46 research outputs found

    O trabalho da enfermagem e riscos de danos à saúde na sala de recuperação pós-anestésica

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    Introdução: O trabalho é uma parte essencial da vida do indivíduo, pois é através dele que nos tornamos conhecidos como seres produtivos, que proporciona o rendimento financeiro e o reconhecimento como ser que faz. Acarreta influências, positivas ou não, na saúde do trabalhador. Para trabalhadores profissionais de enfermagem, que reconhecidamente possuem uma sobrecarga para além do local de trabalho, a forma como o trabalho está organizado pode influenciar positiva ou negativamente sobre sua saúde. No trabalho em saúde em uma instituição hospitalar, um dos locais de maior tensão é certamente o Centro Cirúrgico (CC). A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), que compõe o CC, tem como objetivo contribuir com a recuperação dos pacientes que passaram por procedimentos anestésico-cirúrgicos de diferentes complexidades. A partir da análise da organização do trabalho, de como ela influencia na saúde dos trabalhadores de enfermagem da SRPA, e se oferece risco de danos à saúde dos mesmos, passamos a ter dados que possibilitam nortear ações que objetivam a melhora da qualidade de vida e a produtividade destes. Objetivo: Analisar o trabalho e os riscos de danos à saúde relacionados ao trabalho da equipe de Enfermagem da Sala de Recuperação Pós-Anestésica de um Hospital Universitário. Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa realizado no período de novembro de 2017 a janeiro de 2018. A amostra foi composta por 28 trabalhadores de enfermagem que responderam a Escala de Organização Prescrita do Trabalho (EOPT) e a Escala de Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho (EADRT). Os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados: Na EOPT, 53,6% dos trabalhadores apresentaram risco psicossocial médio, enquanto que na EADRT, os Danos Psicológicos (82,1%) e Danos Sociais (85,7%) apresentaram risco baixo, e os Danos Físicos (75%) apresentaram risco médio relacionados ao trabalho. Conclusões: O estudo permitiu concluir que o trabalho possui significância para além da esfera profissional do indivíduo na equipe de enfermagem estudada. Estressores que fazem parte do cotidiano juntamente carga de trabalho, as exigências osteomusculares e os problemas organizacionais podem acarretar em danos à saúde do trabalhador. Para que o trabalhador possa continuar exercendo com saúde e qualidade suas atribuições, faz-se necessário que a instituição estudada mantenha o padrão das condições de trabalho, atentando-se para situações que possam ser geradoras de adoecimento ocupacional, promovendo qualidade de vida aos trabalhadores e melhor qualidade na assistência prestada

    Standard English & World English: entre o siso e o riso

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    The use of grammatically incorrect English by foreign speakers, either in the classroom or out of it, is often seen as reproachable. Most teachers of English have the American or British speaker as the model to which their students should aspire. This belief in grammatical propriety can manifest itself in many ways throughout society, and mistakes in the use of Standard English can often trigger public mockery, or else be taken as a sign of a person’s poor education. By analyzing a recent speech event in Brazil – a media interview by soccer coach Joel Santana in which his “Portenglish” answers to a foreign journalist became the target of public derision – our article questions whether Standard English is indeed the best model to apply in the classroom.The article begins by examining the limitations of the thesis of imperialism to explain the ubiquity of the English language today; then we go on to apply the theses of Worldliness and Glocalization to our case study.We argue that Santana’s creative (or improper, in his critics’ opinion) use of English is a case of “Glocality”. Finally, we conclude by suggesting that less rigid standards of language learning would avoid stifling students’ learning capacities, and let them flourish in an environment to which they can relate.Key words: Teaching and learning of English, Standard English and World English, superdiverse repertories.O uso do inglês gramaticalmente incorreto por falantes estrangeiros, em sala de aula ou fora dela, é comumente visto como reprovável. Muitos professores de inglês têm no falante americano ou britânico culto o modelo a que seus alunos devem aspirar. A crença na propriedade gramatical pode se manifestar de diferentes modos na sociedade, e equívocos no uso do inglês padrão podem desencadear escárnio público ou serem vistos como índice de baixa escolaridade. Analisando um evento de fala recente no Brasil – uma entrevista midiática pelo técnico Joel Santana na qual suas respostas em “portinglês” a um jornalista estrangeiro se tornaram alvo de derrisão –, nosso artigo indaga se o “inglês padrão” é, de fato, o melhor modelo a ser perseguido em sala da aula. Inicialmente, examinamos as limitações da tese do imperialismo para explicar a ubiquidade da língua inglesa; então passamos para as teses da mundialização e glocalização. Argumentamos que o uso criativo do inglês (ou impróprio, na opinião de seus críticos) por Joel Santana é um caso de “glocalidade”. Finalmente, concluímos sugerindo que padrões menos rígidos de aprendizagem de língua poderiam evitar sufocar as capacidades dos alunos, e deixá-las florescer em um ambiente a que possam se relacionar.Palavras-chave: Ensino e aprendizagem de inglês, Standard English e World English, repertórios superdiversos

