9 research outputs found

    Doenças com sinais neurológicos em ovinos e caprinos no Distrito Federal e Entorno

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2013.As doenças neurológicas são importantes em ruminantes por suas significativas perdas econômicas e/ou pelo seu potencial zoonótico. Conhecer as enfermidades nas diferentes regiões do Brasil é importante na adoção de medidas de controle, profilaxia e no auxílio à vigilância epidemiológica. Este trabalho contempla 51 casos de doenças com sinais neurológicos em ovinos (37 casos) e caprinos (14 casos), no Distrito Federal e cidades do entorno, atendidos pelo Hospital Escola de Grandes Animais da Universidade de Brasília no período de 2001 a 2012. Fichas incompletas e diagnósticos inconclusivos foram descartados do estudo, onde as enfermidades encontradas foram tétano (37,25%), polioencefalomalácia (27,45%), botulismo (11,76%), meningite (5,88%), compressão medular por trauma (3,92%), Intoxicação por Palicourea marcgravii (3,92%), abscesso hipofisário (1,96%), raiva (1,96%), compressão medular por abscesso (1,96%) e leucoencefalomielite por CAEV (3,92%). ______________________________________________________________________________ ABSTRACTNeurological diseases in ruminants are important for its significant economic losses or its zoonotic potential. Knowing the disease in different regions of Brazil is important in the adoption of control measures, prevention and helps in epidemiological surveillance. This work includes 51 cases of disease with neurological signs in sheep (37 cases) and goats (14 cases), in the Distrito Federal (state of Brazil) and the surrounding cities, attended by the Large Animal Veterinary Hospital at the University of Brasilia in the period 2001-2012. Incomplete medical records and inconclusive diagnoses were excluded from the study, where the diseases found were tetanus (37.25%), polioencephalomalacia (27.45%), botulism (11.76%), meningitis (5.88%), spinal cord compression by trauma (3.92%), poisoning by Palicourea marcgravii (3.92%), pituitary abscess (1.96%), rabies (1.96%), spinal cord compression by abscess (1.96%), and leukoencephalomyelitis by CAEV (3.92%)

    Natural and experimental Leucaena leucocephala poisoning in horses

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    Este trabalho investigou as principais alterações clínicas e dermatopatológicas de equinos intoxicados natural e experimentalmente por Leucaena leucocephala. Os surtos ocorreram nos estados de São Paulo e Goiás, onde seis cavalos após a ingestão de casca e/ou folhas de L. leucocephala apresentaram alopecia, principalmente na crina e cauda. Nesses animais o diagnóstico foi baseado na observação da ingestão da planta e dos sinais clínicos. Nos animais intoxicados experimentalmente, foi realizado o exame clínico, biópsias da pele das regiões de crina, dorso e cauda e foi feita dosagem sérica de tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4). Alopecia da crina e cauda foi o principal sinal clínico observado, seguido de anorexia, emagrecimento e apatia em todos os equinos. Os níveis de T3 e T4 total apresentaram redução significativa (p≤0,05) na terceira semana de ingestão da leucena quando comparado aos níveis basais. As alterações histológicas observadas nas biópsias de pele demonstram acentuada telogenização dos folículos pilosos ao final dos experimentos. Os achados clínico-patológicos em equinos intoxicados são semelhantes aos observados em ruminantes. A intoxicação experimental de equinos por L. leucocephala evidenciou o acentuado declínio dos níveis dos hormônios tireoideanos, sugerindo efeito bociogênico da mimosina e seus compostos derivados, com hipotireoidismo transitório e alopecia devido à acentuada redução da atividade folicular.This paper reports the main clinical changes of natural and experimentally poisoning by Leucaena leucocephala in horses. Outbreaks of poisoning occurred in São Paulo and Goiás States, where six horses after ingestion of bark and/or leaves of the plant showed alopecia mainly in mane and tail. The diagnosis was based on the observation of plant intake and clinical signs. In horses experimentally poisoned, clinical examination was performed and skin biopsies were taken from mane, back and tail regions, and triiodothyronine (T3) and thyroxine (T4) serum levels were assayed. Alopecia in mane and tail was the main clinical sign, accompanied by anorexia, weight loss and lethargy in all horses. T3 and total T4 showed significant decrease in serum levels (p≤0.05) in the third week of leucaena intake compared with baseline levels. Marked telogenization of hair follicles at the end of the experiments were observed in skin biopsies. The clinical and pathological findings in poisoned horses are similar to those observed in ruminants. Experimental poisoning of horses by the plant highlights the marked decline in levels of thyroid hormones, suggesting goitrogenic effect of mimosine and its derived compounds, with transient hypothyroidism and alopecia due to accentuated reduction in follicular activity

