5 research outputs found

    Staphylococcus Aureus resistente à meticilina em colonização nasal de estudantes da saúde de uma instituição de ensino superior / Methicillin-resistant Staphylococcus Aureus in nasal colonization of health students at an institution of higher education

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    Staphylococcus aureus é uma bactéria Gram-positiva oportunista pertencente a microbiota humana e coloniza mundialmente 2 bilhões de pessoas. Quando esse micro-organismo quebra a barreira epitelial, pode gerar uma infecção e, para tratar, é imprescindível o uso de antibióticos. Porém, ao passar dos anos, devido ao uso indiscriminado de antimicrobianos, as bactérias vêm criando maiores resistências. A resistência à meticilina por Staphylococcus aureus tem gerado problemas significativos por ser uma das principais bactérias responsáveis pelas infecções relacionadas à assistência à saúde. Essas infecções causam 700 mil mortes por ano e são causadas pela falta de higienização dos hospitais, dos equipamentos e das mãos dos profissionais da saúde, já que estão em constante exposição a bactérias multirresistentes e, por isso, são potenciais vetores. É necessário ser feitos estudos que investigam a sensibilidade e resistência aos antibióticos desses patógenos, criando protocolos de saúde adequados visando reduzir o período de tratamento, número de óbitos, custos na assistência à saúde e dessobrecarregar os funcionários da saúde. O objetivo é analisar e comparar a colonização de Staphylococcus aureus sensíveis e resistentes à meticilina dividindo os participantes em dois grupos, expostos e não expostos a ambientes de assistência à saúde. Foram analisados 84 estudantes da saúde sendo divididos, igualitariamente, nesses dois grupos, realizou-se a coleta de swab nasofaríngeo, semeiou em ágar sangue e nas placas com crescimento de Staphylococcus aureus foi feito um antibiograma definindo resistência ou não à meticilina. Dentre os estudantes que não tiveram contato, percebemos uma maior quantidade de alunos que são sensíveis à meticilina: 28; como esperávamos, os resistentes à meticilina tiveram um índice menor de 13 alunos; e, apenas 1 não teve crescimento do Staphylococcus aureus. As prevalências foram: sensíveis 6,7 a cada 10 pessoas, resistentes 3,1 a cada 10 pessoas e os sem crescimento bacteriano 2 a cada 100 pessoas. Já dentre os expostos, observamos uma diferença significativa quando comparado com o anterior. Os números de sensíveis reduziram para 20 alunos e os resistentes aumentaram para 21 alunos. Sem crescimento bacteriano manteve-se em 1 aluno. As prevalências foram de 4,8 a cada 10 pessoas para sensíveis, 5 a cada 10 pessoas para resistentes e 2 a cada 100 pessoas para sem crescimento bacteriano. Esses dados comprovam como o ambiente hospitalar, clínico e laboratorial tornam estudantes da saúde mais suscetíveis a portarem o Staphylococcus aureus resistente à meticilina. Além de que, quanto mais tempo de formação do aluno, maior a exposição a esses ambientes e, consequentemente, maior a troca de patógenos entre doentes e profissionais da saúde. Há também a resistência à meticilina na comunidade, o que justifica ter alunos resistentes no grupo de não expostos. Tivemos dois alunos sem crescimento desse patógeno. Isso ocorre porque, na comunidade, 60% de pessoas não são colonizadas. Consideramos dessa pesquisa que a maior exposição a ambientes de assistência à saúde possibilita uma maior chance de portar Staphylococcus aureus resistente à meticilina e nos fez questionar se os estudantes da saúde são mais suscetíveis a ter colonização por Staphylococcus aureus, já que 97,6% dos participantes obtiveram

    Staphylococus Aureus resistente à meticilina em colonização nasal de estudantes da saúde de uma instituição de Ensino Superior

