44 research outputs found

    Os desafios do professor-tutor à distância no ensino superior / The challenges of the teacher-tutor to distance in higher education

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    Este estudo tem como objetivo investigar os processos de educação à distância pelo viés humano pedagógico do professor tutor, um importantíssimo profissional que é protagonista nas relações ensino x aprendizagem na EaD. Na introdução é apresentado um levantamento de como funcionam as discussões atuais do cenário EaD e é apresentado a metodologia da pesquisa. No desenvolver da pesquisa apresentamos diversos aparatos legais sobre o ensino à distância, finalmente, nas considerações conclusivas, opinamos pelo feedback e a formação continuada dos tutores que atuam na modalidade de educação à distância, que é sem dúvida mobilizadora para a inserção de sujeitos no ensino superior, principalmente em pequenas e micro cidades brasileiras que não contam com estrutura física para recebimento presencial de faculdades e universidades públicas e privadas. Nessa pesquisa, abordaremos outros aspectos da demanda contemporânea da EAD, dentre elas, algumas inquietações como: quais são os desafios do professor tutor à distância no ensino superior? De que maneira esses professores podem conceber com qualidade o ensino na educação? Dessa forma, pretenderemos explanar que o ensino à distância além de possibilitar formação no ensino superior às regiões longínquas dos grandes centros, deve se preocupar com a formação de seus professores-tutores, para que a qualidade esteja garantida nos processos de ensino e aprendizagem. É dever também que as instituições de ensino promovam formação continuada em prol dos agentes das Tecnologias da Informação e Comunicação, que abarcam e muito o comprometimento dos professores. Os docentes que atuam na EaD estão cercados de desafios e são esses, que serão aqui, abordados

    Substituição transcateter da valva aórtica: uma revisão integrativa

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    Introdução: A estenose da válvula aórtica (EA) é a cardiopatia valvar mais comum em países desenvolvidos, o que representa um forte impacto na saúde pública. As três causas principais de EA são: valvopatia reumática, esclerose e anomalia congênita. Ao diagnóstico precoce por ecocardiografia, usualmente os pacientes relatam dispnéia e angina aos esforços e pré-síncope. Classicamente, em casos avançados, as manifestações incluem angina, síncope e insuficiência cardíaca (IC). A substituição valvar é a primeira linha de tratamento da EA grave sintomática. Nesse sentido, considerando a crescente evolução técnica e melhoria dos dispositivos implantáveis, destaca-se o implante transcateter de valva aórtica (TAVR) como alternativa à substituição cirúrgica da valva aórtica (SAVR).  Objetivo: Analisar as evidências atuais acerca da TAVR e comparar os desfechos clínicos dos pacientes submetidos a esse procedimento e à SAVR. Métodos: Revisão integrativa de 20 estudos encontrados na base de dados PubMed, a partir dos descritores “aortic stenosis” e “transcatheter aortic valve replacement”, utilizando os filtros idioma inglês, publicação nos últimos 10 anos e estudos dos tipos ensaio clínico, meta-análise e revisão sistemática. Resultados:  Os estudos mostraram, em geral, maior necessidade de implante de marcapasso permanente em pacientes submetidos à TAVR, bem como maior regurgitação paravalvar em comparação com aqueles que passaram pela SAVR. Ambos os grupos apresentaram melhora similar na classe funcional NYHA. Além disso, os dados não mostraram diferença significativa de deterioração estrutural valvar (SVD) a médio prazo nos dois grupos, tampouco de mortalidade e de acidente vascular encefálico (AVE) incapacitante em até 8 anos. Conclusão: Foi possível compreender que, para pacientes de alto e médio risco cirúrgico, as evidências suportam a TAVR como alternativa à SAVR devido ao perfil de segurança e aos desfechos clínicos semelhantes. Contudo, ainda faltam estudos para indicar assertivamente o procedimento aos pacientes de baixo risco. Vale salientar a necessidade de mais pesquisas envolvendo as novas gerações das biopróteses valvares e o seguimento de pacientes a longo prazo a fim de determinar precisamente a SVD

