A EUROPEAN PUBLIC SPHERE?: European Economic Media Narratives in Portugal, Spain and Ireland, before (2002-2009) and after (2011-2016) the onset of the Great Recession

This thesis concerns how the Eurozone crisis has contributed to the deepening of the European Public Sphere. It stems from the well-known argument that the European democratic deficit can only be solved within a European public arena, and it is structured around the concept of the Europeanisation of national public spheres. The research design comprises a comparative and longitudinal approachto the mainstream national media of three European countries that have been profoundly affected by the economic crisis: Portugal, Spain, and Ireland. The main goal is to determine whether the national media steadily converged after the onset of the Eurozone crisis, in terms of both the narratives about the EU economic issues and the specific actors who are held to account for these issues. Building on an in-depth manual quantitative and qualitative content analysis conducted to more than 6000 economic articles published in the two major mainstream newspapers in these countries, I propose a new typology combining three dimensions –Media Attention, Tone, and Framing –in order to analyse particular five dominant frames (Problem, Cause, Responsibility, Consequences and Solution). Findings suggest that the context of the Eurozone crisis contributed to increasing the convergence of media narratives, especially concerning the salience of EU economic news and the negative tone used to report those issues. Counterintuitively, the evidence also shows that the Great Recession did not dramatically change the nature of the convergence direction. The frames used by national media remained largely the same in the after-2009 period and the centripetal direction- a convergence in favour of a more consolidated European integration – prevails both before and after the onset of the EZ crisis. However, when it concerns identifying the main problem for the European economic issues and attributing the primary responsibility to specific actors, the media narratives remained confined to the domestic realms. The centrifugal path of attributing xvi responsibility to the domestic arenas is especially prominent in Portugal and Spain: while the Irish media tended to supranationalised the responsibility, in Iberian countries, there was a propensity to hold national actors mainly responsible, especially on the critical moments of the national economy. This evidence seems to point to an imperfect Europeanisation of national arenas. Moreover, it is symptomatic of the complexity inherent to the process of European integration, in which a full EPS is difficult to achieve given that the national governments remain crucial actors in domestic arenas when it comes to attributing responsibility for the European economic issues.Esta tese analisa de que forma a Grande Recessão que afetou a Europa a partir de 2009 pode ter promovido a consolidação de uma Esfera Pública Europeia (EPE) em três países da União Europeia (UE), fortemente afetados pela crise económica e que enfrentaram duras medidas de austeridade – Portugal, Espanha e Irlanda. A investigação estrutura-se a partir do conceito de europeização das esferas públicas nacionais e assume a premissa de Habermas (2001) de que o deficit democrático europeu só consegue ser superado através da existência de uma esfera pública europeia. Em concreto, esta tese dá especial importância à terceira dimensão do conceito de europeização – o conteúdo de comunicação. Em termos teóricos, segue a premissa de que a convergência dos meios de comunicação nacionais é um mecanismo crucial para a emergência de uma EPE; que só pode ser alcançada se os diferentes meios de comunicação nacionais dos Estados membros da UE dedicarem níveis semelhantes de atenção à discussão dos tópicos europeus, e se essa cobertura for enquadrada de forma similar (Risse e van de Steeg, 2003). Esta tese, assume, portanto que uma EPEsurge a partir do momento em que as várias esferas públicas serelacionam entre si (Risse e van de Steeg, 2003), permitindo a consolidação de uma comunidade de comunicação transnacional na qual a UE se configura como uma causa comum a todos os