Intensity and physiological responses to the 6-minute walk test in middle-aged and older adults: a comparison with cardiopulmonary exercise testing

The 6-minute walk test (6MWT) is a simple field test that is widely used in clinical settings to assess functional exercise capacity. However, studies with healthy subjects are scarce. We hypothesized that the 6MWT might be useful to assess exercise capacity in healthy subjects. the purpose of this study was to evaluate 6MWT intensity in middle-aged and older adults, as well as to develop a simple equation to predict oxygen uptake (V) over dotO(2)) from the 6-min walk distance (6MWD). Eighty-six participants, 40 men and 46 women, 40-74 years of age and with a mean body mass index of 28 +/- 6 kg/m(2), performed the 6MWT according to American Thoracic Society guidelines. Physiological responses were evaluated during the 6MWT using a K4b2 Cosmed telemetry gas analyzer. On a different occasion, the subjects performed ramp protocol cardiopulmonary exercise testing (CPET) on a treadmill. Peak (V) over dotO(2) in the 6MWT corresponded to 78 +/- 13% of the peak (V) over dotO(2) during CPET, and the maximum heart rate corresponded to 80 +/- 23% of that obtained in CPET. Peak (V) over dotO(2) in CPET was adequately predicted by the 6MWD by a linear regression equation: (V) over dotO(2) mL.min(-1).kg(-1) = -2.863 + (0.0563 x 6MWD(m)) (R-2 = 0.76). the 6MWT represents a moderate-to-high intensity activity in middle-aged and older adults and proved to be useful for predicting cardiorespiratory fitness in the present study. Our results suggest that the 6MWT may also be useful in asymptomatic individuals, and its use in walk-based conditioning programs should be encouraged.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo, Lab Epidemiol & Movimento Humano EPIMOV, Dept Ciencias Movimento Humano, Santos, SP, BrazilInst Med Cardiovasc Angiocorpore, Santos, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Lab Epidemiol & Movimento Humano EPIMOV, Dept Ciencias Movimento Humano, Santos, SP, BrazilFAPESP: 2007/08673-3Web of Scienc

Esquizofrenia e Neuroinflamação: Uma revisão das pesquisas recentes que exploram as conexões entre a esquizofrenia e processos de neuroinflamação, abrindo caminho para novas estratégias terapêuticas.

This article reviewed recent research exploring the connection between neuroinflammation and schizophrenia, as well as its implications for therapeutic approaches. Increasing evidence suggests that inflammatory processes in the brain, including microglial activation and increased pro-inflammatory cytokines, may play a role in the pathogenesis of schizophrenia. However, the exact causality of this relationship and its relevance to different subtypes of the disease are still being investigated. Clinical studies and experiments in animal models have highlighted the therapeutic potential of modulating neuroinflammation in schizophrenia. Anti-inflammatory agents, such as minocycline, have shown efficacy in improving symptoms in some patients, although the response is variable. Additionally, nutritional approaches such as omega-3 supplementation and modulation of the gut microbiome are being explored as innovative strategies. The heterogeneity of schizophrenia is a crucial aspect to consider, requiring the identification of biomarkers that can differentiate subgroups of patients based on their inflammatory profile. This personalized approach can guide more effective treatments. This article emphasizes the need for a multidisciplinary approach to the treatment of schizophrenia, taking into account both the biological and psychosocial aspects of the disease. As research continues to unravel the mechanisms of neuroinflammation in schizophrenia, we are closer to offering personalized and effective treatments, improving the quality of life for patients.Este artigo revisou as pesquisas recentes que exploram a conexão entre neuroinflamação e esquizofrenia, bem como suas implicações para abordagens terapêuticas. Evidências crescentes sugerem que processos inflamatórios no cérebro, incluindo a ativação da microglia e o aumento de citocinas pró-inflamatórias, podem desempenhar um papel na patogênese da esquizofrenia. No entanto, a causalidade exata dessa relação e sua relevância para diferentes subtipos da doença ainda estão sendo investigadas. Os estudos clínicos e experimentos em modelos animais destacaram o potencial terapêutico da modulação da neuroinflamação na esquizofrenia. Agentes anti-inflamatórios, como a minociclina, mostraram eficácia na melhoria dos sintomas em alguns pacientes, embora a resposta seja variável. Além disso, abordagens nutricionais, como a suplementação de ômega-3, e a modulação do microbioma intestinal estão sendo exploradas como estratégias inovadoras. A heterogeneidade da esquizofrenia é um aspecto fundamental a ser considerado, exigindo a identificação de biomarcadores que possam diferenciar subgrupos de pacientes com base em seu perfil inflamatório. Essa abordagem personalizada pode direcionar tratamentos mais eficazes. Este artigo enfatiza a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para o tratamento da esquizofrenia, que leve em consideração tanto os aspectos biológicos quanto os psicossociais da doença. À medida que a pesquisa continua a desvendar os mecanismos da neuroinflamação na esquizofrenia, estamos mais próximos de oferecer tratamentos personalizados e eficazes, melhorando a qualidade de vida dos pacientes