    Preservação da fertilidade em pacientes oncológicos

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    Introdução: O câncer se desenvolve através de células que se multiplicam desordenadamente, e que podem ser originárias de diversos tecidos e órgãos. Em mulheres, as neoplasias do sistema reprodutor apresentam elevada incidência, e também um novo desafio na abordagem terapêutica, a preservação da fertilidade das pacientes. Objetivos: Analisar as evidências atuais acerca da perda e preservação de fertilidade em pacientes oncológicas. Metodologia:  Revisão integrativa baseada em artigos científicos encontrados nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), SCIELO, MEDLINE e LILACS a partir da combinação dos descritores “Preservação da fertilidade”, “Oncologia”, “Neoplasias ovarianas” e “Neoplasias de mama”. Os critérios de inclusão foram: estudos realizados num período de dez anos (2013 a 2023), em português ou inglês, disponíveis gratuitamente. Foram excluídos artigos publicados anteriormente ou não relacionados ao tema. Por fim, 29 estudos foram selecionados para a realização da revisão. Discussão: O tratamento dos tumores ginecológicos pode envolver a remoção de órgãos reprodutivos e o uso de agentes terapêuticos como a radioterapia e a quimioterapia, que podem gerar disfunção ovariana e toxicidade para as gônadas, culminando em um quadro de infertilidade. A criopreservação é um método muito utilizado para preservar os oócitos ou mesmo embriões já formados, para posterior realização de fertilização in vitro. Para pacientes pediátricos, surge a técnica de preservação de tecido ovariano, que pode ser reimplantado na paciente, mas o método ainda está sob análise. Além disso, existe a opção de transpor os ovários, nos casos da realização de radioterapia pélvica, para outros locais onde não serão atingidos, e também de supressão do estímulo ovariano em casos de uso de terapias gonadotoxicas, objetivando reduzir o efeito destas sobre o órgão. Conclusão: Os avanços na área permitem a preservação da fertilidade em muitas pacientes e corroboram para o investimento em novas pesquisas e desenvolvimento de métodos, para que cada vez mais mulheres em tratamento oncológico possam ter a possibilidade de gerar um filho de forma segura

    EFEITO ANTIFÚNGICO E ATIVIDADE MODULADORA DE LYGODIUM VENUSTUM SW.

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    Objetivo: Avaliar o potencial antifúngico e modulador de fármacos comerciais do extrato etanólico da samambaia Lygodium venustum SW. contra diferentes linhagens do gênero Candida. Métodos: Os testes foram feitos em triplicata e a Concentração Inibitória Mínima foi determinada pelo método da microdiluição em caldo, onde as concentrações testadas do extrato variaram de 1024 a 1 µg/mL. O ensaio de modulação foi realizado utilizando a nistatina e o benzoilmetronidazol em concentrações variando de 512 a 1 µg/mL. Resultados: L. venustum apresentou atividade antifúngica contra Candida krusei e potencializador da ação do antifúngico nistatina frente a Candida tropicalis. Conclusão: O produto natural tem efeito sobrealgumas linhagens de fungos do gênero Candida, validando cientificamente o potencial antifúngico da espécie, junto ao uso popular. São necessários para verificar a viabilidade e a segurança deste produto natural, como uma alternativa terapêutica

    EFEITO ANTIFÚNGICO E ATIVIDADE MODULADORA DE LYGODIUM VENUSTUM SW.

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    Objetivo: Avaliar o potencial antifúngico e modulador de fármacos comerciais do extrato etanólico da samambaia Lygodium venustum SW. contra diferentes linhagens do gênero Candida. Métodos: Os testes foram feitos em triplicata e a Concentração Inibitória Mínima foi determinada pelo método da microdiluição em caldo, onde as concentrações testadas do extrato variaram de 1024 a 1 µg/mL. O ensaio de modulação foi realizado utilizando a nistatina e o benzoilmetronidazol em concentrações variando de 512 a 1 µg/mL. Resultados: L. venustum apresentou atividade antifúngica contra Candida krusei e potencializador da ação do antifúngico nistatina frente a Candida tropicalis. Conclusão: O produto natural tem efeito sobrealgumas linhagens de fungos do gênero Candida, validando cientificamente o potencial antifúngico da espécie, junto ao uso popular. São necessários para verificar a viabilidade e a segurança deste produto natural, como uma alternativa terapêutica

    The impact of rehabilitation-oriented virtual reality device in patients with ischemic stroke in the early subacute recovery phase: Study protocol for a phase III, single-blinded, randomized, controlled clinical trial

