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    Uso de risedronato na consolidação e formação do calo na fratura de Colles em mulheres na pós‐menopausa – Estudo Solid

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    ResumoObjetivoEste estudo multicêntrico, randomizado, aberto, grupo paralelo avaliou a eficácia de Actonel® 35 mg mais cálcio/vitamina D versus cálcio/vitamina D isoladamente na preservação da densidade mineral óssea (DMO) em mulheres pós‐menopausadas com fratura de Colles.MétodosPacientes com fratura de Colles em sete dias foram aleatoriamente designadas para receber Actonel® 35 mg semanalmente mais cálcio/vitamina D (Grupo AO [GAO]) ou cálcio/vitamina D (grupo O [GO]) isoladamente. As pacientes foram avaliadas após 90 e 180 dias de tratamento.ResultadosCompletaram as avaliações 59 pacientes no GAO e 56 no OG. No fim do estudo, a DMO do rádio no local da fratura mostrou variação negativa no GO (32,8%) que foi discretamente menor no GAO (20,8%), assim como uma perda menor na DMO no GAO comparado com o OG. Houve diferença na proporção de paciente com perda da DMO no fim do estudo nos dois grupos de tratamento em favor do GAO, apesar de não estatisticamente significante. Não houve diferença significativa na identificação radiológica da formação do calo entre os grupos de tratamento. Na maioria das pacientes a identificação radiológica do calo ocorreu depois de 90 dias.ConclusãoMulheres pós‐menopausadas com fratura de Colles que receberam risedronato sódico, além do cálcio/vitamina D, comparado com cálcio/vitamina D não mostraram diferença significativa na perda da DMO na fratura do antebraço, com tendência de efeito protetor do risedronato na perda da DMO devido à imobilização. O tempo até a consolidação da fratura não foi afetado.AbstractObjectiveThis open, randomized and blinded parallel‐group multicenter study evaluated the efficacy of Actonel® (35mg) plus calcium/vitamin D versus calcium/vitamin D alone for preserving bone mineral density (BMD) in postmenopausal women with Colles fractures.MethodsPatients with a Colles fracture for seven days were randomized to receive either Actonel® (35mg) once a week plus calcium/vitamin D (ACD group) or calcium/vitamin D alone (CD group). The patients were evaluated after 90 and 180 days of treatment.ResultsCompleted all the evaluations 59 ACD patients and 56 CD patients. At the end of the study, the BMD of the radius at the fracture location showed a negative change in the CD group (32.8%). The loss of BMD in the ACD group (20.8%) was slightly less than in the CD group. There was a difference in the proportions of patients with BMD losses at the end of the study period in the two treatment groups, in favor of the ACD group, although this was not statistically significant. There was no significant difference in radiological identification of callus formation between the treatment groups. In the majority of the patients, the callus could be radiologically identified after 90 days.ConclusionPostmenopausal women with Colles fractures who received risedronate sodium plus calcium/vitamin D did not show any significant difference in BMD loss in forearm fractures, in comparison with those who received calcium/vitamin D alone. Risedronate presented a tendency towards a protective effect regarding BMD loss due to immobilization. The time taken for fracture consolidation to be achieved was unaffected

    Fístula arteriovenosa dural intracraniana da junção craniocervical com drenagem venosa perimedular espinhal: um raro relato de caso