cidadãos. Nas últimas décadas, a UE tem sofrido uma crescente demanda pública por reformas que têm como objetivo melhorar a transparência das suas instituições e, assim, reduzir o fosso entre os cidadãos e as elites políticas europeias (por exemplo, Hix, 2008; Hooghe e Marks, 2009; Green-Pedersen, 2012; Risse, 2015; Herkman e Harjuniemi, 2015).A crise da zona euro ampliou esta necessidade: por um lado, porque deu origem aos chamados "Vencedores" e "Perdedores" da crise econômica (por exemplo, Azmanova, 2011; Hutter, 2014; Kriesi et al. 2006, 2008; Lahusen, 2013), e por outro, porque dada a natureza multinível da governação europeia, a EU assumiu algum controlo sobre as economias nacionais. Neste contexto, odeficit democrático europeu é cada vez mais sintomático (Habermas, 1996, 2001) e a necessidade de uma esfera pública europeia capaz de conectar elites e massas, e na qual os problemas europeus são percebidos como mútuos para todos os países europeus, maispremente. Os meios de comunicação nacionais assumem um papel primordial na concretização deste objetivo. A forma como os meios de comunicação apresentam um determinado tema europeu, destacando determinados aspetos em detrimento de outros, irá influenciar a forma como o público entende o assunto, o seu significado e consequências, moldando perceções e opiniões sobre a UE. Isso significa que os meios de comunicação têm a capacidade de criar uma narrativa que pode promover o surgimento de uma EPE. Este fenómeno é particularmente importante no que diz respeito às notícias econômicas europeias. Durante a crise, a europeização das arenas nacionais tornou-se mais visível nos países fortemente afetados pela recessão económica, consequência, em parte, da influência da UE nas políticas nacionais. Estava assim criado um contexto fértil para avaliar o surgimento de uma EPE: se a narrativa sobre questões econômicas nos meios de comunicação nacional dos países devedores convergir, isso poderá permitir a formação de uma opinião comum sobre os tópicos econômicos europeus e fomentar um sentimento de pertença ao projeto europeu. Embora a convergência das narrativas da nos meios de comunicação tenha sido amplamente discutida, especialmente a consonância europeia durante eventos europeus, como as eleições para o Parlamento Europeu, meetings da UE e referendos (por exemplo, de Vreese, 2011; Arrese e Vara-Miguel, 2015; Salgado e Nienstedt, 2016), a análise focada nos eventos políticos nacionais é ainda bastante escassa. Além disso, os estudos feitos após a crise da zona do euro sobre a convergência das narrativas mediáticas têm negligenciado os países severamente atingidos pela crise,tendo-se sobretudo a concentrado nos países credores (por exemplo, Bach et al., 2013; Joris et al., 2014), com apenas alguns estudos comparando países credores e devedores (por exemplo, Drewski, 2015: Lahusen et al. 2016; Kaiser e Konigslow, 2016). Esta tese procurou contribuir para este campo examinando a convergência de narrativas dos meios de comunicação nacionais em três países devedores - Portugal, Espanha e Irlanda - durante a campanha para as eleições legislativas nacionais, antes e depois da eclosão da crise da zona euro. Além disso, ao descrever a direção narrativa, estabelecendo se a convergência mediática nacional segue um caminho centrípeto ou centrífugo, esta tese contribui para explicar o possível surgimento de uma EPEnum contexto de crise económica. Assim, esta investigação procura compreender as mudanças que a crise da zona euro pode ter causado nas narrativas mediáticas nacionais sobre os temas económicos europeus. Para tal, procura compreender se os jornais de referência nacionais em Portugal, Espanha e Irlanda, se tornaram cada vez mais convergentes a partir do início da crise. Em primeiro lugar, no que diz respeito às narrativas sobre as questões económicas das EU; e em segundo no que concerne aos atores específicos aos quais foi atribuída a principal responsabilidade por essas questões. Para responder a ambas as questões de investigação, foi realizada uma análise de conteúdo - quantitativa e qualitativa- dos artigos económicos publicados nos dois principais jornais de Portugal (Público e Diário de Notícias), Espanha (El Mundo e El País) e Irlanda (The Irish Independent