37 research outputs found

    Clinical issues in gynecology that motivate the search for complementary medical education: a qualitative study

    Get PDF
    OBJECTIVE: The aim of this study was to identify subjective emotional issues in gynecological consultations that can interfere in the doctor-patient relationship and that raise the need for the gynecologist to seek complementary training. METHOD: A qualitative clinical research study was performed, using a semi-directed interview technique with open questions. The answers were submitted to thematic content analysis and elaboration of analytical categories based on the psychodynamic frame of reference. An intentional sample was used, including eight gynecologists from Southeast Brazil. RESULTS: Analysis of the interviews revealed two thematic categories in the doctor-patient relationship: the medical appointment as an affective-professional encounter and as a moment for personal reflection. According to the findings, doctor-patient interaction plays an important role in professional satisfaction, helping physicians reflect on their personal issues. There was a demand for complementary learning to contain the internal feelings mobilized by the relationship with the patient. There are moments of increased vulnerability for the gynecologist, and early clinical practice is considered one of the most striking moments of transition. CONCLUSION: The interviewees displayed various characteristics that suggest intense mobilization of emotional issues during contact with patients in the setting of the medical appointment. Limitations in the basic medical education of the gynecologists interviewed here motivated their search for complementary personal training, in some cases including psychotherapeutic counseling.OBJETIVO: Identificar questões emocionais subjetivas da consulta ginecológica que possam interferir na relação médico-paciente e motivar a necessidade de ampliar a formação pessoal como uma atividade complementar. MÉTODO: Foi realizado um estudo clínico-qualitativo de pesquisa, por meio da técnica de entrevista semidirigida de questões abertas. Estas foram submetidas à técnica de análise temática de conteúdo e elaboração de categorias de análise embasadas no referencial psicodinâmico. Foi constituída uma amostra intencional com oito médicos ginecologistas da Região Sudeste do Brasil. RESULTADOS: A análise das entrevistas originou duas categorias temáticas sobre a relação médico-paciente: a consulta médica como um encontro afetivo-profissional e como um momento de reflexão pessoal. Observou-se que a interação médico-paciente exerce importante papel na satisfação do exercício profissional, contribuindo para que o médico reflita sobre suas questões pessoais. Houve uma demanda por ensinamentos complementares que pudessem dar continência aos sentimentos internos mobilizados a partir da relação com a paciente. Há momentos de maior vulnerabilidade do médico, e o início da prática clínica é considerado um dos momentos marcantes de transição. CONCLUSÃO: Os entrevistados evidenciaram múltiplos aspectos que apontam uma forte mobilização de questões emocionais a partir do contato com as pacientes no ambiente da consulta médica. Limitações da educação médico-acadêmica dos ginecologistas entrevistados levaram à busca de complementação de sua formação pessoal, eventualmente incluindo suporte psicoterápico.25526