    Estudo e caracterização de microrganismos causadores de mastite bovina no DF e entorno, sua resistência aos antimicrobianos e os fatores de risco para a ocorrência da doença / Study and characterization of microorganisms that cause bovine mastitis in the Federal District and surrounding areas, their resistance to antimicrobials and the risk factors for the occurrence of the disease

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    A mastite é uma inflamação no úbere ou glândulas mamárias, de etiologia complexa, infecciosa ou não infecciosa, e multifatorial, resultante da interação entre o animal, ambiente e agentes etiológicos. Essa é classificada de acordo com as manifestações clínicas, ou seja, caso os sinais de inflamação sejam evidentes, é chamada de ‘mastite clínica’, em contrapartida, quando os sinais não são evidentes, é denominada de ‘mastite subclínica’. É uma doença responsável por um grande impacto econômico na pecuária leiteira, resultado da diminuição da produção de leite e da sua qualidade, além de gastos com a terapêutica, serviço médico veterinário, descarte de animais e sanções devido a um nível elevado de células somáticas no leite. Foram utilizados dados relativos às amostras de mastite recebidas e processadas no Laboratório de Microbiologia Médica Veterinária da FAV/UnB, provenientes de diferentes rebanhos do DF e Entorno, referentes aos anos de 2008 e 2009, 2013 a 2015 e 2017 a 2019, totalizando oito anos de análise.  Foram isolados 218 microrganismos,  classificados como: Staphylococcus sp. Coagulase Negativos (SCN) (67/218), Escherichia coli (32/218), Streptococcus sp. (24/218), Staphylococcus aureus(20/218) and Corynebacterium sp (20/218), Bacillus sp - (17/218), Klebsiella sp (10/218), Enterobacter sp. (6/2018), Proteus sp. (5/218), Staphylococcus gallinarum (3/218), Hafnia alvei (2/218), Pseudomonas sp (2/218), Staphylococcus lentus (2/218), Bordetella sp (1/218), Flavobacterium sp. (1/218), Pasteurella sp. (1/218), Salmonella sp. (1/218), Serratia sp. (1/218), Streptococcus bovis (1/218), Micrococcus sp. (1/218), Staphylococcus epidermidis (1/218).Os testes de suscetibilidades demonstraram altas taxas de resistência para antibacterianos bastante utilizados na rotina clínica, como exemplo a taxa de 40% à Gentamicina e de 72,73% à sulfametoxazol e trimetoprim que sabidamente apresentavam valores abaixo de 5%. Com isso, é importante ter o conhecimento do perfil de resistência do caso de mastite para melhor tratamento clínico da afecção. Os dados demonstram que por serem amplamente utilizados no tratamento clínico, podem ter induzido resistência ao longo do tempo. Além da Gentamicina, os antibacterianos sulfametoxazol e trimetoprim (SUT) e Ampicilina e Sulbactam (ASB) obtiveram taxas de resistência elevada ao passar dos anos sendo as maiores testadas pelo método de Kirby-Bauer, baseado em difusão em Ágar.  o perfil de resistência do Staphylococcus sp. Coagulase Negativos, tiveram resposta satisfatória de sensibilidade à Cefalexina (94,44%), Oxacilina (94,44%), Ampicilina +. Sulbactam (54,55%), Cloranfenicol (100%), Amoxicilina (83,33%), Gentamicina (60%), Doxiciclina (77,78%) e Ceftriaxona (52,94%).?Poucas amostras apresentaram resultados relevantes, entre elas se destaca a resistência ao Sulfametoxazol e trimetoprim  totalizando 72,73%, Ampicilina +. Sulbactam (45,45%) e Gentamicina (40%) Para Ceftriaxona, foi encontrado 47,06% de amostras intermediárias. As Escherichia coli isoladas obtiveram o percentual de resistência à tetraciclina de 100%, para os anos de 2008, 2009 e 2013, e 80% para as amostras de 2010. Em relação a Neomicina, foi observado um percentual de resistência, nos anos de 2008, 2010 e 2013, respectivamente, igual a 50%, 86,6% e 100%. A Amoxicilina associada ao Clavulanato apresentou resultados de resistência iguais a: 0%, 50%, 31,25%, 0% e 100%, referentes aos anos de 2008, 2009, 2010, 2013 e 2015. Denota-se resultado alarmante, também em Streptococcus spp testados para Gentamicina, expondo 100% de resistência em 2009 e 61,91 em 2010, bem como para Tetraciclina em 2009 e 2010, sendo 100% e 49,99% respectivamente.  Em relação à cefalexina, os resultados foram: 100%, 0% e 36,3%, relativos aos anos de 2008, 2009 e 2010, respectivamente.  O Corynebacterium sp. obteve os seguintes percentuais de resistência ao Enrofloxacino: 0%, 45,46%. 50%, 100%, referentes aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2015, respectivamente. Em relação a Gentamicina, os resultados foram: 0%, 63,64% e 83,84%, referentes aos anos de 2008, 2009 e 2010, respectivamente. No tocante a Neomicina, os resultados obtidos são: 0%, 100% e 83,34%, relativos aos anos de 2008, 2009 e 2010. A prevenção é definitivamente a forma mais eficaz de combater a presença da doença nos rebanhos, principalmente quando se considera os custos que a mastite pode trazer para uma propriedade e o aspecto da saúde pública.  É importante manter altos níveis de higiene nos animais, no ambiente e nos trabalhadores da propriedade, proibir o contato entre espécies (cachorro e gatos, por exemplo), controle dos níveis de mosca no ambiente. Além disso, o uso de estratégias como a terapia da vaca seca são valiosas. Um dos objetivos deste estudo foi elaborar um questionário que pudesse ser aplicado no Distrito Federal e Entorno para avaliar os fatores de risco baseado na literatura pesquisada

