20 research outputs found

    O último dos contistas menores : a repetição na literatura de Dalton Trevisan como metacrítica da Comunicação

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    O presente trabalho trata da relação da literatura de Dalton Trevisan com os meios de comunicação de massa. Acreditamos que é possível demonstrar o funcionamento de uma Máquina Metacrítica Dalton Trevisan, na qual há transformação na matéria linguagem por uma repetição fraca, que é inserida na máquina e trabalhada até se transformar em uma repetição forte. Para isso, empreendemos revisões bibliográficas na obra de Berta Waldman (2014), a fim encontrar relações entre a literatura do escritor curitibano e os códigos midiáticos. Buscamos, em Roland Barthes (2007) e Gilles Deleuze (2003), conceitos que ajudaram a montar as bases dessa intersecção, que se pretende no atual trabalho, entre o campo da literatura e o da comunicação. Para compreendermos melhor o funcionamento da máquina, visitamos o conceito de plurilinguismo e monolinguismo, do filósofo italiano Maurizio Lazzarato (2006), bem como o de conversa, desenvolvido por Gilles Deleuze (1998). Por último, demonstramos de forma analítica como opera a Máquina Metacrítica Dalton Trevisan, utilizando, como corpus, três obras de Dalton Trevisan, nas quais foram mapeadas três séries de repetições. Acreditamos que sua operacionalização trabalha com o input da linguagem dos meios de comunicação de massa e output de uma metacrítica da comunicação

    Uma leitura semiótica das multidões

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    A semiotic reading of the multitude aims to problematize the functions of the incommensurable in semiosis. This involves questioning the problems of immanence, the rule of mediation that characterizes the contemporary semiotic thought and deconstruction of identities operated by queer theories. Therefore, methodologically, (1) we present the concepts of multitude developed by Charles Sanders Peirce, Antonio Negri and Michael Hardt; (2) we discuss the descriptive character of Peirce’s phaneroscopic categories to propose the Zeroness as the condition and immanence of all semiosis; (3) we identify the double side – virtual and mediated – of the singularity and (4) we show how the singularity, which is a potentiality, gives rise to identities in semiosis. It is the inseparable feature of singularity, identity and beliefs/habits that allows this article to report false dichotomies and affirm perspectivism as a fundamental horizon for semiotic studies of the multitude.Uma leitura semiótica das multidões tem o objetivo de problematizar as funções do incomensurável na semiose. Tal problematização envolve os problemas da imanência, do primado da mediação que caracteriza o pensamento semiótico contemporâneo e da desconstrução das identidades operada pelas teorias queer. Para tanto, metodologicamente, (1) apresentamos os conceitos de multidão desenvolvidos por Charles Sanders Peirce, Antônio Negri e Michael Hardt; (2) discutimos o caráter descritivo das categorias faneroscópicas de Peirce para propor a Zeroidade como condição e imanência de toda a semiose; (3) identificamos a dupla face – virtual e mediada – da singularidade e (4) demonstramos de que maneira a singularidade, que é uma potência, dá lugar na semiose a identidades. É o caráter indissociável da singularidade, da identidade e das crenças/hábitos que permite a este artigo denunciar falsas dicotomias e afirmar o perspectivismo como horizonte fundamental para os estudos semióticos das multidões

    A aventura crítica da semiótica

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    The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and post- human communication.A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e pós-humana

    A aventura crítica da semiótica

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    A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e póshumana.The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and posthuman communication

    O último dos contistas menores : a repetição na literatura de Dalton Trevisan como metacrítica da Comunicação

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    O presente trabalho trata da relação da literatura de Dalton Trevisan com os meios de comunicação de massa. Acreditamos que é possível demonstrar o funcionamento de uma Máquina Metacrítica Dalton Trevisan, na qual há transformação na matéria linguagem por uma repetição fraca, que é inserida na máquina e trabalhada até se transformar em uma repetição forte. Para isso, empreendemos revisões bibliográficas na obra de Berta Waldman (2014), a fim encontrar relações entre a literatura do escritor curitibano e os códigos midiáticos. Buscamos, em Roland Barthes (2007) e Gilles Deleuze (2003), conceitos que ajudaram a montar as bases dessa intersecção, que se pretende no atual trabalho, entre o campo da literatura e o da comunicação. Para compreendermos melhor o funcionamento da máquina, visitamos o conceito de plurilinguismo e monolinguismo, do filósofo italiano Maurizio Lazzarato (2006), bem como o de conversa, desenvolvido por Gilles Deleuze (1998). Por último, demonstramos de forma analítica como opera a Máquina Metacrítica Dalton Trevisan, utilizando, como corpus, três obras de Dalton Trevisan, nas quais foram mapeadas três séries de repetições. Acreditamos que sua operacionalização trabalha com o input da linguagem dos meios de comunicação de massa e output de uma metacrítica da comunicação
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