    Tuberculosis in indigenous children in the Brazilian Amazon

    Get PDF
    OBJETIVO: Avaliar os aspectos epidemiológicos da tuberculose em crianças indígenas brasileiras e as ações para seu controle. MÉTODOS: Estudo epidemiológico com 356 crianças de 0 a 14 anos de idade, em Rondônia, Amazônia, Brasil, de 1997 a 2006. Os casos, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, foram classificados em indígenas e não indígenas, e analisados segundo sexo, faixa etária, local de residência, forma clínica, exames diagnósticos e resultado do tratamento. Foi realizada análise descritiva dos casos e teste de hipótese (χ²) para verificar se houve diferenças nas proporções de adoecimento entre os grupos investigados. RESULTADOS: Foram identificados 356 casos de tuberculose (125 indígenas e 231 não indígenas), dos quais 51,4% em meninos. Nos indígenas, 60,8% dos casos foram notificados em < 5 anos. A incidência média foi maior entre os indígenas: 1.047,9 casos/100.000 habitantes < 5 anos, no ano de 2001. A forma pulmonar foi registrada em mais de 80,0% dos casos e a cura ultrapassou 70,0% em ambos os grupos. Cultura e exame histopatológico foram utilizados em apenas 10,0% dos pacientes. Houve três casos de coinfecção com HIV em não indígenas e nenhum em indígenas. A detecção dos casos foi classificada como insuficiente e/ou regular em mais de 80,0% das notificações em indígenas, mostrando que a maioria dos diagnósticos foi baseada na radiografia de tórax. CONCLUSÕES: A abordagem empregada mostrou-se útil para ilustrar desigualdades em saúde entre indígenas e não indígenas, demonstrando-se superior às análises convencionais realizadas nos serviços de vigilância. Fica evidente a necessidade de um aprimoramento da investigação diagnóstica entre as crianças indígenas.OBJETIVO: Evaluar los aspectos epidemiológicos de la tuberculosis en niños indígenas brasileños y las acciones para su control. MÉTODOS: Estudio epidemiológico con [356] niños de 0 a 14 años de edad, en Rondonia, Amazonas, Brasil, de 1997 a 2006. Los casos registrados en el Sistema de Información de Agravios de Notificación, se clasificaron en indígenas y no indígenas, y se analizaron según sexo, grupo etario, lugar de residencia, forma clínica, exámenes diagnósticos y resultado del tratamiento. Se realizó análisis descriptivo de los casos y prueba de hipótesis (χ²) para verificar si hubo diferencias en las proporciones de la enfermedad entre los grupos investigados. RESULTADOS: Se identificaron 356 casos de tuberculosis (125 indígenas y 231 no indígenas), de los cuales, 51,4% en niños varones. En los indígenas, 60,8% de los casos fueron notificados en < 5 años. La incidencia promedio fue mayor entre los indígenas: 1.047,9 casos/100.000 habitantes < 5 años, en el año de 2001. La forma pulmonar fue registrada en más de 80,0% de los casos y la cura ultrapasó 70,0% en ambos grupos. Cultivo y examen histopatológico fueron utilizados en sólo 10,0% de los pacientes. Hubo tres casos de coinfección con VIH en no indígenas e ninguno en indígenas. La detección de los casos fue clasificada como insuficiente y/o regular en más de 80,0% de las notificaciones en indígenas, mostrando que la mayoría de los diagnósticos estuvo basada en la radiografía de tórax. CONCLUSIONES: El abordaje empleado se evidenció útil para ilustrar desigualdades en salud entre indígenas y no indígenas, demostrándose superior a los análisis convencionales realizados en los servicios de vigilancia. Se hace incuestionable la necesidad de perfeccionar la investigación diagnóstica entre los niños indígenas.OBJECTIVE: Assess the epidemiological aspects of tuberculosis in Brazilian indigenous children and actions to control it. METHODS: An epidemiological study was performed with 356 children from 0 to 14 years of age in Rondônia State, Amazon, Brazil, during the period 1997-2006. Cases of TB reported to the Notifiable Diseases Surveillance System were divided into indigenous and non-indigenous categories and analyzed according to sex, age group, place of residence, clinical form, diagnostic tests and treatment outcome. A descriptive analysis of cases and hypothesis test (χ²) was carried out to verify if there were differences in the proportions of illness between the groups investigated. RESULTS: A total of 356 TB cases were identified (125 indigenous, 231 non-indigenous) of which 51.4% of the cases were in males. In the indigenous group, 60.8% of the cases presented in children aged 0-4 years old. The incidence mean was much higher among indigenous; in 2001, 1,047.9 cases/100,000 inhabitants were reported in children aged < 5 years. Pulmonary TB was reported in more than 80% of the cases, and in both groups over 70% of the cases were cured. Cultures and histopathological exams were performed on only 10% of the patients. There were 3 cases of TB/HIV co-infection in the non-indigenous group and none in the indigenous group. The case detection rate was classified as insufficient or fair in more than 80% of the indigenous population notifications, revealing that most of the diagnoses were performed based on chest x-ray. CONCLUSIONS: The approach used in this study proved useful in demonstrating inequalities in health between indigenous and non-indigenous populations and was superior to the conventional analyses performed by the surveillance services, drawing attention to the need to improve childhood TB diagnosis among the indigenous population

    Reactional changes in short-term levonorgestrel-releasing intrauterine system (lng-ius) use