    Standard English & World English: entre o siso e o riso

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    The use of grammatically incorrect English by foreign speakers, either in the classroom or out of it, is often seen as reproachable. Most teachers of English have the American or British speaker as the model to which their students should aspire. This belief in grammatical propriety can manifest itself in many ways throughout society, and mistakes in the use of Standard English can often trigger public mockery, or else be taken as a sign of a person’s poor education. By analyzing a recent speech event in Brazil – a media interview by soccer coach Joel Santana in which his “Portenglish” answers to a foreign journalist became the target of public derision – our article questions whether Standard English is indeed the best model to apply in the classroom.The article begins by examining the limitations of the thesis of imperialism to explain the ubiquity of the English language today; then we go on to apply the theses of Worldliness and Glocalization to our case study.We argue that Santana’s creative (or improper, in his critics’ opinion) use of English is a case of “Glocality”. Finally, we conclude by suggesting that less rigid standards of language learning would avoid stifling students’ learning capacities, and let them flourish in an environment to which they can relate.Key words: Teaching and learning of English, Standard English and World English, superdiverse repertories.O uso do inglês gramaticalmente incorreto por falantes estrangeiros, em sala de aula ou fora dela, é comumente visto como reprovável. Muitos professores de inglês têm no falante americano ou britânico culto o modelo a que seus alunos devem aspirar. A crença na propriedade gramatical pode se manifestar de diferentes modos na sociedade, e equívocos no uso do inglês padrão podem desencadear escárnio público ou serem vistos como índice de baixa escolaridade. Analisando um evento de fala recente no Brasil – uma entrevista midiática pelo técnico Joel Santana na qual suas respostas em “portinglês” a um jornalista estrangeiro se tornaram alvo de derrisão –, nosso artigo indaga se o “inglês padrão” é, de fato, o melhor modelo a ser perseguido em sala da aula. Inicialmente, examinamos as limitações da tese do imperialismo para explicar a ubiquidade da língua inglesa; então passamos para as teses da mundialização e glocalização. Argumentamos que o uso criativo do inglês (ou impróprio, na opinião de seus críticos) por Joel Santana é um caso de “glocalidade”. Finalmente, concluímos sugerindo que padrões menos rígidos de aprendizagem de língua poderiam evitar sufocar as capacidades dos alunos, e deixá-las florescer em um ambiente a que possam se relacionar.Palavras-chave: Ensino e aprendizagem de inglês, Standard English e World English, repertórios superdiversos

    Ser/Estar professor de inglês no cenário da escola pública: em busca de um contexto eficaz de ensino/aprendizagem

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    ABSTRACT: This article attempts to draw some data about the profile of the teacher of English in Brazilian public schools. We interviewed 11 teachers. They revealed that there is a shortage of “real teachers” in the state of Mato Grosso. Most teachers are what they call “pseudo-teachers”. These are teachers who do not have a degree in English, know very little of English, and teach English to fill in their required time schedule. They belief students do not learn English at public schools and point out several reasons for that such as: large classes, meager resources, no time available to allocate time to study, low salary, mismatch between theory and practice. This situation reflects and reinforces the devalued status of English language among other disciplines in the curriculum of public schools

    APRESENTAÇÃO

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    Os nove artigos e a resenha deste número coletivamente refletem um arrojado espectro de alguns temas de interesse à área de estudos lingüísticos de língua materna e estrangeira sob a luz da etnografia, análise de discurso, gêneros de discurso, lingüística e sociolingüística. Agradecemos a contribuição notável de todos os colaboradores deste número

    APRESENTAÇÃO

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    O número 12(1) da Revista Polifonia, organizado pela área de Estudos Lingüísticos do Programa de Mestrado em Estudos de Linguagem (MeEL), sediado na Universidade Federal de Mato Grosso, publica oito (08) artigos inéditos, escritos por professores pesquisadores da UNICAMP, UFF, USP e UFMT. Diferentes domínios, diferentes teorias, diferentes objetos, diferentes métodos estão aqui representados, cumprindo, ao lado de outros periódicos da área, o propósito de documentar e pôr em circulação resultados de pesquisas realizadas no campo da lingüística nos âmbitos regional, nacional e internacional. Um ponto há que é compartilhado, se não por todos os artigos, pela maioria deles – o estudo da língua em esferas de atividades sociais, configuradas em gêneros discursivos, mesmo se aquilo que se recorta para estudar é a palavra