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    Stroke is considered the most common cause of adult disability. Intensive rehabilitation protocols outperform nonintensive counterparts. The subacute stroke phase represents a potential window to recovery. Virtual reality (VR) has been shown to provide a more stimulating environment, allowing for increased patient compliance. However, the quality of current literature comparing VR with standard therapies is limited. Our aim is to measure the impact of VR versus standard therapy on the recovery of the upper limb motor function in patients with stroke in the early subacute recovery phase.; This is a randomized, controlled trial that will assign 262 patients to tailor-made standard rehabilitation (TMSR) or TMSR plus immersive VR device. The trial will be conducted in an urban rehabilitation clinic in the United States with expertise in the management of poststroke patients. Patients will be 18 to 70 years of age and in the early subacute period (30-90 days post ischemic stroke). The primary outcome will be the change of Fugl-Meyer Assessment-Upper Extremity (FMA-UE) score, measured at baseline and 13 weeks after randomization. The secondary outcome will be the change in the UK Functional Independence Measure and Functional Assessment Measure (UK FIM-FAM) score at the same time points.; If the use of VR in the rehabilitation of patients with stroke proves to have a significant impact on their motor recovery, it will constitute an extremely important step into decreasing the functional impairment associated with stroke and the related health care expense burden

    Chemical Composition and Validation of the Ethnopharmacological Reported Antimicrobial Activity of the Body Fat of Phrynops geoffroanus

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    Background. Phrynops geoffroanus is a small turtle that inhabits lakes, rivers, and streams throughout South America. The body fat of this animal is used as a folk medicine in Brazil for treating illnesses such as sore throats, ear aches, mumps, rheumatism, and arthritis. The present study evaluated the antimicrobial activity of oil extracted from Phrynops geoffroanus (OPG), determined its chemical composition, and discussed the implications of its use in traditional medicine. The OPG was obtained from the ventral region of this turtle using hexane as a solvent. The antimicrobial activity of OPG was tested against standard and multiresistance strains of bacteria and fungi and its composition was determined indirectly by analyzing the methyl esters of the component fatty acids. The OPG presented a clinically relevant antifungal activity against Candida krusei ATCC 6258 (MIC 128 µg/mL). When the OPG was associated with the antibacterial and antifungal drugs, was observed a synergistic effect when associated the OPG with the gentamicin against the strain Pseudomonas aeruginosa 22. Our results indicated that OPG has clinically relevant antifungal activity against C. krusei, and demonstrated synergetic antibacterial activity in combination with commercial antibiotics against Pseudomonas aeruginosa

    Diretriz Brasileira sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa – 2024

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    Women, who represent approximately half of the global population according to estimates as of January 2024, may experience signs and symptoms of menopause for at least one-third of their lives, during which they have a higher risk of cardiovascular morbidity and mortality. The effects of menopausal hormone therapy (MHT) on the progression of atherosclerosis and cardiovascular disease (CVD) events vary depending on the age at which MHT is initiated and the time since menopause until its initiation. Beneficial effects on CVD outcomes and all-cause mortality have been observed when MHT was initiated before the age of 60 or within 10 years after menopause. The decision regarding the initiation, dose, regimen, and duration of MHT should be made individually after discussing the benefits and risks with each patient. For primary prevention of postmenopausal chronic conditions, the combined use of estrogen and progestogen is not recommended in asymptomatic women, nor is the use of estrogen alone in hysterectomized women. Hormone-dependent neoplasms contraindicate MHT. For the treatment of genitourinary syndrome of menopause, vaginal estrogen therapy may be used in patients with known cardiovascular risk factors or established CVD. For women with contraindications to MHT or who refuse it, non-hormonal therapies with proven efficacy (antidepressants, gabapentin, and fezolinetant) may improve vasomotor symptoms. Compounded hormonal implants, or "bioidentical" and "compounded" hormones, and "hormone modulation" are not recommended due to lack of scientific evidence of their effectiveness and safety.Mujeres, que representan aproximadamente la mitad de la población mundial según estimaciones de enero de 2024, pueden experimentar signos y síntomas de la menopausia durante al menos un tercio de sus vidas, durante los cuales tienen un mayor riesgo de morbilidad y mortalidad cardiovascular. Los efectos de la terapia hormonal de la menopausia (THM) en la progresión de la aterosclerosis y los eventos de enfermedad cardiovascular (ECV) varían según la edad en que se inicia la THM y el tiempo transcurrido desde la menopausia hasta su inicio. Se han observado efectos beneficiosos en los resultados de ECV y la mortalidad por todas las causas cuando la THM se inició antes de los 60 años o dentro de los 10 años posteriores a la menopausia. La decisión sobre la iniciación, dosis, régimen y duración de la THM debe tomarse individualmente después de discutir los beneficios y riesgos con cada paciente. Para la prevención primaria de condiciones crónicas en la posmenopausia, no se recomienda el uso combinado de estrógeno y progestágeno en mujeres asintomáticas, ni el uso de estrógeno solo en mujeres histerectomizadas. Las neoplasias dependientes de hormonas contraindican la THM. Para el tratamiento del síndrome genitourinario de la menopausia, se puede usar terapia estrogénica vaginal en pacientes con factores de riesgo cardiovascular conocidos o ECV establecida. Para mujeres con contraindicaciones a la THM o que la rechazan, las terapias no hormonales con eficacia demostrada (antidepresivos, gabapentina y fezolinetant) pueden mejorar los síntomas vasomotores. Los implantes hormonales compuestos, o hormonas "bioidénticas" y "compuestas", y la "modulación hormonal" no se recomiendan debido a la falta de evidencia científica sobre su efectividad y seguridad.As mulheres, que representam cerca de metade da população mundial segundo estimativas de janeiro de 2024, podem sofrer com sinais e sintomas da menopausa durante pelo menos um terço de suas vidas, quando apresentam maiores risco e morbimortalidade cardiovasculares. Os efeitos da terapia hormonal da menopausa (THM) na progressão de eventos de aterosclerose e doença cardiovascular (DCV) variam de acordo com a idade em que a THM é iniciada e o tempo desde a menopausa até esse início. Efeitos benéficos nos resultados de DCV e na mortalidade por todas as causas ocorreram quando a THM foi iniciada antes dos 60 anos de idade ou nos 10 anos que se seguiram à menopausa. A decisão sobre o início, a dose, o regime e a duração da THM deve ser tomada individualmente após discussão sobre benefícios e riscos com cada paciente. Para a prevenção primária de condições crônicas na pós-menopausa, não se recomendam o uso combinado de estrogênio e progestagênio em mulheres assintomáticas nem o uso de estrogênio sozinho em mulheres histerectomizadas. Neoplasias hormônio-dependentes contraindicam a THM. Para tratamento da síndrome geniturinária da menopausa, pode-se utilizar terapia estrogênica por via vaginal em pacientes com fatores de risco cardiovascular conhecidos ou DCV estabelecida. Para mulheres com contraindicação à THM ou que a recusam, terapias não hormonais com eficácia comprovada (antidepressivos, gabapentina e fezolinetante) podem melhorar os sintomas vasomotores. Os implantes hormonais manipulados, ou hormônios “bioidênticos” “manipulados”, e a ‘modulação hormonal’ não são recomendados pela falta de evidência científica de sua eficácia e segurança

