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    Comparação da técnica de microdiluição em caldo e ETEST para o cetoconazol frente à Malassezia pachydermatis

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    Malassezia pachydermatis is recognized as a normal inhabitant and an opportunistic pathogen of the external ear canal and skin of dogs and cats. In special clinical conditions, and mainly in the cases of therapeutic failure related to external otitis and dermatitis complicated by this yeast, is recommended testing susceptibility to antifungal drugs. Different approaches of evaluating the susceptibility of yeasts faced to antifungals in laboratory exist, some of them are commercial approaches and others previously standardized by the CLSI (NCCLS, 2002). The purpose of this study was to evaluate the susceptibility of 17 samples of M. pachydermatis from canine external otitis using two different in vitro antifungal susceptibility methods: the Etest® and the broth Microdilution Method (MD) with ketoconazole. The mean MIC observed between the 17 samples were 0.103mg/mL to ETEST and 0.0012mg/mL to MD ranging from 0.004 to 0.75mg/mL in ETEST and 0.0019 and 0.03mg/mL in MD using the same samples. By ETEST, two (11.8%) samples were resistant, eight (47.1%) susceptible and seven (41.1%) showed intermediate susceptibility. Through the MD it was observed four (23.5%) resistant samples, seven (41.2%) susceptible and six (35.3%) samples with intermediate susceptibility. Despite of the percentages being equivalent in each rank of susceptibility through the two techniques, the results do not correspond to the same sample. These results showed that there is an urgent need to standardize those values considered as parameters for growth inhibition of this yeast. Then a simple and efficient method could be used routinely in the laboratory practice.Malassezia pachydermatis é reconhecida como um habitante normal e patógeno oportunista do meato acústico externo e da pele de cães e gatos. Em condições clínicas especiais e em casos de falha terapêutica relatada em otite externa e dermatite complicada por esta levedura, é recomendado o teste de suscetibilidade antifúngica. Existem diferentes métodos de avaliação da suscetibilidade da levedura frente a antifúngicos em laboratório, alguns métodos comerciais e outros previamente padronizados pelo CLSI (NCCLS, 2002). O objetivo deste estudo foi o de avaliar a suscetibilidade de 17 amostras de M. pachydermatis proveniente de otite externa canina por meio de duas técnicas in vitro de antifungigramas: o Etest® e a microdiluição em caldo (MC) com o cetoconazol. A media da Concentração Inibitória Mínima (CIM) observada entre as 17 amostras foram 0.103mg/mL para o ETEST e 0.0012mg/mL para a MC variando de 0.004 a 0.75mg/mL no ETEST e entre 0.0019 e 0.03mg/mL na MC usando as mesmas amostras. Pelo ETEST, duas (11.8%) amostras foram resistentes, oito (47.1%) sensíveis e sete (41.1%) mostraram sensibilidade intermediária. Na MC foram observadas quatro (23.5%) amostras resistentes, sete (41.2%) sensíveis e seis (35.3%) amostras com sensibilidade intermediária. Apesar das porcentagens de sensibilidade serem semelhantes pelas duas técnicas, os resultados de CIM não correspondem na uma mesma amostra. Estes resultados mostraram que há uma urgente necessidade de padronização dos valores considerados como parâmetros para inibição do crescimento da levedura. Portanto, um método simples e eficiente deveria ser usado rotina na prática de laboratório

    Leveduras isoladas em unidade de terapia intensiva do Sul do Rio Grande do Sul, Brasil

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    Infecções hospitalares estão relacionadas com altos índices de morbidade e mortalidade em pacientes internados. Objetivou-se identificar as leveduras presentes no ambiente de UTI em hospital do município de Pelotas, RS. A coleta ocorreu por fricção de swabs e por sedimentação em placas. Foram identificadas Candida parapsilosis (27,6%), C. guillermondii (10,3%), C. albicans (6,9%), C. famata (6,9%), Candida sp. (3,4%), Rhodotorulla spp. (20,7%), Cryptococcus laurentii (10,3%), Saccharomyces cerevisae (10,3%) e Stephanoascus ciferri (3,4%), sendo as bancadas utilizadas para o preparo de medicamentos o local de maior isolamento. A presença de leveduras potencialmente patogênicas foi evidenciada, havendo a necessidade de maiores medidas profiláticas