    Perfil de resistência à antimicrobianos da classe dos Beta-lactâmicos e Aminoglicosídeos em cepas de Escherichia coli isoladas entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018 / Antimicrobial resistance profile of the Beta-lactams and Aminoglycosides class in Escherichia coli strains isolated between january 2015 and december 2018

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    A descoberta dos antimicrobianos revolucionou a prática médica, permitindo o tratamento de doenças que antes eram incuráveis e permitindo o controle de infecções hospitalares. Além disso, eles auxiliam na diminuição de infecções em feridas e sítios cirúrgicos, permitindo, assim, a sobrevida de pacientes e realização de procedimentos cirúrgicos mais complexos. De encontro a isso, o fenômeno da resistência aos antimicrobianos tem por principais consequências a diminuição da eficácia clínica dos princípios ativos, aumento dos custos de tratamento e da mortalidade em infecções. Essa define-se por: habilidade de um microrganismo, como as bactérias, de resistir aos efeitos de um medicamento antimicrobiano. A Escherichia coli representa o maior reservatório de genes de resistência dentre as bactérias e, além disso, pode atuar como doador e receptor desses genes, desempenhando um papel importante para a disseminação dos genes de resistência. Foram utilizados dados relativos à 51 amostras positivas para Escherichia coli processadas no Laboratório de Microbiologia Médica Veterinária da FAV/UnB, provenientes dos Hospitais-Escola para Animais de Pequeno e Grande Porte da Universidade de Brasília, referentes ao período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018, totalizando 58 bactérias isoladas. As amostras foram recebidas, semeadas em meio de cultura de acordo com o Procedimento Operacional Padrão (POP) do laboratório. Após isso, foram utilizadas para identificação, características de crescimento (produção de hemólise, pigmento e características morfo-tintoriais), bem como a identificação bioquímica das amostras. Somado a isso, foi realizado o teste de susceptibilidade aos antimicrobianos, por meio do método de disco-difusão em ágar (Método de Kirby-Bauer). O perfil de resistência foi traçado utilizando o resultado do antibiograma para os antimicrobianos pertencentes a classe dos beta-lactâmicos e aminoglicosídeos. Em relação ao tipo de amostra recebida, observa-se que as mais frequentes são: Urina - 41,18% (21/51), Fragmento de órgãos oriundos de necropsia – 9,80% (5/51), Cerúmen – 7,84% (4/51), Swab de superfície ocular - 3,92% (2/51) e Lavado traqueal - 3,92% (2/51). Os animais acometidos foram: Caninos – 39,22% (20/51), Animais Silvestres – 35,29% (18/51), Felinos – 19,61% (10/51), Bovinos – 3,92% (2/51) e Equinos 1,96% (1/51). No tocante a multirresistência, foi observado que 22,41% (13/58) das bactérias apresentaram a resistência a apenas um antimicrobiano, 20,69% (12/58) apresentaram a resistência a dois antimicrobianos, 17,24% (10/58) bactérias apresentaram a resistência a três antimicrobianos e apenas 1,72% (1/58) bactéria apresentou a resistência a quatro antimicrobianos. Além disso, evidencia-se que nenhuma bactéria apresentou resistência a mais de quatro antimicrobianos, 12,06% (7/58) das bactérias foram sensíveis a todos os antimicrobianos testados e o teste de susceptibilidade aos antimicrobianos não foi realizado em 25,86% (15/58) dos casos. Em relação à resistência aos antimicrobianos pertencentes aos beta-lactâmicos, os resultados foram agrupados em dois grupos, as penicilinas e as cefalosporinas. Referente ao primeiro grupo, podemos observar: Penicilina G – 100% (5/5), Amoxicilina – 72,2% (13/18), Amoxicilina + Clavulanato – 16,7% (3/18) e Ampicilina + Sulbactam – 17,61% (4/17). As cefalosporinas, por sua vez, apresentaram os seguintes resultados: Cefalexina (CFE) -38,46% (5/13), Cefalotina (CFL) – 70% (14/20), Ceftriaxona (CRO) – 