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    Fístulas arteriovenosas durais (FAVDs) são lesões adquiridas, que consistem em uma ou mais conexões fistulosas no interior dos folhetos da dura-máter, com envolvimento das paredes de um seio venoso dural ou então das veias leptomeníngeas adjacentes. Sua incidência é de difícil determinação, no entanto, segundo estudos, ela é estimada em 10% a 15% de todas as malformações cerebrovasculares diagnosticadas por angiografia. Os fatores predisponentes ao desenvolvimento das FAVDs são o traumatismo cranioencefálico, tromboflebite cerebral, neurocirurgia prévia e infecções. O objetivo deste estudo é apresentar um caso de Fístula Arteriovenosa Dural Intracraniana em um paciente de 58 anos, ressaltando os aspectos imagenológicos, etiológicos, fisiopatológicos e, sobretudo, os tipos de classificação da doença e a terapia utilizada. W.S.D., sexo masculino, 58 anos, natural e procedente de São Paulo – SP, deu entrada no pronto-socorro de um hospital de referência da capital paulista queixando-se de parestesia de membros superiores (MMSS) há 3 meses. Foi realizado exame físico e anamnese de forma minuciosa, na qual o paciente negou cefaleia e outros sintomas associados. Foi submetido à investigação com uma ressonância magnética (RNM) da região cerebral e medular em ponderações T1 e T2, as quais demonstraram efeito tumefativo que comprometia a transição bulbo-medular e a medula cervical de C2, as quais encontravam-se edemaciadas. Além disso, estavam proeminentes os vasos leptomeníngeos nos hemisférios cerebelares, estes patognomônicos da FAVD. Ademais, foi observado hipersinal em T2, com padrão estriado/tigroide, típico de degeneração mielínica progressiva. O paciente apresentava agressivo refluxo venoso cortical com drenagem perimedular espinhal na veia cortical e, dessa forma, enquadrou-se na Classificação de Cognard tipo V, sendo considerado um paciente portador de FAVD maligna. Foi então realizado tratamento endovascular com embolização transarterial, o qual proporcionou fechamento completo da fístula e, dessa forma, o paciente obteve um prognóstico favorável. As fístulas arteriovenosas durais, por serem uma condição rara e com variadas manifestações clínicas, podem passar despercebidas pelo profissional médico. Dessa forma, é de fundamental importância o conhecimento da doença, com o intuito de proporcionar ao paciente um diagnóstico precoce e uma terapia eficaz

    Prevalência das principais complicações pós-operatórias em cirurgias cardíacas: uma revisão sistemática: Prevalence of major postoperative complications in cardiac surgeries: a systematic review

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    As complicações pós-operatórias em cirurgias cardíacas são comuns e contribuem para o aumento dos índices de morbidade e mortalidade. Objetivo: identificar em trabalhos da literatura as principais complicações no pós-operatório de cirurgias cardíacas. Material e Método: Revisão de literatura sobre as principais complicações no pós-operatório de cirurgia cardíaca. A busca foi realizada em outubro de 2022 nas fontes de dados: PubMed e Web of Science. Resultados: O processo de busca resultou em 2.744 documentos. Após primeira seleção 215 trabalhos tiveram os seus títulos e resumos analisados para uma triagem inicial. A amostra final foi de 04 estudos. As complicações da cirurgia cardíaca podem estar relacionadas a doenças pré-existentes. Forma identificadas como complicações distúrbios de sono, hepatopatia cardíaca pós-operatória, síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) e arritmias. Conclusões: As complicações apresentaram prevalências diferentes nos estudos analisados e devem ser consideradas em mais estudos para melhor compreensão de fatores correlacionados auxiliando na sua prevenção e controle

    Osteoporose no homem

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    O envelhecimento populacional é uma realidade enfrentada em todo o mundo, e o Brasil não está fora. Osteoporose foi por muitos anos considerada uma doença da mulher pós-menopausada. O homem tem diversos fatores de desenvolvimento e hormonais que diferenciam a maturação do esquelético, com influência na incidência de osteoporose e fraturas. É apresentada uma revisão atualizada da bibliografia específica, e atualizada dentro do sistema Medline

    For the first fracture to be the last

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    Increased longevity has made progression in the number of fractures increasingly significant. Because hip fractures give rise to high morbidity and mortality rates and have high treatment costs, their occurrence is the most important marker of effectiveness in relation to osteoporosis treatment. In countries and systems that, especially over the last decade, have been investing in the prevention of osteoporosis and its consequences, the number of hip fractures has been decreasing. What these countries have in common is secondary prevention of fractures, i.e. to avoid subsequent fractures. Given that half of the patients who present hip fractures have had a previous fracture and that the treatments available have proven to be extremely efficient for decreasing subsequent fractures, a good proportion of hip fractures are preventable. It is within this scenario that orthopedists play a leading role

    Correlação entre a ultrassonometria óssea do calcâneo e a densitometria em mulheres pós-menopausadas com fraturas por fragilidade óssea Correlation between calcaneal bone ultrasound measurements and densitometry among postmenopausal women with fractures caused by bone fragility