Uso de células-tronco para cicatrização de pele em uma anta (Tapirus terrestres): Relato de caso

Uma anta (Tapirus terrestres) foi encontrada com uma grave lesão na cabeça, foi capturada e tratada durante 35 dias com limpeza local e pomada cicatrizante, porém com pouca evolução na cicatrização. O animal recebeu então a aplicação intradérmica de células-tronco mesenquimais (CTMs) heterólogas nas bordas da ferida. As CTMs foram isoladas do tecido adiposo de um equino doador saudável, cultivadas e caracterizadas de acordo com os critérios da International Society for Cell Therapy. A partir desse momento, a ferida passou a apresentar maior vascularização e presença de tecido de granulação, levando ao completo fechamento do local ao fim de 3 meses. Nesse momento a anta pôde ser reintroduzida na natureza.  A terapia com CTMs mostrou-se eficaz no processo de aceleração da cicatrização da ferida do animal

Panorama de internações por colecistite/colelitíase no Brasil no período de 2019 a 2023: um estudo ecológico

A colecistopatia calculosa é uma patologia gastrointestinal que provoca bastante admissão hospitalar, afetando até 20% da população brasileira. Tem-se a colecistite, que, por definição, é a inflamação vesícula biliar, ocorrendo em 95% dos casos como consequência de litíase biliar e em  5% é decorrente de causas menos frequentes, chamadas de colecistites agudas alitiásicas. Há poucos artigos que analisam o panorama de internações por colelitíase e colecistite no Brasil. Os poucos estudos existentes, possuem restrições significativas, dessa forma, o presente estudo tem como objetivo trazer uma análise do panorama das internações por colelitíase e colecistite nos últimos 05 anos nas regiões brasileiras. Trata-se de um estudo ecológico do tipo transversal. Os dados foram coletados por meio de consulta realizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) utilizando a lista de morbidades do CID 10 para colelitíase e colecistite, códigos K 80 e K 81, respectivamente em pacientes adultos acima de 15 anos, número de internações, sexo, faixa etária, número de colecistectomias videolaparoscópicas, dias de permanência e óbitos a partir das regiões de saúde brasileira no período de 2019 a 2023. A análise dos dados mostraram que o perfil epidemiológico de pacientes acometidos por colecistite e colelitíase na rede pública no Brasil é mais predominante no sexo feminino, na faixa etária entre 40 a 49 anos. Sendo a Região Sudeste que apresenta maior número de internações e de colecistectomias realizadas, e a região Norte aponta os menores índices. Identificou-se também um padrão a nível nacional em que os números referentes a 2020 e 2021 são menores que os de 2019, 2022 e 2023. O artigo tem como ponto forte a avaliação de todas as regiões brasileiras, trazendo a possibilidade de uma comparação mais ampla e de múltiplos aspectos que podem enriquecer futuros estudos

Correlation between heart rate variability and pulmonary function adjusted by confounding factors in healthy adults