16,67% (2/12), Cefoxitina (FOX) – 40% (2/5), Ceftadizima (CAZ) – 33,33% (1/3), Ceftiofur (CTF) – 0% (0/2), Cefepime (CPM) – 0% (0/1) e Cefetaxima (CTX) – 0% (0/1). No tocante aos aminoglicosídeos, nota-se que: Amicacina (AMI) – 0% (0/11), Estreptomicina (EST) - 50% (2/4), Gentamicina (GEN) – 29,16% (7/24), Neomicina (NEO) – 40% (2/5) e Tobramicina (TOB) – 100% (1/1). Os percentuais elevados de resistência aos antimicrobianos ressaltam o quão preocupante é esse fenômeno. É importante ressaltar que o tratamento empírico, aquele que é realizado sem a orientação de um antibiograma, pode contribuir para a seleção de bactérias resistentes e representou 25,68% dos casos. Os antimicrobianos que são mais utilizados rotineiramente, como as penicilinas, apresentaram percentuais de resistência muito elevados, entretanto, quando associados à inibidores de beta-lactamases, tiveram a sua eficácia aumentada significativamente. Em relação às cefalosporinas e os aminoglicosídeos, com exceção da cefalotina e cefalexina, apresentaram baixas porcentagens de resistência. Entretanto, é importante que sejam utilizados de maneira consciente, a fim de preservar a sua eficácia. É importante realizar um estudo aprofundado, para identificar os genes de resistência presentes nos isolados bacterianos, com o intuito de compreender a extensão do problema e monitorar a sua evolução

    Levantamento dos principais isolados bacterianos e seus respectivos antibiogramas de amostras de urina de cães e gatos feitos no Laboratório de Microbiologia Veterinária da FAV/UnB / Survey of the main bacterial isolates and their respective antibiograms of urine samples from dogs and cats carried out at the Laboratory of Veterinary Microbiology of the FAV/UnB

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    A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma ocorrência comum na clínica de animais de companhia, principalmente em cães e gatos. A antibioticoterapia, nestes casos, pode ser um desafio devido a crescente resistência antimicrobiana. Este trabalho teve por objetivo relatar as bactérias mais frequentes isoladas de amostras de urina de cães e gatos diagnosticados com ITU e os resultados de seus respectivos antibiogramas, realizados no Laboratório de Microbiologia Veterinária da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (FAV/UnB), no período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2020. Para a realização do levantamento foi analisado o banco de dados do laboratório. Os agentes etiológicos mais isolados na urina de cães foram Escherichia coli (30,9%), Staphylococcus spp. (27,6%), Proteus spp. (11,4%) e Enterobacter agglomerans (8,5%). Em gatos, os principais foram Escherichia coli (37,7%), Staphylococcus spp. (34,8%) e Enterobacter agglomerans (10,1%). A associação amoxicilina com ácido clavulânico foi identificado como o antibiótico que demonstrou maior eficácia frente a maioria dos isolados, porém, mesmo essa associação já possui importante porcentagem de resistência. Dentre as quinolonas, houve uma boa resposta indicando a sensibilidade da maioria de isolados bacterianos gram negativos, porém, alguns antimicrobianos, nesse grupo farmacológico, apresentaram uma quantidade considerável de resistência, como foi o caso do enrofloxacino. As tetraciclinas apresentaram menor eficácia para o controle das ITU. Outros antibióticos, como o cloranfenicol e a nitrofurantoína, se apresentaram como uma boa alternativa antimicrobiana frente alguns isolados. Com a avaliação destes dados foi possível concluir que o uso de antibióticos no tratamento de ITU deve ser feito de forma consciente e responsável, visto que a resistência antimicrobiana dificulta o tratamento das infecções e os animais de companhia podem se tornar hospedeiros de cepas bacterianas multirresistentes passiveis de disseminação para humanos, como já foi descrito para algumas cepas de Escherichia coli