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    OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a ultrassonometria (US) do calcâneo e a densitometria (DEXA) em mulheres pós-menopausadas que já apresentavam uma fratura por fragilidade. MÉTODOS: Realizada coorte retrospectiva em 35 mulheres com fraturas osteoporóticas (punho ou coluna), deambulando, acima dos 40 anos, pós-menopausadas, sem tratamento prévio para osteoporose. Dessas, 16 com menos de 60 anos e 19 acima. Foram comparadas a Broadband Ultrasound Attenuation (BUA) e a Speed of Sound (SOS) com os sítios de DEXA (L1-L4, fêmur total, colo de fêmur e punhos), sendo utilizados dois valores de BUA diferentes como ponto de corte para osteoporose: BUA < 60dB/MHz e BUA < 64dB/MHz, e o SOS < 1.600m/s. O intervalo de confiança foi de 95%. Os valores da DEXA e US foram lançados em um gráfico de dispersão, sendo possível, através de regressão linear, estabelecer correlações. Em seguida, a amostra foi estratificada segundo faixas etárias (até 60 e acima ou igual 60 anos). Desta forma, os valores foram novamente confrontados e correlacionados. RESULTADOS: A melhor correlação obtida entre DEXA e US foi entre o T score do punho e BUA < 64dB/MHz, com sensibilidade de 92% e especificidade de 95%. Foram obtidas melhores sensibilidades em todos os sítios da DEXA quando a US foi realizada em pacientes acima dos 60 anos. O SOS compatível com osteoporose é < 1.592,5m/s (sensibilidade de 89% e especificidade de 85%). CONCLUSÃO: US do calcâneo pode ser utilizada para rastreamento do risco de fratura por osteoporose quando utilizado ponto de corte BUA < 64dB/ MHz, principalmente em pacientes acima dos 60 anos.<br>OBJECTIVE: To assess the correlation between ultrasound (US) measurement on the calcaneus and bone densitometry (DEXA), among postmenopausal women who already presented fragility fractures. METHODS: 35 postmenopausal women over 40 years of age, with the ability to walk and presenting osteoporotic fractures of the wrist or spine, without previous treatment for osteoporosis, were analyzed in a retrospective cohort. Of these, 16 were under 60 and 19 were over 60. The broadband ultrasound attenuation (BUA) and speed of sound (SOS) were compared using DEXA (L1-L4, total femur, femoral neck and wrist). Two different values of BUA were used as cutoff points for osteoporosis: BUA < 60 dB/MHz and BUA < 64 dB/MHz (P < 0.05); and SOS < 1600 m/s. The confidence interval was 95%. The DEXA and US data were plotted on dispersion graphs and, through linear regression, it was possible to establish correlations. Following this, the sample was stratified according to age (up to 60 years and 60 years and over). Thus, the values were again compared and correlated. RESULTS: The best correlation obtained between DEXA and US was between the T-score of the wrist and BUA < 64 dB/ MHz, with 92% sensitivity and 95% specificity. Better sensitivity at all DEXA sites was obtained when US was performed on patients over 60 years of age. The SOS compatible with osteoporosis was < 1592.5 m/s (89% sensitivity and 85% specificity). CONCLUSION: US on the calcaneus can be used for screening the risk of osteoporosis fractures, using a cutoff of BUA < 64 dB/ MHz, especially among patients over 60 years of age

    Efficacy and safety of celecoxib in the treatment of acute pain due to ankle sprain in a latin american and middle eastern population

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    Ankle sprains are common acute softtissue injuries. This 7-day open-label, multicentre, randomized study compared the efficacy and safety of celecoxib with non-selective non-steroidal antiinflammatory drugs (NSAIDs) in treating acute ankle sprain with moderate-tosevere ankle pain in 278 patients. Patients received either celecoxib (400 mg loading dose followed by 200 mg twice daily) or standard doses of non-selective NSAIDs. The primary endpoint was a change in the patient’s assessment of ankle pain on a 0 mm (no pain) – 100 mm (worst possible pain) visual analogue scale (VAS) at day 3 compared with baseline. From a baseline of 73 mm, mean VAS pain scores decreased to 29 and 32 mm in the celecoxib and non-selective NSAID groups, respectively. The lower limit of the 95% confidence interval for the treatment difference with regard to change from baseline was greater than the preestablished non-inferiority margin of –10 mm. Using an initial loading dose, celecoxib was at least as efficacious as non-selective NSAIDs in treating acute pain due to ankle sprai