    Get PDF
    Objective: To evaluate endocervical and vaginal environment changes in women using a levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS). Methods: A quasi-experimental study included sixty women who had an LNG-IUS inserted in the Family Planning Clinic of UNICAMP between April and November of 2016. Women in reproductive age, non-pregnant, without the use of antibiotics and contraceptives seeking for LNG-IUS insertion were selected for this study. All women were evaluated with regard to vaginal and endocervical pH, vaginal and endocervical Gram-stained bacterioscopy, and Pap-smear before and two months after LNG-IUS insertion. Clinical aspects such as cervical mucus, vaginal discharge, and cervical ectopy were also observed. Results: After LNG-IUS insertion, there was an increase in the following parameters: endocervical pH>4.5 (p=0.02), endocervical neutrophil amount (p<0.0001), vaginal cytolysis (p=0.04). There was a decrease in vaginal discharge (p=0.01). No statistically significant changes were found in vaginal pH, neutrophils amount in the vaginal mucosa, vaginal discharge appearance, vaginal candidiasis, bacterial vaginosis, vaginal coccobacillary microbiota, cervical mucus appearance, or cervical ectopy size. Conclusions: Short-term LNG-IUS use did not increase vulvovaginal candidiasis or bacterial vaginosis, and led to diminished vaginal discharge. Notwithstanding, this device promoted reactional changes in the vaginal and endocervical environment, without modification on cervical ectopy size.65685786

    La queratometría como variable predictora de la ametropía: un estudio diagnóstico en la población escolarizada de 5 a 19 años de la ciudad de Pereira

    Get PDF
    Objetivo: determinar la relación entre la curvatura corneal y los defectos de refracción en la población estudiantil de 5 a 19 años de la ciudad de Pereira en el año 2014. Materiales y métodos: el tipo de estudio es observacional correlacional descriptivo. Se indica el modelo de regresión lineal simple entre la queratometría y la retinoscopía. Se evaluó el error refractivo en 915 estudiantes de Pereira mediante retinoscopía estática y queratometría.Objective: The purpose of this research was to determine the relationship between corneal curvature and refractive errors in schooled population between the ages of 5 to 19 in the city of Pereira in 2014. Materials and Methods: This is a descriptive correlational observational study, in which the simple linear regression model between keratometry and retinoscopy is indicated. Through static retinoscopy and keratometry, refractive error was evaluated in 915 students of Pereira. Results: The cylindrical value obtained for the RE (right eye) oscillatesObjetivo. O objetivo desta pesquisa foi determinar a relação entre a curvatura da córnea e erros de refração na população estudantil de 5 a 19 anos de idade na cidade de Pereira em 2014. Materiais e Métodos. O tipo de estudo é descritivo correlacional observacional, no qual o modelo de regressão linear simples entre ceratometria e retinoscopia é indicado. Por meio de retinoscopia estática e ceratometria, o erro refrativo foi avaliado em 915 estudantes de Pereira

    Omecamtiv mecarbil in chronic heart failure with reduced ejection fraction, GALACTIC‐HF: baseline characteristics and comparison with contemporary clinical trials

    Get PDF
    Aims: The safety and efficacy of the novel selective cardiac myosin activator, omecamtiv mecarbil, in patients with heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF) is tested in the Global Approach to Lowering Adverse Cardiac outcomes Through Improving Contractility in Heart Failure (GALACTIC‐HF) trial. Here we describe the baseline characteristics of participants in GALACTIC‐HF and how these compare with other contemporary trials. Methods and Results: Adults with established HFrEF, New York Heart Association functional class (NYHA) ≥ II, EF ≤35%, elevated natriuretic peptides and either current hospitalization for HF or history of hospitalization/ emergency department visit for HF within a year were randomized to either placebo or omecamtiv mecarbil (pharmacokinetic‐guided dosing: 25, 37.5 or 50 mg bid). 8256 patients [male (79%), non‐white (22%), mean age 65 years] were enrolled with a mean EF 27%, ischemic etiology in 54%, NYHA II 53% and III/IV 47%, and median NT‐proBNP 1971 pg/mL. HF therapies at baseline were among the most effectively employed in contemporary HF trials. GALACTIC‐HF randomized patients representative of recent HF registries and trials with substantial numbers of patients also having characteristics understudied in previous trials including more from North America (n = 1386), enrolled as inpatients (n = 2084), systolic blood pressure &lt; 100 mmHg (n = 1127), estimated glomerular filtration rate &lt; 30 mL/min/1.73 m2 (n = 528), and treated with sacubitril‐valsartan at baseline (n = 1594). Conclusions: GALACTIC‐HF enrolled a well‐treated, high‐risk population from both inpatient and outpatient settings, which will provide a definitive evaluation of the efficacy and safety of this novel therapy, as well as informing its potential future implementation