    Post-intervention Status in Patients With Refractory Myasthenia Gravis Treated With Eculizumab During REGAIN and Its Open-Label Extension

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    OBJECTIVE: To evaluate whether eculizumab helps patients with anti-acetylcholine receptor-positive (AChR+) refractory generalized myasthenia gravis (gMG) achieve the Myasthenia Gravis Foundation of America (MGFA) post-intervention status of minimal manifestations (MM), we assessed patients' status throughout REGAIN (Safety and Efficacy of Eculizumab in AChR+ Refractory Generalized Myasthenia Gravis) and its open-label extension. METHODS: Patients who completed the REGAIN randomized controlled trial and continued into the open-label extension were included in this tertiary endpoint analysis. Patients were assessed for the MGFA post-intervention status of improved, unchanged, worse, MM, and pharmacologic remission at defined time points during REGAIN and through week 130 of the open-label study. RESULTS: A total of 117 patients completed REGAIN and continued into the open-label study (eculizumab/eculizumab: 56; placebo/eculizumab: 61). At week 26 of REGAIN, more eculizumab-treated patients than placebo-treated patients achieved a status of improved (60.7% vs 41.7%) or MM (25.0% vs 13.3%; common OR: 2.3; 95% CI: 1.1-4.5). After 130 weeks of eculizumab treatment, 88.0% of patients achieved improved status and 57.3% of patients achieved MM status. The safety profile of eculizumab was consistent with its known profile and no new safety signals were detected. CONCLUSION: Eculizumab led to rapid and sustained achievement of MM in patients with AChR+ refractory gMG. These findings support the use of eculizumab in this previously difficult-to-treat patient population. CLINICALTRIALSGOV IDENTIFIER: REGAIN, NCT01997229; REGAIN open-label extension, NCT02301624. CLASSIFICATION OF EVIDENCE: This study provides Class II evidence that, after 26 weeks of eculizumab treatment, 25.0% of adults with AChR+ refractory gMG achieved MM, compared with 13.3% who received placebo

    Minimal Symptom Expression' in Patients With Acetylcholine Receptor Antibody-Positive Refractory Generalized Myasthenia Gravis Treated With Eculizumab

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    The efficacy and tolerability of eculizumab were assessed in REGAIN, a 26-week, phase 3, randomized, double-blind, placebo-controlled study in anti-acetylcholine receptor antibody-positive (AChR+) refractory generalized myasthenia gravis (gMG), and its open-label extension
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