    ESTUDO DA FREQUÊNCIA DE Malassezia pachydermatis EM CÃES COM OTITE EXTERNA NO RIO GRANDE DO SUL

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    A otite externa é uma enfermidade comumente observada em cães e gatos encaminhados à clínica veterinária. A etiologia varia em função de combinações entre os fatores predisponentes, primários e perpetuantes responsáveis pela enfermidade. A Malassezia pachydermatis é considerada um habitante normal da microbiota cutânea e ocasionalmente pode se tornar patógena oportunista do meato acústico externo de cães e gatos. Este trabalho teve como objetivo pesquisar a presença de M. pachydermatis em otite externa canina. Para isso foi pesquisada a presença dessa levedura em otite externa de 168 cães encaminhados aos Hospitais Veterinários das Universidades Federais do Rio Grande do Sul e de Pelotas, assim como em clínicas e canis particulares. A colheita das amostras foi realizada com swab estéril umedecido em solução salina, friccionando-o na porção externa do meato acústico. Logo após realizou-se exame direto a partir de esfregaço do material colhido, corado pelo método de Gram e observado em microscopia óptica (1.000X). Também se realizou a semeadura em meio ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol e incubados a 32°C por até dez dias, quando se procedeu à identificação das leveduras. Dos 168 casos de otite externa, a M. pachydermatis foi isolada em 139 (82,7%). Neste estudo, verificou-se também que não houve diferença em relação ao sexo e idade dos animais. A frequência de isolamento nas amostras que apresentaram escore positivo no exame direto foi significativamente maior (p<0,05) que nas amostras que apresentaram escore negativo, verificando-se uma probabilidade sete vezes maior de isolar M. pachydermatis a partir de amostras com exame direto positivo. Conclui-se que a M. pachydermatis é frequentemente isolada em casos de otite externa canina, não se observando diferença de isolamento em relação ao sexo e idade dos animais. Os animais com orelha pendular (por ex. Cocker Spaniel Inglês) são mais acometidos por otite externa, entretanto, proporcionalmente não existe diferença no número de isolamento da M. pachydermatis entre as raças. PALAVRAS-CHAVES: Cães e gatos, dermatite, otite externa, malasseziose, prurido, M. pachydermatis

    Malassezia pachydermatis no tegumento cutâneo e meato acústico externo de felinos hígidos, otopatas e dermopatas, no município de Pelotas, RS, Brasil

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    Malassezia pachydermatis  é uma levedura integrante da microbiota cutânea de diversas espécies animais, podendo ser o agente causador de otite externa e dermatite. Recentes trabalhos descreveram o isolamento de espécies lipodependentes em cães e gatos, porém estudos sobre a importância das demais espécies do gênero em pequenos animais, especialmente nos felinos, são escassos. Com o objetivo de analisar a freqüência do gênero no tegumento cutâneo (TC) e meato acústico externo (MAE) de felinos, foram colhidas 228 amostras de material, sendo 152 provenientes do meato acústico externo (hígido ou otopata) e 76 de tegumento cutâneo (hígido ou dermatopata). Todas as amostras colhidas do MAE foram submetidas a exame direto e assim como as amostras de TC foram semeadas em placas de Petri contendo os meios de cultura ágar Dixon modificado e ágar Sabouraud dextrose com cicloheximida e cloranfenicol. Malassezia pachydermatis foi a única espécie fúngica encontrada no meato acústico externo, sendo mais comum em felinos machos que em fêmeas (machos 56,25%, fêmeas 28,41%;

    Avaliação de extratos vegetais em formulações farmacêuticas no tratamento da otite externa canina