    Identificación de los valores del Lag de acomodación en pacientes de 5 a 19 años de edad de los colegios públicos de la ciudad de Pereira

    No full text
    Tesis (Maestría en Ciencias de la Visión).-- Universidad de La Salle. Maestría en Ciencias de la Visión, 201

    New findings about vaginal bacterial flora

    No full text
    O objetivo desta revisão foi apresentar os novos conhecimentos sobre o ecossistema vaginal, enfatizando os métodos não cultiváveis de identificação microbiana (amplificação de genes), as várias espécies de Lactobacillus que podem compor a flora vaginal e a interação desta com os mecanismos locais de imunidade inata e adquirida, dependentes dos constituintes genéticos. Foram pesquisados no Medline (Pubmed) os artigos relacionados ao tema publicados entre 1997 e 2009, selecionando-se apenas os considerados relevantes. A utilização de técnicas não cultiváveis (técnicas de amplificação de genes) tem possibilitado o melhor conhecimento sobre a composição do ecossistema vaginal. Na maioria das mulheres no menacme predominam na vagina uma ou mais espécies de Lactobacillus: L. crispatus, . L. inners e L gasseri. Entretanto, em outras mulheres aparentemente saudáveis pode haver deficiência ou mesmo ausência de Lactobacillus, que são substituídos por outras bactérias produtoras de ácido lático: espécies de Atopobium, Megasphaera e/ou Leptotrichia. A infecção e/ou a proliferação de bactérias patogênicas na vagina são suprimidas pela produção de ácido lático, por produtos gerados pelas bactérias e pela atividade local das imunidades inata e adquirida. As células epiteliais vaginais produzem diversos componentes com atividade antimicrobiana. Tais células ainda possuem receptores de membrana ("Toll-like receptors") que reconhecem padrões moleculares associados aos patógenos. O reconhecimento leva à produção de citocinas proinflamatórias e à estimulação da imunidade antigenoespecífica. A produção de anticorpos IgG e IgA também pode ser iniciada na endocérvice e na vagina em resposta à infecção. Conclui-se que a composição da flora vaginal e os mecanismos de imunidade representam importantes mecanismos de defesa. Os critérios de "flora normal" e "flora anormal" devem ser revistos; os polimorfismos genéticos podem explicar variações na composições da flora. Ressalta-se a necessidade de que tais conhecimentos sejam incorporados à pratica clínica do ginecologista e obstetra para o aprimoramento do cuidado às pacientes563370374The aim of this review is to update knowledge about the vaginal ecosystem, emphasizing non-cultivation methods for bacterial identification (gene amplification), the several Lactobacillus species that comprise normal vaginal flora and influence of host genetics on bacterial interactions with local innate and acquired immune defenses. A Medline (Pubmed) search from 1997-2009 for relevant articles was performed and the most informative articles were selected. The use of non-cultivable techniques (genes amplification techniques) have enabled a better knowledge about the composition of the vaginal ecosystem. In most women in the reproductive age there is a predominance of one or more species of Lactobacillus: L. crispatus, L. inners and L gasseri. However, in other apparently healthy women there is a deficiency or complete absence of Lactobacilli, which are substituted by other lactic acid-producing bacteria: Atobium, Megasphaera and/or Leptotrichia species. The infectivity and/or proliferation of pathogenic bacteria in the vagina is suppressed by lactic acid production, by products of endogenous bacteria and by activation of local innate and acquired immunity. Vaginal epithelial cells produce several compounds with antimicrobial activity. These cells have Toll-like receptors on their membrane that recognize molecular patterns associated with pathogens. Recognition leads to production of pro-inflammatory cytokines and stimulation of antigen-specific immunity. The production of IgG and IgA antibodies is also triggered in the endocervix and vagina in response to infection. Vaginal flora composition and the immune mechanisms constitute important defense mechanisms. Criteria of normal and abnormal flora have to be reviewed and genetic polymorphism can explain variations in flora composition. This new knowledge should be included in the clinical practice of gynecologists and obstetricians to improve patients car