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    Staphylococcus aureus é uma bactéria Gram-positiva oportunista pertencente a microbiota humana e coloniza 2 bilhões de pessoas no mundo. Quando esse micro-organismo quebra a barreira epitelial, pode gerar uma infecção e, para tratar, é imprescindível o uso de antibióticos. Porém, ao passar dos anos, devido ao uso indiscriminado de antimicrobianos, as bactérias vêm criando maiores resistências. A resistência à meticilina por Staphylococcus aureus tem gerado problemas significativos por ser uma das principais bactérias responsáveis pelas infecções relacionadas à assistência à saúde. Essas infecções causam 700 mil mortes por ano podendo contabilizar 10 milhões de óbitos até 2050. Essas infecções são causadas pela falta de higienização dos hospitais, dos equipamentos e das mãos dos profissionais da saúde, já que estão em constante exposição a bactérias multirresistentes e, por isso, são potenciais vetores. É necessário ser feito estudos que mapeiam esses patógenos, investigando a sensibilidade e resistência aos antibióticos, para criar protocolos de saúde adequados visando reduzir o período de tratamento, número de óbitos, custos na assistência à saúde e dessobrecarregar os funcionários da saúde. O objetivo é analisar e comparar a colonização de Staphylococcus aureus sensíveis e resistentes à meticilina dividindo os participantes em dois grupos, expostos e não expostos a ambientes de assistência à saúde. Foram analisados 84 estudantes da saúde sendo divididos, igualitariamente, em dois grupos: alunos expostos a ambientes laboratoriais, clínicos e hospitalares e não expostos. Dentre os estudantes que não tiveram contato, percebemos uma maior quantidade de alunos que são sensíveis à meticilina: 28; como esperávamos, os resistentes à meticilina tiveram um índice menor de 13 alunos; e, apenas 1 não teve crescimento do Staphylococcus aureus. As prevalências foram: sensíveis 3 a cada 10 pessoas, resistentes 6,6 a cada 10 pessoas e os sem crescimento bacteriano 2 a cada 100 pessoas. Já dentre os expostos, observamos uma diferença significativa quando comparado com o anterior. Os números de sensíveis reduziram para 20 alunos e os resistentes aumentaram para 21 alunos. Sem crescimento bacteriano manteve-se em 1 aluno. As prevalências foram de 4,8 a cada 10 pessoas para sensíveis, 5 a cada 10 pessoas para resistentes e 2 a cada 100 pessoas para sem crescimento bacteriano. Esses dados comprovam como o ambiente hospitalar, clínico e laboratorial tornam estudantes da saúde mais suscetíveis a portarem o Staphylococcus aureus resistente à meticilina. Além de que, quanto mais tempo de formação do aluno, maior a exposição a esses ambientes e, consequentemente, maior a troca de patógenos entre doentes e profissionais da saúde. Há também a resistência à meticilina na comunidade, o que justifica ter alunos resistentes no grupo de não expostos. Tivemos dois alunos sem crescimento de Staphylococcus aureus. Isso ocorre porque, na comunidade, 60% de pessoas não são colonizadas. Consideramos dessa pesquisa que a maior exposição a ambientes de assistência à saúde possibilita uma maior chance de portar Staphylococcus aureus resistente à meticilina e nos fez questionar se os estudantes da saúde são mais suscetíveis a ter colonização por esse patógeno, já que 97,6% dos participantes obtiveram

    [Anemia prevalence and associated factors among adult women in São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brazil].

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    A cross-sectional population-based study was conducted to investigate the prevalence of anemia and associated factors in adult women. A representative sample was selected with 312 women aged 20 to 60 in São Leopoldo, Rio Grande do Sul State, Brazil. The bivariate analyses included the chi-squared test, prevalence ratios, and 95% confidence intervals. Poisson regression was used to adjust effects in the multivariate analyses. Anemia prevalence was 19.2% (95%CI: 14.8-23.6) for all women in the sample. The highest prevalence was in black women (54%). After controlling for confounding factors, the risk of anemia in black women was three times that of whites (PR = 3.17; 95%CI: 1.85-5.41; p < 0.001). A protective effect against anemia (PR = 0.44; 95%CI: 0.19-1.07; p = 0.07) was found in women over 50 as compared to younger women (20-29 years). These findings suggest the need for public health policies for anemia prevention in black women
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