    Inglês em tempos de globalização: para além de bem e mal

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    This article resumes three interpretations for the phenomenon of the bond between globalization and English. First, it recalls the naïve position that sees the worldliness of English as natural and neutral. Second, it presents the critical view deeply marked by the nationalist and anti-imperialist ideology that understands the spread of English as another dimension of USA domination over the world. Finally, the third view is the critical viewpoint of the critical viewpoint that points out the limitations of the anti-imperialist position in the new world order imposed by globalization. However, whatever the interpretation is, no one wants or can wait any longer to learn English. These urges place us face to face with the historic inefficiency of Brazilian public schools to teach foreign languages. Along the years the privilege of efficient teaching has been allocated to private language institutes. Such situation has been turning the competent learning of English among other languages into a cultural asset guaranteed only to the children of wealthy classes in Brazilian society. For the wealthy, on the horizon appears the so called bilingual school. And what is there for the others, for the underprivileged? Key words: globalization, public education, foreign language teaching/learning.Este trabalho relembra três leituras para o fenômeno do vínculo inalienável entre globalização e inglês: a leitura ingênua, que vê a mundialização da língua como natural e neutra; a leitura crítica, fortemente timbrada pela ideologia nacionalista e anti-imperialista, que a interpreta como mais uma instância da dominação americana sobre o mundo; e a leitura crítica da leitura crítica, que aponta os limites da posição anti-imperialista na nova ordem mundial posta pela globalização. Contudo, qualquer que seja a leitura, ninguém quer/pode esperar mais para aprender inglês. Essa urgência nos coloca cara a cara com a ineficiência histórica da escola pública para ensinar língua estrangeira, prerrogativa dos cursos livres de idiomas, situação que vinha/vem fazendo do domínio do inglês, entre outras línguas, um capital cultural garantido apenas para filhos das classes mais abastadas. Para esses, começa a assomar no horizonte também as chamadas escolas bilíngües. E para os outros, os desvalidos da sorte? Palavras-chave: globalização, educação pública, ensino-aprendizagem de LE

    O TRABALHO DA ENFERMAGEM E RISCOS DE DANOS À SAÚDE NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA

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    O artigo tem por objetivo analisar o trabalho e os riscos de danos à saúde relacionados ao trabalho da equipe de Enfermagem da Sala de Recuperação Pós-Anestésica de um Hospital Universitário. Este é um estudo transversal com abordagem quantitativa realizado no período de novembro de 2017 a janeiro de 2018. A amostra foi composta por 28 trabalhadores de enfermagem que responderam a Escala de Organização Prescrita do Trabalho (EOPT) e a Escala de Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho (EADRT).  Os dados foram submetidos a análise estatística e a pesquisa foi aprovada pelo comitê de pesquisa da instituição. Na EOPT, identificou-se 53,6% dos trabalhadores apresentaram risco médio para risco psicossocial, enquanto que na EADRT, os danos psicológicos (82,1%) e danos sociais (85,7%) apresentaram risco baixo e os danos físicos (75%) apresentaram risco médio relacionados ao trabalho. O estudo permitiu concluir que o trabalho possui significância para além da esfera profissional do indivíduo na equipe de enfermagem estudada

    APRESENTAÇÃO

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    Os artigos deste número de Polifonia tratam de uma variedade de temas, tais quais: a relação entre a lingüística e a história a partir da memória social, a expansão dos objetos de aprendizagem e sua adequação ao ensino de línguas, a linguagem politicamente correta sob o viés da Análise do Discurso, a dinâmica do acento vocabular em Português, a linguagem e o estilo característicos do dialeto caipira, a necessidade da escuta das vozes de pais e alunos para compreender o ensino de Inglês na escola pública, as diferenças conceituais de dois modelos de semântica para explicar processos de construção da significação, o labor filológico e a reconstituição da mentalidade de um povo num dado momento histórico e o estudo da tradução como caminho de retorno à língua materna. Juntos, esses artigos ilustram a vasta coleção de questões teóricas, metodológicas e pedagógicas atualmente em estudo no campo dos estudos lingüísticos
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