    Vaginal bacterial flora: up to date

    No full text
    O objetivo desta revisão foi apresentar os novos conhecimentos sobre o ecossistema vaginal, enfatizando os métodos não cultiváveis de identificação microbiana (amplificação de genes), as várias espécies de Lactobacillus que podem compor a flora vaginal e a interação desta com os mecanismos locais de imunidade inata e adquirida, dependentes dos constituintes genéticos. Foram pesquisados no Medline (Pubmed) os artigos relacionados ao tema publicados entre 1997 e 2009, selecionando-se apenas os considerados relevantes. A utilização de técnicas não cultiváveis (técnicas de amplificação de genes) tem possibilitado o melhor conhecimento sobre a composição do ecossistema vaginal. Na maioria das mulheres no menacme predominam na vagina uma ou mais espécies de Lactobacillus: L. crispatus, . L. inners e L gasseri. Entretanto, em outras mulheres aparentemente saudáveis pode haver deficiência ou mesmo ausência de Lactobacillus, que são substituídos por outras bactérias produtoras de ácido lático: espécies de Atopobium, Megasphaera e/ou Leptotrichia. A infecção e/ou a proliferação de bactérias patogênicas na vagina são suprimidas pela produção de ácido lático, por produtos gerados pelas bactérias e pela atividade local das imunidades inata e adquirida. As células epiteliais vaginais produzem diversos componentes com atividade antimicrobiana. Tais células ainda possuem receptores de membrana ("Toll-like receptors") que reconhecem padrões moleculares associados aos patógenos. O reconhecimento leva à produção de citocinas proinflamatórias e à estimulação da imunidade antigenoespecífica. A produção de anticorpos IgG e IgA também pode ser iniciada na endocérvice e na vagina em resposta à infecção. Conclui-se que a composição da flora vaginal e os mecanismos de imunidade representam importantes mecanismos de defesa. Os critérios de "flora normal" e "flora anormal" devem ser revistos; os polimorfismos genéticos podem explicar variações na composições da flora. Ressalta-se a necessidade de que tais conhecimentos sejam incorporados à pratica clínica do ginecologista e obstetra para o aprimoramento do cuidado às pacientes.The aim of this review is to update knowledge about the vaginal ecosystem, non-cultivation methods for bacterial identification (gene amplification), the Lactobacillus species that comprise normal vaginal flora and influence of host genetics on bacterial interactions with local innate and acquired immune defenses. A Medline (Pubmed) search from 1997-2009 for relevant articles was performed and the most informative articles were selected. Non-culture techniques (gene amplification) allow a comprehensive analysis of the vaginal ecosystem's composition. In the majority of women in the reproductive age there is a predominance of one or more species of Lactobacillus: L. crispatus, L. inners and L gasseri. However, in other apparently healthy women there is a deficiency or complete absence of Lactobacilli. Instead, there is a substitution by other lactic acid-producing bacteria: Atobium, Megasphaera and/or Leptotrichia species. The infectivity and/or proliferation of pathogenic bacteria in the vagina is suppressed by lactic acid production, by products of endogenous bacteria and by activation of local innate and acquired immunity. Vaginal epithelial cells produce several compounds with anti-microbial activity. These cells have Toll-like receptors on their membrane that recognize molecular patterns associated with pathogens. Recognition leads to production of pro-inflammatory cytokines and stimulation of antigen-specific immunity. The production of IgG and IgA antibodies is also triggered in the endocervix and vagina in response to infection. Vaginal flora composition and the immune mechanisms constitute important defenses. Criteria of normal and abnormal flora have to be reviewed and genetic polymorphism can explain variations in flora composition. This new knowledge should be included in the clinical practice of gynecologists and obstetricians to improve patients care
    corecore