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    A otite externa é um dos problemas mais frequentes dentro da dermatologia veterinária. Os produtos comerciais comumente utilizados apresentam antimicrobianos nas formulações, que podem induzir resistência bacteriana em casos crônicos ou recidivantes. Desta forma, os produtos otológicos compostos por extratos vegetais tornam-se uma alternativa viável e com menos efeitos deletérios. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial terapêutico de duas formas farmacêuticas a base de extratos vegetais das plantas urucum (Bixa orellana) e trigo (Triticum aestivum) no tratamento da otite externa canina. Extratos oleosos de urucum e trigo foram usados na formulação do composto LCFO 1001 e extratos etanólicos das mesmas plantas foram usados para o composto LCFO 1002. Foram utilizados 44 cães com sinais clínicos de otite externa, os quais foram avaliados por otoscopia e citologia. Os cães foram divididos aleatoriamente em 3 grupos LCFO 1001 (n=16), LCFO 1002 (n=14) e grupo controle (n=14) sendo tratados uma vez ao dia durante 10 dias e reavaliados nos dias 3, 5, 7 e 10. Foi estabelecido um score de 0 a 3 de acordo com cada sinal clínico. Após 10 dias de tratamento houve redução dos sinais clínicos em todos os grupos, observou-se a equivalência dos compostos LCF0 1001 e LCFO 1002 com um produto ceruminolítico comercial. Também foi possível observar a redução no número de animais infectados por Malassezia pachydermatis e Staphylococcus pseudointermedius. Estes resultados comprovam que os compostos possuem ação na redução dos sinais clínicos da otite externa canina, assim como possuem ação antimicrobiana

    Efeitos de doses elevadas da terbinafina e itraconazol em ratos Wistar

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    Taking into account the importance of the itraconazole and terbinafine in the antifungal therapy, the study has as objective evaluate the effects of high itraconazole doses (100 mg/kg) and terbinafine (250 mg/kg) in rats albino Wistar through the analyses of the hepatic enzymes (ALT and ALP), complete blood count and histopathologic study of different organs. The drugs were administered orally once a day, for a period of 30 days, when blood was collected and accomplished the necropsy of the experimental animals. The detected values of the hepatic enzymes and of the blood count were compatible to the physiologic indexes for the studied species with no statistical differences among the experimental groups. The histopathologic exam did not reveal any abnormality, however 25% of the treated with terbinafine died immediately after the administration of the drug. With those results we concluded that the administered doses of the drugs did not alter the appraised hepatic enzymes, as well as the blood count. However, more studies are needed to consider high doses of the terbinafine and itraconazole as viable treatment alternative for systemic mycosis.Levando em consideração a importância do itraconazol e da terbinafina na terapia antifúngica, o estudo tem como objetivo avaliar os efeitos de altas doses de itraconazol (100 mg/kg) e terbinafina (250 mg/kg) em ratos albinos wistar através das análises das enzimas hepáticas (ALT e ALP), hemograma completo e estudo histopatológico de diferentes órgãos. Os fármacos foram administrados pela via oral, uma vez ao dia, por um período de 30 dias, quando foi coletado sangue e realizado a necrópsia dos animais experimentais. Os valores detectados das enzimas hepáticas e do hemograma foram compatíveis aos índices fisiológicos para a espécie estudada não sendo observadas diferenças estatísticas entre os grupos experimentais. A histopatologia não revelou nenhuma anormalidade, porém 25% dos animas tratados com terbinafina morreram imediatamente após a administração do fármaco. Com esses resultados concluiu-se que as doses administradas dos fármacos não alteraram as enzimas hepáticas avaliadas, assim como o hemograma, sendo, no entanto, necessários mais estudos que possibilitem considerar doses elevadas da terbinafina e itraconazol como alternativa terapêutica viável para o tratamento de micoses sistêmicas

    FREQUÊNCIA DO Vírus da Leucemia Felina (VLFe) em FELINOS DOMÉSTICOS (Felis catus) SEMIDOMICILIADOS NOS MUNICÍPIOS DE PELOTAS E RIO GRANDE

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    Considerando a importância do VLFe na clínica felina, assim como a possível disseminação do agente a partir de um felino portador sintomático ou assintomático, o estudo tem como objetivo verificar a frequência de viremia pelo VLFe em felinos residentes em Pelotas e Rio Grande, municípios situados na região sul do Brasil. Para isso foi coletado sangue de 120 animais semidomiciliados para a detecção do retrovírus através da técnica de imunofluorescência indireta (IFI). Detectou-se a viremia em 38,3% (46/120) dos animais estudados, representando uma frequência maior em relação a outros estudos realizados no Brasil, o que confirma a importância deste agente na região estudada. PALAVRAS-CHAVES: Felinos, imunofluorescência, retrovírus, VLFe
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