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    ANÁLISE DE ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA EM COOPERATIVAS AGROINDUSTRIAIS PARANAENSES

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    As alterações nas regras contábeis no Brasil trazem novas metodologias para o registro das operações nas diferentes linhas das demonstrações de resultados. Em empresas vinculadas ao agronegócio, as alterações se referem a contabilização de ativos biológicos e produtos agrícolas e são normatizados pela CPC 29. Esta nova norma traz, de maneira generalizada, resultados diferentes daqueles que seriam btidos  através  da  antiga  metodologia  de contabilização. Assim, este trabalho tem por objetivo analisar os ativos biológicos e os produtos agrícolas de cinco cooperativas agroindustriais paranaenses, no período de 2009 a 2013, no que se refere às normas da CPC 29. Os dados secundários foram obtidos dos relatórios anuais publicados pelas cooperativas agroindustriais e publicações na área estudada, tais como revistas científicas, livros, jornais e arquivos eletrônicos, sendo o estudo caracterizado como  uma  pesquisa  exploratória.  As cooperativas apresentaram diferentes formas de alocar o ativo biológico, principalmente nos dois primeiros anos após as novas regras para sua contabilização. A Copacol foi a única cooperativa que até 2013 não apresentou de forma clara e objetiva a contabilização do ativo biológico, utilizando a nomenclatura de “animais em formação” alocando dentro da conta do estoque, apenas neste caso, para o que deveria ser o ativo biológico circulante. O valor justo de mensuração do ativo biológico foi considerado o custo dos insumos incorridos na produção. O produto agrícola representa para algumas cooperativas uma parte importante do estoque, merecendo atenção especial. Quanto a avaliação do produto agrícola, as cooperativas adotaram os últimos anos o valor de aquisição como o método do valor justo. Considerando a aplicação da CPC 29 e a análise do balanço, a C.Vale e a Coamo foram as cooperativas que apresentaram de forma mais clara as informações sobre ativo biológico e produto agrícola desde o exercício de 2010

    Diferentes doses de calcário aumentam a absorção de nutrientes pelo pinhão-manso

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    The aim of this work was to evaluate if different limestone rates, applied in subsurface, influence the nutrients absorption in Jatropha curcas L. plants in the initial development. The experiment was carried in pots and under greenhouse conditions, where the J. curcas plants were grown in PVC pots, divided into surface layer (0-20 cm) and subsurface layer (20-60 cm). The surface layer received corrected soil (11.1 t ha-1 of CaCO3 and MgCO3) and fertilizers. In the subsurface layer, it was added the doses of 0, 3.7, 5.6, 7.4, 11.1 and 14.9 t ha-1 MgCO3 and CaCO3 in molar ratio 4:1. After 120 days of plant emergence, the contents and the accumulations of Al, P, K, Ca, Mg, Zn, Mn, Fe and Cu in leaves, stems and roots were evaluated. In J. curcas plants, the Al contents are higher in root tissues, followed by leaves and stem. The contents and the accumulations of P, K, Ca, Mg, Zn and Mn in the plant tissue are influenced by the increase of limestone rates in the soil. The contents of Fe and Cu in the plant tissue of Jatropha curcas were not influenced by the increasing of limestone rates in the subsurface.Este trabalho teve por objetivo avaliar se diferentes doses de calcário, aplicadas em subsuperfície, influenciam a absorção de nutrientes em plantas de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) em desenvolvimento inicial. O experimento foi realizado em vasos e sob condição de casa de vegetação, em que as plantas de pinhão-manso foram cultivadas em vasos de PVC, divididos em camada superficial (0-20 cm) e camada subsuperficial (20-60 cm). A camada superficial recebeu solo corrigido (11,1 t ha-1 de CaCO3 e MgCO3) e adubação com NPK. Na camada subsuperficial foi adicionado ao solo as doses de 0; 3,7; 5,6; 7,4; 11,1 e 14,9 t ha-1 de CaCO3 e MgCO3 na relação molar 4:1. Após 120 dias da emergência das plantas, avaliaram-se os teores e conteúdos de Al, P, K, Ca, Mg, Zn, Mn, Fe e Cu nas folhas, no caule e nas raízes. Em plantas de pinhão-manso, os teores de Al são maiores nos tecidos radiculares, seguido das folhas e do caule. Os teores e os conteúdos de P, K, Ca, Mg, Zn e Mn no tecido vegetal são influenciados pelo aumento das doses de calcário no solo. Os teores de Fe e Cu nos tecidos vegetais de pinhão-manso sofrem pouca influência das doses crescentes de calcário em subsuperfície