e The Irish Times). Baseia-se num vasto conjunto de dados originais com informação detalhada e única sobre três grandes dimensões: Atenção Mediática (Media Attention) Tom (Tone) e Enquadramento(Framing), bem como dados específicos sobre atores europeus e nacionais. Mais de 6 000 artigos económicos foram analisados com o intuito de responder à primeira pergunta de investigação. Apartir de uma nova tipologia capaz de medir a convergência de narrativas e combinar três dimensões- Media Attention, Tone e Framing, xx olhou-se em profundidade para cinco quadros predominantes‚Problema‛; ‚Causa‛, ‚Responsabilidade‛; ‚Consequências‛; ‚Responsabilidade‛ e ‚Solução‛, estabelecendo se a direção centrifuga ou centrípeta da convergência Em seguida, procedeu-se a uma análise mais aprofundada do quadro de ‚Responsabilidade‛ a fim de compreender, primeiro, a quais atores específicos- a nível europeu e nacional - os meios de comunicação nacionais atribuíam responsabilidade pelos problemas econômicos europeus e, em segundo lugar, avaliar o grau de convergência da imprensa escrita nacional. Ao contrário de investigações anteriores, esta tese analisa o mesmo contexto político em Portugal, Espanha e Irlanda. Concentra-se no período de campanha eleitoral para 14 eleições nacionais entre 2002 e 2016. Usando uma abordagem longitudinal e comparativa, a análise é dividida em dois períodos: antes da crise da zona do euro (2002-2009) e após o início da crise (2011-2016). O primeiro período tem início com as eleições nacionais realizadas em 2002 - ano em que o Euro foi finalmente introduzido como moeda comum nas economias nacionais- e termina em 2009- quando o Tratado de Lisboa entra em vigor e o Euro grupoe a ideia de cooperação económica entre os estados-membros foi formalizado. O segundo período abrange as eleições que ocorreram tanto durante a crise económica como aquelas que tiveram lugar após o cumprimento dos programas de resgate. 2010 marcou o regaste irlandês e assim, o segundo período de análise tem início com as eleições portuguesas, espanholas e irlandesas de 2011, incluindo também as eleições de nacionais de 2015 e 2016 que marcam já a fase final do programa de assistência nos três países. Para testar a principal expectativa desta tese, sete hipóteses foram formuladas e o seu teste foi feito através da análise das três dimensões principais: Media Attention, Tone e Framing. As conclusões obtidas demonstram que a crise da zona euro contribuiu para um aumento a convergência das narrativas mediáticas, sustentada, sobretudo numa maior atenção dada aos temas económicos no período 2011-2016, não obstante o aumento do tom negativo na divulgação dos temas por parte dos meios de comunicação social o que denota um aumento da polarização. Contra intuitivamente, no período após os eclodir da crise, as evidencias revelam também que a Grande Recessão não alterou substancialmente a direção da convergência. O enquadramento utilizado pelos meios de comunicação social portugueses, espanhóis e irlandeses mantiveram-se na sua maioria os mesmos no período pós-2009, do mesmo modo que a direção centrípeta- a favor de uma integração europeia mais consolidada- prevalece nas narrativas mediáticas tanto antes como depois do eclodir da crise da zona euro. Contudo, no que se refere à identificação do problema principal das notícias económicas europeias, e à atribuição de responsabilidade a atores específicos, as narrativas mediáticas tenderam a permanecer confinadas às arenas nacionais. Este último aspeto- a atribuição de responsabilidade- é particularmente visível em Portugal e em Espanha. Aan{lise aprofundada do quadro de ‚Responsabilidade‛ revela enquanto os meios de comunicação social irlandeses tenderam a supranacionalizar a responsabilização pelos temas económicos europeus, nos dois países Ibéricosa propensão foi a de atribuir a responsabilidade aos atores nacionais, sobretudo nos momentos de críticos da economia nacional.No geral, estas evidências parecem apontarpara uma Europeização imperfeita das esferas públicas nacionais e é sintomática da complexidade que reveste o processo de integração Europeia, onde o equilíbrio entre uma Esfera Pública Europeia plena e o acto de responsabilizar os governos nacionais é difícil de atingir

