduta e desempenho dos terminais intermodais graneleiros localizados no corredor logÃstico Centro-Leste brasileiro, apoiando-se no paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho. Para tanto, fez-se um estudo de caráter qualitativo-quantitativo baseando-se em dados primários e secundários. Os resultados apontam que o setor é altamente concentrado, caracterizando uma estrutura oligopolista. Para conduta, evidenciou-se a adoção de praticas concorrenciais cooperativa, visando o equilÃbrio do mercado; enquanto que média do desempenho operacional da indústria mostrou-se ineficiente. Conclui-se que a estrutura e conduta de mercado podem prejudicar o desempenho operacional dos terminais intermodais de transbordo de grãos do corredor Centro-Leste, desfavorecendo a competitividade da movimentação e exportação das commodities do paÃs, somado as ineficiências estruturais logÃsticas existentes