    Use of risedronate for consolidation and callus formation in Colles fractures in postmenopausal women: SOLID study

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    OBJECTIVE: This open, randomized and blinded parallel-group multicenter study evaluated the efficacy of Actonel(r) (35 mg) plus calcium/vitamin D versus calcium/vitamin D alone for preserving bone mineral density (BMD) in postmenopausal women with Colles fractures.METHODS: Patients with a Colles fracture for seven days were randomized to receive either Actonel(r) (35 mg) once a week plus calcium/vitamin D (ACD group) or calcium/vitamin D alone (CD group). The patients were evaluated after 90 and 180 days of treatment.RESULTS: 59 ACD patients and 56 CD patients completed all the evaluations. At the end of the study, the BMD of the radius at the fracture location showed a negative change in the CD group (32.8%). The loss of BMD in the ACD group (20.8%) was slightly less than that in the CD group. There was a difference in the proportions of patients with BMD losses at the end of the study period in the two treatment groups, in favor of the ACD group, although this was not statistically significant. There was no significant difference in radiological identification of callus formation between the treatment groups. In the majority of the patients, the callus could be radiologically identified after 90 days.CONCLUSION: Postmenopausal women with Colles fractures who received risedronate sodium plus calcium/vitamin D did not show any significant difference in BMD loss in forearm fractures, in comparison with those who received calcium/vitamin D alone. Risedronate presented a tendency toward a protective effect regarding BMD loss due to immobilization. The time taken for fracture consolidation to be achieved was unaffected

    Evaluation of chronic low back pain in osteoporotic patients in treatment with teriparatide

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    OBJECTIVE: The objective was to assess the improvement of chronic low back pain in osteoporotic patients treated with teriparatide (TPTD). METHODS: This was an observational study with a convenience sample of 21 patients with osteoporosis using TPTD, 20 mcg/day, between 2006 and 2010, with chronic low back pain (more than three months). Dorsolumbar radiographs and bone densitometry (DXA) were performed before and after treatment. For pain measurement the VAS pain scale was used. Data were entered in Excel and processed in STATA/SE 8.0 with Chi2 square or Fisher (p < 0.05). RESULTS: twenty-one patients aged 40-90 (mean 70 years), eight (40%) had senile osteoporosis and thirteen (60%) had osteoporosis secondary to medications. Seventeen (80%) had previous dorsolumbar fractures. Ten (47.5%) used TPTD for 24 months, six (27.5 %) used the medication for 18 months, four (20%) for 12 months and one (5%) for six months. Eight patients (40%) received previous anti-reabsortive therapy. Thirteen patients (60%) exhibited bone mass gain between 0% and 9% while eight (40%), between 10% and 15%. The final average VAS was 2.6 representing an improvement of 4.7 (p< 0.05). CONCLUSION: There was a significant reduction in the severity of low back pain with the use of TPTD (initial mean VAS: 7.3, final VAS: 2.6, improvement: 4.7)

    Ações inovadoras para promover a inovação regional sustentável

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    Um ambiente favorável ao compartilhamento de informações e propício à inovação é capaz de proporcionar o progresso econômico e social. Este artigo objetiva propor uma metodologia de estudo para traçar estratégias para promover a Inovação Tecnológica. Os dados foram levantados através de abordagem qualitativa e quantitativa. O estudo caracterizou-se como exploratório, descritivo e de levantamento. A partir de um mapeamento do espectro industrial da região de Francisco Beltrão, foram identificados os índices de inovação às empresas atuantes em áreas de maior relevância econômica. Foram entrevistadas as empresas de modo a analisar o conhecimento dessas empresas frente às leis que incentivam a inovação e o conhecimento sobre as ações impostas pelos stakeholders e pelo poder público municipal. Foram, também, entrevistados os stakeholders, visando verificar a eficácia das ações. Os principais resultados encontrados indicaram baixo índice geral de inovação das empresas da região de Francisco Beltrão. Outro ponto foi o número baixíssimo de empresas que conheciam as leis e incentivos. O maior índice de conhecimento dessas leis e ações dos stakeholders foram das empresas participantes do único núcleo de empresas da cidade visando a inovação tecnológica. Foram propostas estratégias para promover a Inovação Tecnológica
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