    Fracionamento químico da matéria orgânica do solo após sistemas de manejo no inverno

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    O estudo das frações húmicas auxilia na elaboração de estratégias de manejo do solo, priorizando a adoção de sistemas que melhorem a qualidade do solo. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho verificar alterações nas frações químicas da matéria orgânica do solo (MOS) sob diferentes cultivos de inverno e fontes de fertilizantes. As amostras de solo foram coletadas nas camadas de 0,00-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,40 m, em 2015 e 2016. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados em parcelas subdivididas, contendo quatro repetições. Na safra de verão, todas as parcelas foram cultivadas com soja. No período de inverno, as parcelas receberam as culturas de aveia preta, crotalária, milho, milho + braquiária e trigo. Nas subparcelas foram aplicadas três fontes de fertilizantes (orgânico, organomineral e mineral). Os teores de carbono (C) nas frações químicas da matéria orgânica do solo (MOS) apresentaram alterações em relação aos cultivos de inverno, sendo pouco influenciados pelas fontes de fertilizantes. As frações ácido fúlvico (AF) e ácido húmico (AH) foram sensíveis aos cultivos de inverno, com redução dos teores de 2015 para 2016. A fração humina, foi pouca influenciada pelo manejo de inverno. O manejo soja/crotalária proporciona redução dos teores de C das frações AH e AF, o que pode prejudicar aspectos relacionados à fertilidade e a longo prazo, afetar a qualidade do solo. As fontes orgânicas e organominerais incrementaram as frações químicas da matéria orgânica na camada superficial do solo e a fonte mineral incrementou as frações em profundidades acima de 0,20 m

    Efeito de herbicidas aplicados em jato dirigido no desenvolvimento inicial de plantas de pinhão-manso

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    The objective was to evaluate the effect of glyphosate, paraquat and glufosinate-ammonium applied as directed spray in initial development of jatropha plants. A randomized block design was used, with five replicates. The treatments consisted of glyphosate (180, 360, 720 and 1,440 g ha-1), paraquat (100, 200, 400 and 800 g ha-1) and glufosinate-ammonium (125, 250, 500 and 1,000 g ha-1) and a control (no application). Herbicide application was performed at 145 days after sowing, with spraying directed to the lower third middle of the plants. The rates glyphosate provided average phytointoxication of 2.4% and no reduction in leaf area, however, there was an average reduction of 9.0% of dry weight at 35 days after application (DAA). Paraquat, for rates ≤ 200 g ha-1, phytointoxication was lower than 20% to 35 DAA, however, there was a reduction in leaf area and plant dry mass of 47.0 and 18.2%, respectively. The rate of 125 g ha-1 glufosinate-ammonium was the one that gave the lowest values of phytointoxication (<20.0%), reduction in leaf area (2.7%) and dry mass (10.5%) plants up to 35 DAA.  It was concluded that the contact of paraquat and glufosinate-ammonium with stems and lower leaves may impair the initial development of jatropha. However, application of glyphosate direct spray did not impair the initial development of jatropha, regardless of the rate used.Objetivou-se avaliar o efeito de glyphosate, paraquat e do amônio-glufosinato aplicados em jato dirigido no desenvolvimento inicial de plantas de pinhão-manso. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco repetições. Os tratamentos consistiram em: glyphosate (180, 360, 720 e 1.440 g ha-1), paraquat (100, 200, 400 e 800 g ha-1) e amônio-glufosinato (125, 250, 500 e 1.000 g ha-1) e uma testemunha (sem aplicação). A aplicação dos herbicidas foi realizada aos 145 dias após a semeadura, em jato dirigido no terço médio inferior das plantas. As doses de glyphosate proporcionaram médias de fitointoxicação de 2,4% e não houve redução da área foliar, contudo, constatou-se redução média da massa seca de 9,0% aos 35 dias após a aplicação (DAA). Para o paraquat, até a dose de 200 g ha-1 ocorreram fitointoxicações inferiores a 20% até os 35 DAA, entretanto, houve redução da área foliar e da massa seca das plantas de 47,0 e 18,2%, respectivamente. A dose de 125 g ha-1 de amônio-glufosinato foi a que proporcionou os menores valores de fitointoxicação (<20,0%), de redução da área foliar (2,7%) e da massa seca (10,5%) das plantas aos até 35 DAA. Concluiu-se que o contato do paraquat e do amônio-glufosinato com o caule e folhas do baixeiro pode prejudicar o desenvolvimento inicial das plantas. Entretanto, a aplicação do glyphosate em jato dirigido não prejudicou o desenvolvimento inicial das plantas de pinhão-manso, independentemente da dose utilizada

