11 research outputs found

    Tradição, tradução, transparências

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    O autor vale-se do conceito da estética do vitral para, em linguagem alegórica, compreender o fenômeno cultural na Amazônia, cujas manifestações revelam uma transparência estetizadora atravessada pela luz de uma identidade que tem na aparência a sua essência. O boi de Parintins seria o exemplo mais vibrante da conversão semiótica no processo cultural, isto é, uma tradução da tradição

    Amazônia: uma liturgia da beleza

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    O objetivo original desse texto foi apresentar conexões epistemológicas entre ciência e arte para alunos da Disciplina Natureza, Agricultura e Artes do Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal do Pará. Reflete-se articulando percepções que se convertem em objetos de contemplação ou em provas científicas tendo ambas como base a experiência e a experimentação. A esses produtos atribui-se o conceito de conhecimento. Recorre-se a obras de arte eautores consagrados nos diversos campos do conhecimento filosófico, artístico, religioso e científico como Leonardo da Vinci, Bernardo de Claraval, Max Weber, Bachelard, Durand, Eidorfe Moreira, Zuininga, Humberto Eco e ancora-se na tese defendida em 1994 pelo próprio autor. Passeia por exemplos amazônicos a título de aproximar teoria e exercícios de percepção e conclui com perguntas que abrem para a reflexão sobre as mudanças na interpretação estética e nas mudanças epistemológicas que estão a exigir novos posicionamentos

    Meditação devaneante entre o rio e a floresta

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    ResumoEste texto aborda o homem ribeirinho e rural da Amazônia que vive, no campo operacional da realidade prática, a lógica alegórica do mito. Este homem promove a conversão estetizante da realidade em signos, e revela sua singular relação com a natureza, que se reflete e ilumina miticamente a cultura. Gaston Bachelard, Roland Barthes, Walter Benjamin, Samuel Taylor Coleridge, Gilbert Durand, Umberto Eco, Félix Guattari, Susanne Langer e Paul Zunthor são os autores convidados a mediar a meditação devaneante sobre esse homem – caboclo amazônida – que no incessante trabalho da imaginação inventa a sua “mitogonia”.AbstractThis text addresses the man river and rural of the Amazon who lives in the operational field of practical reality, the allegorical logic of the myth. This man promotes aesthetic conversion of reality into signs, and reveals his unique relationship with nature, which is reflected mythically and illuminates the culture. Gaston Bachelard, Roland Barthes, Walter Benjamin, Samuel Taylor Coleridge, Gilbert Durand, Umberto Eco, Felix Guattari, Susanne Langer and Paul Zunthor are the authors invited to mediate devaneante meditation on this man - Amazonian Caboclo - that in the ceaseless imagination work invents his “mitogonia”

    O PRANTO DE LINDANOR

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    Ao falar de seu livro, Lindanor Celina, disse-me que não o escreveu como memórias, subtítulo incluído na organização final da obra. E, verdadeiramente, o livro não é de memórias, mas o livre fluir da recordação sob o ciclo lunar da fantasia. Por isso, como tal entenderei seu "Pranto..." fixando, sob esse ângulo, alguns aspectos de minha recepção da obra.Pranto por Dalcídi

    MUNDAMAZÔNICO: DO LOCAL AO GLOBAL

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    O mundamazônico é um mundo dentro do mundo. Nada que se passe dentro dele poderá fugir ao vasto mundo amazônico atual. Vasto mundo que, na medida em que se torna maior pela abertura e ampliação de fronteiras fruto da informação, por esta mesma medida se torna menor. Não pode fugir aos conflitos daí decorrentes entre diversidade cultural, globalização, transculturalidade, pluriculturalismo. São conceitos que revelam o reconhecimento das diferenças culturais e, ao mesmo tempo, a possibilidade de sua diluição globalizada. Nesta conferência, sem as amarras de um texto previamente escrito, desejo convidá-los a uma pequena reflexão labiríntica e sem um porto obrigatório, a não ser o compromisso de amor que temos para com a Amazônia e sua gente

    A VIAJANTE E SEUS ESPANTOS

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    A viajante já virou céus e terras e viu de um tudo nesse mundo. Muito se espantou, também. Mas não tomou água com açúcar para passar o susto. Viveu-o. E melhor: transformou essas andanças em crônicas que, até ontem, estavam guardadas nos arquivos de jornal e fadadas a um futuro incompatível com sua qualidade. Mas a Cultural Cejup salvou-as do mau-destino, da poeira do tempo, do amanhã sem aurora

    PRANTO POR DALCÍDIO

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    Esta é mais uma obra da escritora paraense Lindanor Celina, radicada, hoje, em Paris, sem entretanto" ter jamais esquecido a sua terra de origem.Neste Pranto por Dalcídio- num esforço de memória Lindanor procura relatar os anos de permanente convívio familiar com esse homem fascinante e corajoso, amante da verdade e da vida

    A POESIA

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    Estudo estético-filosófico sobre a poesia que tem como ponto de partida a palavra. Desdobra-se sobre a relação entre palavra e mito, manifestando a sua autonomia estética. A poesia é uma espécie de instante que obriga a eternidade. Momento particular da essência do ser.
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