The autonomic nervous system maintains homeostasis, which is the state of balance in the body. That balance can be determined simply and noninvasively by evaluating heart rate variability (HRV). However, independently of autonomic control of the heart, HRV can be influenced by other factors, such as respiratory parameters. Little is known about the relationship between HRV and spirometric indices. In this study, our objective was to determine whether HRV correlates with spirometric indices in adults without cardiopulmonary disease, considering the main confounders (e.g., smoking and physical inactivity). In a sample of 119 asymptomatic adults (age 20-80 years), we evaluated forced vital capacity (FVC) and forced expiratory volume in 1 s (FEV1). We evaluated resting HRV indices within a 5-min window in the middle of a 10-min recording period, thereafter analyzing time and frequency domains. To evaluate daily physical activity, we instructed participants to use a triaxial accelerometer for 7 days. Physical inactivity was defined as <150 min/week of moderate to intense physical activity. We found that FVC and FEV1, respectively, correlated significantly with the following aspects of the RR interval: standard deviation of the RR intervals (r= 0.31 and 0.35), low-frequency component (r= 0.38 and 0.40), and Poincare plot SD2 (r= 0.34 and 0.36). Multivariate regression analysis, adjusted for age, sex, smoking, physical inactivity, and cardiovascular risk, identified the SD2 and dyslipidemia as independent predictors of FVC and FEV1 (R-2= 0.125 and 0.180, respectively, for both). We conclude that pulmonary function is influenced by autonomic control of cardiovascular function, independently of the main confounders.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Univ Fed Sao Paulo, Dept Ciencias Movimento Humano, Lab Epidemiol & Movimento Humano, Santos, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Biociencias, Santos, SP, BrazilAngioCorpore Inst Med Cardiovasc, Santos, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Ciencias Movimento Humano, Lab Epidemiol & Movimento Humano, Santos, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Biociencias, Santos, SP, BrazilFAPESP: 2011/07282-6Web of Scienc

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DOS CULTIVOS DE SOJA E MILHO SEGUNDA SAFRA

Foi estudado a viabilidade econômica dos cultivos de soja e milho safrinha no município de Ipameri, Goiás. Este estudo foi desenvolvido a partir de levantamento de dados técnicos para o manejo das culturas através de pesquisas locais, regionais e entrevista com produtores. Foram determinados os custos com implantação e condução das lavouras, considerando as etapas que compõem o sistema de produção. Os custos foram organizados em Custo Operacional Efetivo (COE) e Custo Total (CT). Para avaliação da viabilidade das culturas foi elaborado fluxos de caixas anuais e aplicado os indicadores econômicos: Valor Presente Líquido (VPL), Relação Benefício/Custo (R B/C), Payback descontado (tempo de recuperação do capital investido) e Análise de Sensibilidade. O custo total com as culturas foi R$3.920,68 e R$2.043,09 para a soja e milho safrinha, respectivamente. Os resultados obtidos com os indicadores para a soja foram: VPL de R$431,87, Relação B/C igual a 1,03 e payback a partir do primeiro ano. Para o milho safrinha, os resultados apresentados foram: VPL de R$8.787,26, R B/C igual a 2,00 e payback no primeiro ano. Os cultivos de soja e milho safrinha são economicamente viáveis para a região, sob as condições do estudo, porém o milho mostrou-se mais lucrativo

Prevalence of exercise intolerance in obese adults undergoing cardiopulmonary exercise testing

We hypothesized that the prevalence of exercise intolerance (EI, peak O2 uptake < 83%pred.) is not significantly affected by body mass index (BMI) in adults undergoing cardiopulmonary exercise testing (CPET). We aimed to evaluate the prevalence of EI and the influence of BMI in asymptomatic adults. The results of 780 adults (age 41 ± 13 years) who underwent CPET were evaluated. Participants were stratified according to BMI: normal weight (n = 227), overweight (n = 198), and obese class 1 (n = 155), 2 (n = 131), and 3 (n = 69). After cardiovascular risk assessment, the participants underwent CPET on a treadmill ramp protocol. The prevalence of EI was 20, 16, 21, 25, and 21% in the stratified groups respectively, and no significant differences were found. Predictors of EI were physical inactivity, age, and smoking. The prevalence of EI in asymptomatic adults is considerable, regardless of BMI. The obesity-related reduction in cardiorespiratory fitness seems to be as clinically relevant as in non-obese counterparts

Proposta de antibioticoterapia empírica para tratamento de SEPSE primária em CTI / Empirical antibiotic therapy proposal for the treatment of primary SEPSIS in the ICU

Os antimicrobianos se apresentam como uma das principais drogas utilizadas nos centros de terapia intensiva (CTIs). Contudo, sua indicação ainda é preocupantemente caracterizada por tratamentos inadequados, apresentando um consequente aumento de bactérias multirresistentes. Nesse contexto, tem-se a antibioticoterapia empírica como importante ferramenta para redução de taxas de mortalidade em quadros de sepse primária. Assim, este estudo objetiva avaliar o perfil de sensibilidade antimicrobiana dos agentes etiológicos de sepse primária em CTI de adultos, embasando terapia empírica para tratamento dessa complicação e, por conseguinte, contribuindo para a elaboração de estratégias de uso racional dos antimicrobiano