    Enraizamento de estacas apicais de figueira 'Roxo de Valinhos' em função de época de coleta e AIB Rooting of apical cuttings of 'Roxo de Valinhos' fig tree as a function of the collection time and IBA

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    Estacas apicais de figueira 'Roxo de Valinhos' coletadas em épocas distintas, podem apresentar enraizamento diferenciado, o que propiciará, na prática, saber em qual época devem-se aproveitar as estacas para a produção de mudas. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a época de coleta e o tratamento com AIB, no enraizamento de estacas apicais da figueira 'Roxo de Valinhos'. Estacas caulinares lenhosas da porção apical dos ramos, coletadas no final da primeira quinzena dos meses de maio, junho, julho, agosto e setembro, foram padronizadas com 20 cm de comprimento e diâmetro próximo a 7 mm e tratadas ou não com AIB à 2000 mg L-1, por 10 seg. Em seguida, as estacas foram enterradas em leito de areia umedecido, sob telado constituído de sombrite com 50% de luminosidade. Decorridos 60 dias, foi mensurada a porcentagem de estacas vivas, enraizadas, brotadas, número médio de brotações e raízes por estaca. Concluiu-se que as estacas apicais de figueira 'Roxo de Valinhos' devem ser coletadas em junho e, posteriormente, tratadas com 2000 mg L-1 de AIB.Apical cuttings of 'Roxo de Valinhos' fig tree collected at different times, may present differentiated rooting, which could propitiate, in practice, the knowledge of the right moment to use the cuttings for their propagation. The aim of the present work was to verify the effect of the collection time of the cutting and the treatment with IBA on the rooting of the apical cuttings of 'Roxo de Valinhos' fig tree. Woody cuttings of apical portion of the branches were collected at the end of the first fortnight of the months May, June, July, August, and September. They were standardized at 20 cm length and 7 mm diameter. The cutting was treated or not with 2000 mg L-1 IBA for 10 seconds. Soon after, the cuttings were buried in a moist sand bed at nursery conditions with 50% light. After 60 days, the percentage of live cuttings and their rooting, shooting, average number of shoots and roots were evaluated. It was concluded that the apical cuttings of 'Roxo de Valinhos' fig tree should be collected in June and treated with 2000 mg L-1 IBA

    Enraizamento de estacas apicais lenhosas de figueira 'Roxo de Valinhos'com aplicação de AIB e cianamida hidrogenada