Polity or Policies? The European Union in Parliamentary Debates and the Media

It has been well established in the literature that “something like politicization” has occurred with regard to the European Union (EU). The phenomenon has been assessed and confirmed in different venues, including party manifestos, parliamentary debates and the media. However, studies tend to overlook the potential differences between distinct arenas of political discourse and to disregard the fact Europe is a multidimensional political issue. This chapter contributes to the debate on EU politicization by highlighting the differences between some of the arenas of political discourse, namely parliaments and media, and its potential consequences on how the EU is portrayed. Furthermore, the EU is also considered in its multidimensionality, allowing us to disentangle between polity and policy-related European issues. This chapter’s results show that policy-related issues are, in general, more addressed than polity-related ones; that economic- and financial-related matters still dominate the European debate; and that important differences emerge between parliaments and the media. The findings support both the need to consider the EU as a compound issue and how different arenas might picture the EU differently.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

As eleições presidenciais de 1986: os debates Mário Soares vs. Freitas do Amaral. Qual o poder da televisão?

O trabalho de investigação aqui apresentado replica o estudo feito por James Druckman em 2003 sobre o debate entre Kennedy e Nixon para as presidenciais de 1960. Tem como objetivo analisar o debate da primeira e segunda volta para as presidenciais de 1986, que opôs Mário Soares e Freitas do Amaral, verificando se diferentes modos de exposição e diferentes estilos de debate conduzem a avaliações distintas dos candidatos e a diferentes graus de aprendizagem. Para testar empiricamente um conjunto de hipóteses relativas a estes efeitos, recorreu-se à metodologia experimental, que envolveu a participação de 178 estudantes universitários do ISCTE-IUL e da Universidade da Beira Interior, divididos em quatro grupos experimentais, num desgin 2x2: modalidade de receção do debate (vídeo vs. áudio) e versão do debate (primeira volta, mais temático vs. segunda volta, mais confrontacional). Os resultados revelam que quanto às determinantes de avaliação dos candidatos, a modalidade de receção do debate e o impacto do conteúdo são significativos apenas para Freitas do Amaral: as características de personalidade foram determinantes para a avaliação do candidato feita pelos participantes que assistiram ao debate pela televisão e para os que assistiram ao segundo debate, enquanto a avaliação em função do desempenho foi privilegiada pelos indivíduos expostos à versão áudio e ao debate da primeira volta. Relativamente à aprendizagem, a exposição à televisão resulta numa maior aprendizagem dos participantes sobre os temas discutidos nos debates. Os efeitos de interação entre a modalidade de exposição ao debate e o conhecimento político não são significativos, uma vez que, ao contrário do que se esperava, a exposição aos debates pela televisão não tem um efeito maior na aprendizagem de indivíduos detentores de pouco conhecimento sobre política do que a exposição ao áudio.This research replicates the study of James Druckman (2003) about the 1960 presidential debate between Kennedy and Nixon. The aim of this study is to investigate how different debating styles and modes of exposure to the debates between Mário Soares and Freitas do Amaral affect the criteria by which individuals assess candidates and their levels of learning about politics in the context of the 1986 presidential election. To test the different hypotheses concerning these effects, 178 university students from ISCTE-IUL and from University of Beira Interior were invited to participate in an experiment. The participants were randomly assigned to four experimental groups, in a 2x2 design: the reception mode (video vs. audio) and debate version (first round, more thematic vs. second round, more confrontational). The results show that the impact of reception mode only affect Freitas do Amaral's evaluations: the assessment of his personality was relevant for the general evaluation made by viewers and participants exposed to the second debate; the evaluation of performance on issues was relevant to listeners and to participants exposed to the first debate. It was also observed that the television exposure leads to higher learning levels. However, the interaction effects between the political knowledge and modes of exposure were not confirmed, meaning that participants with lower levels of political knowledge did not learn more from the exposure to TV than from the exposure to the audio

Elections in Cape Verde, 1991-2016: Testing the second-order election model in a consolidated semi-presidential African democracy

In this article, we analyse patterns of turnout and electoral choices of Cape Verde’s citizens in different types of elections, looking at all legislative, presidential and local elections held between 1991 and 2016, and testing four hypotheses derived from the second-order election model about differences in terms of turnout, number of spoiled/blank papers, results for the incumbent party and the electoral success of smaller parties. Our results show that, in what regards turnout and electoral behaviour, local elections present the features of second-order elections much more clearly than the presidential elections in this semi-presidential regime. However, this pattern does not necessarily mean that voters look at the latter as less second-order, but since they often took place in the honeymoon period of the legislative electoral cycle, it may only mean that there were lower incentives to punish the incumbent and/or disengage from political participation.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

As eleições europeias de 2019 na Espanha: Uma segunda volta das Generales?