    Surgical preparation of a permanent carotid transposition in sheep

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    In large animal research, when frequent sampling of arterial blood is needed, the carotid artery transposition is the most used technique. The objective of this paper is to describe a new technique for carotid artery transposition in sheep and evaluate its effectiveness using the echo-Doppler ultrasound. The animals enrolled in this study had their carotid surgically elevated to the subcutaneous level, by suturing underneath muscles sternocephalic and brachiocephalic. None of the animals that underwent the procedure in this study had trans- or postoperative complications. Six months after the suture removal, all animals presented patent carotids by echo-Doppler ultrasound. This is an easy and safe procedure for carrying out experiments that require the collection of arterial blood

    Polioencephalomalacia in Newborn Lamb

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    Background: Perinatal mortality in sheep is determined by death between 60 days of gestation and 28 days postpartum. The starvation / hypothermia complex was characterized by lambs that walked, but did not feed. Polioencephalomalacia (PEM) is a descriptive term that indicates the morphological diagnosis for necrosis with softening of the gray matter in the brain. There are no data available in the literature relating PEM to the starvation / hypoglycemia / hypothermia complex in small ruminants. Thus, the objective of this work is to report a case of polyioencephalomalacia related to the starvation / hypoglycemia / hypothermia and septicemia complex in a newborn sheep.Case: A 5-day-old sheep mixed race (Dorper x Santa Inês), female, 3.0 kg, from a rural property in the Federal District, was sent to the Veterinary Pathology Laboratory of the University of Brasilia, for a necropsy. Organ fragments were collected and fixed in a 10 % buffered formalin solution, routinely processed for histology and stained with Hematoxylin and Eosin (HE). Additionally, swabs from the meninges, eyeballs and navels were collected for bacteriology. The animal came from twin pregnancies and was weak since birth. With three days of life, it presented apathy, weakness, difficulty in breastfeeding, difficulty in walking, and decubitus in a self-auscultation position. After two days of evolution the lamb died. Macroscopically, eyeball opacity, omphalophlebitis and congested brain were observed. Microscopically in the frontal cortex, the leptomeninge was markedly thickened by a large number of neutrophils and, to a lesser extent, macrophages, lymphocytes and plasmocytes, associated with aggregates of free eosinophilic rods or in the cytoplasm of macrophages. In the underlying gray substance, the neurópilo was observed containing moderate amount of perineuronal vacuoles and distension of the perivascular space (perineuronal and perivascular edema), in addition to a large number of neurons with retracted and hypereosinophilic cytoplasm with the pycnotic and peripheral nucleus (neuronal necrosis). Moderate endothelial and astrocyte swelling was also observed. In the eyeball, they were seen in the anterior, posterior and vitreous chambers extending to the ciliary body, infiltrated by neutrophils, lymphocytes, plasmocytes and macrophages with a moderate amount of fibrin, which extended to the optic nerve papilla. In the vitreous chamber, a large number of free eosinophilic rods were found in the infiltrate and inside macrophages. The bulbar conjunctiva, the corneal limbus and the iridocorneal angle were slightly thickened by similar infiltrates. In the bacteriological examination of meninges, eyeballs and navels, pure Escherichia coli culture was isolated.Discussion: The diagnosis of PEM associated with meningitis and panuveitis in this study was based on clinical-pathological and microbiological findings. In small ruminants twin pregnancies occur more frequently, and it is common for puppies to be born weaker and not ingest colostrum properly, leading to a condition called failure in passive immunity transfer and thus developing some type of disease. Metabolic disorders that interfere with glycolysis and ATP production for neurons are among the causes of PEM, however there is little data in the literature relating PEM to the starvation / hypoglycemia / hypothermia complex. Another important factor related to inadequate colostrum intake and management is umbilical infections. Meningitis results from a septicemic manifestation of primary infection such as omphalophlebitis. The association of clinical and pathological data allowed the diagnosis of PEM associated with meningitis, which was confirmed by the isolation of Escherichia coli in pure culture
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