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    O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação do AIB e cianamida hidrogenada no enraizamento de estacas apicais lenhosas de figueira 'Roxo de Valinhos'. Estacas caulinares lenhosas da porção apical dos ramos, coletadas no final da primeira quinzena de julho, foram padronizadas com 20 cm de comprimento e diâmetro próximo a sete mm. As estacas foram tratada ou não com AIB a 2.000 mg L-1 por 10 seg. e, em seguida, foram enterradas em leito de areia umedecido sob telado constituído de sombrite com 50% de luminosidade. Imediatamente após o plantio, cinco cm do ápice das estacas foram pincelados, com diferentes concentrações de cianamida hidrogenada: 0; 5; 10; 15; 20 e 25 mL L-1. Passados 60 dias da estaquia, foram mensurados a porcentagem de estacas vivas, enraizadas, brotadas, o número médio das brotações e raízes, além do comprimento médio das brotações. Uma amostragem de cada tratamento foi transplantada para sacolas plásticas com capacidade de 3 L (30 x 18 cm), preenchidas com substrato à base de casca de pínus e foram desbrotadas, preservando apenas uma única brotação por estaca. Aos 30; 60 e 90 dias após o transplantio, mensurou-se o comprimento médio da brotação. Para a melhoria do enraizamento adventícios, emissão e crescimento das brotações em estacas lenhosas apicais de figueira, devem-se aplicar 2.000 mg L-1 de AIB associados com 10 mL L-1 de cianamida hidrogenada

    Influência da densidade do solo no desenvolvimento inicial do pinhão-manso cultivado em Latossolo Vermelho eutroférrico

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    Este trabalho teve por objetivo avaliar a influência da densidade do solo no desenvolvimento inicial da cultura do pinhão-manso. O experimento foi realizado em vasos de 10,6 dm³, em casa de vegetação. O solo utilizado foi o Latossolo Vermelho eutroférrico de textura argilosa, coletado em Marechal Cândido Rondon - PR. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, composto por cinco níveis de densidade do solo (1,08; 1,22; 1,36; 1,50 e 1,64 kg dm-3), com quatro repetições. Após 120 dias da emergência das plantas, foram efetuadas as avaliações biométricas e as relativas ao do tecido vegetal. Houve redução de 25% da altura das plantas, na densidade de 1,64 kg dm-3, quando,comparada com a da densidade de 1,08 kg dm-3. Para o comprimento radicular, a redução foi de aproximadamente 24 , 35 , 54 e 66 % para as densidades de 1,22; 1,36; 1,50 e 1,64 kg dm-3 respectivamente, quando comparadas com o da densidade de 1,08 kg dm-3. A limitação do desenvolvimento da parte aérea ocorreu a partir da densidade estimada de 1,26 kg dm-3, com redução do número de folhas, da área foliar e da produção de matéria seca da parte aérea. O desenvolvimento do sistema radicular e o conteúdo de P e K nas plantas de pinhão-manso reduziram-se linearmente com o aumento da densidade do solo

    Incidência e dinâmica de populações de plantas daninhas na sucessão aveia/milho com uso de cama de aviário

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    As plantas daninhas conferem um grande fator de competição nas diversas culturas agrícolas, e seu controle vem se tornado difícil. Desta forma novos métodos vem sendo testados e tendo sua eficiência demonstrada. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo avaliar a incidência e a dinâmica de populações de plantas daninhas na sucessão aveia/milho em sistema de integração lavoura-pecuária sob as diferentes doses de cama de aviário (CA). Para isso, foi desenvolvido um experimento em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições, que constituíram em diferentes doses de cama de aviário, suplementada com N mineral (Pousio; 0,0 t ha-1 CA +140kgN; 1,5 t ha-1 CA+116kgN; 3,0 t ha-1 CA +91kgN; 4,5 t ha-1 CA +67kgN; 6,0 t ha-1 CA +43kgN; 7,5 t ha-1 CA +19kgN) aplicada antes da semeadura da aveia, para posterior implantação da cultura do milho. Avaliou-se a frequência absoluta, a frequência relativa, a densidade absoluta, a densidade relativa, a dominância absoluta, a dominância relativa e o índice de valor de importância das plantas daninhas na cultura do milho. Os resultados mostraram que o aumento da dose de cama de aviário, aumenta a produção de palhada de aveia, reduzindo assim o índice de valor de importância e a incidência das plantas daninhas
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