As oitavas eleições para o Parlamento Europeu na Espanha decorreram num clima de instabilidade política e social. O foco nacional dos temas de campanha está em consonância com o modelo de eleições de segunda ordem. Contudo, os padrões do comportamento eleitoral suscitam algumas questões sobre a adequabilidade das previsões do modelo. Por um lado, a participação eleitoral, apesar de mais baixa do que nas eleições nacionais, foi das mais elevadas de sempre; por outro, o psoe recém-eleito saiu vencedor, sem qualquer penalização, enquanto o pp replicou a pesada derrota das gerais, embora tenha ganho algum fôlego. Em linhas gerais, as europeias de 2019 na Espanha parecem ter constituído uma segunda volta das eleições gerais de abril.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Sailing Uncharted Waters with Old Boats? COVID-19 and the Digitalization and Professionalization of Presidential Campaigns in Portugal

This article investigates the extent to which the COVID-19 pandemic fostered significant shifts in election campaigning. The argument is that COVID-19 might have had an impact on both digitalization and professionalization, which might have been regarded as necessary strategies to curb the difficulties brought about by the pandemic. We apply a most similar systems design with a threefold comparative scheme in order to capture and isolate such effects in the campaigns preceding the 2021 Portuguese presidential elections, using data from campaign spending, campaign activities, and social media activity and impact. Results show that the pandemic crisis has not, generally speaking, brought about a higher level of digitalization of electoral campaigns, in spite of online events having become more common. On the contrary, while there were signs of feebler patterns of normalization of online competition in 2021 vis-à-vis 2016, namely in terms of engagement, normalization was stronger after the lockdown than before. Lastly, relative investment in professionalization was similar in 2016 and 2021, and the difference between the budgeted and the actual investment in 2021 cannot be attributed to the worsening of the pandemic situation or to the lockdown. In sum, we depict a scenario of remarkable stability of the electoral campaigns put forward by presidential candidates in terms of digitalization and professionalization. Its possible causes and consequences are discussed.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

PORTUGAL WAVE 3. Pre-election Study

This study is part of the MAPLE Project, ERC – European Research Council Grant, 682125, which aims to study the Politicisation of the EU before and after the Eurozone Crisis in Belgium, Germany, Greece, Ireland, Portugal and Spain. In each of these countries, an online panel is to be carried out just before and just after the legislative elections. This report pertains to the pre-election panel of Portugal legislative elections 2019 held on 6 October. Our questionnaire seeks to model the political context of political choices, and to understand the importance that European attitudes may have in voting behaviour. In Portugal, we have partnered with Netquest. We present in this report a number of political attitudes according to stated partisanship in Portugal. We are interested in the way in which partisan preferences are related to political attitudes, including national issues as well as those pertaining to the EU. The target population is the general voting population aged >18 years old using the Census 2011 data. The sample size is 1540. The fieldwork was done using the Netquest online panel and took place between 19/08/2019 and 19/09/2019. The sample followed and fulfilled a socio demographic matrix which crossed three quotas: gender (male, female); age (18-34; 35-54; 55+); education (less than secondary; secondary; more than secondary). The resulting dataset was weighted according to a weight combining gender (male, female), age (18-34; 35-54; 55+), and education (up to secondary; secondary; postsecondary). Our sample included weights above 2 for less than 10% of the sample. To measure partisanship we used the following questions: the respondent was asked if s/he felt close to a party. To those who replied no in the first question, they were asked again, namely if they felt closer to one party than others. Only those who repeated no in this question too were coded as “without party id”. All others were coded with their stated party identification. In the results we show all parties that 1% or more of respondents identify with. Throughout the report, we will only highlight differences that are substantive, meaning that the differences are statistically significant.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Breve história do Partido Ecologista "Os Verdes" e do Pessoas-Animais-Natureza

O Partido Ecologista “Os Verdes” foi fundado em 1982, querendo sensibilizar a opinião pública para os problemas ecológicos que, na época, começaram a emergir em Portugal, na época. Tem como principais ideologias o ecossocialismo e a Política Verde, visando criar uma sociedade sustentável com a justiça social e democracia sempre presentes. O Partido pelos Animais e pela Natureza foi fundado em Maio de 2009, com o nome de Partido pelos Animais (PPA), descrevendo-se como um partido que defende as pessoas, os animais e a natureza. É um partido que tem como ideologias os direitos dos animais, o ecossocialismo, o ambientalismo e a democracia inclusiva.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Ciência Política Portuguesa. Evolução e caraterísticas da produção científica indexada

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As eleições europeias de 2019 na Europa do Sul: análise das especificidades intrarregionais

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