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    QUÃO ÍNTIMAS SÃO AS “IDEIAS ÍNTIMAS”?: ANÁLISE DO POEMA DE ÁLVARES DE AZEVEDO

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    his interpretation of “Ideias Íntimas”, a poem from the book Lira dos vinte anos, from Álvares de Azevedo, proposes to investigate the elements that give a dramatic course to the text, considering the well-known approximation of the poet to the preface Do grotesco e do sublime, from Victor Hugo, which debates, besides aesthetic categories, the ideal dramatic conception from the romantic point of view, besides the pathos present in the poem and the movement of the character by the house and his feelings for objects. Based on Cilaine Alves’ interpretation which considers the poem as a “miscellaneous poem”, a mixture of literary styles, and on Camilo’s interpretation which considers the text as meditative, our interpretation considers the poem as a revision of many poetic postures and the search of the poet for a unique posture which legitimates the poetry in the XIX century, configuring, in this way, a short “drama”

    O “poeta de um poema só” e o cânone romântico brasileiro

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    Da crítica à crônica n'O Publicador paulistano (1857-1860)

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    This article discusses the nuances among texts dedicated to literary commentary in the Publicador Paulistano. Having a Law School student, called Balthazar da Silva Carneiro, as its editor, the journal creates an interface between the academic press and mainstream media. In that space, the periodical produces experimentations mixing genres and styles, keeping distance from the nationalist commitment, existent in most periodicals in circulation in romantic São Paulo.Este artigo discute as nuances dos textos dedicados ao comentário sobre literatura n’O publicador paulistano. Tendo um estudante de Direito, chamado Balthazar da Silva Carneiro, como seu editor, o periódico cria uma interseção entre a imprensa estudantil e a grande imprensa. Nesse espaço, perfaz experimentações genéricas e estilísticas, mantendo-se afastado do compromisso nacionalista, presente em grande parte dos periódicos em circulação na São Paulo romântica

    QUÃO ÍNTIMAS SÃO AS “IDEIAS ÍNTIMAS”?: ANÁLISE DO POEMA DE ÁLVARES DE AZEVEDO

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          A presente leitura de “Ideias Íntimas”, poema da Lira dos vinte anos (1853), de Álvares de Azevedo, pretende rastrear os elementos que conferem um andamento dramático ao texto, tendo por pressupostos a conhecida filiação do poeta ao prefácio Do grotesco e do sublime (1827), de Victor Hugo, que debate, além das categorias estéticas de seu título, a concepção dramática ideal do ponto de vista romântico, além do sentimento patético presente no poema alvaresiano e a movimentação do eu pelo espaço da casa e seu apego aos objetos. Com base na interpretação de Cilaine Alves, que aborda “Ideias Íntimas” como sendo um “poema miscelânea”, mistura de estilos, e a de Vagner Camilo, que o toma como um texto de cunho meditativo, nossa leitura o aborda como um momento de revisão de diversas posturas poéticas na busca de uma única, que legitime a poesia no século XIX configurando, assim, um pequeno “drama”.  &nbsp

    O PENSAMENTO À DERIVA: O FRAGMENTO LITERÁRIO NO PRIMEIRO ROMANTISMO ALEMÃO

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    Resenha da obra: SCHEEL, Márcio. Poética do romantismo: Novalis e o fragmento literário. São Paulo: UNESP, 2010. 167p.

    A razão de Amor analisada por Álvares de Azevedo na peça 'Castro', de Ferreira

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    A história do amor impossível entre Inês de Castro e o infante Pedro tem fascinado inúmeros artistas. Entre eles, está Álvares de Azevedo, que em “Literatura e civilização em Portugal” analisa um dos monumentos literários lusos dedicados a esse episódio: a peça Castro (1598), de António Ferreira. Neste artigo, pretende-se discutir elementos formais levantados pelo escritor brasileiro que o levam a considerar uma tonalidade romântica dentro de uma peça considerada clássica. Essa nuance é trazida não só pela escolha temática, mas também pela centralidade da posição do artista criador em detrimento das regras poéticas que deveriam orientá-lo. A leitura alvaresiana evidencia o Amor frente à razão de Estado, conflito no qual se ancora a peça e que vem a ser sublinhado pelo ponto de vista dicotômico do ensaísta

    PÓLOS DE OPOSIÇÃO NA POESIA DRUMMONDIANA: UMA LEITURA DO POEMA “PASSAGEM DA NOITE”

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    A short interpretation of the poem “Passagem da noite” by Carlos Drummond de Andrade, written on the poems book A rosa do povo, of 1945. The chosen way for the interpretation text follows the direction of the two opposite poles found in Drummond’s poetry, MY OWN versus THE WORLD, especially at this book. Our objective is to demonstrate how Drummond works with these two perspectives. If in some poems, the poet chooses only one of the poles, as in “Versos à boca da noite”, in “Passagem da noite” we find a kind of harmony or maybe, a conflict. Brazilian Modernism – poetry – Drummond.Uma breve análise do poema “Passagem da noite”, de Carlos Drummond de Andrade, localizado no livro de poemas A rosa do povo, de 1945. O caminho privilegiado para a leitura do texto segue a direção dos dois pólos de oposição encontrados na poesia de Drummond, o EU versus o MUNDO, especialmente neste livro. Nosso objetivo é mostrar como Drummond trabalha com estas duas perspectivas. Se em alguns poemas, o poeta privilegia somente um dos pólos, como em “Versos à boca da noite”, em “Passagem da noite” encontraremos uma espécie de harmonia ou mesmo, um embate. Modernismo brasileiro – poesia – Drummond

    Da crítica à crônica n'O Publicador paulistano (1857-1860)

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    Este artigo discute as nuances dos textos dedicados ao comentário sobre literatura n’O publicador paulistano. Tendo um estudante de Direito, chamado Balthazar da Silva Carneiro, como seu editor, o periódico cria uma interseção entre a imprensa estudantil e a grande imprensa. Nesse espaço, perfaz experimentações genéricas e estilísticas, mantendo-se afastado do compromisso nacionalista, presente em grande parte dos periódicos em circulação na São Paulo romântica

    O Suicídio como aprendizagem: Uma leitura do poema “Rolla” de Musset feita por Álvares de Azevedo

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    Este artigo discute a presença do suicídio nos ensaios críticos de Álvares de Azevedo, com ênfase em “Alfredo de Musset: Jacques Rolla”, uma tradução comentada de partes do poema referido no título. Ao analisar os contrastes presentes na composição das personagens mussetianas, o crítico brasileiro evidencia o embate entre crença e descrença existente sobretudo no protagonista. O encaminhamento dessa análise permite dizer que o suicídio no poema vai além de um ato de negação das estruturas sociais, razoavelmente comum naquele período, mas eleva o jovem de início cético a outro patamar na compreensão da experiência humana, convertendo a morte voluntária numa espécie de aprendizado
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